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Sexta-feira, Dezembro 26, 2025
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BAD. África tem a tecnologia e inovação para acabar com a fome

O continente africano tem as parcerias, tecnologias e a inovação para conseguir acabar com a fome em toda a região, segundo o Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Akinwumi A. Adesina.

O presidente que falava na 8. Semana Africana do Agronegócio e da Ciência (AASW), em Durban, África do Sul, falou do que pode ser necessário para isso, nomeadamente um financiamento robusto.

Temos de reunir o melhor da ciência, da tecnologia e das inovações para impulsionar um sistema agrícola mais produtivo, mais eficiente e mais competitivo“, disse Akinwumi A. Adesina.

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Quem também esteve presente no evento foi a comissária da Comissão da União Africana (CUA), Josefa Sacko, que salientou que o fórum vem na melhor altura, visto que o mundo atravessa uma pandemia de fome causada por fatores em cascata, incluindo a Covid-19 e as alterações climáticas.

O AASW, que contou com vários especialistas da investigação e inovação tecnológica em África, foi organizado pelo Fórum para a Investigação Agrícola em África (FARA), com o apoio do governo sul-africano, a CUA, o Banco Africano de Desenvolvimento e o Grupo Consultivo para a Investigação Agrícola Internacional (CGIAR), bem como outros parceiros, com destaque para o FIDA, a OUNDI e a Comissão Europeia.

Google traz mais segurança ao Chrome com o Password Manager

Com preocupações constantes no campo da segurança, a Google está sempre a procurar melhorar o Chrome e proteger as passwords do utilizador. Com muitas medidas já aplicadas, traz agora novas formas para gerir facilmente as passwords no Chrome.

Com o Password Manager a Google procura garantir ao máximo a segurança das passwords no Chrome. Esta é uma área segura onde estes elementos são guardados e onde os utilizadores podem recorrer para gerir as suas passwords de forma centralizada. Agora há novidades neste campo, que se torna mais seguro e mais simples de usar.

As novidades estão a chegar já ao Chrome e em breve ser usadas por todos. Começam com uma página inicial dedicada no Chrome na área de trabalho, facilitando a revisão de todas as credenciais online guardadas ou a alteração das configurações das passwords. Se preferirem podem também criar um atalho na área de trabalho para o gestor de passwords da Google.

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A Google continua com mais métodos de autenticação na área de trabalho. Se até agora estava limitado aos smartphones, passa a poder ser possível ter uma autenticação antes de as passwords serem preenchidas automaticamente. Falamos de usar a impressão digital, reconhecimento facial ou outros métodos compatíveis com o sistema operativo do computador.

Outra novidade é a possibilidade de ter notas sobre as contas que estão guardadas no Chrome. Isso é particularmente útil para quem tem várias contas para o mesmo site ou tem um pin adicional, que assim pode ter acesso a tudo. Bastará carregar no cadeado no site e escolher a opção para editar.

Porque o Chrome é um browser universal, a Google resolveu dar-lhe uma ferramenta para poder interagir com outras propostas neste campo. Com a novidade, os utilizadores podem importar as passwords de qualquer outro browser. Basta exportar num arquivo .csv e importá-las diretamente para o Chrome.

Por fim temos uma novidade para o Chrome dedicado ao iOS. Finalmente também já podem ser detetadas as passwords fracas e reutilizadas, para proteger os utilizadores. Estas novidades vão chegar nos próximos tempos e elevar ainda mais a segurança do Chrome e dos dados dos utilizadores.

 

Problemas de internet em Angola comprometem licenciamento online da CAF

O problema do acesso à internet em Angola pode comprometer a implementação efetiva da nova plataforma online de licenciamento de clubes da Confederação Africana de Futebol (CAF).

Essa informação foi revelada pelo presidente da Federação Angolana de Futebol (FAF), Artur Almeida e Silva, falando no workshop sobre a plataforma, salientando conhecer as condições que cada país africano tem e Angola não foge dos desafios relativos à internet, uma realidade que precisa-se aceitar e conviver com ela.

O desafio de internet é nacional, em todas as províncias há dificuldades de acesso. É algo que temos de conviver, procurar nos próximos tempos ter a situação resolvida, porque não é possível realizar-se jogos internacionais sem acesso à internet”, disse o mandatário do organismo que rege o futebol nacional.

