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Quinta-feira, Maio 1, 2025
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Desempenho de cabos USB: até que ponto o comprimento faz diferença?

Os cabos são uma realidade incontornável da vida moderna, e talvez nenhum seja tão universal como o cabo USB. Este é responsável por tarefas tão diversas como transferir informações entre equipamentos ou fornecer energia aos dispositivos.

Plataformas online como a Amazon, e também lojas físicas, disponibilizam uma vasta seleção de acessórios USB úteis e cabos de substituição, tornando o acesso a estes componentes extremamente simples, em qualquer formato necessário.

Isto significa que é possível adquirir um cabo USB com praticamente qualquer comprimento desejado – dentro de limites razoáveis, claro.

Limites de comprimento recomendados

É comum encontrar à venda cabos USB de 1, 2, 3 ou mais metros. Embora a crescente extensão destes cabos possa sugerir que podem ter qualquer comprimento, tal não corresponde inteiramente à verdade técnica.

Os cabos da norma USB 1.0, mais antiga, deveriam ter um comprimento máximo de aproximadamente 3 metros. No caso dos cabos 2.0, a recomendação geral é que não excedam os 5 metros, o que provavelmente será mais do que suficiente para as necessidades comuns da maioria dos utilizadores.

Por outro lado, para os dispositivos USB 3.0, 3.1 e 3.2, que tipicamente oferecem velocidades de transferência significativamente superiores às suas contrapartes 2.0, o limite máximo recomendado ronda os 2/3 metros. Esta é apenas uma das muitas diferenças entre os cabos 2.0 e 3.0.

A importância do comprimento no desempenho

Apesar de se poder pensar que o comprimento de um cabo USB é um detalhe secundário, na verdade, é uma consideração importante. A partir de um determinado ponto, é muito provável que o desempenho do cabo diminua, independentemente da sua finalidade (transferência de dados ou fornecimento de energia).

A integridade do sinal e a capacidade de fornecer energia podem ser comprometidas em cabos excessivamente longos, resultando em velocidades mais lentas ou falhas de ligação.

Cabo Verde lança plataforma digital para celebrar 50 anos de independência

Cabo Verde vai lançar uma plataforma digital interactiva para celebrar os 50 anos da independência envolvendo o público e com depoimentos e arquivos históricos, num programa de actividades que arranca em abril e vai até dezembro, foi hoje anunciado.

“A plataforma digital vai permitir divulgar a programação, recolher testemunhos e disponibilizar imagens, documentos e vídeos históricos ao público”, afirmou o secretário executivo da Comissão Nacional Organizadora das Comemorações do 50.º Aniversário da Independência Nacional, António Lopes da Silva, durante a apresentação do plano de actividades.

A ferramenta está a ser desenvolvida pelo Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação (NOSI) e pretende dar aos jovens a oportunidade de apresentarem sugestões para o programa oficial.

“Queremos um plano inclusivo, com forte participação das instituições públicas, mas também da sociedade civil, em especial da juventude. Teremos iniciativas na área da educação e uma aposta nas novas tecnologias, porque queremos ouvir o que os jovens pensam sobre os 50 anos e o futuro de Cabo Verde. São eles que vão construí-lo” explicou.

As celebrações começam simbolicamente a 25 de abril, data da Revolução dos Cravos em Portugal, e visam reforçar o sentimento de identidade e pertença, a unidade nacional e o compromisso colectivo com o futuro.

O programa será estruturado em três eixos — memória e identidade, desenvolvimento e conquistas, futuro e inovação — e contempla conferências, exposições, publicações, espectáculos culturais, concursos e actividades cívicas.

A abertura oficial acontece na ilha de São Vicente, com um evento solene e mensagens institucionais sobre o significado da data.

O país conquistou a independência de Portugal a 05 de julho de 1975, na sequência da queda do regime do Estado Novo, a 25 de abril de 1974, que pôs fim ao domínio colonial ultramarino.

Falha no WhatsApp pode levar utilizadores do Windows a instalar malware

Quem estiver a utilizar o WhatsApp para Windows, terá de ter cuidado. A Meta alertou que uma vulnerabilidade de segurança pode induzir utilizadores incautos a descarregar e instalar malware. A vulnerabilidade, de falsificação, rastreada sob o ID CVE-2025-30401, permite que os atacantes disfarcem código malicioso e prejudicial sob a forma de anexos inofensivos.

