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Sexta-feira, Setembro 12, 2025
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INAPEM e IFC assinam acordos para canalizar apoios as startups

O Instituto Nacional de Apoio as Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) e o International Finance Corporation (IFC) assinaram um acordo de cooperação que visa capitalizar o programa de incubação da instituição angolana para canalizar apoios aos potenciais projetos que se encontram em fase de estágio, mas com dificuldades de progressão a partir da sua criação.

A parceria foi assinada no primeiro dia da 2ª edição do Angola Startup Summit, que vai de 27 a 29 de abril e está a decorrer sob o lema “Inovação e Tecnologia como vetores de imersão das startups em Angola”, onde para Carlos Katsuya, representante do IFC em Angola, o “acordo firmado vai poder trazer a experiência que a IFC tem em diversos mercados ao redor do mundo promovendo o empreendedorismo, trabalhando com pequenas e medias empresas e trabalhando com incubadoras com planos de negócios. O IFC vai suportar estas empresas através da acessória.

Por outro lado, Carlos Katsuya diz que “as startups – e as startups digitais em particular – têm vindo a demonstrar potencial de quebrar fronteiras e introduzir inovação em setores-chave da economia, mas muitas vezes lutam para ter acesso a apoio. Através desta parceria, o IFC trabalhará com um player chave no ecossistema do empreendedorismo de Angola e apoiará diretamente as startups digitais, ajudando-as a crescer, inovar e criar empregos”.

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De informar que esse memorando entre as duas instituições insere-se no programa de incubadoras de Angola do IFC, sendo lançado em novembro passado, com o apoio da União Europeia. O programa tem como objetivo ajudar incubadoras e aceleradores existentes a expandir a sua cobertura e impacto bem como trabalhar com o governo nacional para resolver obstáculos legais e regulamentares que atrasam o desenvolvimento de startups e empreendedores.

Sobre esta edição do Angola Startup Summit, a mesma tem como objectivo de manter e fomentar o surgimento de novas startups, através da troca de experiências, realização de negócios, bem como cooperação com instituições universitárias, potenciais investidores, aceleradoras e incubadoras.

Cidade japonesa recorre ao ChatGPT para ajudar na governação

Nos últimos meses temos visto a ferramenta de Inteligência Artificial (IA) da OpenAI, o ChatGPT, a ser usada para as mais variadas finalidades, mas, no caso da cidade de Yokosuka no Japão, podemos ter um vislumbre do futuro destes sistemas.

Conta o The Japan Times que o governo local desta cidade japonesa, localizada na prefeitura de Kanagawa, anunciou que começará a usar o ChatGPT em tarefas administrativas. O objetivo? Aumentar a eficiência e melhorar o fluxo de trabalho de forma a que os trabalhadores do município se possam concentrar em outras funções.

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Notar que o ChatGPT será usado em tarefas como resumir frases, procurar novas ideias e também verificar erros ortográficos.

Outro fator que levou o governo municipal a considerar a utilização do ChatGPT deve-se à população envelhecida do Japão, com a necessidade acrescida de uma maior eficiência a ter levado à decisão de recorrer à Inteligência Artificial.

Zimbábue vai criar moeda digital associada ao ouro

No ano passado, a taxa de inflação, no Zimbabué, foi superior a 90%, fruto de um problema que não é, de todo, recente. Perante este cenário e numa tentativa de o transformar, o Banco da Reserva do Zimbabué teve uma ideia: criar uma moeda digital cujo valor estará ligado ao do ouro.

O Zimbabué vai criar uma moeda com curso legal e vai permitir que os cidadãos do país troquem um determinado montante de dólares zimbabweanos (ainda por definir) pela moeda digital.

“O que temos notado é que a procura de moeda estrangeira, além de ser impulsionada pela necessidade de importar bens e serviços no Zimbabué, é também para uma reserva de valor.”

Explicou o governador e presidente do conselho de administração, John P. Mangudya.

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Tendo em conta a incerteza económica do Zimbabué e considerando que o país detém reservas de ouro, este servirá de porto seguro, muito também por não ser um método prático para servir, de forma tangível, transações monetárias.

John P. Mangudya, governador e presidente do conselho de administração do Banco da Reserva do Zimbabué
John P. Mangudya, governador e presidente do conselho de administração do Banco da Reserva do Zimbabué

Esta não é a primeira vez que se liga uma moeda criptográfica ao ouro – por exemplo, existe a Gold Coin (GLC) e a Meld Gold (MCAU). Contudo, o Zimbabué está a estrear o conceito de basear o valor de uma moeda digital no valor do ouro detido numa reserva nacional. Até aqui, as moedas digitais baseavam-se em reservas privadas ou no próprio valor internacional do ouro.