Ainda neste contexto, o governador da Huíla, Nuno Mahapi, mostrou-se sensibilizado e argumentou que algumas províncias já tem um nível de progressão nos serviços de internet, acreditando que a situação melhorará nos próximos tempos.

MAIS: [MWC 2023] Barcelona apresenta o futuro da tecnologia no desporto

Já o responsável para o Futebol Profissional da CAF, Muhammad Sidat, reiterou a que plataforma só precisa de uma conexão mínima de internet à rede para funcionar.

Lembrou que para as competições africanas, a plataforma entra em funcionamento no início do mês de junho, e vai até ao dia em que as federações serão notificadas para os seus clubes iniciarem o processo de submissão de toda a informação e documentação no sistema para terem as suas licenças aprovadas para a época que vai chegar em alguns meses.

Para as competições nacionais vai depender daquilo que for o calendário desportivo de cada uma das federações, algumas está a decorrer e terminam em dezembro, outras que iniciam em julho a junho poderão já implementar”, finalizou.

Motores de busca para dispositivos e serviços da Internet

A segurança na Internet é uma preocupação constante para os profissionais da tecnologia e da cibersegurança. Com o número crescente de dispositivos e serviços online, é importante ter uma visão clara e exata da presença online desses dispositivos e serviços, de modo a protegê-los e aos dados contra ameaças online.

Segundo a ESET, uma empresa europeia líder em soluções de cibersegurança, os motores de busca para dispositivos ligados à Internet desempenham um papel crucial nesta tarefa. Permitem que os profissionais de cibersegurança e de outras tecnologias tenham uma visão completa e exata da presença online dos seus dispositivos e serviços. Cada um oferece informações pormenorizadas sobre cada dispositivo e serviço, incluindo o respetivo endereço IP, sistema operativo, software e portas abertas. Para além disso, oferecem características únicas que os distinguem de outros motores de busca da Internet.

Ao monitorizar estes dispositivos e serviços, os profissionais de cibersegurança podem tomar medidas para os proteger contra ameaças online, incluindo o rastreio automático de portas, a propagação de malware e o rastreio de vulnerabilidades. Para além disso, estes motores de busca também podem ser úteis para outros profissionais de tecnologia que pretendam monitorizar a presença online das suas marcas e proteger a sua reputação online.

A ESET identifica os 6 melhores motores de busca deste tipo e as respetivas características únicas:

Shodan

Shodan permite-lhe encontrar dispositivos ligados à Internet, incluindo servidores Web, câmaras IP, routers e muito mais. O Shodan é único na medida em que se concentra na procura destes dispositivos e fornece informações detalhadas sobre cada dispositivo, incluindo endereço IP, sistema operativo, software e portos abertos. É uma ferramenta valiosa para os profissionais de cibersegurança que pretendem identificar dispositivos e serviços que possam estar expostos a potenciais vulnerabilidades de segurança.

Censys

Censys é outro motor de pesquisa que se centra na procura de dispositivos ligados à Internet. Tal como o Shodan, o Censys fornece informações detalhadas sobre cada dispositivo, incluindo o endereço IP, o sistema operativo, o software e as portas abertas.

No entanto, ao contrário do Shodan, o Censys também se centra na segurança dos dispositivos e fornece informações sobre vulnerabilidades conhecidas e certificados SSL. Estas informações são valiosas para monitorizar e proteger dispositivos e serviços online.

TOP 5: Motores de busca para dispositivos e serviços da Internet

Zoomeye

Zoomeye é outra plataforma de pesquisa popular para dispositivos e serviços ligados à Internet. Permite-lhe procurar e monitorizar dispositivos e serviços online e receber alertas em tempo real sobre alterações nos seus resultados de pesquisa. O Zoomeye concentra-se na identificação de dispositivos e serviços online e fornece informações pormenorizadas sobre cada dispositivo.

TOP 5: Motores de busca para dispositivos e serviços da Internet

Fofa

Fofa fornece informações detalhadas sobre cada dispositivo e serviço, destacando também informações sobre a marca. Uma característica interessante é a possibilidade de utilizar uma sintaxe de pesquisa com diferentes filtros, o que permite utilizar os seus próprios scripts e efetuar pesquisas mais específicas.

