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Quinta-feira, Agosto 28, 2025
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iPhone X custa 42 salários mínimos em Angola

Já é possível adquirir em Angola o novo smartphone da AppleiPhone X, que foi oficialmente apresentado no dia 12 de Setembro do ano em curso.

O novo modelo do iPhone que tem dado que falar ultimamente, encontra-se já à venda em Angola, nas lojas da Wammo e com preços que chegam a custar até 42 salários mínimos.

Actualmente o salário mínimo nacional está no valor de 16.503,30 kzs, e o iPhone X de 64 GB, está avaliado em 699.990 kzs. Para um trabalhador que ganha o salário mínimo teria que juntar durante 3,5 anos para comprar o iPhone X.

É possível ainda comprar o novo iPhone de 256 GB, ao preço de 799.900 kzs. O impressionante é que a Apple viu o seu estoque de vendas online a esgotar-se no mês de Outubro, logo após anunciar as suas vendas, mostrando que o preço não assustou os fiéis seguidores da companhia.

O Menos Fios desconhece até ao momento o número unidades do iPhone X vendidas em Angola. O iPhone X nos Estados Unidos da América custa, US$ 999  e já em Angola está ao preço de US$ 3.685 ( de acordo com o câmbio médio da banca comercial 1$ – 190kz).

O iPhone X  conta com um sistema à prova de fraude, com tecnologia desenvolvida para reconhecer se há uma fotografia ou uma máscara a substituir o rosto.

Nova operadora de telefonia móvel em Angola inicia testes no 1º trimestre de 2018

A Angola Telecom será a terceira operadora móvel em Angola e pretende efectuar os primeiros testes dos seus serviços no primeiro trimestre de 2018. E pretende ainda trazer benefícios significativos para os serviços no mercado nacional, bem como concorrência no sector.

De acordo com o jornal Expansão, na sua edição número 447, de sexta-feira, (10/11), avança que, António Gonçalves, o administrador executivo do INACOM, confirma o processo de licenciamento da nova operadora móvel e assegura que está bem encaminhado para entrar no mercado a curto prazo.

Parte técnica concluída…

Angola Telecom garante que a parte técnica já está praticamente concluída e somente aguarda o aval do INACOM para começar a fazer os primeiros testes. A única coisa que falta é a vontade política e estabelecer os acordos de parceria que são sempre necessários neste tipo de projectos.

No ano passado o ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação (José Carvalho da Rocha), havia anunciado a chegada de uma nova operadora e telefonia móvel em Angola. O jornal na sua edição avança ainda que, o mercado das telecomunicações já é liberalizado desde 2011, mas só este ano é que o ministério que tutela o sector está a trabalhar afincadamente para o surgimento de mais operadores no mercado.

O Menos Fios, durante o mês em curso, anunciou que o Presidente do Conselho de Administração do INACOM, Leonel Augusto, informou que o governo de Angola começou a licenciar novas operadoras para prestação de serviço quer de telefonia fixa e serviço de Internet.

Saiba como será feito o lançamento do AngoSAT 1

AngoSat 1

Em Dezembro o primeiro satélite Angolano (AngoSAT 1) será lançado para a órbita terrestre, dado confirmado pelo Ministério das Telecomunicações que avançou com um dia provável de lançamento, 7 de Dezembro.

Como será feito esse lançamento?

Para fazer o lançamento de um satélite são utilizados foguetes, que transportam o satélite até, no mínimo, 150 Km da superfície terrestre, pois ali estará praticamente livre do efeito da resistência do ar, podendo se movimentar sem sofrer desaceleração. Tendo atingido o espaço, o satélite é acelerado até uma certa velocidade que o faça orbitar.

O movimento dos satélites ao redor da Terra é garantido pela inércia, uma das propriedades fundamentais dos corpos massivos, associada a tendência que os corpos em movimento têm de permanecer em movimento.

Quais os números por detrás disso?

Podemos determinar a velocidade necessária para o lançamento de um satélite, usando algumas equações bastante familiares para quem estava atento às aulas de física. Como a força de atração gravitacional sobre o satélite é de natureza centrípeta, apontando sempre para o centro da trajetória, podemos assumir o seguinte:

FCENTRÍPETA = FGRAVITACIONAL m . v2 = G . M . m
R            R2

Sendo que: m é a massa do satélite, R é o raio da órbita do satélite, G é a constante de gravitação universal e M é a massa da Terra.

