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Segunda-feira, Dezembro 22, 2025
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Starlink volta atrás e cumprirá bloqueio do X no Brasil

A Starlink, empresa de Elon Musk que oferece serviços de internet, disse terça-feira que está a cumprir a ordem judicial de bloqueio da rede social X (ex-Twitter) no Brasil e que iniciou um processo no Supremo Tribunal Federal para descongelar os seus bens.

Numa mensagem no X, a Starlink acusa o juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes de “violar a Constituição brasileira” com ordens recentes como a que bloqueia a rede social.

A Starlink lamenta que os seus clientes no Brasil possam não conseguir ler a mensagem devido à suspensão do X e diz ainda que decidiu recorrer ao tribunal superior por causa da ordem da semana passada que congelou as finanças da empresa e a impediu de realizar transações financeiras no país.

Independentemente do tratamento ilegal dado pela Starlink ao congelar os nossos bens, estamos a cumprir a ordem de bloqueio do acesso ao X no Brasil“, especifica a empresa.

A empresa “iniciou um processo judicial no Supremo Tribunal Federal do Brasil para explicar a flagrante ilegalidade desta ordem e pedir ao Tribunal que descongele” os bens, diz a empresa, que afirma estar a “utilizar todas as vias legais”.

A suspensão da X, que tem cerca de 20 milhões de utilizadores no país, entrou em vigor gradualmente a partir da madrugada de sábado e vai manter-se até ao cumprimento das decisões do tribunal, que “se aplicam a todas as empresas que operam no Brasil”, segundo a sentença proferida na segunda-feira.

Ao suspender as operações do X, o tribunal avisou os operadores de Internet para impedirem o acesso à rede, o que a Starlink se recusou inicialmente a fazer.

A Starlink alega que a justiça brasileira bloqueou as suas contas para tentar garantir o pagamento de cerca de quatro milhões de dólares em multas devidas pela X, o que considera irregular, por se tratarem de empresas diferentes.

A empresa de internet tem cerca de 215 mil linhas ativas no Brasil, sobretudo na região amazónica.

Consultório MenosFios. Como melhorar a performance e proteger o seu router

Nem sempre as falhas de sinal ou instabilidade de internet em casa são inteiramente da culpa dos operadores. Por vezes a experiencia online não está relacionado com a própria velocidade ou latência do serviço fornecido, mas a forma como os utilizadores tratam o seu router, o equipamento que conecta a casa ao mundo online.

A especialista em análise de telecomunicações Selectra, reuniu uma lista de cuidados a ter com o router de forma a manter o seu bom funcionamento e mais saúde. Nem sempre escolhemos o melhor local para colocar o equipamento e isso pode influenciar a sua performance. Assim, a escolha para a sua colocação terá de ser uma prioridade quando faz a sua ligação. Este deve estar livre de barreiras, como móveis, sofás ou paredes. A Selectra sugere que seja colocado, de forma preferencial, num local mais elevado, para que a internet seja distribuída de maneira mais uniforme pela casa.

Deverá ainda ter atenção que alguns objetos e outros equipamentos domésticos podem interferir com o desempenho do router, tais como um micro-ondas e outros aparelhos wireless. Os espelhos também podem prejudicar a performance do router, segundo a especialista.

A maior parte dos routers têm antenas, que garantem a projeção do sinal para os equipamentos. Verifique se estes estão posicionados na vertical e de forma reta. Dessa forma o sinal pode ser distribuído de forma igual na horizontal para chegar mais facilmente aos equipamentos conectados.

Outra dica que pode ser importante, sobretudo ao nível de poupanças energéticas é desligar o router da tomada, não o deixando em standby, quando se ausenta por um longo período de tempo, tal como ir de férias. Os routers guardam na sua memória os dados de acesso, pelo que rapidamente fica conectado quando volta a ligar o aparelho.

