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Segunda-feira, Agosto 18, 2025
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Angola defende programa de educação digital na SADC

Os países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) devem fazer um investimento conjunto para o financiamento de programa de digitalização das escolas, segundo a Ministra da Educação, Luísa Grillo.

Falando durante a assinatura do memorando de entendimento com os Emirados Árabes Unidos sobre digitalização da educação, a dirigente destacou que a colaboração deve ser a palavra-chave entre os países desenvolvido e os da África subsaariana, um pouco menos desenvolvido ou em vias de desenvolvimento.

A nível da região da SADC, acredito que é possível, fazermos investimentos conjuntos, e juntos buscarmos parceiros de financiamentos para programas que possam ajudar-nos a desenvolver mais rapidamente a digitalização das nossas escolas”, disse Luísa Grillo.

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O programa conjunto a nível da educação, entre os países da SADC, para permitir, desenvolver as suas infraestruturas e a conectividade de modo coordenado, e principalmente a vencer a questão da formação dos professores.

Segundo Luísa Grillo, este programa tem como objectivo definir um quadro de qualificação de competência para os professores em matéria de educação digital.

“Teríamos então a nível da SADC um quadro de educação básica e sobretudo secundária e podermos juntos caminhar para que ninguém fique para trás”.

A ministra reconheceu, no entanto, as diferenças dos níveis de desenvolvimento, entre os países, uns mais experientes e avançados em matérias de digitalização da educação e outros ainda atrasados.

Presidente da República termina mandado do Conselho de Administração da Angola Telecom

O Presidente da República, João Lourenço, deu, esta quinta-feira, por findo o mandato das individualidades que integram o Conselho de Administração da Angola Telecom, E.P.

A informação consta de um decreto assinado ontem(15) pelo Chefe de Estado, João Lourenço, onde declara que o término do antigo Conselho de Administração da Angola Telecom é “resultado da conclusão do processo de reestruturação desta, com a finalidade de viabilizar a sua capitalização e de dotá-la de condições de atratividade tendo em vista a sua posterior privatização”.

A Angola Telecom é uma das empresas do sector das telecomunicações que vão ser privatizados, por via de concurso público, pelo que foi revelado pelo porta-voz adjunto do Programa de Privatizações (PROPRIV), Ottoniel dos Santos.

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O Programa de Privatizações (PROPRIV) teve o seu início em meados de 2019 e visa, essencialmente, fortalecer o sector privado de Angola, tornando-o mais eficiente e competitivo. Afigura-se como uma das linhas condutoras da reestruturação e redimensionamento do Sector Empresarial Público (SEP).

O PROPRIV enquadra-se na Reforma das Finanças Públicas, tendo em vista a promoção da estabilidade macroeconómica, o aumento da produtividade da economia nacional e o alcance de uma distribuição mais equitativa do rendimento nacional.

Portugal considera cabo submarino 2Africa “ação de relevante interesse público”

O projeto de instalação e amarração de um cabo submarino de telecomunicações intercontinental em fibra ótica no sistema 2Africa na praia de Carcavelos, em Portugal, foi reconhecido como “ação de relevante interesse público” pelo Governo local.

Segundo a nota informativa, reconhece o 2Africa como ação de relevante interesse público” o projeto de instalação e amarração de um cabo submarino de telecomunicações intercontinental em fibra ótica no sistema 2Africa, na praia de Carcavelos, na união de freguesias de Carcavelos, Cascais, “utilizando para o efeito uma área de 14.815 metros quadrados integrada na Reserva Ecológica Nacional“.

Este projeto está “condicionado à implementação das medidas de minimização constantes do projeto e ao cumprimento das medidas e pareceres das entidades consultadas e das demais normas legais e regulamentares aplicáveis“, lê-se no documento.

O despacho é assinado por vários secretários de Estado de Portugal, como o da Digitalização e da Modernização Administrativa, Mário Campolargo, do Mar, José Maria Costa, da Cultura, Isabel Cordeiro, da Conservação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino, e da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel.