Simplificando a igualdade acima teremos:

V2 = G.Mv =  √(G.M)
R                   R

Podemos concluir que a velocidade de lançamento de um satélite depende da constante de gravitação universal (G = 6,7×10 – 11 N.m2/Kg2 ), da massa do planeta e do raio da órbita. A massa do satélite não influência

O valor da velocidade do satélite depende do tipo de órbita que ele executa, para o caso do AngoSAT1, será a Geoestacionária, com altitude acima dos 30.000 Km, terá velocidade de aproximadamente 11.000 Km/h;

Para atingir essa velocidade, precisamos de um centro de lançamento preparado. Alguns detalhes sobre o lançamento do AngoSAT1:

Local de lançamento: Baikonur (Cazaquistão)
Foguetão: Zenit 3SLB
Fabricante: RKK Energiya

Algumas companhias têm um histórico de lançamentos mal sucedidos, mas será que o foguetão Zenit 3SLB é confiável? Bom, isso é tópico para outro artigo.


Links úteis: UFRGS | SatBeam | ISLaunch

AngoDev.com promete ser o ponto de encontro dos desenvolvedores Angolanos

Nos últimos anos, muitas iniciativas envolvendo comunidades de tecnologia em Angola têm aparecido e “desaparecido”, aqui temos um exemplo de uma iniciativa que decidiu ser reformulada.

Angodev

Desenvolvedores são necessários para dar vida aos mais “loucos” projectos e numa altura em que “divisas” é uma expressão proibida, nada melhor do que olhar para o nosso mercado e descobrir os responsáveis por estruturar linhas de código que realmente funcionem.

Quem segue a comunidade de desenvolvedores, poderá encontrar em algumas redes sociais, vários grupos, com diferentes objectivos. Mas agora, há uma intenção de reunir todos os desenvolvedores no mesmo domínio: angodev.com

Segundo o responsável pelo fórum, Patrício dos Santos, esta é uma oportunidade de partilhar conhecimento e garantir que os nossos desenvolvedores (novatos e mais experientes) possam interagir. Ser o ponto de entrada para os novos desenvolvedores e partilhar conteúdo técnico feito em Angola.

Esta é uma nova versão do fórum, a equipe planeia ter mais foco e reunir realmente os desenvolvedores, para eventos como o “Meet Us” possam ocorrer regularmente.

É desenvolvedor? Inscreva-se e participe.

AngoCasa.com adquire Jumia House Angola

Num negócio entre duas empresas tecnológicas a operar em Angola a empresa Angocasa.com anunciou hoje a aquisição da Jumia House Angola, por um valor não revelado. O CEO do Angocasa.com, Kenneth Hogrefe, afirmou:

“A aquisição da Jumia House Angola colocou o Angocasa.com na linha da frente para melhor servir o crescente mercado imobiliário no país. A junção das duas equipas facilita a transformação do mercado imobiliário online e vem beneficiar de igual forma os promotores, as agências imobiliárias e todos aqueles que procuram um imóvel. Assim que a aquisição estiver finalizada, nós passaremos a ser o destino primordial de quem procura a sua casa de sonho para comprar ou arrendar. E passaremos a ser igualmente o destino preferencial para os agentes imobiliários e promotores que pretendem anunciar os seus imóveis online.”

Segundo os dados da empresa, o site AngoCasa.com foi criado em 2015 é actualmente utilizado por mais de 200 promotores e agentes imobiliários, apresentando mais de 7,500 anúncios e recebendo mensalmente mais de 18,000 visitas de interessados em comprar ou arrendar imóveis. Valores que poderão agora duplicar após a conclusão da junção das duas plataformas.

O CEO acrescentou ainda que a aquisição da Jumia House irá permitir que os anunciantes alcancem um maior número de potenciais compradores, investidores ou inquilinos. O anúncio da aquisição chega depois da Frontier Digital Ventures, a empresa tecnológica sediada na Malásia, líder no negócio de classificados online em países emergentes, ter investido pela primeira vez em Dezembro de 2015. Os fundos foram canalizados para o desenvolvimento de novas estratégias, produtos e serviços de marketing.

Angola Cables amplia a sua presença na África do Sul

A Angola Cables, com intuito de expandir ainda mais o alcance da rede e as capacidades de peering, anunciou nesta quarta-feira 8 de novembro de 2017, que espera estabelecer um ponto de presença (PoP) na Cidade do Cabo, isto é, na África do Sul antes do final do ano.

