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Terça-feira, Agosto 26, 2025
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Burlas e golpes online registam aumento no Brasil

As burlas mais que triplicaram em cinco anos no Brasil, onde os golpes virtuais também dispararam, particularmente após a pandemia de Covid-19, revelou um relatório anual divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O Estado de São Paulo, que concentra a maior economia e a maior população do Brasil, teve o maior número destes tipos de crime em 2022. Foram 638.629 golpes registados em 2022, face a 382.110 em 2021.

Na comparação ano a ano, aconteceram 649,9 burlas a cada 100 mil habitantes no Brasil em 2021, número que saltou 37,9% para 896 burlas a cada 100 mil habitantes em 2022.

Segundo os dados, três brasileiros foram vítimas de golpe a cada minuto em 2022.

O maior crescimento ocorreu entre pessoas que sofreram golpes por meio eletrónico, que se caracterizam pelo uso de redes sociais, contactos telefónicos ou o envio de emails para induzir a pessoa à fraude.

MAIS: Media’ brasileiros sofreram cerca de 150 ataques virtuais por hora em 2022

Segundo o mesmo levantamento, foram registados 200.322 casos desse tipo de crime pelas vítimas em 2022 no Brasil face a 120.470 registos compilados em 2021, números que indicam um aumento de 66,2%.

O Anuário Brasileiro de Segurança é realizado desde 2007 e produzido com dados e indicadores oficiais coletados junto às secretarias de segurança dos 27 estados brasileiros.

Na edição divulgada esta quinta-feira, a taxa de mortes violentas caiu, mas cresceram todos os indicadores de violência doméstica e de violência contra a mulher.

Deloitte Angola: BNA tem vindo a desenvolver várias iniciativas para modernizar os sistemas de pagamentos

O Banco Nacional de Angola (BNA) tem vindo a desenvolver várias iniciativas com vista à modernização dos sistemas de pagamento visando, essencialmente, o aumento da inclusão, segundo José Barata, Presidente Deloitte Angola.

Falando no lançamento da 17.edição do Banca em Análise, estudo que se tem assumido como uma das principais iniciativas da empresa, sendo uma referência para uma reflexão informada dos agentes económicos nacionais, o gestor salienta que o BNA tem realizado várias reformas com vista ao desenvolvimento dos pagamentos digitais em Angola, nomeadamente com o lançamento do Sistema de Transferências Instantâneas, bem como reforçar as condições para a difusão generalizada de meios de pagamento eletrotónicos e de suporte.

José Barata destaca ainda o Regulamento da Sandbox Regulatória, aprovado no último trimestre de 2022, o qual tem como objectivo proporcionar o desenvolvimento de soluções tecnológicas de pagamento inovadoras no sector financeiro, num ambiente controlado salvaguardado a mitigação de risco, a fim de impulsionar a inclusão financeira e garantir a estabilidade do sistema financeiro.

Quanto aos meios eletrotónicos de pagamento, a edição deste ano do Banca em Análise evidencia o crescimento muito sólido de vários indicadores associados a esta temática, em particular ao nível da utilização de terminais de pagamentos automáticos (TPA), que registou uma variação positiva próxima de 21% em 2022 e do número de Cartões MultiCaixa Emitidos (aumento de 13% em 2022). No que se refere à utilização das Caixas Automáticas (ATM), esta apresenta igualmente uma variação positiva em 2021, cerca de 11%, acima da variação registada em 2021 (mais 6%) que demonstra uma recuperação face à redução verificada no período pandémico.

O estudo mostra também que o canal interbancário Multicaixa Express (MCX) tem vindo a cimentar a sua popularidade com um crescimento na ordem dos 13,7% em 2022, em termos de transações.

Em termos de montantes movimentados pelo MCX, o mesmo já movimenta um valor superior ao montante transacionado em TPAs, com um crescimento de 16,7% face a 2021, que se trata de um facto assinável e gostaria de enaltecer o papel da EMIS neste quesito.

Adicionalmente, a edição deste ano do estudo, analisa a evolução das transações efetuadas através de homebanking (H2H -Host to Host), que inclui o mobile banking e internet banking, canais que têm vindo a registar um crescimento mais moderado e bastante abaixo dos restantes canais de pagamento como o Multicaixa Express ou transações em ATMs.

WhatsApp chega aos smartwatch da Google

O WhatsApp chegou oficialmente aos relógios inteligentes com sistema operativo da Google, o Wear OS.

Esta versão da app, que já estava disponível em versão beta há alguns meses, permite aos utilizadores iniciar conversas, responder a mensagens com texto, enviar mensagens de voz, utilizar emojis e ainda atender chamadas diretamente a partir do relógio.

