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Quinta-feira, Outubro 23, 2025
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Pay4All e Escuteiros de Angola unem tecnologia e educação para acelerar a inclusão financeira juvenil

A Pay4All e a Associação de Escuteiros de Angola (AEA) estabeleceram uma parceria estratégica que alia tecnologia e educação com o objectivo de promover a literacia e a inclusão financeira entre os jovens. O acordo, formalizado através de um Memorando de Entendimento, pretende levar soluções digitais acessíveis para dentro das actividades escutistas, impactando milhares de membros em todo o País.

No centro desta iniciativa está o É-Kwanza, plataforma de pagamentos móveis desenvolvida pela Pay4All, que será utilizada como ferramenta prática de aprendizagem financeira. Através de um simples código *402#, os utilizadores podem criar uma conta em qualquer tipo de telemóvel, seja smartphone ou dispositivo tradicional e passar a efectuar pagamentos, transferências ou levantamentos sem necessidade de conta bancária formal. Este modelo inclusivo, baseado em tecnologia móvel, permite que a educação financeira seja vivida na prática, mesmo em contextos onde o acesso à internet ou a serviços bancários é limitado.

Para o CEO da Pay4All, Nuno Veiga, esta colaboração representa um passo importante na democratização do acesso aos serviços financeiros digitais. “Acreditamos que a inclusão financeira começa com educação e acesso. Esta parceria com a Associação de Escuteiros de Angola permite-nos levar soluções digitais directamente às comunidades, capacitando os jovens para interagir com o sistema financeiro de forma autónoma e responsável”, afirmou.

Com esta acção, a Pay4All reforça o seu posicionamento enquanto fintech com impacto social, demonstrando que a inovação tecnológica pode ser aplicada não apenas ao consumo, mas também à formação cívica e económica das novas gerações. 

Acelera Angola entre os nomeados aos AfriLabs Awards 2025

A Acelera Angola acaba de ser nomeada para os AfriLabs Awards 2025, uma das maiores distinções do ecossistema de inovação e empreendedorismo em África. A nomeação representa um importante reconhecimento internacional do trabalho realizado pela instituição, ao mesmo tempo que reforça o posicionamento de Angola como um país com forte potencial no domínio da inovação tecnológica e do empreendedorismo.

Ao longo dos últimos anos, a Acelera Angola tem-se destacado como a maior incubadora do país, prestando apoio a startups e pequenas e médias empresas em sectores estratégicos como saúde, agronegócio, fintech e soluções digitais. Através de programas de incubação e aceleração, mentorias especializadas e parcerias com entidades nacionais e internacionais, a instituição tem contribuído activamente para o desenvolvimento de um ecossistema empreendedor mais inclusivo e competitivo.

A nomeação para os AfriLabs Awards 2025 é vista como um marco importante para o sector da inovação em Angola, abrindo portas para novas colaborações e posicionando o país entre os principais actores da transformação tecnológica no continente.

 

Ruanda inaugura centro de cibersegurança com apoio da Cisco

Ruanda inaugurou o Centro de Excelência em Cibersegurança (CyberHub), que irá apoiar a educação e a formação em cibersegurança.

A instalação foi concebida como um centro nacional que irá cultivar os melhores talentos, estimular a colaboração e permitir que Ruanda alcance o seu objetivo de ser líder regional na capacitação em cibersegurança.

A Autoridade Nacional de Segurança Cibernética (NCSA) afirmou ainda que o CyberHub aspira reunir líderes do setor, importantes parceiros internacionais e fornecedores de tecnologia para estabelecer um centro dinâmico.

Acrescentou ainda que estas colaborações ajudarão a desenvolver ainda mais este projeto, que terá uma influência benéfica substancial no ambiente tecnológico e de talentos em matéria de cibersegurança e proteção de dados no Ruanda e além-fronteiras.

O CyberHub, localizado na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade do Ruanda, conta com uma Academia de Cibersegurança, um Centro de Inovação e laboratórios de tecnologia.

A cerimónia inaugural, que contou com a presença de membros do governo, da Cisco e foi aberta com um corte de fita realizado por Paula Ingabire, Ministra das TIC e Inovação.

