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Terça-feira, Dezembro 30, 2025
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Executivo enfatiza aumento de mulheres no acesso às novas tecnologias

A sociedade civil angolana assiste a um crescimento significativo nos últimos tempos, em termos de género no sector tecnológico do país, segundo o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Augusto da Silva Oliveira.

O dirigente que falava durante o segundo Painel temático da 3ª edição da Bienal de Luanda (2023), no tema tecnologias e educação como ferramentas para alcançar a igualdade do género, enfatizou o aumento do género e as oportunidades que têm surgido ao longo da última década.

Segundo Mário Oliveira, o país está a acompanhar o acrescimento que se regista, de forma geral, nesta matéria, bem como ao nível da investigação.

Referiu que, quanto ao Programa Espacial Nacional, Angola desenvolve um conjunto de aplicativos para a utilização na agricultura, no ambiente e no estudo de derrames de petróleo, como resultado da investigação e recurso a inteligência artificial.

“Neste grupo de trabalho temos a presença de um grande número de mulheres”, disse, dando conta da existência de 16 porcento de raparigas e mulheres com acesso às tecnologias no país, número que se pretende elevar para cerca de 30 a 35% até 2030.

O ministro, disse haver ações concretas a serem desenvolvidas numa parceria entre os ministérios das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social e da Educação, com vista a aumentar o investimento nos dois sectores, num projeto denominado Angola Digital, com a instalação de salas de informática em várias escolas do país.

Segundo o governante, há 10 anos a situação era muito pior, mas atualmente é notável a presença de mulheres e raparigas no que toca ao acesso às tecnologias.

MAIS: Mulheres angolanas devem apostar na programação computacional

Ainda no quadro do Programa Espacial Nacional, cujo objeto social mais conhecido é o Angosat 2, disse haver muitas engenheiras com capacidade e certificação em ciência espacial, uma das áreas temáticas e das tecnologias mais evoluídas, o que, no seu entender, demonstra o quanto o país tem avançado nesta matéria.

Citou, a título de exemplo, o facto de uma mulher ocupar o cargo de diretora-adjunta para a área técnica do Programa Espacial Nacional, bem como a existência de quatro “senhoras” entre os nove postos de diretores nacionais do ministério de tutela.

Pelas oportunidades que o país tem dado, as nossas mulheres conquistam um lugar muito importante”, disse, reconhecendo haver ainda muito trabalho ainda por se fazer.

Neste sentido, defendeu maior trabalho e investimento na educação e destacou a importância das famílias no que concerne ao ensinamento no seu seio, de aspetos que possam se refletir, posteriormente, na formação destas.

Para manusearmos tecnologias temos que educar e formar”, disse, referindo ser necessário ultrapassar alguns entraves que começam no seio familiar quanto ao acesso às tecnologias e à educação, por forma a atingir-se os objetivos de oportunidades iguais no género.

Durante o Painel Temático em que interveio também a representante da ONU Mulher na Costa do Marfim, Antónia Sodonon, o governante angolano lembrou que o tema – Tecnologias, está dentro daquilo que são os objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas relativamente ao alcance da igualdade do género e capacitação das mulheres e raparigas.

Sublinhou ainda o trabalho da secretária-geral da União Internacional das Telecomunicações, uma mulher a frente de uma organização que gere, controla e monitora as ações ligadas as telecomunicações e tecnologias de informação no mundo, cujos ideais cingem-se na capacitação e valorização da mulher desde muito cedo, visando o sucesso do género.

Apple prepara versão mais barata dos seus óculos de realidade virtual

Os últimos rumores sobre o próximo produto da Apple – os óculos de realidade virtual e aumentada Vision Pro – dão conta que o lançamento acontecerá no primeiro trimestre de 2024.

O preço de $3.499 (cerca de Kz 2.896.447) não deverá tornar esta primeira geração dos Vision Pro ideal para todas as carteiras, mas, de acordo com o Digitimes, a Apple já se encontra a preparar uma versão financeiramente mais acessível.