O Banco da Reserva do Zimbabué considera que se trata de um material concreto, acessível pelo governo e de valor suficiente para transmitir confiança aos investidores.

Consultório MenosFios: Como colocar foto inteira no perfil do Facebook

Apesar do Facebook não permitir a utilização de imagens inteiras como destaque no perfil, há alternativas por meio de edições em aplicativos disponíveis no Google Play. Entre eles, está o InShot. Ele é gratuito e ainda oferece vários recursos de edição tanto de fotos quanto de vídeos. Portanto, é uma boa dica para você melhora as suas imagens nas redes sociais.

No Consultório MenosFios de hoje vamos mostrar como utilizar o InShot e colocar uma foto inteira no seu perfil do Facebook.

A primeira iniciativa e baixar o aplicativo seja no Google Play ou no App Store. Totalmente gratuito.

Em seguida, clique no ícone foto e baixe a sua imagem de preferência, a escolhida para ser a de destaque no seu perfil.

Com a imagem no aplicativo, você terá várias opções de edição. Aí, deixe a criatividade falar mais alto e faça os ajustes da sua escolha.

Depois de todos os ajustes, clique em salvar.

Depois é só abrir o Facebook e clicar no Menu, que fica no lado inferior direito. Toque no seu nome para abrir o perfil. Clique no ícone da câmera fotográfica, que fica ao lado da sua foto de perfil atual. Acione selecionar foto do perfil. Localize a foto que você editou no InShot e toque em salvar. Prontinho! A sua foto inteira estará no seu perfil do Facebook!

Vem aí o ChatGPT Business

A nova versão paga do ChatGPT deverá oferecer mais controlo para utilização em ambientes empresariais. Não há dúvida de que muitas organizações já estão a utilizar o ChatGPT para uma variedade de fins.

No entanto, em termos de privacidade de dados, essa pode não ser a melhor ideia. Ou seja, existe uma grande ambiguidade sobre como, onde e quando o ChatGPT utiliza os dados das pessoas. Este facto já levou a Itália a proibir temporariamente o ChatGPT. Em suma, até agora, o ChatGPT não é exatamente uma aplicação que deva ser amplamente utilizada numa organização, especialmente em combinação com dados sensíveis.

Criar mais privacidade para o ChatGPT Business

A OpenAI está obviamente ciente destes problemas e está a trabalhar em soluções para os mesmos. No dia 1 de março, por exemplo, já tinha sido anunciado que a OpenAI deixaria de utilizar os dados dos clientes para fins de formação através da sua API. Isto ainda é possível, mas por defeito esta funcionalidade está desativada. Trata-se, portanto, de uma opção para os utilizadores. Além disso, os dados provenientes da API também serão mantidos por 30 dias a partir desse dia para mostrar o uso indesejado e o uso indevido do ChatGPT posteriormente. Depois disso, a OpenAI elimina estes dados. Note-se que isto se aplica apenas aos dados provenientes da API. Não inclui o próprio ChatGPT.

Para o ChatGPT Business, que, segundo a OpenAI, deverá estar disponível dentro de alguns meses, a empresa não vai manter esta separação. Por outras palavras, o ChatGPT Business seguirá as mesmas diretrizes que a OpenAI define para os dados que chegam através da API. Assim, por defeito, a OpenAI não utiliza estes dados para treinar o seu modelo. Pelo menos, isso já torna a questão da privacidade muito menor para as empresas.

Para além de um maior controlo sobre os dados, a OpenAI também fala no seu próprio blogue sobre a sua intenção de utilizar o ChatGPT Business para permitir que as organizações façam uma gestão adequada dos seus utilizadores finais. O que se pretende exatamente com isto não é claro no anúncio. Uma interpretação lógica seria a disponibilidade de um ambiente de gestão no qual o administrador pode especificar exatamente que funcionário pode fazer o quê com o ChatGPT Business. Mas, de momento, isso não passa de pura especulação.

Outras atualizações

Para além do anúncio casual do ChatGPT Business, a OpenAI tem mais novidades para partilhar. Por exemplo, a partir de hoje, é possível desativar o histórico de conversações. Todas as conversas iniciadas após esta desativação deixarão de ser utilizadas pela OpenAI para melhorar os seus modelos linguísticos. Além disso, também deixarão de ser visíveis no painel lateral. No entanto, o histórico de conversações continuará a ser guardado durante 30 dias antes de ser permanentemente eliminado.

A última atualização de hoje inclui uma opção de exportação. Esta opção destina-se a facilitar o envio de dados do ChatGPT para si próprio. Também deverá clarificar melhor o tipo de informação que o ChatGPT armazena de si.

