Facebook, Twitter, TikTok, Google e outros concordam com novas regras da UE para combater a desinformação

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Nos últimos anos, vários governos têm estado atento ao combate da desinformação, onde já vimos países como a Turquia vai criminalizar a desinformação nas redes sociais, onde algumas plataformas como o Twitter, já contém ferramenta que combate a desinformação.

As empresas de tecnologia que operam algumas das maiores plataformas online do mundo – incluindo Meta, Microsoft, Google, Twitter, Twitch e TikTok, proprietárias do Facebook – assinaram um novo livro de regras da UE para combater a desinformação online. Essas empresas e outras terão que fazer maiores esforços para impedir a disseminação de notícias falsas e propaganda em suas plataformas, além de compartilhar dados mais granulares sobre seu trabalho com os estados membros da UE.

Ao anunciar o novo “Código de Prática sobre desinformação”, a Comissão Europeia disse que as diretrizes foram moldadas particularmente por “lições aprendidas com a crise do COVID19 e a guerra de agressão da Rússia na Ucrânia”.

O próprio código contém 44 “compromissos” específicos para empresas que visam uma série de danos potenciais da desinformação. Estes incluem compromissos para:

  • criar bibliotecas pesquisáveis ​​para anúncios políticos;
  • desmonetizar sites de notícias falsas, removendo sua receita de publicidade;
  • reduzir o número de redes de bots e contas falsas usadas para espalhar desinformação;
  • dar aos usuários ferramentas para sinalizar desinformação e acessar “fontes autorizadas”;
  • dar aos pesquisadores “melhor e mais amplo acesso aos dados das plataformas”;
  • trabalhar em estreita colaboração com verificadores de fatos independentes para verificar as fontes de informação.

MAIS: Como identificar notícias falsas na internet

Muitas empresas de tecnologia dos EUA, como Facebook e Twitter, já adotaram iniciativas semelhantes após pressão de políticos e reguladores, mas a UE afirma que seu novo código de prática permitirá maior supervisão dessas operações e fiscalização mais forte.

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