BinaryEdge

Por último, o BinaryEdge é um motor de busca de segurança que permite aos utilizadores receber alertas em tempo real sobre alterações nos seus resultados de pesquisa. À semelhança do Shodan ou do Censys, as informações recolhidas pelo BinaryEdge incluem portas e serviços abertos com potenciais vulnerabilidades associadas, bem como dados sobre ambientes de trabalho remotos acessíveis, certificados SSL inválidos e partilhas de rede com configurações que podem conduzir a violações de segurança. Também é possível verificar se alguma conta de email está envolvida numa fuga de dados.

TOP 5: Motores de busca para dispositivos e serviços da Internet

GreyNoise

GreyNoise é uma ferramenta de cibersegurança que permite aos utilizadores monitorizar e analisar o tráfego indesejado da Internet. O GreyNoise utiliza algoritmos de aprendizagem automática para identificar e classificar a atividade da rede que é considerada ruído ou poder ser considerada maliciosa.

A plataforma GreyNoise é constantemente atualizada para refletir as últimas ameaças e tendências de cibersegurança. Ao contrário dos outros motores de busca acima mencionados, o GreyNoise centra-se na identificação e classificação das atividades de rede que são consideradas ruído, como o rastreio automático de portas, a propagação de malware e o rastreio de vulnerabilidades. O GreyNoise também oferece uma API que permite aos profissionais de cibersegurança integrar as informações fornecidas pelo GreyNoise nas suas ferramentas e sistemas existentes.

Marca angolana vai investir 10 milhões USD em novos smartphones

Após contabilizar mais de 100 mil unidades de telefones vendidos, a Sunmax, marca angolana de telemóveis instalada no país há um ano, anunciou um novo investimento de 10 milhões de dólares, com o propósito de aumentar de nove para 15 a oferta de modelos, sendo 10 dígitos e cinco analógicos.

Os seis novos modelos de smartphones da marca, apresentados em maio último, trazem “características aprimoradas e preços acessíveis” para o mercado angolano, segundo Ranhao Lin, fundador da marca.

O empresário chinês traça como o desafio central da marca, já para este ano, “chegar a todas as famílias angolanas”, contando com pelo menos 600 distribuidores espalhados pelo país.

Com o seu rápido crescimento e aprovação popular, planejamos expandir o negócio, exportando para outros países da África Austral, como Namíbia, República Democrática do Congo, Zâmbia, Moçambique e outros, buscando sempre atender às necessidades do povo angolano e contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região“, refere.

MAIS: Sunmax pretende dominar o sector dos smartphones em Angola

A fábrica, que já conta com as seis linhas de montagem em operação, tem uma capacidade instalada para a produção de dois a três mil telemóveis diariamente. E, além de telemóveis, a empresa produz relógios digitais e analógicos, trabalho executado pelos seus mais de 400 empregados.

De informar que a Sunmax assinou, no ano passado, uma parceria com a operadora de telefonia móvel Unitel para a produção e personalização de alguns aparelhos da operadora. Até ao momento, a empresa diz estar a produzir cinco modelos para a operadora desde os analógicos aos digitais. Para este ano, a empresa prespetiva a assinatura de mais um acordo, desta vez com a Africell, a qual prevê fornecer aparelhos personalizados com o nome da operadora.

As negociações já estão bem avançadas“, salientou o responsável da empresa.

Dona do Facebook e Instagram está a criar rede social para competir com o Twitter

A gigante tecnológica Meta (empresa-mãe do Facebook, Instagram e WhatsApp) está a criar uma rede social para competir com o Twitter, para lançar “assim que puder”, segundo o meio de comunicação especializado “The Verge”.

Numa reunião interna, o diretor de produto da Meta, Chris Cox, chamou à nova plataforma, na qual a Meta está a trabalhar desde janeiro, a sua “resposta ao Twitter” e disse que vai utilizar o sistema de contas do Instagram para preencher automaticamente as informações de um utilizador.

Os criadores e as figuras públicas estão interessados em ter uma plataforma que seja gerida de forma sensata, em que possam confiar“, disse Chris Cox, o que é interpretado como uma alusão à falta de confiança que os utilizadores e as empresas têm no Twitter desde que Elon Musk comprou a aplicação no ano passado.

Chris Cox sublinhou ainda que a aplicação se baseará na “segurança (e) em ser fácil de utilizar e fiável“.

O nome interno da rede social é “Project 92”, e o seu nome público poderá ser “Threads” (fios em inglês), de acordo com documentos internos a que o “The Verge” teve acesso.