Em suma, pode dizer-se que a OpenAI está a ouvir o que se passa no mercado no que diz respeito à aceitação do ChatGPT. Já fez o mesmo antes com a introdução de plugins para o ChatGPT, para dar aos modelos, acesso a mais e melhores dados. É claro que também terão de o fazer, caso contrário não poderá continuar a ser um sucesso. Porque é certamente um sucesso até à data.

Nunca houve uma aplicação de consumo que atingisse a marca dos 100 milhões de utilizadores ativos mais rapidamente do que o ChatGPT. Só precisou de dois meses para o fazer. Se o ChatGPT Business vai fazer o mesmo (deixar de lado as implementações da Microsoft e outras) é, naturalmente, a questão que se coloca. Em todo o caso, existe agora uma versão com mais em conta a privacidade dos dados do que anteriormente.

Governo vai apoiar as startups nos principais eventos internacionais de empreendedorismo digital

O Governo angolano vai apoiar a presença das startups nacionais nos principais eventos internacionais de empreendedorismo digital, com destaque para o Web Summit, contribuindo não só para melhorar a imagem de Angola no mundo, mas também proporcionar mercados e reforçar a capacidade destas, na busca de novos investidores, segundo o ministro da Economia e Planeamento (MEP), Mário Caetano João.

O dirigente que falava na abertura da 2ª edição do Angola Startup Summit, informou ainda que essa ação tem também como plano de fundo colocar o país entre os melhores ambientes para a criação de startups em África, destacando o facto de 2022 o país posicionar-se no 97º lugar do Global Startup Ecosystem Index, num universo de 118 países, subindo 18 lugares relativamente ao ano anterior, posicionando-se, porém, como 9.º na África Subsahariana.

Há, portanto, um longo caminho a ser trilhado, pelo que contamos com a força, a determinação e a resiliência da nossa juventude para podermos ir mais longe, já que, nos próximos 5 anos, Angola quer estar entre os primeiros 3 na África Subsahariana, posicionando-se, deste modo, no mapa global dos principais destinos dos financiamentos para as startups”, disse.

Ainda no seu discurso, Mário Caetano João frisou ser necessário continuar a apostar na melhoria do ambiente de negócios, “(…) para o desenvolvimento do mercado financeiro das startups, fomento do surgimento de produtos financeiros que vão desde crowdfunding, investidores anjos (angel investors), capital de risco (venture capital), microcrédito, e até créditos bancários”.

O ministro destacou ainda que o Executivo tem acompanhado este processo de expansão do segmento de mercado das startups, realizando eventos como o Angola Startup Summit, para se conhecer os atores do mercado, se apresente as oportunidades, se perceba os principais desafios e se crie soluções em conjunto.

É neste sentido que nos comprometemos, nos próximos meses, apresentar uma Estratégia de Fomento de Startups, com um quadro legal e regulamentar forte, com objetivo de desenvolver três eixos fundamentais, nomeadamente ecossistema, financiamento e formação, bem como reforçar o papel das incubadoras para as startups”, reforçou.

De informar que arrancou hoje(27) o maior evento de startups angolano, o Angola Startup Summit 2023, depois do interregno provocado pela pandemia de Covid-19.

Com a presença dos jornalistas da MenosFios no evento, a 2ª edição do Angola Startup Summit, está a decorrer sobre sob o lema “Inovação e Tecnologia como vetores de imersão das startups em Angola”, e que tem como objectivo de manter e fomentar o surgimento de novas startups, através da troca de experiências, realização de negócios, bem como cooperação com instituições universitárias, potenciais investidores, aceleradoras e incubadoras.

[Angola Startup Summit 2023] Principal evento de startups angolano arranca e com a presença da MenosFios

Arrancou hoje(27) o maior evento de startups angolano, o Angola Startup Summit 2023, depois do interregno provocado pela pandemia de Covid-19.

Com a presença dos jornalistas da MenosFios no evento, a 2ª edição do Angola Startup Summit, está a decorrer sobre sob o lema “Inovação e Tecnologia como vetores de imersão das startups em Angola”, e que tem como objectivo de manter e fomentar o surgimento de novas startups, através da troca de experiências, realização de negócios, bem como cooperação com instituições universitárias, potenciais investidores, aceleradoras e incubadoras.

MAIS: Angola Startup Summit 2023 com mais de 200 participantes

Esta edição do evento de empreendedorismo digital vai apresentar ainda instrumentos de financiamentos ajustáveis às necessidades de empresas desta natureza, tendo em consideração os diferentes estágios em que se encontram.