Há também as questões de segurança que deve ter em conta. Nunca adie uma atualização do software do router, sempre que for notificado para o fazer. Um equipamento desatualizado pode ficar vulnerável a possíveis ataques de cibernéticos. Por outro lado, o seu router pode estar a ser aproveitado por outros utilizadores fora do seu agregado, ou seja, algum vizinho conseguiu ter acesso aos dados de conexão e está a aproveitar a sua largura de banda. Deve dessa forma verificar quais os equipamentos conectados e perceber se existem estranhos na rede. Para tal terá de aceder às configurações do router e ver se os equipamentos ligados são conhecidos.

Para prevenir e proteger o router de ciberataques deve mudar a password inicial que lhe é entregue com o equipamento pela operadora. Essa palavra-passe predefinida é, por norma, de padrão, não sendo difícil de encontrar na Internet. Não deve ainda escrever os dados do router numa página de internet que lhe peça essas credenciais.

Também deve proceder à mudança de DNS o ISP através da configuração das propriedades da ligação à internet de cada equipamento que utiliza em casa; alterando diretamente no router ou modem, sendo necessário procurar pelo DNS no painel de controlo e trocar os dados do fornecedor pelo próprio endereço. Atenção que esta dica deve ser apenas executada por quem perceba de redes, havendo o risco de se perde o acesso a serviços que dependem do DNS original.

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

Starlink operacional agora em 13 países africanos. Saiba quais são.

O serviço Starlink de internet do espaço da SpaceX fez sua estreia na África em janeiro de 2023, com a Nigéria como seu primeiro local de lançamento. O provedor de internet via satélite de última geração prometeu revolucionar a conectividade de internet de alta velocidade no país mais populoso da África, com planos ambiciosos de expansão por todo o continente.

A Starlink também se comprometeu a fornecer internet de baixa latência para áreas onde a conectividade não é confiável ou inexistente. Em outubro de 2023, o serviço estava oficialmente disponível em sete países africanos: Nigéria, Quênia, Moçambique, Ruanda, Malawi e Zâmbia. Desde então, a Starlink estendeu seu alcance a um total de 13 países africanos, incluindo Ilhas Maurícias e Serra Leoa.

Apesar de seu custo relativamente alto, a rede de satélites de órbita terrestre baixa (LEO) da Starlink oferece cobertura em quase qualquer lugar do planeta, tornando-se uma opção valiosa mesmo em aldeias rurais onde o acesso à banda larga é limitado.

Eis a lista completa dos países africanos em que a Starlink está presente.

Fonte: Business Insider
Fonte: Business Insider

MAIS: INACOM não aprovou serviços da Starlink em Angola 

No entanto, a sua jornada em África está longe de ser tranquila. O continente, onde apenas 40% dos 1,3 bilhão de pessoas têm acesso à Internet – a taxa mais baixa do mundo – apresenta desafios regulatórios significativos para a Starlink.

Por exemplo, em 14 de agosto de 2023, a África do Sul proibiu a importação de kits Starlink, deixando o país isolado da internet via satélite da SpaceX. Apesar de sua presença nos países vizinhos, a África do Sul, a maior economia da região, ainda não aderiu à rede da Starlink.

Usuários do Android já podem atualizar ou instalar três aplicativos simultaneamente

A plataforma de aplicações Google Play vai permitir o download e atualização de três aplicações em simultâneo. A funcionalidade está a chegar gradualmente a todos os utilizadores e vai permitir uma maior eficiência na manutenção das aplicações instaladas nos smartphones Android. Esta tem sido uma das maiores queixas dos utilizadores ao longo dos anos, pelo tempo que demora a atualizar todas as apps instaladas no equipamento.

Sempre que sai uma atualização de segurança que possa afetar a maioria das aplicações, forma-se uma longa fila de espera até que as apps estejam todas operacionais. Ao permitir atualizar três apps em simultâneo, essa manutenção passa a ser mais rápida e eficiente.