A nova aplicação autónoma será baseada no Instagram e, de acordo com as fotografias publicadas pelo meio de comunicação social, será muito semelhante à secção de comentários do Instagram, mas com a opção de republicar as mensagens de outros utilizadores, semelhante ao “retweet”.

A aplicação será integrada no ActivityPub, o protocolo descentralizado de código aberto das redes sociais, permitindo que os utilizadores da nova aplicação levem as suas contas e seguidores para outras aplicações, como o Mastodon.

Chris Cox disse que algumas celebridades já se comprometeram a usar a aplicação, como o produtor musical DJ Slime. E disse também que está em conversações com personalidades como a apresentadora de televisão Oprah Winfrey e o Dalai Lama.

[AngoTIC 2023] Startups desafiadas em concurso avaliado em dois milhões de kwanzas

As startups presentes na 3ª edição do Fórum Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola (ANGOTIC 2023), vão ser desafiadas a apresentar projetos inovadores e disruptivos nos ramos da saúde, educação, mobilidade e agronegócio, num concurso denominado Acelera Pitch.

O concurso vai ser promovido pela AngolaCables, onde a startup vencedora levará para casa o prémio de Dois Milhões de Kwanzas e outros benefícios, sendo que os concorrentes terão a oportunidade de partilhar as suas ideias de negócios diante de um painel de investidores nacionais e internacionais bem sucedidos.

Segundo ainda a organização, fazem parte dos objetivos do concurso, a promoção de uma plataforma que permita aos empreendedores exporem os seus projetos, fomentar a visibilidade às empresas em início de atividade e assim ajudá-las a ganhar credibilidade, orientação e financiamento para alavancar os respetivos negócios, entre outros.

MAIS: [AngoTIC 2023] Startups isentas de pagamento de taxas

O Acelera Pitch está aberto para todos os empreendedores e desenvolvedores nacionais ou que vivam no estrangeiro, sendo que será avaliado por um corpo de júri integrado por entidades particulares e públicas, com destaque para o Instituto de apoio às Micropequenas e Médias Empresas (INAPEM).

De informar que mais de 90 empresas, das 150 previstas já estão inscritas para a edição de 2023 do ANGOTIC, que vem para contribuir para a diversificação da economia nacional.

A informação foi revelada pelo diretor Nacional das Telecomunicações, Tecnologias de Informação, Matias Borges, salientando que há uma “grande” procura de empresas nacionais e internacionais para participar no evento que decorre de 12 a 14 do mês corrente, em Luanda, propriamente nas instalações do Centro de Convenções de Talatona, sob o lema “Conectividade e Modernização Tecnológica”.

Hackers atacam Microsoft Outlook e roubam dados de 30 milhões de clientes

Hackers atacam Outlook e podem ter reunido dados de 30 milhões de clientes. O grupo de hackers Anonymous Sudan terá atacado a gigante de tecnologia norte-americana Microsoft e pedido um resgate de um milhão de dólares para não exporem as vulnerabilidades da empresa e os dados dos clientes. Este ataque foi detetado pela empresa de cibersegurança portuguesa Threat Intelligence Center da VisionWare, que diz que o grupo terá reivindicado ter acesso a mais de 30 milhões de dados de clientes.

“De realçar que os 30 milhões de dados que detêm são ainda especulações, visto que ainda não publicaram nenhuma prova dos mesmos”, realça Bruno Castro, CEO da Visionware, ao semanário. Os hackers terão atacado o serviço de correio eletrónico Outlook nesta segunda e terça-feira, cortaram o acesso a milhares de utilizadores, principalmente norte-americanos. Segundo o Downdetector, os serviços da Microsoft estiveram inacessíveis para mais de 15 mil utilizadores nesta terça-feira.

A Microsoft atribuiu as disrupções no acesso ao Outlook a problemas técnicos, como detalhado numa série de publicações no Twitter. A gigante tecnológica informou através da rede social que foram aplicadas medidas de mitigação para estabilizar a situação. Apesar de os seus sistemas de telemetria indicarem que o serviço tenha voltado a estabilizar, a Microsoft realçou que o incidente não estava totalmente resolvido e que ia continuar a monitorizar o sucedido.