O diploma tem em conta o objetivo “de Portugal integrar a rede mundial de cabos submarinos de fibra ótica [que] consta expressamente do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (medida 4.8), no qual se reconhece que, com a sua inclusão neste sistema internacional de telecomunicações, Portugal pode ganhar competitividade com a sua posição geoestratégica na rede mundial de autoestradas marítimas de fibra ótica, acrescentando valor à grande quantidade de dados de informação que vão chegar de outros países e continentes“.

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De acordo com o documento, a Vodafone Enterprise Spain (sucursal em Portugal) pretende instalar o cabo submarino na praia de Carcavelos, na freguesia da União de Freguesias de Carcavelos e Parede, concelho de Cascais.

O 2África é o maior sistema de cabos submarinos do mundo, onde aterrou em que aterrou em Angola em agosto de 2023, está previsto para entrar em operação apenas neste ano e que foi desenhado para uma capacidade de transmissão de dados de até 180 Tera bits por segundo.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Unitel, Aguinaldo Jaime, falando no ato que marcou a aterragem do cabo na orla da praia de Cacuaco, pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Augusto da Silva Oliveira, esta capacidade projetada será superior à capacidade total combinada de todos os cabos submarinos que, atualmente, servem África.

Viemos à praia de Cacuaco testemunhar a aterragem do Cabo Submarino “2ÁFRICA” em Angola, o cabo que circum-navega a costa de África e interconectará vários países africanos, da Europa e do Oriente Médio, ao longo dos seus mais de 45 mil quilómetros e servirá uma região em que vivem cerca de 3 biliões de pessoas”, disse.

O projeto 2Africa é promovido por um consórcio internacional de oito parceiros e é um sistema internacional de cabos submarinos de telecomunicações (de acesso aberto e de última geração) que irá ligar 33 países.

Google vai tornar simples apagar contas dos aplicativos no Android

Para muitas das apps presentes na Play Store do Android é necessário criar uma conta. Só desta forma é possível obter o máximo e ter acesso a todas as funcionalidades presentes. Isso, por norma, leva a que estas estejam associadas de forma permanente e numa gestão automática.

Claro que estas contas são úteis enquanto as apps são usadas, acabando por ficar esquecidas mais tarde, quando as apps são removidas. Isso mudará em breve, com uma novidade que a Google preparou para a Play Store, para dar ainda maior controlo aos utilizadores.

A nova opção presente dará aos utilizadores a possibilidade de requerer que a sua conta seja eliminada de forma permanente. Estará presente um link para encaminhar os utilizadores para o ponto em que podem apagar os seus dados dos serviços e das apps.

MAIS: “AirDrop” nos Android? Funcionalidade chega aos usuários

Desde abril do ano passado que a Google pede aos criadores de apps que incluam um link para a exclusão de contas como parte das informações de segurança dos dados. Este é obrigatório para atualizações de apps e novas propostas desde 7 de dezembro de 2023, mas só agora passou a ser visível este extra na Play Store do Android.

Assim, e como resultado desta mudança, os utilizadores do Android passam a ter mais esta ferramenta para gerir os seus dados. Deixam de ter de reinstalar as apps para algo tão simples como remover uma conta ou apagar os seus dados de um serviço, algo que deveria acontecer naturalmente.

Com esta mudança, fica mais simples toda esta gestão e a Google mostra estar atenta ao que os utilizadores necessitam no Android. Parece algo simples e lógico, mas que só agora aparece na Play Store para ajudar a usar as apps.

Países da CPLP incentivados a investir na digitalização da Educação

Os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) devem apostar na digitalização da Educação, proporcionando “aos estudantes as ferramentas adequadas para os desafios do futuro”, segundo o Secretariado Executivo da instituição, João Ima-Panzo.

O responsável que falava na abertura da 14.ª Reunião Técnica dos pontos focais da Educação da comunidade lusófona, que arrancou em São Tomé e Príncipe, no seu discurso lançou o desafio para se “refletir na digitalização da Educação”, sublinhando que “o mundo avança numa velocidade estonteante, bastante vertiginosa e a educação está voltada para o futuro”, que “deve captar para o seu seio as tendências sociais para a vida em sociedade no futuro, logrando a profissionalização dos quadros”.