Silvia Heer, chefe de cooperação da Embaixada da Alemanha, enfatizou a relevância fundamental da segurança, afirmou que ela é tão importante para o desenvolvimento nacional quanto estradas, cuidados de saúde e outras infra-estruturas essenciais.

Ela elogiou o CyberHub como um esforço crítico que aumenta a capacidade do Ruanda de se proteger na era digital, ao mesmo tempo em que estabelece o país como líder regional em segurança cibernética.

Heer enfatizou ainda que o lançamento é um reflexo da forte parceria e colaboração entre a Alemanha e Ruanda no avanço da resiliência digital.

Dima Kandalaft, Diretora Sênior da Cisco, destacou o compromisso da empresa em apoiar a agenda de transformação digital do Ruanda. Ela observou que o CyberHub representa uma oportunidade importante para expandir o conjunto de profissionais qualificados em segurança cibernética, ajudar a suprir as lacunas de qualificação existentes e a cultivar uma comunidade preparada para o futuro. Por meio dessa parceria, a Cisco visa capacitar Ruanda e toda a região com a expertise necessária para prosperar em um mundo cada vez mais digital.

Ela afirmou que o CyberHub oferece uma oportunidade essencial para aumentar o número de especialistas qualificados em cibersegurança, abordando assim as lacunas de competências existentes e fomentar uma comunidade preparada para o futuro.

A Cisco espera que esta colaboração proporcione ao Ruanda e à região em geral as capacidades necessárias para ter sucesso num panorama digital em rápida evolução.

OpenAI atinge valor de mercado de 500 mil milhões de dólares e ultrapassa SpaceX como maior startup do mundo

A OpenAI, empresa responsável pelo desenvolvimento do ChatGPT, passou a valer 500 mil milhões de dólares depois de funcionários actuais e antigos venderem 6,6 mil milhões de dólares em acções. A informação foi avançada pelas agências Reuters e Bloomberg.

Até recentemente, a tecnológica liderada por Sam Altman estava avaliada em 300 mil milhões de dólares. Com a nova valorização, a OpenAI ultrapassa a SpaceX, de Elon Musk, tornando-se a startup mais valiosa do mundo, de acordo com a Bloomberg.

Mesmo sem apresentar lucros, a empresa tem reforçado a sua presença através de parcerias estratégicas na área de infra-estruturas tecnológicas, envolvendo empresas como a Oracle e a SK Hynix.

As acções foram adquiridas por um consórcio de investidores que inclui a Thrive Capital, SoftBank, Dragoneer Investment Group, MGX e T. Rowe Price, segundo a Reuters. A mesma fonte refere que a OpenAI tinha autorização para vender até 10 mil milhões de dólares em acções no mercado secundário.

Este negócio surge depois de um investimento anterior da SoftBank, que já havia injectado 40 mil milhões de dólares na empresa numa ronda de financiamento primário.

A movimentação acontece num contexto de forte competição entre gigantes da tecnologia pela liderança no sector da inteligência artificial. Um exemplo disso é a Meta, que tem investido bilhões na Scale AI e recrutou o seu fundador e CEO, Alexandr Wang, de 28 anos, para chefiar uma nova unidade dedicada à superinteligência.

Huawei pretende construir um centro de pesquisa em Angola

Em declarações à imprensa, o director-geral da Huawei para os países lusófonos, António Hou, deu a conhecer que a audiência serviu para a Huawei apresentar os projectos que desenvolve em Angola, no domínio da formação de talentos em tecnologias de informação e inteligência artificial, até 2027.

Anunciou que a Huawei pretende construir, até 2027, um centro de pesquisa e desenvolvimento, além de desenvolver parcerias com as melhores universidades do país.

De acordo com António Hou, o objectivo é reforçar a inclusão digital e acelerar o desenvolvimento de sectores estratégicos como educação, saúde e conectividade, promovendo o acesso equitativo às novas tecnologias.

Sublinhou que a sua empresa vai continuar a contribuir para que Angola atinja o acesso universal à internet e aos benefícios da transformação digital.