MAIS: Teve problemas no WhatsApp esta quarta-feira? Aplicativo esteve em baixo

Notar, no entanto, que para usar esta versão do WhatsApp terá de ter um relógio inteligente compatível com a versão Wear OS 3.

Angola quer 80% da população com acesso aos serviços de banda larga até 2030

De acordo com as projeções, em 2030 a população de Angola deverá passar dos atuais 34 milhões de habitantes, com cerca de 33% a ter acesso à Internet. Cerca de 1% têm a sua própria conexão rápida à Internet, que é pelo menos mais rápida que a antiga RDSI (mais de 256 kBit/s).

Os dados indicam que, até 2021, o país contava com 11,25 milhões de usuários de internet, 272.889 habitantes de banda larga, 120 mil e 01 pessoas com acesso aos telefones fixos e 15,33 milhões com telemóveis.

O responsável disse que o Executivo pretende, até a referida data, que 50% dos lares do país estejam conectados à internet e que 65% dos jovens e 60 por cento dos adultos tenham alcançado pelo menos um nível mínimo de proficiência nas habilidades digitais sustentáveis.

Pascoal Fernandes, que falava na abertura da XI Reunião de Ministros das Comunicações da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), acrescentou que Angola quer ainda que 40% da população esteja a usar serviços financeiros digitais.

Para atingir este desiderato, o secretário de Estado realçou a entrada em operação dos cabos submarinos internacionais “MONET” e “SACS”, a conclusão da construção do satélite ANGOSAT 2, a entrada em operação do Centro Nacional de Monitorização do Espectro Rádio Elétrico, bem como a expansão paulatina pelo território nacional da rede de mediatecas de Angola, bem como dos projetos N´Gola Digital e Angola On-line.

No que diz respeito a segurança digital, o secretário de Estado destacou a inserção de matérias de combate aos crimes informáticos no novo Código Penal e a tomada de medidas para garantir segurança na utilização das redes e serviços de comunicações eletrónicas, bem como na proteção dos dados dos cidadãos e das organizações contra os ataques cibernéticos.

Por seu turno, a secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça, referiu que o Executivo angolano considera a comunicação digital como um elemento importante no processo de inclusão social.

Segundo Esmeralda Mendonça, o Executivo tem primado pela elaboração de políticas afirmativas e de massificação dos investimentos em projetos ligados aos domínios das telecomunicações, tecnologias de informação e comunicação.

De acordo ainda com a secretária de Estado, foram criadas políticas no sentido de garantir maior acesso aos grupos mais vulneráveis aos serviços digitais, sejam estes de internet, telefonia móvel, meios de informação ou de comunicação.

Durante o encontro, que teve como lema “Desafios das Comunicações na Era Digital”, Angola assumiu a presidência rotativa da Reunião de Ministros das Comunicações da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), em substituição da Guiné Equatorial.

A Reunião de Ministros das Comunicações da CPLP, constituída pelos ministros e secretários de Estado dos nove estados-membros, é realizada a cada dois anos, essencialmente voltada às ações de concertação e cooperação nos sectores em que são responsáveis.KAM/MAG

Lançamento do iPhone 15 vai sofrer alteração

Um analista do Bank of America, de nome Wamsi Mohan, acredita que o lançamento do iPhone 15 deverá ser adiado por “algumas semanas”.

Mohan acredita que haverá alguns imprevistos na produção da nova geração dos telemóveis da Apple mas, na nota enviada aos investigadores, não cita quaisquer motivos concretos. Apesar disso, não é de excluir que a chegada às lojas acabe por ‘deslizar’ para o quarto trimestre.

MAIS: Governo russo proíbe trabalhadores de utilizaram iPhones

Serve recordar que os rumores sobre a série iPhone 15 indicam que todos os modelos da nova geração contarão com a Dynamic Island, uma das principais novidades dos modelos Pro da série iPhone 14. Por este motivo, é provável que as empresas de produção parceiras da Apple possam sentir alguns obstáculos ao fabrico dos novos modelos.

Ainda assim, é inteiramente possível que o anúncio oficial continue planeado para o mês de setembro – tal como é habitual nos eventos de novos produtos da Apple.

Instituições bancárias obrigadas a criar plataforma tecnológica que sirva de base de dados de contas

As instituições bancárias angolanas devem criar uma plataforma tecnológica que sirva de base de dados de contas, com o objetivo de centralizar, gerir e monitorizar o reporte de informação prestada pelas instituições financeiras relativas às contas de depósito, pagamentos e informação associada.

