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Sábado, Agosto 16, 2025
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Função pública precisa de uma inovação tecnológica para melhor combate à corrupção no país

Angola precisa ter uma base de dados tecnológica sincronizada de toda a informação da função pública para melhor atuação na prevenção e combate à corrupção no país, segundo a Inspeção-Geral da Administração do Estado (IGAE).

Para Paulo Alves, director do gabinete jurídico e intercâmbio da IGAE, falando na conferência sobre “Corrupção e Infrações Conexas”, frisa que uma inovação tecnológica permitirá uma maior ligação entre todas as instituições do Estado que “velam para o êxito da luta contra a corrupção“.

O director reitera que uma base de dados da função pública vai ajudar os técnicos da IGAE a trabalhar de forma mais célere.

Paulo Alves disse que a IGAE faz o seu trabalho em todas as províncias do País, mas necessita desta base de dados para poder trabalhar de forma mais célere. Atualmente, frisa o responsável, o IGAE tem de pedir os dados e muitas das vezes estes demoram a chegar.

Se não temos uma solução tecnológica, temos de os pedir, e esperarmos, e muitas vezes fogem as provas. Há toda uma situação que, se tivéssemos toda a informação da função pública compilada num só sítio, ajudava“, ressaltou.

[Rumor] Atualização para o Windows 12 não será gratuita

A Microsoft poderá estar a considerar lançar a próxima versão do seu sistema operativo – o Windows 12 – sob forma de um serviço de subscrição, adianta o site PC Mag.

Diz a publicação que foram encontradas no Windows Canary (uma plataforma onde a empresa testa novas funcionalidades e atualizações) algumas referências a “Subscription Edition”, “Subscription Type” e também “subscription status”.

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A confirmar-se, significa isto que a Microsoft poderá alterar consideravelmente a experiência de aquisição do Windows, que até aqui exigia uma única compra. Ao alterar para um modelo de subscrição com pagamento mensal, o Windows 12 poderá também vir a estar disponível com uma versão gratuita com anúncios publicitários.

Claro está, tudo isto não passa de especulação pelo que teremos sempre de aguardar pelo anúncio oficial da Microsoft para termos certezas.

Spyware israelita imita sites para vigiar angolanos

O spyware israelita Predator foi usada como armadilha para atrair vários cidadãos angolanos a clicar em páginas falsas, acedendo a todo o conteúdo dos telemóveis, além de poder, usar a câmara e o microfone para vigiar os utilizadores.

Entre as páginas falsas criadas pelo spyware destaque para a de órgãos de comunicação social, como Jornal de Angola, Novo Jornal, Angop e uma lista extensa de endereços eletrónicos a que foram introduzidos pequenas alterações de modo a atrair cidadãos, ao passarem por ligações seguras.

Segundo o que foi revelado pelo Laboratório de Segurança da Amnistia Internacional e partilhados com o Expresso, o Predator toma total controle do telemóvel e incentiva o utilizador a clicar em links que imitam sites verdadeiros, como órgãos de comunicação ou redes sociais.

Destacar ainda que entre os sites noticiosos, foi feita uma versão pirata da CNN Portugal e página de reservas de voos da TAP, sublinhado que entre março e agosto de 2023, foram criados meia centena de URL de páginas infetadas com o Predator, “muitos deles semelhantes aos endereços de alguns sites de notícias populares em Angola”.

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A investigação procurou as entidades envolvidas para comentar, mas não recebeu uma resposta.

No entanto, a rede EIC (European Investigate Collaborations) recebeu uma resposta dos principais acionistas e ex-executivos do grupo Nexa, que afirmam que a aliança Interllexa deixou de existir“, informa a nota.

O spyware israelita Predator foi concebido por uma startup especializada em hacking, a Cytrox, sediada na Macedónia do Norte. A Cytrox foi adquirida em 2018 pelo ex-chefe de uma equipa de hackers dos serviços secretos militares, Tal Dilian, antes de este se juntar à Interllexa, formada em grande parte antigos responsáveis dos serviços secretos israelitas.

Ciberataques atingiram 120 países impulsionados por espionagem

O relatório de Defesa Digital da Microsoft revela que os ciberataques atingiram 120 países, impulsionados por espionagem instigada pelos governos, e que a inteligência artificial (IA) já é usada como arma para aperfeiçoar mensagens de ‘phishing’.

De acordo com o documento, “os ciberataques atingiram 120 países, impulsionados por espionagem instigada por governos e com as operações de influência (IO) também a aumentar“.