Disse que o futuro centro, cuja localização ainda está em fase de análise, faz parte da estratégia da Huawei em expandir a sua presença em África, confirmando que, embora os valores do investimento ainda estejam por definir, a decisão de implementação do mesmo já foi tomada.

Angola ganha Data center neutro Tier III a partir deste mês

Salientou que a sua empresa vai desenvolver parcerias com universidades angolanas para a formação de sete mil talentos, em áreas como inteligência artificial, conectividade e tecnologias emergentes, até 2027.

Revelou que, no âmbito do programa de formação, cinco estudantes angolanos foram seleccionados para se deslocarem à China, onde participarão num programa avançado de capacitação em tecnologias de informação e comunicação.

Fundada em 1987 por Ren Zhengfei, engenheiro do Exército Popular da China, a Huawei é uma das maiores empresas privadas chinesas, com sede em Shenzhen, na província de Guangdong.

Presente em mais de 170 países, emprega cerca de 190 mil pessoas em todo o mundo, sendo líder mundial em infra-estruturas de telecomunicações, especialmente no desenvolvimento da tecnologia 5G, produção de smartphones, tablets, laptops e dispositivos inteligentes, assim como oferece soluções em computação em nuvem, inteligência artificial e big data.

PAP reforça combate à pirataria em Angola com novas acções de sensibilização


A pirataria, entendida como a aquisição, utilização, partilha ou venda não autorizada de conteúdos protegidos por direitos de autor, continua a representar uma ameaça séria para a economia nacional.

Com o objectivo de despertar consciências e capacitar profissionais da comunicação social, realizou-se em Luanda, nesta terça-feira, 30 de Setembro, a formação intitulada “Impacto da Pirataria na Economia”.

A sessão foi conduzida por Fernandes Wanda, coordenador interino do Centro de Investigação Social e Económica da Universidade Agostinho Neto, que alertou para os prejuízos profundos que a pirataria continua a causar à economia angolana. Segundo o académico, esta prática ilícita afecta receitas fiscais, desincentiva a inovação e fragiliza o mercado formal.

Na abertura do evento, Estefania Sousa, directora de Assuntos Corporativos da MultiChoice, chamou atenção para o facto de ainda existir desconhecimento, inclusive entre profissionais das áreas jurídicas e comunicacionais, sobre a legislação em vigor. “Muitos continuam a achar que a pirataria não é crime, e é por isso que o trabalho de sensibilização tem sido contínuo”, referiu.

A responsável garantiu ainda que estão previstas mais acções de divulgação e esclarecimento por parte das entidades estatais e reguladoras. Para si, “é fundamental promover campanhas que deixem claro que estas práticas são criminosas e têm consequências legais”.

A formação foi organizada pelos Parceiros Anti-Pirataria (PAP), uma coligação multissectorial que desenvolve campanhas educativas e de sensibilização sobre os impactos da pirataria no país.

 

Luanda acolhe primeira edição descentralizada do TEDxLuanda Countdown em 2025

Luanda volta a posicionar-se no mapa global da inovação e sustentabilidade. Em Novembro de 2025, a capital angolana recebe o TEDxLuanda Countdown, uma edição inédita que rompe com o formato tradicional e será distribuída por vários espaços da cidade ao longo de uma semana.

O evento foi seleccionado como um dos 18 Global Anchors do TED Countdown no mundo e adopta o tema “Sementes do Amanhã”, inspirado no modelo do TED Countdown Summit realizado este ano em Nairóbi. O anúncio surge depois da participação do curador do TEDxLuanda, Januário Jano, no encontro no Quénia, onde manteve contacto com figuras proeminentes como Al Gore, antigo Vice-Presidente dos Estados Unidos e uma das vozes mais influentes na luta contra as alterações climáticas. Durante o encontro, Jano destacou a urgência de acções concretas ao afirmar que “é possível acelerar a implementação de soluções de energia limpa, mas o tempo já não nos pertence”.

Ao contrário das edições anteriores, esta versão do TEDxLuanda vai além das tradicionais palestras inspiradoras e propõe uma programação dinâmica com workshops práticos, debates, demonstrações, exposições e visitas de campo. A ideia é conectar ideias globais com iniciativas locais ligadas à agricultura sustentável, tecnologias verdes, energias renováveis e projectos comunitários.

