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Domingo, Agosto 24, 2025
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Cartões “Multicaixa/Mastercard” chegam aos clientes até o final do ano

Os cartões multicaixa com aceitação no exterior do país, “Multicaixa/Mastercard, chegam aos clientes até ao final do ano, momento em que vão começar a ser emitidos pelos bancos comerciais angolanos, contribuindo, sobretudo, para a comodidade dos clientes que viajam para o exterior do país, informou Empresa Interbancária de Serviços (EMIS).

Segundo a diretora de Desenvolvimento de Negócio da EMIS, Sílvia Pires, falando em entrevista a ANGOP, frisa que além de satisfazer as necessidades bancárias dos cidadãos em Angola e no estrangeiro com um único cartão, esse dispositivo contribuirá, também, para a redução de custos dos bancos, que têm emitido dois cartões do género, sendo um para o uso local e outro para o exterior do país.

Quanto ao propósito do recente anúncio sobre o processo de emissão do Multicaixa/Mastercard, a responsável acrescenta que a criação desse cartão visa proporcionar um instrumento de pagamento mais cômodo e conveniente aos utilizadores viajantes, trazendo mais-valia em relação aos cartões pré-pagos e de crédito.

De concreto, afirma a fonte, trata-se de um dispositivo que agrega cartões lógicos de duas marcas diferentes, ou seja, num mesmo dispositivo plástico, coexistem dois cartões de pagamento, sendo um de débito da marca Multicaixa e outro da Mastercard.

Quando o cartão de débito multi marca for usado no país, terá como valor máximo o saldo da conta a que está associado e as regras (limites prudenciais) por operações diárias definidas pelo Banco Nacional de Angola (BNA), através do Instrutivo n.º 24/21.

No sentido inverso (utilização do cartão fora de Angola), o Multicaixa/Mastercard terá como limite o saldo da conta, os limites prudenciais e os limites de utilização no estrangeiro estabelecidos pelo banco emissor do cartão.

MAIS: EMIS. Kwik vai marcar o futuro dos pagamentos de retalho em Angola

Por outro lado, quando o cartão de débito, emitido por um banco angolano, é utilizado no exterior do país, através de um Caixa Automático (CA/ATM) ou Terminal de Pagamento Automático (TPA), é enviada uma mensagem em tempo real ao banco emissor do cartão a pedir a autorização para concretizar a operação.

Nessa solicitação é indicado o montante em moeda estrangeira da operação, a taxa de câmbio a utilizar e demais comissões.

Ato contínuo, o banco emissor do cartão autoriza ou recusa o pedido. Se autorizar, é debitada a operação na conta que está associada ao cartão pelo contra valor e mais comissões devidas.

A parceria entre a EMIS e a Mastercard vai permitir a coexistência de duas marcas num único cartão de pagamento, emitidos pelos Bancos Comerciais angolanos, o que significa que sempre que o cartão de débito multi marca for utilizado em território nacional será considerado como sendo “cartão de débito MULTICAIXA“, e no sentido inverso, sempre que for utilizado no estrangeiro, será considerado “cartão de débito Mastercard”, estando sempre todas as operações ligadas à Conta de pagamento do seu titular.

Número de ataques a segurança do macOS cresce 10 vezes desde 2019

Lembro-me que a alguns anos atrás quando comecei a migrar para o sector das Tecnologias de Informação, ouvia-se que “Os MacBook não apanham vírus”, dando a perceção que o sistema operativo da Apple “macOS” é seguro, mas hoje em dia já no do sector aprendi que nenhum sistema é 100% seguro.

A proteção que o macOS traz aos utilizadores sempre foi tida como acima de toda e qualquer concorrência. Com o aumento de visibilidade que este sistema tem tido, muito mudou e agora está cada vez mais no foco dos hackers. Esse número foi agora materializado e mostra uma evolução perigosa. Esse cenário mudou nos últimos anos e cada vez mais utilizadores olham para esta proposta da Apple como uma alternativa. Isso é positivo no geral, mas abre a porta para um aumento de situações de segurança que podem ser relevantes.

Do que é descrito, o número de hackers aumentou é dez vezes maior do que em 2019, com a maioria dos incidentes tem ocorrido nos últimos 18 meses. É reconhecido que o foco continua no Windows, mas o macOS mostra-se cada vez mais interessante. Explicar este novo fenómeno acaba por ser fácil. É uma combinação do aumento da utilização do macOS em ambientes corporativos, os ganhos potenciais elevados para os hackers e a procura crescente por ferramentas e produtos para macOS. É também certo que esta é uma tendência que irá continuar e até aumentar.