Com base “em mais de 65 biliões de sinais diários, o estudo cobre as tendências entre julho de 2022 e junho de 2023 das atividades de Estado-nação, cibercrime e técnicas de defesa“, refere a Microsoft.

Desde setembro de 2022, os ataques de ‘ransomware’ mais que duplicaram (200%).

A Microsoft bloqueou dezenas de milhares de milhões de ameaças de ‘malware’, 237 mil milhões de tentativas de ataque a ‘passwords’ e 619.000 ataques ‘distributed denial of service’ (DDoS)“, adianta a tecnológica.

Quase metade dos ataques tiveram como alvo Estados-membros da NATO e mais de 40% “foram dirigidos a organizações governamentais ou do setor privado envolvidas na construção e manutenção de infraestruturas críticas“.

Segundo o relatório, “apesar dos ataques que estiveram em destaque no ano passado” tenham sido frequentemente associados “à destruição ou ao ganho financeiro com ‘ransomware’, os dados mostram que a motivação predominante voltou a ser a vontade de roubar informações, monitorizar secretamente as comunicações ou manipular o que as pessoas leem“.

Os serviços secretos russos “reorientaram os seus ciberataques para atividades de espionagem de apoio à guerra contra a Ucrânia, continuando simultaneamente a efetuar ciberataques destrutivos na Ucrânia, mas a desenvolver esforços de espionagem mais vastos, enquanto “os esforços iranianos, outrora centrados em derrubar as redes dos seus alvos, tendem também hoje a amplificar mensagens manipuladoras para promover objetivos geopolíticos ou aceder a dados que circulam em redes sensíveis“.

O relatório aponta ainda que “a China alargou o recurso a campanhas de espionagem para obter informações destinadas a impulsionar a sua iniciativa ‘Uma Faixa, Uma Rota’ ou a política regional, para espiar os EUA, incluindo as principais instalações para as forças armadas americanas, e para estabelecer o acesso às redes de entidades de infraestruturas críticas“.

MAIS: FBI alerta para novas burlas informáticas com “phantom hackers”

Refere também que os “atores norte-coreanos têm tentado roubar secretamente informações confidenciais, visaram uma empresa envolvida na tecnologia de submarinos e, por outro lado, utilizaram os ciberataques para roubar centenas de milhões em criptomoeda“.

Além disso, “os atacantes já estão a utilizar a IA como uma arma para aperfeiçoar mensagens de ‘phishing’ e melhorar as operações de influência com imagens sintéticas“.

A IA “também será crucial para uma defesa bem-sucedida, automatizando e aumentando aspetos da cibersegurança, como a deteção, resposta, análise e previsão de ameaças” e “também pode permitir que os modelos de linguagem de grande dimensão (LLM) gerem informações e recomendações em linguagem natural a partir de dados complexos, ajudando a que os analistas sejam mais eficazes e reativos“.

O relatório indica que “já foi possível assistir a uma ciberdefesa impulsionada por IA a inverter a maré de ciberataques“, sendo que “na Ucrânia, por exemplo, a IA ajudou a defender a Rússia“.

Nesse sentido, “à medida que a IA transformadora reformula muitos aspetos da sociedade, é necessário apostar em práticas de IA responsáveis, cruciais para manter a confiança e a privacidade dos utilizadores e para criar benefícios a longo prazo“.

Os modelos de IA generativa “exigem uma evolução das práticas de cibersegurança e os modelos de ameaças para fazer face a novos desafios, como a criação de conteúdos realistas – incluindo texto, imagens, vídeo e áudio – que podem ser utilizados por atores de ameaças para espalhar desinformação ou criar código malicioso“, lê-se no relatório.

Gmail vai permitir reações a e-mails com emojis em breve

A Google anunciou que vai permitir aos utilizadores do Gmail reagirem a e-mails com emojis, uma novidade que deverá ajudar a tornar a sua caixa de e-mail um pouco mais animada.

A funcionalidade será lançada gradualmente para os utilizadores Android, com a Google a prometer que os utilizadores de dispositivos iOS e da versão web do Gmail poderão fazê-lo também algures durante os próximos meses.

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Caso tenha acesso a esta funcionalidade, verá um emoji no final de um e-mail e, ao selecionar esse botão, poderá ver um pequeno menu onde poderá encontrar as várias opções que tem à sua disposição.

Angola no último lugar do Índice Global de Inovação 2023

Angola ocupa o último lugar no Índice Global de Inovação (GII) deste ano de 2023, com 10,3 pontos, menos 5 pontos do ano de 2022.