 “Temos um conjunto de servidores do lado da oferta e temos startups que procuram por esses instrumentos e serviços para poderem escalar as suas atividades. Grande parte são startups direcionadas para o sector tecnológico, atuando diretamente para agricultura, saúde, entre outros”, disse o diretor nacional para a Economia e Fomento Empresarial do Ministério da Economia e Planeamento (MEP), Nédio dos Santos

Confira algumas imagens do evento na galeria abaixo.

Twitter vai identificar publicações com alcance restrito

Os utilizadores do Twitter, ao fazerem publicações, estão à espera de chegar ao maior número de pessoas, mas há publicações que não parecem ter o alcance desejado. Serão feitas alterações à rede social de forma a que o alcance restrito seja mais percetível.

Assim, quando o Twitter detetar um tweet que pode violar as políticas de “conduta odiosa“, o alcance da publicação é limitado e passa a ser aplicado um rótulo que diz “Visibilidade limitada: este tweet pode violar as regras do Twitter contra conduta odiosa“. A empresa planeia expandir os rótulos para incluir mais tipos de violações de políticas nos próximos meses.

Esta medida surge para que os autores das publicações que possam ter o alcance limitado tenham oportunidade de avaliar o que escreveram. Mais que isso, para poderem contestar a decisão do Twitter, caso considerem a limitação injusta.

MAIS: Twitter aumenta limite de caracteres para 10.000

Isto acontece porque o Twitter, segundo a informação partilhada, tem a noção de que existem publicações mal identificadas.

Assim, depois da contestação do autor, o tweet será avaliado e mantida ou retirada a restrição de alcance.

Académico defende a criação de softwares online para o controlo de notas dos estudantes

A criação de softwares online para o controlo de notas dos estudantes é uma das formas de melhorar a qualidade de ensino das instituições de ensino superior do país, bem como facilitar o controlo de notas.

Essa medida foi defendida pelo Reitor da Universidade Rainha Njinga a Mbande (URNM), Eduardo Ekundi Valentim, ao falar aos responsáveis do Instituto Superior Politécnico (ISP), no sentido de criar um sistema de controlo de notas dos estudantes através de softwares online.

MAIS: Angola sobe cinco posições no ranking Global de Inovação

Para o académico, as plataformas digitais de controlo de notas evita muitos constrangimentos e ajuda nas estratégias de resolução das dificuldades, realçado que o atraso no lançamento de notas por falta deste sistema, constitui um dos principais problemas constatados.

O Reitor destacou a plataforma web “Mataxi-force”, que se encarrega pela inclusão das notas dos alunos no sistema informático da instituição e constitui uma forma de harmonizar todos os procedimentos administrativos a nível do ISP.

Fez saber ainda que um dos focos principais do colégio reitoral é a melhoria da qualidade dos serviços das unidades orgânicas da URNM prestado aos estudantes, através da excelência e rigor nos aspetos académico, científico e administrativo.

[Moçambique] Exposição da criança à internet aumenta casos de abuso sexual

Three african kids playing together on tablet.

Cerca de 13% das crianças, dos 12 aos 17 anos, com acesso à internet já sofreram abuso sexual on-line em Moçambique. A Direção Nacional da Criança diz que há falta de informação sobre os riscos da exposição à internet.

A crescente exposição de crianças à internet está a aumentar a vulnerabilidade ao abuso e à exploração sexual infantil.

Os casos envolvem ameaças e partilha de imagens de partes íntimas das vítimas, segundo explicou a diretora-executiva da Rede da Criança, Amélia Fernanda.

Muitas crianças não têm noção de que estão a passar por estas situações e de que a internet tem certos malefícios”, disse a diretora-executiva da Rede da Criança, explicando que “as plataformas digitais permitem a interação com pessoas desconhecidas, por isso os malfeitores aproveitam-se da fragilidade das crianças para tentarem as suas ações. Eles aliciam as crianças, manipulam, com vista a convencerem-nas a partilharem imagens de partes íntimas do seu corpo em troca de presentes e dinheiro”.

MAIS: [Moçambique] Traficantes usam internet para recrutar vítimas

Uma preocupação para o Ministério do Género, Criança e Ação Social que diz que a falta de informação sobre os riscos da exposição à internet está por detrás do aumento dos casos de abuso sexual.

É preciso que as famílias pautam pelo uso informando da internet. O telefone é um recurso importante para a investigação, a pesquisa e a tendência é de disponibilizar com facilidade às crianças, mas é o mesmo aparelho que pode representar perigo quando associado à internet, principalmente quando o seu uso não é regrado e acompanhado”, disse Angélica Magaia, diretora nacional da Criança.

As constatações foram apresentadas na Cidade de Maputo, durante o lançamento de uma pesquisa sobre-exploração e abuso sexual infantil online.