Desde abril que a Google já permitia instalar múltiplas aplicações em simultâneo, refere o 9to5Google. É uma opção que facilita os utilizadores que trocaram de smartphone e veem o processo mais rápido até que estejam operacionais. Essa opção estende-se agora também às atualizações.

Nas imagens partilhadas, vê-se a atualização de três apps em simultâneo, com as restantes a receberem estatuto de “pendente” até que chegue a sua vez de atualizar. Esta novidade é semelhante à App Store da Apple, em que é também possível fazer o download de três atualizações em simultâneo.

Huawei vai implementar soluções tecnológicas de impacto social em Angola

A Huawei Angola vai implementar soluções tecnológicas de impacto social em todo território nacional de Angola, garantiu o director-geral da multinacional nos Países Lusófonos da África Austral, Hou Qiang.

Em conversa com  ministro das Relações Exteriores, Téte António, à margem da 9.ª Conferência de Cooperação China-África (FOCAC-9), Hou Qiang enumerou aindadas os vários projectos em curso da empresa em Angola, que vão desde a descoberta à formação de novos talentos, aceleração digital.

Segundo o gestor da Huawei-Angola, a empresa tem em mente o desenvolvimento e transformação da economia digital dirigida às comunidades locais, sobretudo nas áreas mais recônditas do país.

MAIS: Huawei vai implementar centro de startup na Huíla

De informar que muito recentemente a Angola Telecom e a Huawei assinaram recentemente um protocolo para a instalação de dois sites, que irão permitir o aumento da cobertura dos serviços de comunicação 2G, 3G e 4G, de modo a acelerar o processo de digitalização no país.

O acordo que foi assinado na última edição do Congresso Mundial de Telefonia Móvel, refere que o memorando de entendimento surge no âmbito do projecto piloto nacional de partilha de sites denominado “Iluminar Angola Better Conection – ABC”, que tem entre outros objectivos, levar os serviços 2G, 3G e 4G nas zonas de díficil acesso do território angolano, bem como para acelerar o processo de digitalização da economia angolana.

Supremo Tribunal Brasileiro mantém suspensão do X no Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil decidiu manter a suspensão do X (antigo Twitter) no país, decretada na sexta-feira passada pelo juiz Alexandre de Moraes, após a plataforma se negar a cumprir decisões judiciais.

O caso foi julgado no plenário virtual da primeira turma do mais alto tribunal brasileiro e terminou com resultado unânime contra o X, ou seja, com cinco votos favoráveis à suspensão da plataforma no Brasil.

Os votos foram proferidos pelo próprio Alexandre de Moraes, juiz relator do caso e autor da primeira decisão contra o X no STF, e pelos juízes Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Os problemas da rede social no Brasil intensificaram-se quando o bilionário e dono da empresa, Elon Musk, começou uma campanha pública contra o STF e o próprio Alexandre de Moraes, alegando que a justiça brasileira estava a bloquear a liberdade de expressão dos utilizadores da plataforma ao ordenar a retirada de conteúdos do ar.

O magnata, que se tornou uma das vozes mais ativas da extrema-direita global, também acusou Moraes, sem apresentar nenhuma prova, de interferir nas eleições presidenciais brasileiras, em 2022, vencidas pelo atual chefe de Estado, Luiz Inácio Lula da Silva.

Alguns dos perfis que a justiça brasileira pediu que fossem suspensos pertencem a ativistas de extrema-direita e apoiantes do ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que também está a ser investigado por espalhar notícias falsas, atacar as instituições democráticas e planear um golpe de Estado. Bolsonaro e os seus aliados mantém uma relação de proximidade com Musk.

Em meados de agosto, o bilionário sul-africano anunciou que fecharia o escritório do X no Brasil e demitiu todos os empregados da empresa no país sul-americano, alegando que estavam a ser ameaçados de prisão por Moraes e o STF.