Numa lista de 132 países, Angola é 28ª país de África bem posicionado após ter entrado pela primeira vez, em 2020, para o ranking de ecossistemas da StartUpBlink.

Não obstante, o cenário de incerteza e angústia global e o impacto negativo desta pandemia nos vários aspetos da vida do país, sente-se uma grande mobilização de empresas de base tecnológica, em resposta aos novos desafios, no desenvolvimento de soluções inovadoras suportadas por tecnologias, para ajudar a atenuar os impactos do coronavírus nas economias e na vida das pessoas.

Os três primeiros lugares do ranking mundial continuam a ser ocupados pela, Suíça, Suécia e os Estados Unidos da América, Reino Unido e Singapura seguem a seguir. Quanto aos Países de Língua Oficial Portuguesa, Portugal é o melhor classificado na 30ª posição (com 44,9 pontos), Brazil na 49ª posição (com 33,6 pontos) e Cabo Verde termina o pódio, na 91ª posição (com 23,3 pontos), sendo Angola o último representante no índice.

O Índice Global de Inovação 2023 é um relatório que mede o desempenho dos ecossistemas da inovação de 132 economias, e identifica as tendências globais mais recentes em matéria de inovação.

Segundo a análise dos mesmos, o Índice Global de Inovação deste ano mostra que apesar do enorme impacto da pandemia de COVID-19 na vida e nos meios de subsistência, muitos sectores demonstram uma notável resiliência – especialmente os que adotaram a digitalização, a tecnologia e a inovação. Enquanto o mundo procura reconstruir-se desde a pandemia, a inovação tem sido fundamental para superar os desafios mais comuns que as pessoas têm enfrentado e para construir um futuro melhor.

O Índice Global de Inovação é uma ferramenta única que tem como objetivo orientar os formuladores de políticas e as empresas na elaboração de planos, para se poder emergir mais forte apesar dos problemas recentes.

Somente a Suíça e a Suécia mantêm-se entre as três primeiras posições da classificação em inovação nos últimos dez anos. Suíça, Suécia, Estados Unidos da América e o Reino Unido estão entre as cinco primeiras economias há três anos, enquanto a República da Coreia entra, pela primeira vez em 2021, no grupo das cinco primeiras economias.

Para ver a lista completa, clica aqui.

Instagram vai permitir limitar alcance dos stories

O Instagram está a considerar dar aos seus utilizadores a capacidade de partilhar Stories com grupos específicos de amigos.

A ideia foi partilhada pelo responsável pela rede social, Adam Mosseri, que adiantou que a sua equipa começou a testar a criação de listas com diferentes grupos de seguidores. Ainda está para ser confirmado como funcionarão estas listas, mas, tendo em conta a existência da lista de Amigos Chegados, é possível que adicionar e remover pessoas seja feito de forma semelhante.

Isto permite partilhar Stories com grupos menores e dá-te mais controlo em relação a quem consegue ver as tuas Stories. Enquanto alguém que costuma usar os Amigos Chegados, estou muito entusiasmado em ser capaz de criar listas adicionais para as pessoas na minha vida, afirmou Mosseri de acordo com o site Engadget.

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Todavia, ainda não se sabe quando é que o Instagram lançará a capacidade de criar listas adicionais de amigos.

Multicaixas chegam a 84% da população bancarizada

Mais de 84% da população angolana possuem cartão de débito (Multicaixa) ativo e utilizam para pagamentos, revelou o Inquérito sobre Literacia Financeira (ILF), realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em parceria com o Banco Nacional de Angola (BNA).

Segundo a investigação, quanto a utilização das contas, 56% dos que têm conta bancária utilizam-na apenas uma vez por mês, 10%, duas a três vezes por semana, e 14%, uma vez por semana.

Para director-geral adjunto do INE, Hernany Luís, o indicador de atitude financeira, por área de residência, aponta 33,2% na zona urbana, 29,6% (Angola) e 23,7% na zona rural.

Quanto ao indicador de comportamento financeiro, por área de residência, os dados indicam para 22,5% na urbana, Angola 20,7% e 17,8% na zona rural.

Em relação ao indicador de conhecimento financeiro por área de residência, o resultado da pesquisa diz que 31,9% está na zona urbana, 17% zona rural, e 26,3% (Angola).

A recolha de dados foi realizada num período de quatro meses (abril, maio, junho e julho de 2022).

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Na ocasião, o director-geral do INE, José Calengi, disse que a realização do primeiro Inquérito de Literacia Financeira na história do sistema estatístico nacional acontece após ter sido rubricado um protocolo entre o BNA e o instituto.