A publicação cita informação obtida pelos fornecedores da Apple e que dá conta que a empresa procura reduzir o custo total dos componentes em cerca de 50%. Significa isto que a segunda geração dos Vision Pro poderá custar entre os $1.500 e os $2.500 (cerca de Kz 1.241.689 e Kz 2.069.482).

MAIS: Conheça os Vision Pro. Os óculos de realidade aumentada da Apple de 2 milhões de kwanzas

As informações disponíveis indicam que, para tornar este modelo mais barato, a Apple está disposta a remover a funcionalidade conhecida como EyeSight – que permite à face exterior do dispositivo exibir os olhos do utilizador quando alguém lhe dirige a palavra.

Ao que parece, este Vision Pro mais acessível será apenas um de um total de três modelos a ser preparado pela Apple, sendo que está previsto um sucessor direto (e mais caro) do modelo original dos.

Naturalmente, não se sabe ainda quando é que a segunda geração do Vision Pro será lançada, mas acredita-se que chegará em 2025.

Governo defende desenvolvimento industrial digital sustentável

O Executivo Angolano defende a conjugação de esforços entre os Estados, para a promoção do desenvolvimento industrial digital inclusivo e sustentável.

Para o ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns de Oliveira, que falava na 20ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI) sob tema “Globalização Justa: Soluções Inovadoras para a Indústria do Amanhã”, frisou ser necessária a transferência de tecnologia e a aposta na formação técnica.

Segundo o governante, a aposta vai garantir a criação de emprego, redução da pobreza, combate à fome e à insegurança alimentar e garantir o desenvolvimento socioeconómico sustentável.

Rui Miguêns de Oliveira frisou que os esforços para acelerar a industrialização não serão bem-sucedidos sem uma abertura efetiva dos mercados consumidores globais e a eliminação das políticas de subsídios que distorcem a competitividade internacional das economias dos países em desenvolvimento, em particular do continente Africano.

MAIS: Governo vai reforçar o combate ao cibercrime

Apelou aos esforços de todos no sentido de diminuir a emissão do carbono e, gradualmente, descarbonizar as indústrias, apostando nas energias renováveis, sobretudo no hidrogénio verde, minimizar os efeitos das mudanças climáticas, protegendo as futuras gerações.

Referiu que Angola também manifesta a sua preocupação com os efeitos causados pelas mudanças climáticas e tem como ponto prioritário da sua agenda a transição energética.

Sobre o 20º encontro da ONUDI, foi realizado num contexto marcado pelas crises globais atuais provocadas pelos efeitos da pandemia da COVID-19, das alterações climáticas e dos conflitos armados, e visa a abertura de novos caminhos para a sustentabilidade, a inclusão digital e a resiliência económica.

[Moçambique] E-visa facilita investimentos

A Ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, espera que a plataforma de visto eletrónico E-visa, sirva para reforçar o combate a corrupção, atrair mais investimentos estrangeiros e impulsionar a atividade turística no país.

Eldevina Materula sublinhou que está em curso um projeto que visa a isenção de vistos de turismo para os principais países emissores de turistas.

“Este sistema vem para simplificar o processo para a obtenção de vistos de entrada no país, combater a corrupção, impulsionar a actividade turística em Moçambique e incrementar o número de visitantes e de receitas, já está em curso o projeto que tem como objetivo a isenção de vistos para países que apresentem alto risco para Moçambique e ainda que sejam de alto interesse do Estado”.

Com o sistema E-visa, sendo operado pelo Serviço Nacional de Migração (SENAMI), espera; se reduzir a burocracia, combater a corrupção, melhorar o ambiente de negócios e incentivar a boa governação.

MAIS: [Moçambique] Estrangeiros já podem utilizar o eVisa no país

Importa referir que segundo dados do Ministério da Cultura e Turismo, Moçambique poderá alcançar a marca de 10 milhões de turistas a visitarem o país até finais de 2025. O E-visa enquadra-se no regime geral de vistos de entrada no país, cujo objetvo é promover maior fluxo de turistas e homens de negócios no país, em linha com o Pacote de 20 medidas de Aceleração Económica (PAE).

“Esperamos que até 2025 possamos alcançar os almejados e os queridos 10 milhões de turistas no nosso país”, disse a Ministra.