Essa medida vem por parte do Banco Nacional de Angola, em Aviso nº 8/23 de 17 de julho, obrigando que as instituições financeiras bancárias e não bancárias criem uma Base de Dados de Contas (BDC).

MAIS: [FILDA 2023] Bancos apostam na exposição de serviços e produtos tecnológicos

Segundo o que explica o Jornal Expansão, a base de dados de contas é um sistema de registo de informação tecnológica sobre as contas bancárias e de pagamentos geridos pelo BNA. As contas são domiciliadas em território nacional junto das instituições financeiras. O Aviso é aplicável às instituições financeiras sob supervisão do BNA e já está em vigor desde 10 de julho.

Quanto as responsabilidades pela informação constante da base de dados de contas, as mesmas recai as instituições financeiras que a reportam, cabendo às mesmas exclusivamente proceder à sua retificação ou alteração, por sua iniciativa ou a pedido dos seus clientes, sempre que ocorram erros ou omissões. O BNA pode, sempre que se revele necessário, solicitar o acesso à informação constante da base de dados de identificação fiscal, gerida pela AGT.

Morreu Kevin Mitnick, “o hacker mais famoso do Mundo”

Kevin Mitnick era apelidado de “hacker mais famoso do Mundo” e chegou a ser o cibercriminoso mais procurado nos EUA. Agora, ao fim de 14 meses a tentar combater um cancro pancreático com tratamentos na Universidade de Pittsburgh, acabou mesmo por falecer aos 59 anos, a 16 de julho.

O hacker teve o seu pico de atividade na década de 1980 e 1990, quando encetou vários cibercrimes e foi caçado, em 1995, pelo FBI, tendo sido depois condenado a algum tempo de prisão. Pouco tempo depois foi libertado e reinventou-se como orador, autor e profissional de cibersegurança ‘white hat’, ou seja, do lado do bem.

No obituário, escreve-se que “Kevin Mitnick viveu dezenas de vidas numa única, prematuramente curta (…) Foi um original; muita da sua vida lê-se como uma história de ficção”. A empresa que parcialmente detinha, KnowBe4, lembra que “Kevin era reconhecido pela sua inteligência, humor e perícia extraordinária com um computador, apenas passada pelo seu talento como o ‘engenheiro social’ original”.

Os crimes de que foi acusado, e confesso culpado, envolveram intrusões nas redes empresariais de várias organizações, com vista ao roubo de dados pessoais e informações de cartões de crédito. Após a sua prisão, em 1999, a comunidade de hackers criou o movimento “FREE KEVIN”, com vista a sua libertação. Após sair, em 2003, Mitnick trabalhou para várias empresas da Fortune 500 e agências governamentais como conselheiro e escreveu várias obras.

[FILDA 2023] Sistema de modelo de bilhética eletrotónica testado no evento

O sistema de modelo de bilhética com suporte de meios de pagamento on-line está a ser testado na 38ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que decorre de 18 a 22 de julho, e que tem como tema “Economia digital: a nova fronteira da economia mundial”.

Segundo o que foi revelado ao Jornal de Angola, a Empresa Nacional de Bilhética Integrada (ENBI) está a testar o Cartão Giramais com alguns visitantes da FILDA, cartão esse que pode ser adquirido em qualquer loja Giramais espalhada pela cidade ou junto de agentes autorizados.

Esta experiência da ENBI é tendo em conta a implementação de todo o sistema de bilhética no país, permitindo a inclusão do passe social para alguns extratos da sociedade, projeto esse que vai diversificar e desenvolver o sector dos Transportes, bem como dar um maior controlo das finanças públicas em relação aos subsídios.

MAIS: Implementação do modelo de bilhética nacional vai contar com ajuda de Portugal

Para o Ministério dos Transportes, o alinhamento do sector com as organizações internacionais e o reajustamento jurídico-legal, permite uma maior capacidade de controlo, eficiência e a intervenção do sector privado constituem as principais reformas estruturais implementadas com vista a estabilidade macroeconómica do país.

Segundo os números divulgados pelo Ministério da Economia e Planeamento, o evento tem confirmada a participação ativa de 13 países e 16 províncias angolanas, sendo realizado mais uma vez na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, numa área de exposição de 28 mil metros quadrados.

Dos sectores da comunicação de Portugal às tecnologias alemãs, a FILDA 2023 vai tornar-se num evento no qual mil 307 empresas (o dobro das 624 do ano transato), das quais 139 estrangeiras vão tentar mostrar o seu potencial de internacionalização multissectorial. Sexta e sábado serão os dias de maior número de visitantes na exposição, segundo a organização.