Com a apresentação de soluções concretas, desde culturas adaptadas à seca até iniciativas comunitárias de energia solar, o TEDxLuanda Countdown pretende afirmar Angola como protagonista no diálogo internacional sobre clima e sustentabilidade. Mais do que um espaço de reflexão, o evento promove colaboração activa para a construção de um futuro mais sustentável.

A programação estará organizada em quatro eixos principais: educação para inspirar novas gerações a adoptar práticas conscientes; tecnologia como caminho para soluções acessíveis na transição energética; responsabilidade ambiental com foco na mobilização das comunidades para a preservação dos ecossistemas; e práticas empresariais sustentáveis que incentivem o sector privado a adoptar modelos de impacto positivo. O anúncio oficial dos oradores e dos locais está previsto para a segunda semana de Outubro de 2025.

O COUNTDOWN é uma iniciativa global criada pelo TED para acelerar soluções à crise climática, mobilizando comunidades em todo o mundo para transformar ideias em acção. Já o TEDxLuanda, organizado desde 2012 pelo colectivo cultural Pés Descalços sob licença TED, consolidou-se como uma das plataformas mais relevantes de Angola na divulgação de ideias transformadoras e de pensamento crítico.

Angola ganha Data center neutro Tier III a partir deste mês

Depois da Costa de Marfim, República Democrática do Congo, Etiópia, Moçambique, Tanzânia e Uganda, está a nascer, em Angola, o primeiro Data Center de colocation e totalmente neutro da multinacional britânica Raxio. A inauguração da infraestrutura construída em Cacuaco, numa área bruta de 18.817 metros quadrados, vai ser feita hoje.

A construção da primeira fase da obra foi lançada há dois anos e resulta de um investimento de 30 milhões USD. Na fase 1, o projecto conhecido por Raxio AO1 vai arrancar com 100 racks (estruturas semelhantes a prateleiras que acomodam servidores físicos) construídas em 9.684 metros quadrados. Cada rack pode abrigar, geralmente, de 20 a 40 servidores, dependendo dos equipamentos e da configuração da infraestrutura.

Os data centers de colocation distinguem-se por disponibilizar espaço físico para hospedar equipamentos de rede e outros hardwares de TI dos clientes. É um modelo cada vez mais popular no sector tecnológico, por reduzir custos e simplificar a gestão de infraestruturas próprias.

Nesse modelo de negócio, cabe ao operador do data center assegurar serviços essenciais, como segurança avançada, refrigeração, fornecimento de energia, conectividade e escalabilidade. Já a neutralidade significa que o cliente pode escolher livremente o provedor de internet que deseja contratar, sem imposições. Essa flexibilidade garante múltiplas opções de conectividade, redundância e a possibilidade de migrar serviços sem necessidade de substituir os equipamentos físicos. Ou seja, a combinação do modelo colocation com a neutralidade garante robustez de infraestrutura, flexibilidade de conectividade bem como a redundância na conexão.

No caso da Raxio AO1, que se junta a outros data centers já em operação no mercado, trata-se de um centro de dados com certificação Tier III, com redundância de componentes como energia e refrigeração, o que possibilita manutenções sem interrupções no serviço e funcionamento ininterrupto durante todo o ano.

Na era da Indústria 4.0, os investimentos em infraestruturas tecnológicas costumam ser cruciais para as empresas, já que os dados são a nova mina de ouro das organizações. Isso, muitas vezes, exige a construção de centros de dados próprios, o que envolve custos financeiros elevados. No entanto, a ideia de manter um data center dentro da empresa, ocupando espaço físico e aumentando despesas, começa a ficar no passado, já que existem centros especializados.

“O nosso modelo de negócio é neutro em termos tecnológicos: acolhemos todos os clientes. A escolha do modelo tem a ver com organizações que já possuem infraestrutura tecnológica e precisam expandir ou implementar soluções de disaster recovery (recuperação de desastres)”, explica Maria Pinto, diretora-geral da Raxio em Angola, em entrevista ao Expansão. E acrescenta: “Se cada banco construísse o seu próprio data center, teríamos uma cidade estrangulada de estruturas.”