Se por um lado cabe à Apple garantir que as medidas de segurança e proteção estão ativas, há aqui uma atividade que deve ser partilhada. Os utilizadores devem também ser mais conscientes e garantir que os seus sistemas não ficam vulneráveis e que não caem nos ataques mais óbvios, a porta de entrada da maioria dos problemas.

Sistema de modelo de bilhética com suporte de meios de pagamento online chega a Huíla

sistema de modelo de bilhética com suporte de meios de pagamento on-line “GiraMais”, que oferece transporte público gratuito a estudantes e outros grupos especiais, está agora disponível na província da Huíla, num lançamento feito pelo secretário de Estado para os Transportes Terrestres, Jorge Bengui.

Lançado na quarta edição da Feira dos Municípios e Cidades de Angola (FMCA), o cartão eletrónico “GiraMais” é emitido pela Empresa Nacional de Bilhética Integrada (ENBI), afeta ao Ministério dos Transportes, Tráfego e Mobilidade Urbana (MTTMU) e onde na primeira fase vai beneficiar estudantes da 3ª e 9ª classe, bem como Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, idosos e pessoas com necessidades especiais.

O cartão que, brevemente, será implementado nos taxistas, a título experimental, é, também, válido para o transporte ferroviário e contempla, no global, 60 viagens por mês.

Segundo o secretário de estado, o cartão “GiraMais” vai melhorar, de forma acentuada, a mobilidade urbana em Angola, no quadro da modernização do sistema de controlo da bilhética a nível dos transportes públicos.

MAIS: [FILDA 2023] Sistema de modelo de bilhética eletrotónica, testado no evento

José Bengui frisa que os passageiros terão um espaço específico nos autocarros com uso destes bilhetes eletrónicos, sem quaisquer dificuldades de acesso, bem como evitará empurrões.

Estamos a falar de uma viragem do próprio modelo do sistema de organização, de negócio e de gestão, oferecendo aos utentes o serviço dos transportes mais cómodo que se pretende”, disse.

Por sua vez, o Presidente da Comissão Executiva da ENBI, Mário Pedro, sublinhou que já foi instalada uma loja que vai produzir mil cartões/dia, bem como foram cadastrados oito autocarros, numa primeira fase e, em dias, o processo será completado com mais três autocarros.

Lembrou, no entanto, que o projeto gerou mil empregos a juventude em várias áreas do saber, anunciando para dentro de três meses, a implementação do mesmo projeto em Benguela, no Huambo e Cabinda.

Africell emite alerta contra tentativa de fraude e pede atenção dos clientes

A empresa de telefonia móvel Africell, através de um comunicado oficial, alerta a todos os seus clientes, bem como a sociedade civil angolana, contra uma fraude onde estão a ser divulgadas mensagens associando a operadora a oferta de dados gratuitos do cartão SIM antigo da empresa.

MAIS: Africell reforça parcerias em Angola com aproximação à Tecno Mobile 

Em comunicado na sua página oficial do Facebook, a empresa diz que “as comunicações autorizadas da empresa (incluindo ofertas promocionais e prémios) são sempre feitas através dos nossos canais oficiais, incluindo o site da Africell e as páginas das redes sociais”.

Segundo ainda a operadora angolana, “as informações não comunicadas através desses canais não são confiáveis”, aconselhados os seus clientes que para “validar a veracidade das campanhas entre em contacto com o 123 ou através das nossas redes sociais”, finaliza o comunicado.

Twitter (agora X) vai permitir chamadas de vídeo entre utilizadores

A CEO da X (ou Twitter), Linda Yaccarino, afirmou em entrevista com a CNBC que os utilizadores da plataforma terão em breve a capacidade de realizar chamadas de vídeo.

Em breve serão capazes de realizar chamadas de vídeo sem terem de dar o vosso telemóvel a uma pessoa na plataforma, notou a presidente executiva da empresa.

MAIS: Twitter agora é X… e os tweets passam a ser designados de Xs

Ainda não se sabe que forma é que esta funcionalidade será implementada na X, mas a decisão reflete o desejo do dono da empresa, Elon Musk, em transformar a plataforma numa ‘app para tudo’.