Tendo se firmado o acordo, imediatamente, lançou-se em todo o território nacional a recolha dos dados que permitiram a produção dos indicadores de literacia financeira”, frisou.

O trabalho permitiu recolher dados junto dos agregados familiares, enquanto unidade de amostra da recolha.

Os indicadores demonstram a realidade mais concreta e, sobretudo, o conhecimento das famílias a respeito da atividade financeira em Angola.

“Acreditamos que os números produzidos deverão jogar um papel importante na dinâmica para formulação, correção de políticas no sector financeiro e bancário, em particular”, frisou.

Já a administradora Executiva do BNA, Marília Poças, considerou que o índice de literacia financeira é um importante instrumento de gestão para o regulador do sistema financeiro, bancos e fazedores de políticas.

Quénia atinge recorde de 860 milhões de ataques cibernéticos num ano

As autoridades do Quénia estão preocupadas, com o aumento dos ataques cibernéticos, depois do país atingir um número recorde de 860 milhões de incidentes registados em 2022.

A informação foi avançada, hoje, pela entidade reguladora das comunicações do Quénia, citada pelo Africanews, que manifestou a preocupação com a crescente frequência, sofisticação e escala destas ameaças cibernéticas, que visam particularmente a infraestrutura de informação crítica daquele país.

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Em 2017, o Quénia enfrentou 7,7 milhões de ataques cibernéticos, e registaram-se um aumento significativo de casos nos últimos quatro anos“, refere a publicação.

O Quénia é agora o terceiro país mais visado pelos cibercriminosos em África, somente atrás da Nigéria e da África do Sul.

Medidas para lidar com ataques de phishing

Nos últimos tempos, Angola enfrenta uma escalada em ataques cibernéticos. Os ataques de phishing em e-mails destacaram-se como uma das principais ameaças aos utilizadores durante a primeira metade do ano.

Estes ataques frequentemente exibem erros ortográficos, gramática desajustada, linguagem impositiva e ausência de contexto. No entanto, há casos que demonstram um planeamento meticuloso por parte dos criminosos, que estudam as comunicações anteriores das vítimas, conferindo ao ataque um grau elevado de credibilidade. Mesmo indivíduos especializados na área de TI não estão imunes a estes ataques, que muitas vezes surgem sob a forma de mensagens aparentemente inofensivas.

10 Passos recomendados após clicar num Link Malicioso

Basta um deslize e uns segundos para ser vítima de um ataque de phishing – e nem mesmo os profissionais de TI, estão isentos deste risco! Uma mensagem de email aparentemente inócua pode conter um link no qual deve clicar antes que, jura o seu autor, “seja tarde demais”. Considerando a popularidade dos ataques de phishing em emails hoje, é importante para os utilizadores conhecerem as suas opções após se aperceberem que clicaram no sítio errado.

  1. Não forneça mais informações

Digamos que recebeu um email de uma loja online que levanta suspeitas, mas clicou no link do corpo do email sem pensar muito ou apenas por curiosidade. O link envia-o para um website que parece legítimo, mas as dúvidas persistem na sua mente. A abordagem mais simples é não partilhar qualquer informação adicional. Não introduza o seu login nem forneça os detalhes da sua conta bancária. Se os cibercriminosos só queriam os seus dados e não comprometeram o seu dispositivo com malware, é provável que tenha acabado de escapar a um ataque pior.

  1. Desligue o seu dispositivo da Internet

Alguns ataques de phishing podem levá-lo a dar aos agentes maliciosos, acesso ao seu computador, smartphone ou outro dispositivo. Estes podem instalar malware, recolher informações sobre si e o seu dispositivo ou obter controlo remoto do dispositivo comprometido. Para reduzir os danos, é imperativo agir rapidamente. Comece por desligar o dispositivo comprometido da Internet. Se utilizar um PC com uma ligação por cabo, basta desligar o cabo de Internet do seu computador. Se estiver ligado através de Wi-Fi, desligue-o nas definições do dispositivo ou ligue o modo de avião no seu smartphone.

  1. Faça backup dos seus dados

Desligar-se da Internet impedirá que mais dados sejam enviados para o servidor malicioso, mas os seus dados continuam a estar em perigo. Deve fazer um backup dos seus ficheiros, principalmente dos documentos sensíveis ou dos ficheiros com elevado valor pessoal, como fotografias e vídeos. No entanto, fazer backup dos seus dados após terem sido comprometidos pode ser arriscado, uma vez que podem já ter sido comprometidos por malware. É provável que faça backup do malware juntamente com as fotografias da sua última festa de aniversário. Em vez disso, deve fazer backup dos seus ficheiros regularmente e de forma preventiva. Se o malware atingir o seu dispositivo, pode recuperar os seus dados a partir de um disco rígido externo, uma pen USB ou serviço de armazenamento na cloud.