Moraes ordenou na quinta-feira passada que a rede social cumprisse em até 24 horas uma série de decisões judiciais sobre retirada de conteúdo, pagasse as multas que lhe foram impostas e indicasse um representante no país, condição exigida pela lei brasileira, que determina que as redes sociais precisam ter um representante legal para atuar no Brasil, ou o acesso à plataforma seria suspenso.

MAIS: Justiça brasileira pondera bloquear X(ex-Twitter) em todo país

Nenhuma dessas ordens foi cumprida e o acesso dos brasileiros ao X foi bloqueado no sábado.

Na sexta-feira, antes da suspensão entrar em vigor, Musk voltou a acusar Moraes de destruir a liberdade de expressão “para fins políticos”.

“A liberdade de expressão é o alicerce da democracia e um ‘pseudo-juiz’ não eleito no Brasil está a destruí-la para fins políticos”, escreveu o magnata no X.

Hoje, Moraes, apoiado pelos outros quatro juízes da primeira turma do STF, justificou a manutenção do bloqueio do X ao apontar o “descumprimento reiterado, consciente e intencional de ordens judiciais e pagamento de multas” impostas pelo tribunal ao X e calculadas no total em cerca de quatro milhões de dólares (3,6 milhões de euros).

Além da medida decretada contra o X, Moraes determinou o bloqueio de contas bancárias da Starlink, outra empresa de Musk, alegando que o dinheiro seria retido para garantir o pagamento das multas impostas à plataforma.

A Starlink, por sua vez, anunciou domingo que não iria bloquear o acesso dos seus clientes no Brasil ao X até que seja levantado o bloqueio das suas contas.

Consultório MenosFios. Como desativar o retorno de chamadas perdidas na tela de bloqueio do iPhone

Se é um utilizador de iPhone, provavelmente já reparou que quando perde uma chamada e esta fica nas notificações do ecrã de bloqueio, ao clicar nela a chamada é retornada para o número que lhe ligou. Esta é uma funcionalidade que pode ser muito prática para uns, mas muito incomodativa para outros.

Portanto, se está farto de retornar chamadas involuntariamente, descubra como desativar esta funcionalidade facilmente no Consultório MenosFios de hoje.

Se não quiser a configuração de retornar automaticamente uma chamada perdida a partir do ecrã de bloqueio do iPhone, e preferir retornar chamadas manualmente, pode desligar esta opção de forma bastante fácil acedendo às “Definições” do seu smartphone.

Como não permitir a devolução de chamadas no iPhone

Para desativar esta opção, que aborrece muita gente, basta seguir estes passos:

1. Aceda às “Definições” a partir do ecrã principal do seu iPhone.

2. Agora, vá a “Face ID e código”.

3. Insira o código de desbloqueio do seu iPhone.

4. Finalmente, arraste para baixo e desative a opção de “Devolver chamadas perdidas”.

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Com esta configuração, o seu iPhone deixará de lhe permitir devolver as chamadas perdidas a partir do ecrã de bloqueio com o tal simples clique.

A alteração da opção apresentada acima deverá impedir a devolução automática de chamadas perdidas no ecrã de bloqueio do iPhone. Outra opção é desativar as notificações, mas essa não será, de todo, a opção mais eficaz para resolver o problema.

No entanto, e se for uma pessoa que vê este retorno de chamadas como algo prático, provavelmente depara-se com a necessidade de identificação facial, o que tira um pouco dessa praticidade. Uma opção é desativar o Face ID, e sim, pode usar um iPhone sem Face ID, o que apenas o obriga a introduzir um código de acesso de cada vez que ligar às pessoas que tentaram entrar em contacto consigo.