Após quase um ano de operações na África do Sul, a empresa viu crescimento exponencial em sua base de clientes. Actualmente, com um PoP na cidade de Joanesburgo, o aumento da demanda resultou na decisão da Angola Cables desenvolver uma infraestrutura PoP para clientes na Cidade do Cabo.

De acordo com o António Nunes, o CEO da Angola Cables, “Angola está cada vez mais próxima de se tornar num dos centros das telecomunicações na região subsaariana. Os investimentos nos sistemas de cabos submarinos, nomeadamente o WACS, já operacional, o SACS e o Monet e os datacenters estão a criar, não só auto-estradas da informação que vão nos aproximar dos grandes centros de produção de conteúdos e serviços digitais, mas também partes importantes dos grandes circuitos internacionais de telecomunicações”.

A Angola Cables está firmemente focada em aumentar sua presença no continente. A empresa também está a expandir a presença de clientes africanos no exterior. Com a conclusão do SACS em meados de 2018 e Monet este ano, a empresa será pioneira nas rotas mais rápidas entre a África do Sul, o Brasil e os EUA.

A empresa também desenvolveu um “EuroRing” para fornecer às empresas africanas conectividade melhorada para a Europa, incluindo o acesso aos principais provedores de serviços na nuvem e provedores de conteúdo.

Darwin Costa, gerente de produtos da Angola Cables, disse que esta expansão dará a capacidade de atender às demandas locais de internet e de conteúdo, bem como melhorar as actividades de peering na região.

Movicel e Unitel acusadas de bloquear a entrada de novas operadoras

As operadoras nacionais que actuam na área de telefonia móvel, Unitel e Movicel, estão a ser acusadas de efectuarem bloqueios às novas operadoras que queiram investir em Angola, segundo fontes do Jornal Expansão.

As dificuldades às novas operadoras móveis estão a ser feitas através de barreiras no processo de partilha de infra-estruturas. As duas operadoras são detentoras das antenas e equipamentos existentes, que são necessários para os primeiros testes.

O INACOM como órgão regulador do sector das telecomunicações no país, reuniu na semana passada com os operadores para lembrar que há um regulamento que obriga à partilha de infra-estruturas.

Ainda segundo o Expansão, durante a mesa redonda do seminário, o director geral-adjunto da Unitel, Amílcar Safeca, reconheceu que a partilha de antenas, por exemplo, entre as duas operadoras, já tem sido difícil porque há zonas do equipamento que garantem maior qualidade de sinal e onde cada operadora quer explorar.

Já Manuel António, Administrador Executivo da Angola Telecom, lembrou que a empresa tem as primeiras infra-estruturas do sector, que servirão de suporte para a entrada da primeira operadora móvel.

A Unitel detém boa parte das infra-estruturas de rede móvel e já partilha algumas das suas instalações com a MS Telecom. Operadora móvel da Angola Telecom entra no mercado no primeiro trimestre de 2018, mas fica dependente da boa-fé das duas empresas que dominam o mercado.

Snapchat à beira do fim? Os resultados continuam negativos

A Snap Inc., empresa mãe do Snapchat, decepcionou o mercado ao apresentar nesta terça-feira, (07/11), o resultado financeiro do terceiro trimestre de 2017, quando registrou receita de 208 milhões de dólares, abaixo do esperado pelos analistas de Wall Street.

Embora o faturamento tenha aumentado 62% no trimestre, para 208 milhões de dólares, os prejuízos quase quadruplicaram. No terceiro trimestre do ano passado era de 124,4 milhões, agora já chega a 443,1 milhões de dólares. É o terceiro balanço trimestral que o Snap apresenta desde sua abertura de capital e o maior desastre financeiro até agora.

O número de novos usuários caiu de 8 milhões no início do ano para 4,5 milhões agora. Para efeito de comparação, o Instagram Stories e o WhatsApp Status, dois recursos do Facebook claramente inspirados no Snapchat, já possuem mais de 300 milhões de usuários cada.

O analista Eric Sheridan, ecreveu num relatório que “nos dois primeiros trimestres como empresa listada, nós avaliamos os resultados desapontadores da Snap como consequência de dores do crescimento, mas sentimos que os debates de longo prazo sobre crescimento de usuários continuam sem solução”.

A Snap revelou ainda que a venda dos seus óculos Spectacles, que gravam e transmitem vídeos, ficou abaixo das expectativas, gerou um prejuízo de quase 40 milhões de dólares para a empresa.