Actualmente, já há dezenas de empresas que estão a migrar as suas infraestruturas para a infraestrutura do grupo Raxio. Esse processo tem sido relativamente simples, desde que bem planeado, com um cronograma realista e alinhado com os clientes. Sendo que a expansão para a segunda fase vai depender do sucesso da primeira.

“Manter um data center dentro da empresa pode transmitir uma falsa sensação de segurança. O foco das instituições deve ser o seu negócio, e não a gestão de servidores, que muitas vezes é relegada para segundo plano e só recebe atenção quando surge um problema. O nosso centro de dados existe justamente para que o cliente se concentre no seu negócio, enquanto nós cuidamos da infraestrutura”, explica.

Meta vai usar dados de conversas com IA para vender anúncios personalizados

A Meta anunciou que, a partir de 16 de Dezembro, passará a utilizar as interacções dos utilizadores com os seus produtos de Inteligência Artificial (IA) para direccionar anúncios publicitários no Facebook e Instagram. A empresa vai actualizar a sua política de privacidade para reflectir a mudança e garante que os utilizadores serão notificados nos próximos dias.

A nova regra terá aplicação global, com excepção da Coreia do Sul, do Reino Unido e da União Europeia, onde as leis de protecção de dados não permitem este tipo de recolha.

O modelo de negócio da Meta assenta há anos na criação de perfis detalhados de utilizadores, permitindo que os anunciantes segmentem públicos específicos. Agora, a empresa dará mais um passo, passando a incluir informações recolhidas nas conversas com o chatbot Meta AI, o que oferece um novo e valioso fluxo de dados para a publicidade digital.

Segundo a empresa, mais de mil milhões de pessoas interagem mensalmente com a Meta AI, muitas vezes em conversas longas e detalhadas. Se, por exemplo, um utilizador falar sobre caminhadas, poderá começar a receber anúncios de material de montanhismo e actividades ao ar livre.

Banco Nacional de Angola define quadro regulamentar sobre cibersegurança

A informação foi avançada, esta terça-feira, em Luanda, pelo vice-governador do BNA, Domingos Pedro, na abertura do IX Encontro de Supervisão Bancária da Comunidade de País de Língua Portuguesa (CPLP).

Na ocasião, referiu que o quadro normativo visa fazer face ao crescente fenómeno de ataques cibernéticos a nível internacional, realidade a qual Angola está igualmente exposta.

Assegurou que o instrumento vai ser partilhado, em breve, com as instituições financeiras e a sociedade, em geral.

Neste sentido, disse que o Banco Central está a trabalhar com as instituições financeiras, no sentido de reforçar os seus mecanismos internos de segurança e informação, considerando que o ataque a uma instituição levanta a questão da prevenção em outras.

Vice-governadora do BNA defende digitalização da banca para inclusão financeira

Recordou que, nos últimos anos, Angola tem estado a implementar um conjunto de reformas alinhadas às boas práticas internacionais, com o objectivo de aumentar a confiança no sistema financeiro e gerar maior valor para a sociedade.

Reconheceu que os países da CPLP encontram-se em diferentes fases de desenvolvimento a nível da cibersegurança, a julgar pelas realidades e desafios que cada país enfrenta.

Entende que, independentemente dos diferentes níveis de maturidade, o risco cibernético continua a apresentar muitos desafios comuns, exigindo dos reguladores e supervisores uma atenção contínua e focada, de modo a garantir o pleno funcionamento do sistema financeiro, assente em princípios sólidos, seguros e eficazes.

O Encontro de Supervisão Bancária da Comunidade de País de Língua Portuguesa (CPLP) é uma plataforma de partilha de conhecimento e troca de experiências entre supervisores, contribuindo para a robustez e estabilidade dos sistemas financeiros dos países da comunidade.

Com a duração de dois dias, a IX edição reúne responsáveis de bancos centrais de oito países para analisarem, entre outros temas, “Inteligência Artificial”, “Risco Cibernético”, “Branqueamento de Capitais” e “Financiamento ao Terrorismo”.