Hoje, cada vez mais a digitalização é requerida, não só no sentido da organização escolar, mas como uma necessidade imperiosa no sentido de tomá-la como um objetivo pedagógico nas nossas escolas: educar para a digitalização, de modo que os nossos estudantes tenham as ferramentas necessárias à altura dos desafios do seu tempo”, precisou João Ima-Panzo.

MAIS: Ministros da CPLP reconhecem o papel da tecnologia na erradicação da pobreza

O representante do Secretariado Executivo sublinhou que “a educação no quadro da cooperação multilateral da CPLP é o espaço social no qual se faz desabrochar o desenvolvimento do capital humano, pressupondo que nela as pessoas atinjam o seu pleno potencial e contribuam para o crescimento dos povos e o desenvolvimento social, económico e ambiental”.

Destacou o Plano Estratégico de Cooperação Multilateral em Educação da CPLP, para o período 2022 – 2026 e o plano de ação 2022 – 2024, que forneceu “instrumentos importantes para a realização da cooperação no domínio da educação”, registando progressos, nomeadamente, com “o lançamento do projeto-piloto das escolas amigas da CPLP” para contribuir na promoção da língua portuguesa e os valores da paz e da democracia que norteiam a organização.

BAD vai investir nas tecnologias para apoiar projetos de tecnologia limpa

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) vai investir um capital de 15 milhões de dólares nas ações pioneiras de Classe C Green+ do Grupo Banco de Comércio e Desenvolvimento (Grupo TDB), de modo a alavancar e apoiar projetos de tecnologia limpa e de baixo carbono em vários países de África.

Segundo o que foi revelado, os valores vão vir do Fundo para as Tecnologias Limpas (CTF), onde apoiará, igualmente, a criação de um mecanismo de preparação de projetos para impulsionar o investimento em tecnologias limpas.

O CTF, que faz parte dos Fundos de Investimento para o Clima, tem fornecido recursos aos países africanos em desenvolvimento para estes poderem desenvolver tecnologias de baixo carbono com um potencial significativo de redução das emissões de gases com efeito de estufa a longo prazo.

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O TDB lançou os instrumentos de capital temático há pouco mais de um ano durante a COP27; o BAD saudou o anúncio com um investimento inicial de 15 milhões de dólares. As acçações es Green+ de classe C permitem ao Grupo TDB alavancar fundos quatro vezes superiores para apoiar transações qualificadas do sector público e privado, alinhadas com o clima e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Esses investimentos apoiarão os esforços do Grupo TDB para promover a ação climática e os ODS nos seus estados-membros, gerando reduções consideráveis nas emissões de gases de efeito de estufa a longo prazo.

Estamos muito satisfeitos por receber este investimento no nosso capital de risco pelo CTF através do nosso parceiro estratégico, o BAD. O novo capital apoia o crescimento verde da TDB e a agenda de ação climática e o nosso esforço para ajudar os Estados-membros a alcançar as suas Contribuições Nacionalmente Determinadas. Valorizamos o papel pioneiro do Banco Africano de Desenvolvimento, que gerou muito interesse por parte de outros investidores e catalisou este investimento, que se esforça por gerar impacto e retornos financeiros atrativos“, disse Admassu Tadesse, Presidente e Diretor-Geral do Grupo TDB.

Angola com várias infraestruturas para prestar serviços financeiros eletrónicos

Angola tem criado vários investimentos nas infraestruturas das tecnologias de informação e comunicação (TIC), permitindo a criação de carteiras móveis, que possibilita o depósito, consulta e levantamento, transferência instantânea de valores e compra de produtos diversos por via telefone.

Essa opinião foi defendida pelo secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Pascoal Alé Borges, falando na abertura da “5ª Conferência de Transformação Digital“, enfatizado que os serviços de inovação tecnológica na área financeira possibilitam a redução do uso da moeda física.

O dirigente sublinhou que os serviços de inovação tecnológica permitem, igualmente, a extensão em todo o país de operações e comércio em locais em que não existem os serviços bancários tradicionais.