Sabes como navegar na Internet em segurança?

A World Wide Web, mais conhecida como Internet, é a maior rede digital alguma vez criada e a principal plataforma de comunicação para mais de 64% da população mundial, ultrapassando atualmente os 5,16 mil milhões de utilizadores ligados, de acordo com o relatório DIGITAL 2023: GLOBAL OVERVIEW REPORT da WeAreSocial.

Como mostra o relatório WeAreSocial, os utilizadores de todo o mundo utiliza esta rede global, principalmente para pesquisar e partilhar informações. Os sites mais visitados são as redes sociais e outras plataformas de mensagens, com um total de 4.760 milhões de utilizadores no início do ano, sendo o Facebook a rede mais popular, com 2.958 milhões de utilizadores ativos. Entretanto, os cibercriminosos continuam a tirar partido da imensa população destas plataformas para os seus próprios fins, com um aumento de 38% nos ciberataques globais em 2022, em comparação com o ano anterior.

O anonimato ou impessoalidade que acompanha estas telecomunicações permite que os cibercriminosos realizem ataques de phishing mais facilmente, fazendo-se passar por empresas e conhecidos para distribuir malware em dispositivos pessoais e de trabalho. De facto, apesar da quantidade significativa de tempo que passamos em frente aos ecrãs, com uma média diária de 6 horas e 37 minutos na Internet e ligados ativamente à rede durante mais de um quarto do dia, muitos continuam a repetir algumas más práticas e erros comuns. A Check Point Software partilha os mandamentos essenciais que cada utilizador deve seguir enquanto utiliza a Internet, para se manter seguro no seu quotidiano digital:

  1. Não clicar em ligações desconhecidas: Os utilizadores da Internet são muitas vezes demasiado confiantes quando navegam na Web. Com um número crescente de campanhas de phishing, os utilizadores devem ser especialmente cautelosos com os URLs enviados por SMS ou correio eletrónico. Cada vez mais, os cibercriminosos fazem-se passar por sites de empresas conhecidas para roubar dados pessoais. Para evitar ser vítima destes esquemas, os utilizadores devem sempre visitar o site oficial do remetente diretamente a partir do seu browser, em vez de clicar na ligação incluída nas mensagens;
  2. Utilizar palavras-passe fortes e únicas: Ter palavras-passe diferentes para cada plataforma pode evitar danos colaterais em caso de ataque. Quando os cibercriminosos encontram uma combinação correta, tentam aceder a todos os serviços do utilizador utilizando a mesma palavra-passe. De acordo com um inquérito da Google, 65% dos participantes reutilizam as suas palavras-passe em várias contas e serviços. Para evitar este risco, recomenda-se a existência de uma palavra-passe única para cada aplicação ou serviço, e estas palavras-passe devem ser robustas, com pelo menos oito caracteres, incluindo letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos;
  3. Ativar a Autenticação de Dois Fatores: Outra forma de proteger uma conta e reforçar a segurança da palavra-passe é utilizar serviços de autenticação de dois fatores, que fornecem uma barreira adicional no caso de as palavras-passe serem comprometidas. Ao adicionar um passo obrigatório em que o utilizador tem de autorizar o acesso a uma das suas contas, estas ferramentas podem dissuadir e prevenir ciberataques;
  4. Ter cuidado ao descarregar anexos de fontes desconhecidas: Os anexos de remetentes desconhecidos podem ser um ponto de entrada para qualquer tipo de ciberataque. Por conseguinte, é crucial não descarregar qualquer tipo de ficheiro de uma mensagem indesejada ou inesperada, uma vez que pode servir de porta de entrada para o malware entrar num dispositivo;
  5. Evitar aceder a redes Wi-Fi públicas e desprotegidas: É importante ter em conta que as redes públicas não têm quaisquer medidas de segurança, o que abre uma porta fácil aos cibercriminosos. O principal problema é que os atacantes podem aceder a tudo o que está armazenado no nosso dispositivo quando estão presentes na mesma rede que nós. Dado este risco permanente, é melhor evitar utilizar estas redes sempre que possível;
  6. Navegar sempre em sites de confiança: É essencial verificar se o site que está a ser acedido possui um Certificado SSL. Esta tecnologia garante que a ligação à Internet é encriptada e protege qualquer informação confidencial enviada, impedindo que os cibercriminosos captem ou modifiquem os dados transferidos. Uma forma rápida de reconhecer os sítios seguros é verificar o URL, que deve incluir “https://” no início;
  7. Educação e sensibilização para a cibersegurança: A melhor forma de evitar ser vítima de cibercriminosos é ser capaz de os reconhecer. Os utilizadores precisam de formação em práticas básicas de higiene digital, uma vez que isso pode impedir significativamente a ocorrência de ciberataques.