Normalmente, quem recebe um anexo no WhatsApp identifica-o pelo seu tipo MIME (Multipurpose Internet Mail Extensions). Um ficheiro pode ser identificado como uma imagem, documento ou vídeo com base no seu conteúdo real. No entanto, quando abre o anexo manualmente, o WhatsApp utiliza a extensão do ficheiro (.jpg ou .exe) para decidir como lidar com ele.

O problema surge se o anexo for criado com uma incompatibilidade deliberada por um atacante. Por exemplo, o tipo MIME pode sugerir que é uma imagem, e o WhatsApp mostra-a como uma imagem, mas a extensão do ficheiro pode, na verdade, indicar que é um programa, com o conteúdo de um .exe.

Leva utilizadores do Windows a instalar malware

Se o destinatário abrir manualmente o anexo, esperando ver uma imagem inofensiva, o sistema poderá executar o programa oculto. Isto pode permitir que o código do atacante seja executado no dispositivo da vítima sem que esta saiba, causando danos como roubo de dados, instalação de malware ou sequestro do sistema.

Do que a Meta mostrou no seu alerta de segurança, esta situação anormal afeta todas as versões do WhatsApp para Windows até à versão 2.2450.6. A falha foi, entretanto, corrigida e a solução para este problema já está acessível a todos os utilizadores deste software.

Assim, é aconselhável que os utilizadores do Windows se protejam caso usem o WhatsApp. Para isso, devem descarregar e instalar a versão 2.2450.6 ou mais recente do WhatsApp para Windows. Pode obtê-la no site oficial do WhatsApp ou na Microsoft Store.

Taxas de importação de Donald Trump podem elevar custos do iPhone em 40%

As novas taxas vão impor valores adicionais à importação de produtos, de diferentes países. Estas devem aumentar os custos para várias empresas, e a Apple é certamente uma das afetadas, tendo em conta que a sua produção ainda é bastante associada com o mercado externo.

Os produtos de consumo, como os iPhones, espera-se que venham a ser dos mais afectados. Os analistas apontam que os custos para a Apple na importação dos componentes para o iPhone pode aumentar entre 30 a 40%, e que uma grande parte desse valor vai passar diretamente par aos consumidores.

Uma grande parte dos iPhones da Apple ainda são fabricados na China, que é uma das mais afetadas pelas novas taxas, com quase 54% de valor adicional. Caso essas taxas se venham a manter, a Apple possui apenas duas saídas: ou absorve a despesa extra nos lucros de vendas, ou passa o aumento dos preços para os consumidores – e historicamente, os aumentos sempre passaram para os consumidores.

Nos EUA, o modelo mais barato do iPhone 16 foi lançado por 799 dólares. Caso se venha a aplicar as taxas, os analistas apontam que o preço pode aumentar para os 1142 dólares por unidade. Em alguns casos os custos podem aumentar quase 43% para os consumidores.

O iPhone 16 Pro Max pode passar de 1599 dólares para mais de 2300 dólares, representando o maior aumento. O iPhone 16e, lançado recentemente por 599 dólares nos EUA, poderia ter um aumento para os 856 dólares por unidade.

De relembrar que as taxas aplicadas por Donald Trump vão na ideia de obrigar as empresas a começarem a produzir os seus produtos nos EUA, algo que muitos analistas consideram impossível de colocar na prática. Ainda assim, as taxas devem afetar praticamente todas as empresas que dependem do fabrico externo, tanto a Apple como outras fabricantes.

Instagram vai bloquear transmissões em direto para menores de 16 anos

A Meta confirmou que vai implementar novas medidas de segurança para os jovens que usam as plataformas da empresa. Entre estas medidas encontra-se o bloqueio de realizar transmissões em direto para quem tenha menos de 16 anos.

Foram ainda confirmadas medidas adicionais de proteção e segurança para quem tenha menos de 18 anos, tanto no Facebook como no Messenger.

Segundo as mudanças, que por agora serão aplicadas nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá e Austrália, os menores de 16 anos vão ficar impedidos de usarem conteúdos do Instagram Live, expeto se os pais consentirem o mesmo.