MAIS: Bancos nacionais devem aumentar capacidades da digitalização financeira, alerta BNA 

Pascoal Borges salientou ainda que o crescimento exponencial das TICs no sector permitiu a adoção da capilaridade (movimento ou dispersão) das redes de telecomunicações e do serviços móveis, pelos operadores de comunicações eletrónicas e fintechs.

A adoção de capilaridade das redes de telecomunicações e serviços móveis pelos operadores, sustentou o secretário de Estado, serviu para estabelecer e criar oportunidades de negócios, gerando deste modo novos postos de emprego de serviços.

As TICs, como instrumento de promoção do Governo Eletrónico e da Sociedade de Informação e do Conhecimento, impõem também uma nova atitude na relação de proximidade entre o Executivo e os cidadãos.

São Tomé e Príncipe vai instalar câmara de vigilância em toda capital

O Governo são-tomense vai instalar câmaras de vigilância em toda a capital do país que serão monitorizadas pelo centro de comando operacional da Polícia Nacional para reforçar a segurança interna, anunciou esta quarta-feira, o ministro da Defesa são-tomense.

Desde agosto que a Polícia Nacional são-tomense instalou câmaras em alguns pontos da cidade, particularmente no aeroporto, no âmbito das medidas de reforço de segurança da 14.ª cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) realizada no arquipélago.

MAIS: Cabo Verde e São Tomé e Príncipe assinam protocolos para informatizar a justiça

Agora estamos a trabalhar num projeto que vai apetrechar toda a nossa cidade capital com câmaras de vigilância“, disse o ministro da Defesa e Administração Interna, Jorge Amado, em declarações a imprensa, no final de uma visita ao comando policial, na capital são-tomense, segundo a Lusa.

WhatsApp desenvolve funcionalidade para nome de usuário

Algumas pessoas começaram a notar no ano passado sinais de que o WhatsApp daria a opção de adicionar um nome de utilizador. Entretanto, pouco se tem sabido sobre esta novidade, mas, aparentemente, é algo que ainda está a ser planeado.

Diz o site WABetaInfo que o WhatsApp ainda se encontra a desenvolver esta funcionalidade, a qual permitirá que os utilizadores partilhem este nome específico em vez do respetivo número de telemóvel. Tudo em nome de mais segurança e privacidade.

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Alegadamente, a capacidade de adicionar um nome de utilizador já se encontra presença na mais recente versão beta do WhatsApp, o que indica que o lançamento parece estar cada vez mais próximo.

Angola deve criar universidade das novas tecnologias, defende especialista

Angola deve desenvolver estratégias para capacitar os jovens em matéria de digitalização, criando uma universidade para as novas tecnologias, na opinião do presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino.

Falando no final da sessão de auscultação pública do Projeto de Aceleração Digital de Angola (PADA), iniciativa do Governo Angolano que está a ser implementada em parceria com o Banco Mundial, o dirigente defendeu a universalização das competências, sugerindo igualmente às empresas ligadas às novas tecnologias a criarem uma associação, com apoio do Banco Mundial (BM), com o propósito de elaborarem um projeto para a criação de uma universidade direcionada às ciências tecnológicas, com o objetivo de atender aos grandes desafios da digitalização no país.

As universidades vão fazer o que podem, até porque têm as disciplinas nessa matéria, mas nós queremos um exercício mais abrangente, que seria criar uma universidade das novas tecnologias”, disse o Presidente da AIA.

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José Severino acrescentou ainda que é importante que o país implemente o Projeto de Aceleração Digital, para se poder recuperar e superar a situação tecnológica atual.

O responsável disse, ainda, que a iniciativa de criação de uma universidade “é útil e proveitosa, tendo em vista a necessidade de acelerar o crescimento do país”, e, neste caso particular, seria uma ajuda à solução de alguns problemas estruturais existentes na sociedade.

Hoje temos as novas tecnologias, e esta ferramenta vai ajudar-nos a sair de forma mais rápida da crise”, finalizou.