No primeiro semestre de 2022, Moçambique registou cerca de 350 mil visitantes internacionais, contra os mais de 200 mil de igual período de 2021, representando aumento de 64 por cento.

Tens arquivos guardados no Drive? Google pode ter apagado “sem querer”

Parece que o Google Drive está a ter alguns problemas com o desaparecimento de ficheiros. Vários utilizadores foram ao fórum de suporte da Google para relatar que perderam o acesso a alguns dos ficheiros que carregaram no serviço cloud da gigante das pesquisas, parecendo que desapareceram completamente. A Google recomenda que não faça nenhuma alteração ao seu Google Drive se for afetado, enquanto a empresa investiga o problema.

Conforme partilhado no fórum Hacker News da YCombinator, um utilizador sul-coreano foi ao site de apoio da Google para informar que todos os seus ficheiros posteriores a maio de 2023 tinham desaparecido do Drive. Não estão disponíveis em nenhuma pasta nem visíveis no lixo. A estrutura de pastas também voltou ao estado em que se encontrava em maio de 2023.

A pessoa afirma ainda que nunca partilhou os seus ficheiros ou o Drive com mais ninguém. Isso exclui a possibilidade de o proprietário original dos ficheiros os ter apagado ou deixado de os partilhar. A pessoa passou por várias etapas de solução de problemas, com o Google incapaz de resolver o problema até o momento.

Um membro do fórum de suporte da Google conseguiu obter uma declaração de um representante da empresa, afirmando que estão a investigar o caso e que receberam relatórios de outros administradores do Google Drive com problemas semelhantes. Ao mesmo tempo, a declaração deixa claro que não se deve tentar restaurar o Drive por conta própria:

Não recomendamos também fazer alterações na pasta raiz/dados enquanto aguardamos instruções dos nossos engenheiros.

MAIS: Consultório MenosFios: 6 dicas úteis para tirar melhor proveito do Google Drive

Entretanto, outros utilizadores do Google Drive juntaram-se às queixas, abrindo mais tópicos de apoio.

Um utilizador relata que perdeu completamente alguns itens importantes no seu Drive, que também não foram partilhados com ninguém e não são visíveis no lixo ou nas revisões. Outro diz que só consegue ver as pastas e sub-pastas de alguns ficheiros no seu Drive, mas não os próprios ficheiros.

Infelizmente, nenhum dos relatórios especificou exatamente onde estão a surgir estes problemas. Não é claro se os ficheiros estão em falta na versão web do Google Drive ou na sua aplicação, ou se os ficheiros desapareceram apenas das pastas sincronizadas nos computadores.

É possível que algumas das pessoas afetadas não tenham verificado todos os locais onde os seus ficheiros estão acessíveis, o que recomendamos que faça se for afetado.

 

Donos de PS5 ganham 6 meses de Apple Music de graça; saiba como ativar

A Apple Music já está na Playstation 5 e, segundo comunicado oficial da Sony, os jogadores já podem desbloquear até seis meses de Apple Music sem custos adicionais na sua PlayStation 5.

A Playstation 5 dá as boas-vindas à Apple Music e segundo a Sony Playstation as novidades não se ficam por aqui.

Com efeito, a Sony anunciou que os jogadores já poderão desbloquear até seis meses de Apple Music na sua PlayStation 5 sem custos adicionais, mas anunciou ainda que também já poderão receber uma avaliação alargada de 3 meses da Apple TV+ por tempo limitado.

Para usarem a sua oferta (ver aqui como) os jogadores deverão primeiro encontrar a aplicação Apple Music na barra de pesquisa da sua PlayStation 5 ou em “Todas as aplicações” no ecrã inicial do conteúdo multimídia.

Depois, deverão transferir e abrir a aplicação e seguir as instruções apresentadas no ecrã. No final deverão iniciar a sessão com o seu ID Apple ou criar um ID Apple se ainda não o tiverem, e desfrutar de até seis meses de Apple Music sem custos adicionais. Todos os modelos da PlayStation 5 são elegíveis. Esta oferta é válida apenas para novos subscritores da Apple Music e subscritores qualificados que regressem.