A Internet é, sem dúvida, uma parte fundamental das nossas vidas e faz parte da rotina diária de milhões de utilizadores e empresas em todo o mundo. No entanto, apesar da utilização contínua, as más práticas em matéria de cibersegurança ainda estão presentes, especialmente aqui em Angola, onde estamos a ver organizações a serem atacadas, em média, 2412 vezes por semana nos últimos 6 meses no segundo trimestre de 2023.

Disney será vendida para Apple? Bob Iger responde aos rumores

 

Há algum tempo que circulam rumores sobre a possibilidade de a Apple vir a comprar a Disney, com o CEO Bob Iger a responder a uma questão de um analista sobre a probabilidade desta aquisição.

“Não é algo que nos deixe obcecados”, afirmou Bob Iger durante a apresentação de resultados financeiros da Disney. “Obviamente, qualquer pessoa que queira especular sobre estas coisas teria de considerar imediatamente o ambiente regulador a nível global. Não direi mais do que isso”.

MAIS: Apple vai continuar a investir no desenvolvimento de Inteligência Artificial

Apesar de não confirmar que está nos planos da Disney vender a empresa à Apple, é digno de notar o facto de Iger não ter colocado esta possibilidade de parte.

Desta forma, e dependendo do desempenho da empresa nos próximos trimestres, é possível que a aquisição por parte da Apple (ou de outra empresa) seja uma hipótese que mereça um pouco mais de atenção.

Cabo submarino 2África entra em operação apenas em 2024

O maior sistema de cabos submarinos do mundo, o 2África, que aterrou em Angola na última semana, está previsto para entrar em operação apenas em 2024 e que foi desenhado para uma capacidade de transmissão de dados de até 180 Tera bits por segundo.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Unitel, Aguinaldo Jaime, falando no ato que marcou a aterragem do cabo na orla da praia de Cacuaco, pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Augusto da Silva Oliveira, esta capacidade projetada será superior à capacidade total combinada de todos os cabos submarinos que, atualmente, servem África.

Viemos à praia de Cacuaco testemunhar a aterragem do Cabo Submarino “2ÁFRICA” em Angola, o cabo que circum-navega a costa de África e interconectará vários países africanos, da Europa e do Oriente Médio, ao longo dos seus mais de 45 mil quilómetros e servirá uma região em que vivem cerca de 3 biliões de pessoas”, disse.

MAIS: Governo vai continuar a apostar em infraestruturas para assegurar futuro tecnológico

Aguinaldo Jaime disse que o cabo submarino “2África” começou a ser implementado em 2020 e parte do Reino Unido, desce pela costa Ocidental do continente africano até a África do Sul e regressa à Europa, terminando em Espanha, pela costa Oriental de África, passando pelo Médio Oriente.

Esta importantíssima infraestrutura internacional de telecomunicações está a ser implementada por um consórcio de vários operadores Internacionais, sendo a Unitel, através da parceria que fez com a Meta (Facebook) o único operador angolano que se associou ao mesmo. No âmbito do consórcio, a Unitel é responsável pela criação das condições de amarração e de operação da ligação do cabo “2Africa” à Angola. Para o efeito, para além do ponto de amarração, onde estamos, na Praia de Cacuaco, já iniciámos a construção da estação em que ficarão alojados os equipamentos, que darão suporte à operação do cabo e que ficará à entrada da cidade de Cacuaco, há cerca de 3 quilómetros deste local. A estação ficará concluída no 1º trimestre de 2024”, adiantou.

Realçou que a participação da Unitel no “2África” representa um investimento cerca de 52 milhões de dólares, que trarão um enorme benefício ao país ao assegurar, por pelo menos mais 25 anos, as comunicações internacionais de Angola, através dos pontos de presença que a Unitel implementará em Londres e Cidade do Cabo.