  1. Efetue uma verificação de malware e outras ameaças

Execute uma verificação completa do seu dispositivo utilizando software anti-malware de um especialista em cibersegurança, enquanto o dispositivo ainda está desligado da Internet. Se o processo de verificação não encontrar qualquer risco potencial, mas ainda tiver dúvidas, contacte o seu fornecedor de cibersegurança. E se ainda não estiver a utilizar qualquer software anti-malware multi camada com funcionalidades anti-phishing, arranje um!

  1. Considere uma reposição de fábrica

A reposição de fábrica significa repor o smartphone no seu estado original, removendo todas as apps e ficheiros instalados. No entanto, alguns tipos de malware podem persistir no seu dispositivo mesmo após uma reposição total, mas é provável que a limpeza do seu dispositivo móvel ou computador remova com êxito qualquer ameaça. Lembre-se de que uma reposição de fábrica é irreversível e irá limpar todos os dados armazenados localmente. Nunca é demais sublinhar a importância de efetuar backups regulares!

  1. Reponha as suas passwords

Os emails de phishing podem induzi-lo a divulgar os seus dados sensíveis, tais como números de identificação, detalhes bancários e de cartões de crédito ou credenciais de acesso. Mesmo que não forneça os seus dados, é possível que, se tiver malware instalado no seu dispositivo, este possa localizá-los. Se pensa que este é o caso, principalmente se os emails de phishing pedirem-lhe para fornecer um login específico, deve alterar imediatamente as suas credenciais de login, especialmente se reciclar a mesma password em várias contas. Estas situações realçam a importância de utilizar nomes de utilizador passwords únicos para diferentes serviços online.

  1. Contacte bancos, autoridades e fornecedores de serviços

Se introduziu dados bancários/cartões de crédito ou dados de acesso a um website com acesso aos seus cartões, informe imediatamente o seu banco. O seu cartão pode ser bloqueado ou congelado para evitar futuras fraudes, e pode evitar ou minimizar qualquer perda financeira. Não se esqueça de verificar se o seu banco (ou outro serviço de pagamento comprometido) tem uma política de reembolso para as vítimas de burlas. Para evitar que outras pessoas caiam no mesmo esquema, é importante também contactar as autoridades locais.

  1. Detete as diferenças

Os criminosos que conseguem entrar com sucesso num dos seus dispositivos ou contas podem tentar estabelecer a sua presença durante o máximo de tempo possível. Podem alterar os seus logins, endereços de email, números de telefone ou qualquer coisa que os ajude a solidificar a sua posição na sua conta. Reveja a sua atividade nas contas das redes sociais, as informações bancárias e o seu histórico de encomendas de compras online. Se, por exemplo, detetar algum pagamento que pareça estranho, desconhecido ou não autorizado, comunique-o, altere as suas credenciais e peça um reembolso.

  1. Procure dispositivos não reconhecidos

Se os agentes maliciosos roubaram os detalhes da sua conta, é provável que tenham tentado iniciar sessão a partir do seu próprio dispositivo. A maioria das plataformas de redes sociais mantém um registo das suas sessões de login atuais nas definições de privacidade. Verifique-o e force o fim de sessão em qualquer dispositivo desconhecido.

    1. Notifique os seus amigos, contactos, fornecedores de serviços e empregador

    Por vezes, os cibercriminosos utilizam a sua lista de contactos numa conta comprometida para espalhar ligações de phishing ou spam. Tenha em atenção este facto e tome medidas para evitar que outros sejam vítimas do mesmo esquema. Se um ciberataque estiver relacionado com as suas contas de trabalho ou com dispositivos emitidos pela sua entidade patronal, siga as regras da sua empresa para lidar com ciberincidentes e comunique imediatamente o caso à sua chefia e ao departamento de TI. Os principais serviços de email, como o Outlook ou o Gmail, também oferecem ferramentas para denunciar emails de phishing diretamente da sua caixa de entrada.

Conclusão

O ciberespaço é repleto de ameaças, mas com precaução e informação adequada, os utilizadores podem navegar de forma mais segura e protegida. A consciencialização e a formação contínua são vitais para enfrentar estas ameaças crescentes.