Parlamento moçambicano oficializa ensino via internet no país

Estudantes moçambicanos do ensino superior passam, oficialmente a ter aulas online. A mudança já foi aprovada pelo Parlamento do país.

A lição para esta decisão veio do espaço que a internet ganhou com a eclosão da COVID-19. As instituições do ensino usaram plataformas online para as aulas, mas tal ainda não estava regularizado. Por isso não teve muitos apoiantes, devido à inexperiência de muitos profissionais da educação, falta de equipamentos, bem como conhecimento por parte dos alunos.

O Governo, com objetivo de regulamentar a ação, submeteu a proposta de revisão da lei do Ensino Superior, que vigora há 13 anos (desde 2009). Trata-se de uma proposta submetida ao Parlamento pelo Governo, que vê nas aulas via Internet como uma alternativa às presenciais sempre que necessário.

O modelo híbrido firmou-se de tal ordem que é preciso aceitá-lo e, bem assim, consciencializar os atores do Subsistema sobre a necessidade de investir em infraestruturas tecnológicas pedagogicamente apropriadas, na formação de docentes, discentes, e corpo técnico-administrativo, a fim de que tais sejam, por um lado, padronizadas no mínimo aceitável em todo o subsistema e, por outro, controladas na qualidade que ofereçam”, disse o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara.

MAIS: [Moçambique] Telemóveis afetam qualidade do ensino

Com esta revisão prevê-se ainda melhorar a qualidade do ensino, no sentido geral. Segundo o Governante, a essência da garantia de qualidade do ensino superior está em que se assegurem os padrões de qualidade da qualificação do corpo docente, da qualidade das infraestruturas e das condições para a realização de práticas ou estágios profissionais pelos corpos discentes e docentes e ainda da adequação dos programas e curricula. Assim, Nivagara diz que a lei prevê a “atribuição objetiva e clara de uma maior expressão do Conselho Nacional de Avaliação de Qualidade do Ensino Superior (CNAQ), como ente de Garantia de Qualidade no ensino superior, inclusão da avaliação e acreditação dos cursos e programas de ensino à distância no Subsistema de ensino superior, desenho e registo das Qualificações de ensino superior no Quadro Nacional das Qualificações”, entre outras ações.

Consultório MenosFios: Verdades e riscos sobre o acesso remoto a um computador

O acesso remoto a um computador tem muitas vantagens, desde o aumento da produtividade à poupança de custos. Existem muitas razões pelas quais deve considerar a utilização desta tecnologia. No entanto, existem também alguns riscos associados que deve considerar.

Cada vez mais pessoas e empresas estão a utilizar programas de acesso remoto aos computadores como, por exemplo, o TeamViewer ou o AnyDesk. Contudo, estes vêm com alguns riscos de segurança.

Então, quais são os riscos associados ao acesso remoto a um computador? E como pode mitigá-los? No Consultório MenosFios de hoje mostramos tudo sobre essa funcionalidade que definitivamente vem a calhar.

O que é o acesso remoto a um computador?

O acesso remoto a um computador é simplesmente a capacidade de ligação a outro computador ou rede a partir de um local remoto. Permite-lhe utilizar um dispositivo sem o manusear fisicamente. A tecnologia é popularmente utilizada para fornecer suporte técnico e correções rápidas a problemas de software.

Poderá ter experienciado acesso remoto quando obtinha a resolução de problemas técnicos no seu próprio computador. O técnico poderia ver o seu ecrã e controlar o seu rato e teclado para resolver o problema.

A tecnologia de acesso remoto a computadores ajudou muitas empresas durante a pandemia, uma vez que os empregados puderam aceder aos computadores do escritório permanecendo em segurança nas suas casas. Também provou ser uma solução rentável, uma vez que elimina a necessidade de despesas de viagem.

 

Como funciona esta tecnologia

Esta tecnologia funciona normalmente através da utilização de um modelo cliente-servidor. Para o acesso remoto ao trabalho, são necessárias três coisas: um cliente de acesso remoto, um servidor de acesso remoto, e uma ligação de rede entre eles.

O computador anfitrião, sendo o servidor, armazena todos os ficheiros e aplicações que o utilizador necessita. Do outro lado, o cliente é um programa que permite ao utilizador ligar-se ao servidor e utilizar os seus recursos. O programa cliente é instalado no computador do utilizador, e este pode utilizá-lo para se ligar ao servidor a partir de qualquer parte do mundo.