Gostaríamos de recordar que a Unitel tem hoje mais de 14 mil quilómetros de fibra óptica por todo o país, o que demonstra ser um verdadeiro motor do desenvolvimento tecnológico, ao proporcionar uma rede capaz de suportar a serviços de voz, dados e acesso à Internet com qualidade e fiabilidade, fatores indispensáveis para o sucesso e a excelência dos serviços prestados aos clientes”, indicou.

Segurança das infraestruturas importantes: Quais os desafios e as melhores práticas?

Na força vital do nosso mundo contemporâneo, as infraestruturas importantes servem como um centro nervoso pulsante que alimenta a nossa sociedade, fornecendo serviços indispensáveis aos cidadãos e catalisando o crescimento económico e o desenvolvimento. Esta rede vital engloba as robustas redes elétricas, os complexos sistemas de transportes, as redes de telecomunicações de ponta, os pilares financeiros e as instalações de cuidados de saúde que salvam vidas e que constituem o tecido da nossa existência.

Dada a sua importância, as infraestruturas importantes são meticulosamente regidas por um conjunto de normas regulamentares rigorosas, concebidas para reforçar a sua segurança, resiliência e fiabilidade inabalável. Infelizmente, apesar destas medidas rigorosas, a Check Point Software Technologies Ltd., fornecedor líder em soluções de cibersegurança para empresas e governos a nível mundial, refere que a realidade preocupante continua a ser de que a maioria destes sistemas indispensáveis é suscetível a uma série de ameaças perniciosas – ataques cibernéticos, ataques físicos, catástrofes naturais e erro humano.

Por conseguinte, é da maior urgência que nos mantenhamos firmes no nosso compromisso de proteger estes sistemas de infraestruturas críticas do espectro ameaçador de potenciais ataques e ameaças iminentes, garantindo que as veias essenciais da nossa sociedade continua a bombear corretamente.

Sectores fundamentais das infraestruturas importantes

Os sectores específicos que são considerados infraestruturas críticas podem variar consoante o país ou a região, mas, de modo geral, incluem os seguintes: Sector Químico, Sector das Instalações Comerciais, Sector das Comunicações, Sector da Produção, Sector das Barragens, Sector da Base Industrial de Defesa, Sector dos Serviços de Emergência, Sector da Energia, Sector dos Serviços Financeiros, Sector da Alimentação e Agricultura, Sector das Instalações Governamentais, Sector dos Cuidados de Saúde e Saúde Pública, Sector das Tecnologias da Informação, Sector dos Reatores Nucleares, Materiais e Resíduos, Sector dos Sistemas de Transporte e Sector dos Resíduos e Sistemas de Águas Residuais.

Estado atual da proteção das infraestruturas críticas

O estado atual da proteção das infraestruturas críticas varia de país para país e de sector para sector. Enquanto alguns países dão prioridade à sua proteção e investem fortemente na sua segurança, outros não lhe dão a devida atenção, deixando-as vulneráveis a várias ameaças.

Desafios na segurança das infraestruturas críticas

A segurança das infraestruturas críticas é uma tarefa difícil por várias razões. Para começar, os sistemas de infraestruturas críticas estão altamente interligados e interdependentes, o que significa que uma perturbação num sistema crítico pode desencadear uma reação em cadeia ou uma série de falhas noutros sistemas. Em segundo lugar, os sistemas de infraestruturas críticas são frequentemente construídos com base em sistemas industriais criados há anos que não foram concebidos tendo em conta a segurança. Consequentemente, podem ter vulnerabilidades que são difíceis de detetar e corrigir. Em terceiro lugar, os sistemas de infraestruturas críticas estão sujeitos a uma vasta gama de ameaças, incluindo ciberataques, ataques físicos, catástrofes naturais e erros humanos, o que dificulta protegê-los de todos os riscos possíveis.