Além disso, será também necessária aprovação dos pais para desativar a funcionalidade que desfoca imagens potencialmente suspeitas de nudez, recebidas em mensagens diretas.

Quanto ao Facebook e Messenger, a Meta também confirmou alterações, com novas salvaguardas para tentar proteger os menores de idade de conteúdos potencialmente indesejados.

As contas dos menores serão limitadas para privado por padrão, e serão ativadas funções de limite no envio e receção de mensagens diretas para estranhos. Existem ainda restrições mais apertadas para o envio de conteúdos potencialmente suspeitos de nudez e vão ser implementados alertas regulares para se fazer uma “pausa” depois de a app ser usada por mais de 60 minutos.

A Meta espera que estas medidas ajudem a proteger os menores de idade na plataforma, e possam garantir que os mesmos acedem a conteúdos benéficos para os mesmos, sem completamente privar os jovens de acederem aos serviços, ou de usarem os mesmos com experiências mais limitadas.

Nokia inicia parceria para capacitação de jovens empreendedores na Zâmbia

O Ministro da Tecnologia e Ciência da Zâmbia, Felix Mutati, e o Ministro do Comércio Exterior e Desenvolvimento da Finlândia, Ville Tavio, foram os responsáveis por lançar um programa inovador de aprendizagem online voltado para o empreendedorismo juvenil na Zâmbia.

A iniciativa, que visa capacitar 100 jovens zambianos com habilidades digitais e empreendedoras, é implementada pela gigante finlandesa de tecnologia Nokia, em parceria com a Airtel Networks Zambia Plc, que fornecerá pacotes de dados para os participantes.

Créditos: NokiaMob

O programa, com duração de 8 semanas, foi desenhado para promover o pensamento inovador e o empreendedorismo entre os jovens, oferecendo uma combinação de treinamento teórico e prático. Baseado no modelo finlandês de educação técnica e vocacional (TVET), o curso enfatiza a importância de parcerias com o mercado de trabalho, garantindo que os participantes adquiram experiência prática por meio de uma abordagem de “aprendizado no trabalho”.

A formação será conduzida pela Omnia Education Partnership Ltd (OEP), da Finlândia, e incluirá avaliações online. Aqueles que concluírem o curso com sucesso receberão um certificado digital.

“Como Ministério da Tecnologia e Ciência, é uma honra colaborar com a Embaixada da Finlândia, a Nokia e a Airtel Zâmbia para avançar no desenvolvimento de competências digitais dos jovens zambianos. Ao aproveitar iniciativas de capacitação impulsionadas pelas TIC, buscamos aumentar a produtividade, fomentar uma cultura de inovação e acelerar o empreendedorismo. A transformação digital está no centro do crescimento econômico, e capacitar os jovens com competências tecnológicas posicionará a Zâmbia na vanguarda da revolução digital africana”, declarou Felix Mutati, Ministro da Tecnologia e Ciência da Zâmbia.

A Nokia será responsável pela gestão do programa, incluindo o conteúdo, os treinadores e a certificação, enquanto a Airtel Zâmbia garantirá a conectividade para os 100 participantes selecionados pelo Ministério da Tecnologia e Ciência. 

A iniciativa também contará com eventos comunitários e encontros em centros de empreendedorismo, aproximando os participantes de experiências práticas e redes de apoio. 

Com esta colaboração internacional, a Zâmbia dá um passo para a capacitação de sua juventude, alinhando-se às tendências globais de transformação digital e inovação, em um esforço que pode servir de inspiração para outros países africanos, incluindo Angola

Aprovado Regulamento sobre Eventos de Ciência e Tecnologia em Angola

A 4.ª Edição da Feira de Ideias, Invenções e Emprendedorismo de Bases Tecnológicas, (FIEBaT) já tem o seu Regulamento Específico aprovado pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia referente à organização da 9.ª Edição da Conferência Nacional sobre Ciência e Tecnologia ( CNCT).

Segundo o Decreto Executivo, a iniciativa visa apresentar, avaliar e reconhecer os resultados da investigação científica e da inovação dos últimos 50 anos, bem como o seu impacto no desenvolvimento sustentável do país.