De acordo com o jornal Expresso, que avança que os Anonymous Sudan já anunciaram que a próxima vítima seria o ChatGPT. O grupo de “hacktivistas” pró-Rússia, com base no Sudão, diz ter iniciado uma nova campanha dedicada a atingir empresas e infraestrutura dos EUA. Também já foram responsáveis por ataques a organizações internacionais e infraestruturas críticas de países da UE e NATO.

App da Google Play gravava áudio a cada 15 minutos

Foi descoberto que um aplicativo, que teve mais de 50 mil downloads na Google Play, gravava áudios do ambiente a cada 15 minutos e enviava para o seu desenvolvedor sem o consentimento dos usuários.

A descoberta foi feita pela empresa de segurança ESET e diz respeito ao app iRecorder Screen Recorder, lançado em 2021 como um aplicativo comum, que permitia gravar os ecrãs dos dispositivos Android.

Exatamente 11 meses depois do seu lançamento, em agosto de 2022, o software foi atualizado na Google Play para uma nova versão que ganhou a polêmica funcionalidade, que não só capta o som do ambiente, como também poderia acessar arquivos confidenciais armazenados no dispositivo.

Segundo os pesquisadores, a implementação das funções de espionagem aconteceu a partir da utilização de um código AhMyth, um Trojan de acesso remoto presente em várias apps Android nos últimos anos.

As pesquisas feitas retornaram o mesmo resultado: o iRecorder gravava um minuto de áudio e enviava para um servidor criptografado. “Durante a minha análise, o AhRat foi ativamente capaz de exfiltrar dados e gravar o microfone (algumas vezes, removi o aplicativo e reinstalei, e o aplicativo sempre se comportou da mesma forma)”, disse Lukas Stefanko, um dos pesquisadores envolvidos na descoberta.

No entanto, ao investigar Coffeeholic Dev, criador da app, pouca coisa foi encontrada. Na verdade, a empresa tem uma série de outros apps, embora nenhum tenha mostrado sinais de que representam qualquer ameaça. Apesar disso, o Google não removeu apenas o software iRecorder, mas também tudo relacionado à empresa de desenvolvimento.

Não é exatamente uma novidade a aparição de um malware nos servidores do Google. Quando isso acontece, a empresa agradece ao pesquisador que encontrou a falha e a retira do ar. No entanto, o curioso aqui é que temos uma aplicação que regista ativamente uma base ampla de vítimas e envia o seu áudio para invasores.

Por fim, Stefanko cita que não foi possível determinar se o iRecord faz parte de uma campanha ativa de espionagem, já que não foi possível determinar a sua finalidade.

“Infelizmente, não temos nenhuma evidência de que o aplicativo foi enviado a um grupo específico de pessoas e, a partir da descrição da app e de pesquisas adicionais (possível vetor de distribuição do aplicativo), não está claro se um grupo específico de pessoas foi direcionado ou não”, revelou.

WhatsApp copia o Telegram e anuncia o recurso Canais

WhatsApp é utilizado como uma fonte de informação para muitas pessoas, sendo que às vezes poderia ter mais privacidade, principalmente em grupos. Assim, o aplicativo da empresa Meta acaba de anunciar um novo recurso.

O WhatsApp anunciou oficialmente o recurso, Canais, uma forma diferente para receber notícias sem que o número das pessoas fique exposto para outros participantes. Através da ferramenta, apenas os administradores poderão mandar texto, fotos, vídeos e enquetes.

Já para que os usuários possam encontrar os canais com facilidade, um diretório pesquisável estará disponível, ou seja, o aplicativo contará com uma espécie de listagem dos canais. Não somente isso, como em grupos, pessoas poderão ingressar através de links de convite.

WhatsApp volta a copiar o Telegram! Saiba o que foi agora...

Os canais do WhatsApp terão como objetivo tornar-se o recurso de mensagens públicas mais seguro disponível e continuar a oferecer um nível de privacidade que os utilizadores da aplicação esperam.

Diferentemente do que ocorre em grupos ou listas de transmissão, os conteúdos publicados nos Canais devem ficar disponíveis por apenas 30 dias, sendo que administradores poderão mudar a configuração para que um conteúdo suma ainda antes. Não apenas isso, administradores também poderão bloquear capturas de tela e encaminhamento de conteúdos publicados no seu canal.

Neste primeiro momento, os Canais do WhatsApp estão a ser disponibilizados apenas na Colômbia e Singapura. A previsão é que o recurso comece a chegar em mais países nos próximos meses.