“As startups podem, e até devem, perder dinheiro investindo no futuro. Investidores americanos sabem disso, e aceitam o risco. Mas a reação à divulgação dos resultados de ontem mostra que há algo irremediavelmente errado na trajectória da Snap.”  

Será que a rede social Snapchat está à beira do fim?

Facebook pode solicitar imagens íntimas dos usuários para uma boa causa

O Facebook está a pedir aos utilizadores que enviem para a empresa nudes ( imagens íntimas) que eventualmente partilharam com parceiros ou com amigos virtuais. A prática de publicar imagens íntimas após um término de relacionamento, sem o consentimento do ex-parceiro, gera grandes dores de cabeça à muita gente.

Os usuários que tenham partilhado imagens íntimas ou de carácter sexual com actuais ou antigos parceiros, e que temam que estas sejam divulgadas sem o seu consentimento, podem impedir a sua publicação ou envio para terceiros através de um mecanismo que, à partida, vai exigir um elevado grau de confiança no Facebook.

O objectivo é impedir que essas imagens sejam mais tarde divulgadas sem o consentimento do protagonista e como forma de vingança.

A ideia é que o usuário possa enviar suas imagens íntimas para si próprio através do Messenger para que a rede social, através de inteligência artificial, crie uma identidade única para cada imagem, de forma que qualquer outra imagem que seja publicada e se assemelhe as características do arquivo enviado seja bloqueada.

São cada vez mais os casais que tiram fotos íntimas durante o acto sexual. O problema é o que pode acontecer quando a relação termina e esse fim não é amigável. O Facebook está a estudar uma solução.

Julie Grant, a líder da Comissão para Segurança Online, avançou que: “nós vemos imensos cenários em que as fotografias ou vídeos foram tiradas de forma consensual, mas sobre as quais não houve qualquer consentimento para que fossem mostradas a terceiros“.

Disse ainda que, a ferramenta que está a ser testada não está a guardar a imagem. Está a guardar uma ligação e a usar inteligência artificial e outras tecnologias de comparação de imagens.

Qual é a sua opinião sobre esta medida do Facebook?

Saiba tudo sobre Bitcoin – a moeda digital

O Bitcoin é uma moeda virtual, não é emitida por governos, apareceu em 2008, no grupo de discussão “The Cryptography Mailing“. Naquela época, poucos imaginavam a valorização e importância que teria no futuro.

O Bitcoin tem um funcionamento semelhante ao dinheiro de papel convencional, onde uma pessoa transfere para outra. Só que tudo isso acontece no meio digital, sem intermediário, como bancos, por exemplo.

O criador revelou sua identidade através de um pseudônimo Satoshi Nakamoto, e se chama Craig Wright, um empreendedor australiano. Enviar e receber bitcoins é como trocar e-mails e a moeda pode ser vendida e comprada no mundo inteiro.

O endereço do bitcoin é fornecido a quem irá pagar com a moeda. O usuário inicia o pagamento, digita a quantidade na plataforma e o pagamento é validado pela rede Bitcoin. Os dados ficam gravados no blockchain, um tipo de livro caixa que registra todas as transações de bitcoins.

Como comprar e usar bitcoins?

  • O primeiro passo é abrir uma conta em uma exchange, que funciona como uma conta de e-mail. Isso pode ser feito em sites como o kraken.com e coinbase.com,  Ao criar uma conta, o usuário recebe um endereço de bitcoin, onde ele poderá receber e enviar a moeda.
  • Os bitcoins são emitidos de forma descentralizada e seu montante é limitado em 21 milhões de unidades. Este valor é predeterminado e de conhecimento público.
  • É necessário fazer um depósito em uma moeda, que pode ser em dólar ou em euro no site escolhido, onde o usuário poderá converter esse valor em frações de bitcoins.

O uso de Bitcoin é visto, por muitos especialistas, como o futuro e alguns países já estão a encontrar um lugar em sua economia para as criptomoedas. No Japão, o bitcoin já é aceite pelo governo como moeda corrente.

O Bitcoin é uma moeda relativamente nova, ainda experimental, porém que está em constante desenvolvimento. Apesar de ainda ser experimental, ele se torna menos experimental com o crescimento do seu uso. É preciso entender que Bitcoin é algo novo que está a explorar ideias nunca antes tentadas. Logo, não se pode prever seu futuro.

“O maior motivo alegado por pessoas que compram Bitcoins é o de investimento, compra-se a moeda e esperam que ela se valorize muito e, assim, se assuma um ganho de valor”.

Então, vai aderir a esta moeda?