A CNCT e a FIEBaT têm como objectivos apresentar e discutir os resultados da investigação científica das últimas cinco décadas em áreas prioritárias para o desenvolvimento do país, promover a colaboração entre Instituições de Ensino Superior (IES), Instituições de Investigação Científica e Desenvolvimento (IICD) e empresas, além de divulgar e premiar produtos, serviços e processos inovadores com potencial económico e social.

A  Subcomissão Científica organizar-se-á em eixos temáticos, incluindo Ciências Exactas e Naturais, Ciências da Engenharia e Tecnologias, Ciências Médicas e da Saúde, Ciências Agrárias, e Ciências Sociais e Humanidades.

Microsoft prepara o fim do ecrã azul da morte

A Microsoft anunciou que está a preparar uma experiência de utilização mais fluida para lidar com reinícios inesperados, antecipando o fim do infame ecrã azul. Há rumores que poderá transformar-se num ecrã preto.

A nova versão do Windows 11 disponível no Windows Insider (programa de acesso antecipado a novas funcionalidades) tem uma pré-visualização de uma “interface de utilizador mais fluida para reinícios inesperados”, conta a Microsoft, deixando antecipar que se prepara para colocar um fim ao reinado do infame ‘ecrã azul da morte’.

“Estamos a mostrar uma nova interface de utilização, mais fluida para os reinícios inesperados que se alinha melhor com os princípios de design do Windows 11 e suporta o nosso objetivo de permitir aos utilizadores voltarem a ser produtivos o mais rápido possível. Simplificámos a experiência ao mesmo tempo que preservamos a informação técnica no ecrã”, escreve a Microsoft.

Os utilizadores Windows Insiders vão passar a ver um ecrã verde já nos canais Beta, Dev e Canary para o Windows 11 versão 24H2 ou superior.

Há rumores de que a Microsoft preparou um ‘ecrã preto da morte’ para substituir o ecrã azul. O Windows Latest chega a publicar capturas de ecrã com esta nova cor, mas não revela quais as fontes, nem a informação foi confirmada oficialmente pela Microsoft.

Semana Mundial do Espaço em Angola já tem data

Pela oitava vez consecutiva, Angola vai celebrar a Semana Mundial do Espaço a partir do próximo dia 4 á 10 de Outubro deste ano.

Para a presente edição, o nosso país vai contar com o apoio da Organização das Nações Unidas (UNESCO).
O projecto foi apresentado pelo Secretário permanente da Comissão Nacional da República de Angola para a UNESCO (CNU–Angola), juntamente com seis outros projectos, todos aprovados, com base nas prioridades globais da UNESCO, dentro do Programa da organização para 2024-2025, que inclui África e igualdade de género.
A iniciativa conta, ainda, com apoio do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN) e demais parceiros.
A Associação da Semana Mundial do Espaço é a coordenadora global da World Space Week.

Mulheres na investigação em Angola tem crescido, revela CCL

A participação das mulheres na investigação científica em Angola tem registado avanços significativos, sendo resultado de iniciativas governamentais e académicas que incentiva a formação e inserção neste segmento, segundo o Director-Geral do Centro de Ciências de Luanda (CCL), Diogo João.

O dirigente que falava no Workshop denominado “Mulheres na Ciência: Inovar, Transformar e Inspirar o Futuro”, refereriu que a história da ci~encia testemunha a genialidade de inúmeras mulheres que desafiaram convenções e expandiram os limites do conhecimento.

No entanto, ressalta que apesar das conquistas, os desafios persistem de acordo com os dados da UNESCO de 2021, onde as mulheres representavam apenas 33,3 por cento dos pesquisadores do mundo e nas áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), apenas 35 por cento dos estudantes são do sexo feminino.

MAIS: Executivo enfatiza aumento de mulheres no acesso às novas tecnologias

Diogo João realça haver ainda um longo caminho a percorrer no Centro Nacional de Investigação Científica, onde as mulheres representam apenas 25 por cento dos investigadores, pelo que o CCL almeja ser uma plataforma de inovação, formação e empoderamento feminino nas ciências.

Quanto ao workshop, o director-geral considera ser uma iniciativa tendente a reconhecer o papel essencial que as mulheres desempenham nas actividades e produções de pesquisa científica no mundo.