A empresa pública Angola Telecom vai transferir toda a sua infra-estrutura de transporte (Backbone) nacional e da rede metropolitana de telecomunicações a empresas do sector privado, de modo a rentabilizar melhor essa aérea.
Essa informação foi prestada pelo Presidente do Conselho de Administração da instituição pública, Adilson Santos, no dia de ontem(10), na apresentação de lançamento do livro “Redes de telecomunicações da nova geração, realidade e impacto em Angola”, do engenheiro angolano Lundoloca Garcia.
Segundo o que Adilson Santos falou aos jornalistas presentes, essa ideia de transferir é para que a Angola Telecom possa fazer frente as suas concorrentes, em um processo gerido por uma comissão de avaliação que está a tratar das candidaturas, depois de terminado o período de entregas, a 15 de Novembro deste ano. O gestor informou que se pretende, tendo como base a estratégia de dinamização e rentabilização da área empresarial público, captar investimento e conhecimento do sector privado para a gestão, exploração e expansão da infra-estrutura, bem como a capacitação de quadros da operadora de telecomunicações pública.
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De informar que a Angola Telecom é uma empresa pública de telecomunicações, detida na totalidade pelo Estado Angolano, e com presença em todo território nacional. A par das já conhecidas Unitel e Movicel, a Angola Telecom é a terceira empresa com licença global no mercado angolano.
No seu vasto currículo, a Angola Telecom tem o rótulo de ser uma empresa pioneira no sector de telecomunicações no país, e onde actualmente continua expressiva no mercado nacional a nível de telefonia fixa e internet. O operadora estatal detém 51% da Angola Cables (responsável pelos pontos de amarração dos cabos submarinos WACS e SACS), sem esquecer que a Angola Telecom faz parte do consórcio SAT-3/WASC, deixando-a numa posição de liderança no quesito interligação.