Melhores práticas para melhorar a segurança das infraestruturas críticas 


Para melhorar a segurança, considere a possibilidade de utilizar as seguintes práticas:

  1. Avaliação dos riscos: A realização de uma avaliação dos riscos é um primeiro passo crucial para proteger as infraestruturas críticas. O processo envolve a identificação e a análise das ameaças e vulnerabilidades baseadas no software e nos sistemas utilizados.
  2. Informações sobre ameaças: A recolha e análise de informações sobre ameaças é essencial para identificar potenciais ameaças aos sistemas de infraestruturas críticas. Este processo envolve a monitorização do panorama de ameaças, incluindo ciberameaças, ameaças físicas e ameaças naturais.
  3. Controlo do acesso: A implementação de sistemas de controlo de acesso sólido pode ajudar a impedir o acesso não autorizado a sistemas de infraestruturas críticas e permite o acesso apenas a pessoal autorizado. O controlo de acesso inclui a implementação de medidas de autenticação fortes, como a autenticação multifatorial e a limitação do acesso a pessoal autorizado com base nas suas funções e deveres.
  4. Medidas de cibersegurança: Implementar medidas de cibersegurança, como firewalls, para proteger o perímetro. Implementar sistemas de prevenção de intrusões fortes e implementar protocolos de encriptação fortes. Isto pode ajudar a proteger os sistemas de infraestruturas críticas contra ciberataques.
  5. Medidas de segurança física: A aplicação de medidas de segurança física fortes e rigorosas, como controlos de entrada e saída, câmaras de vigilância, guardas de segurança e sistemas de controlo de acesso, pode ajudar a proteger as infraestruturas críticas contra-ataques físicos.
  6. Planeamento da resposta a incidentes: Desenvolver e implementar um plano de resposta a incidentes é crucial para responder a incidentes de segurança. A realização de um exercício de rotina para garantir que um plano de resposta a incidentes é eficaz é importante para o sucesso contra um ataque.

É essencial proteger os sistemas de infraestruturas críticas contra potenciais ameaças. Através da aplicação das melhores práticas, como as avaliações de risco, a recolha de informações sobre ameaças, o controlo do acesso, as medidas de cibersegurança, as medidas de segurança física e o planeamento da resposta a incidentes, podemos melhorar a segurança e garantir a resiliência e a fiabilidade destes sistemas essenciais.

Angolanos reclamam de falhas em telefonia e internet nos últimos dias

Fazer ligações, verificar mensagens ou dar aquela olhadinha nas redes sociais tornou-se uma tarefa difícil para os angolanos nos últimos dias. Isso porque a população tem encontrado constantes falhas com o sinal de telefonia móvel e de internet, oferecidos pelas várias operadoras, sendo o resultado de um corte simultâneo nos três principais cabos submarinos (WACS, SAT3 e ACE).

De acordo com vários clientes ouvidos pela redação da MenosFios, problemas como a falta de sinal têm interferindo diretamente durante as ligações e uso de dados móveis.

Já faz muito tempo que não tínhamos problemas deste tipo, tanto para ligação quanto para conectar em dados móveis utilizando as operadoras que existem atualmente em Angola. Pagamos e não estamos a usufruir do serviço, porque desde Segunda(07) o sinal da internet tem sido de péssima qualidade”, disse.

MAIS: Angosat-2 vai receber sinais mais fortes e de melhor qualidade com a aterragem do 2Africa

Com várias queixas sobre o transtorno, alguns clientes pensam entrar com uma ação coletiva nas operadoras de serviços de internet, para poderem recompensar esses dias perdidos.

Pelo que foi revelado aos nossos jornalistas, esta degradação dos serviços de comunicação deve-se a uma rutura de cabos submarinos, provavelmente associada a correntes fortes do rio Congo. Os consórcios que gerem os respetivos sistemas submarinos já estão a trabalhar na reparação dos cortes esperando-se que as comunicações sejam repostas até ao princípio de setembro.

De acordo com a Angola Cables, os países mais afetados são os que ficam a sul da República Democrática do Congo, mas em Angola “vai sentir-se apenas uma ligeira degradação na qualidade da internet e das comunicações já que a Angola Cables continua a garantir as comunicações internacionais angolanas através de uma rota alternativa, disponibilizada pelos sistemas submarino SAC e Monet, que ligam Luanda ao Brasil e aos Estados Unidos da América“.

O corte simultâneo nos três principais cabos submarinos (WACS, SAT3 e ACE), que ligam a costa ocidental de África à Europa, terá ocorrido a mais de 150 quilómetros do estuário do rio Congo, afetando sobretudo as comunicações internacionais com a Europa, pode ler-se na nota oficial da empresa.

“De momento, ainda não são conhecidos mais pormenores sobre a exata localização e a causa dos cortes, mas a ser confirmada a localização, não será a primeira vez que as fortes correntes do rio Congo provocam ruturas nos sistemas submarinos”, continua a imprensa.