MAIS: Playstation 5: Nova atualização do software do sistema está disponível

A Apple Music é um serviço de streaming que permite ter acesso a mais de 100 milhões de músicas e permite transmitir as músicas preferidas e reproduzi-las offline, com letras em tempo real, para ouvir em todos os dispositivos de cada jogador, com novas músicas personalizadas só para eles, listas de reprodução selecionadas e muito mais. Tudo isto somado aos conteúdos exclusivos e originais. Poderão usar a sua oferta até 15 de novembro de 2024 e ouvir mais de 100 milhões de músicas, sempre sem anúncios.

Relativamente à Apple TV+, a SIE anunciou que os jogadores poderão receber uma avaliação alargada de 3 meses da Apple TV+ por tempo limitado, e assistir a séries ou filmes premiados e repletos de estrelas e muito mais na sua consola PlayStation. Poderão usar esta oferta até 31 de janeiro do próximo ano e, com isto, começar a ver séries populares como Monarch: Legacy of Monsters, Invasion, Hijack, Silo, Ted Lasso e muito mais. Só precisam de uma consola PlayStation 4 ou PlayStation 5, uma conta para a PlayStation Network e um Apple ID para usufruir desta oferta. Tal como a anterior, para a usar, os jogadores deverão encontrar a aplicação Apple TV na secção de TV e Vídeo da sua consola PlayStation 4 ou no Écran inicial do conteúdo multimídia da sua PlayStation 5; transferir e abrir a aplicação Apple TV e seguir as instruções apresentadas no écran. No final deverão iniciar sessão ou criar um ID Apple e aproveitar finalmente a sua avaliação alargada de 3 meses deste serviço.

A Apple TV+ inclui Apple Originals (séries e filmes premiados, dramas envolventes, documentários inovadores, entretenimento infantil, comédias e muito mais), com novos lançamentos todos os meses.

TICs continuam a oferecer soluções inovadoras para os jovens angolanos

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) têm oferecido várias soluções inovadoras que estão a criar oportunidades para os jovens angolanos desenvolverem pequenos negócios em vários sectores da economia nacional, segundo a diretora-geral da Rede de Mediatecas de Angola, Juliana Panzu.

Falando na 3ª edição do Festival ReMA FOR TICs, a gestora frisou que as inovações tecnológicas podem alavancar o sector dos negócios nacional, tornando-se um potencial que os jovens empreendedores podem aproveitar para transformar os desafios em oportunidades.

MAIS: “REMA For Tics” junta jovens no combate à eliminação da violência contra as mulheres usando as TICs

Juliana Panzu sublinhou que as Tecnologias de Informação e Comunicação simplificam os processos e ampliam a visibilidade e acessibilidade para a capacitação da nova geração de líderes que vão moldar o futuro económico de Angola.

Acrescentou que as TICs constituem-se numa plataforma valiosa para explorar como as inovações tecnológicas podem catalisar oportunidades de negócios, capacitando empreendedores a enfrentar desafios contemporâneos.

Já o diretor nacional para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Matias Borges, que também esteve presente o evento, considerou o Festival ReMA FOR TICs como um testemunho do compromisso coletivo com a inovação e o progresso.

A edição de 2023 do ReMA FOR TICs foi abordado com o tema “A importância das TICs no empreendedorismo: como as inovações tecnológicas transformam a criação e gestão de negócios”, onde os participantes debateram temas como a “Transformação das startup nas mediatecas” e “Como as TICs impulsionam o empreendedorismo ambiental”.

[Rumor] Reveladas imagens do novo topo de gama da Huawei

A Huawei ainda não anunciou oficial o seu próximo topo de gama – o Huawei P70 – mas, ainda assim, surgiram na rede social chinesa Weibo aquelas que podem ser as primeiras imagens do telemóvel.

As imagens em questão não são mais que modelos 3D do dispositivo, focando-se sobretudo no módulo de câmara (com três sensores) e na face traseira do próprio dispositivo. Em destaque está o ‘branding’ XMAGE que a Huawei tem usado nos seus últimos telemóveis.

A série Huawei P70 deve ser ‘alimentada’ por um processador Kirin 9000s desenvolvido pela SMIC e que conta com suporte 5G.

