NCR sofre ataque cibernético e hackers pedem resgate

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A NCR sofreu um grande ataque cibernético nessa semana e que condicionou por vários dias as suas facturações, onde os hackers exigiram um resgate financeiro a empresa angolana, revela o Novo Jornal.

Segundo aquele semanário, que obteve as informações através de uma fonte anónima, a empresa que opera no segmento de informática e tecnologia não cedeu às exigências e avançou com uma queixa-crime ao departamento de Crimes Cibernéticos, adstrito ao Serviço de Investigação Criminal (SIC).

No passado Domingo, dia 25, aconteceu um ataque cibernético aos servidores das quatro empresas do universo NCR. Terá sido na passagem de domingo para segunda-feira, uma vez que nós, ainda no domingo, detectámos o funcionamento pleno dos servidores e, portanto, toda a informação estava OK, estava salvaguardada, não houve situação alguma. Na manhã de segunda-feira, as nossas equipas de tecnologia detectaram que fomos vítimas de um ataque“, informou a direcção da NCR.

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Para António Pinto, asssessor da Direcção-Geral da NCR Angola, disse que tratou-se de um ataque do tipo ransomwere, que é um sequestro seguido de um tipo de resgate, por meio do qual os hackers acedem indevidamente aos dados da instituição, encriptando e bloqueando a informação encontrada, para posteriormente exigir uma contrapartida para o seu desbloqueio.

De acordo ainda com o assessor, na mensagem em inglês que anunciaram o ataque informático, os hackers não se identificaram e tampouco avançaram os valore em troca para o desbloqueio dos dados encriptados, mas dando três dias para concluirem as negociações, ao que a empresa angolana não aceitou e dando a um grande processo de recuperação de sistema através da acção de um grupo de técnicos angolanos.

Nós, de imediato, deitamos abaixo o sistema, portanto a ligação à internet, para, primeiro de tudo, avaliar os estragos, o que é que tinha comprometido, quais dados que foram encriptados. Até Quarta-Feira(28), não conseguimos garantir que os dados tenham acedidos, sobretudo dados pessoais. Não há provas concretaas de que estes hackers tenham acedido aos dados pessoais dos nossos clientes“, garantiu.

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