Uma vez estabelecida a ligação, o utilizador pode aceder a todos os ficheiros e aplicações armazenados no servidor. Podem também executar várias tarefas, tais como criar e editar documentos, enviar e receber emails, resolver problemas, e muito mais.

Riscos associados ao acesso remoto a um computador

1. Quebras de Segurança

Um dos maiores riscos associados ao acesso remoto é a violação da segurança. Quando permite o acesso remoto ao seu computador, está também a dar à pessoa do outro lado o controlo completo do seu sistema. Isto significa que pode aceder a todos os seus ficheiros, aplicações, e dados. Se a pessoa não for alguém em quem confia, poderá utilizar esta informação para fins maliciosos, tais como roubar a sua identidade ou vender os seus dados confidenciais.

Além disso, se estiver a aceder ao dispositivo do seu escritório a partir do seu PC pessoal através de acesso remoto e o seu PC tiver uma configuração de segurança fraca, existe a possibilidade de o hacker poder também obter acesso ao seu sistema de trabalho. Isto pode levar a muitos danos, tais como fuga de informação confidencial, dados roubados, e até perdas financeiras.

2. Ataques de malwares

Outra grande ameaça associada ao acesso remoto é a possibilidade de malware ser instalado no seu sistema. Se a pessoa do outro lado tiver intenções maliciosas, poderá instalar malware no seu computador sem que sequer saiba. Este malware pode então ser utilizado para recolher as suas informações pessoais ou danificar o seu sistema.

A maioria dos programas de acesso remoto ao computador não verificam os dispositivos envolvidos em busca de malware. Portanto, suponha que está a aceder remotamente ao computador do escritório com o seu PC pessoal infetado com malware. Nesse caso, pode inadvertidamente infetar o seu computador do escritório.

3. Perda de dados

A perda de dados é outra preocupação durante o acesso remoto. Se houver troca de dados e a ligação entre o cliente e o servidor for interrompida, pode resultar na perda de dados. Isto é especialmente crítico se se estiver a trabalhar em ficheiros ou projetos importantes. A perda de dados também pode ocorrer se o programa de acesso remoto falhar ou se houver uma falha de energia.

4. Questões de desempenho

Por último, outro risco associado ao acesso remoto são as questões de desempenho. Se a ligação entre o cliente e o servidor não for suficientemente forte, pode resultar numa experiência lenta. Isto pode ser frustrante, especialmente se se estiver a trabalhar em tarefas sensíveis ao tempo.

E se demasiadas pessoas estiverem a aceder ao mesmo servidor, isso pode resultar numa sobrecarga e abrandá-lo ainda mais.

 

Como é que se pode proteger ao usar esta tecnologia

O acesso remoto ao computador é arriscado, mas não se pode ignorá-lo completamente. Independentemente da profissão que tenha, poderá ter de o utilizar um dia. Portanto, eis o que pode fazer para se proteger dos riscos associados ao acesso remoto:

1. Utilize uma VPN

A primeira coisa que pode fazer para se proteger é utilizar uma VPN. Ela ajuda a encriptar a ligação entre o servidor remoto e o seu dispositivo. Isto dificulta os hackers intercetarem os seus dados ou acederem ao seu dispositivo.

2. Instale atualizações de segurança

Deve garantir que o seu sistema, bem como o servidor remoto, é atualizado com as últimas correções e atualizações de segurança. Isto irá ajudar a fechar quaisquer potenciais falhas de segurança que os hackers possam explorar.

3. Não utilize Wi-Fi público

Deve também evitar utilizar Wi-Fi público para aceder a servidores remotos. O Wi-Fi público não é seguro e pode ser facilmente pirateado. Se tiver de utilizar Wi-Fi público, certifique-se de que utiliza uma VPN em simultâneo.

4. Use palavras-passe fortes

Uma coisa importante a fazer é criar passwords fortes para o seu sistema e contas. Isto ajudará a evitar que os hackers tenham acesso à sua conta, mesmo que obtenham acesso remoto ao seu computador. Certifique-se que utiliza uma palavra-passe diferente para cada conta e as altera regularmente, de preferência em dispositivos não ligados a qualquer rede de acesso remoto.

5. Limite o acesso

Outra forma de se proteger é limitar o acesso ao servidor remoto. Forneça o acesso apenas a pessoas que realmente precisam dele e assegure-se de que cancela o acesso assim que elas já não precisem.

Estar seguro ao utilizar o acesso remoto

Ao seguir estas dicas, pode proteger-se do acesso remoto não autorizado. No entanto, mesmo que tome todas estas precauções, não há garantia de que não será hackeado. Portanto, esteja sempre atento a qualquer atividade suspeita.

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.