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

Startups Anda e Mamboo participam em “Mostra de Comunidades” em Tóquio

As startups Anda, focada em mobilidade rodoviária, e Mamboo, dedicada à entrega de produtos, são as representantes nacionais na “Mostra de Comunidades e Startups da África”, um evento promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Segundo o que foi revelado, as startups angolanas foram as selecionadas do programa o “UNDP Meet the Tôshikas Ecosystem Showcase”, e onde no respectivo intercâmbio vão poder identificar e abordar os desafios que limitam o crescimento e o investimento nas pequenas empresas africanas.

No respectivo programa, as startups Anda e Mamboo vão poder também estabelecer contactos com potenciais parceiros e investidores japoneses.

Durante a iniciativa, as startups receberam uma doação de 20 mil dólares, cada uma, proveniente do Fundo de Desafio de Startups do PNUD para apoiar o  desenvolvimento.

A “Mostra de Comunidades” faz parte do projecto “Conheça os Tôshikas“, que este ano abrange empresas de Angola, África do Sul e Zâmbia.

 MEET THE TÔSHIKAS é um projeto piloto da UNDP, que está focado em potencializar jovens empreendedores africanos com suporte crítico à política, cooperação técnica e contribuições financeiras.

O programa vem ainda devido à escassez de informações publicamente disponíveis sobre o vibrante ecossistema de startups em muitas regiões africanas, o que aumenta a hesitação dos investidores. Por isso, o UNDP reconhece as lacunas críticas em termos de prontidão de investimento das startups, sendo causada pela falta de exposição pré-investimento e comunicação com potenciais investidores.

ChatGPT alcança mais de 200 milhões de usuários semanais

A OpenAI anunciou que o ChatGPT é usado por mais de 200 milhões de pessoas todas as semanas.

Uma porta-voz da OpenAI adiantou mesmo ao site The Verge que o número diz respeito ao dobro do que era verificado no mês de novembro de 2023, em que a ferramenta de Inteligência Artificial (IA) contava com ‘apenas’ 100 milhões de utilizadores semanais ativos.

MAIS: Notou? Já pode criar imagens com a IA do ChatGPT

A notícia é partilhada numa altura em que surgem relatos de que a OpenAI poderá ter em breve mais investidores sob forma da Apple e da Nvidia.

Cabinda com a maior rede de burladores da internet, revela investigação

A província de Cabinda é o território angolano com a maior rede de burladores através da internet e onde vários congolenses têm dado suporte a essa rede, revelou uma investigação policial do Serviço de Investigação Criminal (SIC).

Segundo o SIC, os referidos criminosos estão distribuidos em várias redes de burladores que têm sequestrado contas nas redes sociais, sobretudo no WhatsApp e Facebook, para enganarem vários cidadãos.

Os burladores tem ainda acesso a outros dados, como contas bancárias ou imagens íntimas que permitem chantagens ou, entre outros embustes, fazer pedidos de dinheiro a “amigos” ou “familiares”.

Pelo que informa a investigação, estes burladores fazem-se passar muitas das vezes por funcionários das empresas UNITEL, ENDE, BAI, BFA para ludibriarem as pessoas e chegam a soliciatar a partilha de um código, que dá acesso ilegítimo à sua conta do WhatsApp e ao Multicaixa Express.

MAIS: SIC denúncia burlas através WhatsApp

Mais de 20 cidadãos, todos de residentes na província de Cabinda, estão na “lupa” do SIC, sob forte indícios de estarem conectados à extensa rede de burladores.

O SIC diz que na vasta rede há envolvimento de vários cidadãos congolenses que lhe dão suporte técnico.

Em entrevista ao Novo Jornal, o director de domunicação institucional e imprensa do SIC-Geral, Manuel Halaiwa, frisa que por acção destes criminosos, várias pessoas foram também burladas ao acederem aos falsos formulários de actualizações do aplicativo bancário “BAI Directo”.

Os criminosos praticam outros crimes, como extorsão online, chantagem, furtos em contas bancárias e burlas“, disse o inspector, acrescentando que o SIC trabalha arduamente para o desmantelamento destas redes.