Acredita-se que a série Huawei P70 deve ser anunciada oficialmente no próximo ano, durante o primeiro trimestre.

Confira as imagens na galeria abaixo.

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Especialistas abordam economia compartilhada nos pagamentos digitais

Decorreu no último final-de-semana a Conferência Anual de Pagamento e Faturação Digital, sobre o lema “Angola e a Nova Economia, o conclave será marcado pela realização de estudos de casos reais impactantes, oportunidades de investimento para startups e sessões de networking”, onde vários especialistas debateram sobre a regulação de preços dos combustíveis e o impacto nas plataformas digitais de mobilidade, bem como o contributo da economia compartilhada na alavancagem da agricultura.

Um dos destaques do evento foi a mesa-redonda “Economia Compartilhada e o seu Impacto nos Pagamentos Digitais”, com intervenções de Haymée Perez Coglé (Director do Founder Institute Luanda), Vãnia Frederico (Diretora Executiva da ATO Internacional no Sistema) e Emersom Paim (CEO da KUBINGA), onde falaram sobre o modelo económico em que os ativos e serviços são compartilhados entre particulares, muitas vezes facilitados por plataformas digitais.

Cortesia: Founder Institute Luanda

Os especialistas mostraram ainda como esse fenómeno tem transformado vários setores, desde transporte, hospedagem, trabalho freelancer e muito mais. Em vez de possuir ativos, como carros ou imóveis, as pessoas podem compartilhá-los temporariamente com outros usuários, muitas vezes através de plataformas online.

Para o promotor do certame, Justo Eliseu, a Conferência “servirá para uma abordagem exaustiva sobre a maneira pela qual esses fatores estão a influenciar a adoção da economia compartilhada no contexto angolano“.

O evento contou com a participação de preletores nacionais e internacionais que, além de sessões técnicas, tiveram encontros multilaterais para captação de investimentos (pitch) por parte de startups angolanas.

Raparigas treinadas em TIC

Mais de trezentas raparigas de escolas das regiões centro e sul de Moçambique foram recentemente treinadas em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), no contexto do programa “Code Like a Girl”, levado a cabo pela empresa de telefonia móvel Vodacom Moçambique.

De acordo com um comunicado da operadora, o objetivo da “Code Like a Girl”, que desta vez aconteceu fora de sede da Vodacom, é escalar diretamente as escolas e garantir maior abrangência de jovens vivendo em zonas não urbanas, oferecendo-lhes as mesmas oportunidades de desenvolvimento.

“Percebemos das raparigas treinadas que há muita capacidade para a rápida assimilação e que é a melhor coisa que temos a fazer, se quisermos acelerar a integração das mulheres nas áreas de STEM e nas TICs, em particular”, disse Kátia Meggy, diretora de Recursos Humanos da Vodacom.

Desde o lançamento do programa em 2016, esta é a primeira vez que o Code Like a Girl acontece fora do escritório da empresa. Nestes locais os contemplados são alunos das escolas onde está em curso o Programa Vodacom Faz Crescer, ação através da qual a operadora oferece computadores e disponibiliza internet gratuita e promove a inclusão e a literacia digitais.

MAIS: [Moçambique] “Girl Move Academy” lança segunda edição para estimular o talento das jovens mulheres

Em cada estabelecimento de ensino foram selecionadas 40 meninas que iniciaram o programa sem saber lidar com o computador, porém, depois de um treinamento intensivo, conseguiram criar um website básico usando HTML, CSS e JavaScript.

Para o êxito desta iniciativa, a Vodacom contou com o envolvimento de algumas comunidades de desenvolvimento, nomeadamente MozDevz, Maputo Frontenders e WansatiLab, que mobilizaram mais de 22 voluntários, que se descolaram a todas as escolas onde o projeto foi realizado.

No âmbito do Code Like a Girl, foram até ao momento treinados 717 raparigas a nível nacional. O objetivo deste programa é levar a tecnologia a mais raparigas no país.

Destinado a raparigas com idades entre 14 a 18 anos, o projeto visa o desenvolvimento de habilidades em matérias de programação, bem como expo-las a carreiras nas áreas de Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemática.