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Sexta-feira, Junho 20, 2025
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África avança para mercado digital único

Este é um dos principais resultados da 14.ª Cimeira da África Conectada (CAS), recentemente concluída no Quénia, quando os governos e os principais decisores em matéria de TIC assinaram a declaração “O futuro digital de África: Da Visão à Ação“.

A declaração foi adoptada por ministros, chefes de delegações, representantes dos Estados membros da União Africana e líderes da indústria.

Além disso, a Declaração promove a produção local africana de dispositivos inteligentes, semicondutores, electrónica ecológica e a aceleração inclui a Inteligência Artificial, a soberania dos dados e da nuvem.

No que diz respeito às infra-estruturas digitais e à conectividade, é colocada na aceleração da implantação da tecnologia 5G, nas auto-estradas de fibra óptica transfronteiriças e na mobilização de fundos do serviço universal para a conectividade de última milha.

Os participantes na conferência também se comprometeram a alinhar as leis dos seus países em matéria de cibersegurança, tarifas de telecomunicações, governação de dados e comércio digital.

A cimeira foi presidida pelo secretário do Governo do Quénia, William Kabogo Gitau, do Ministério da Informação, Comunicações e Economia Digital.

“O CAS 2025 deu-nos a oportunidade de refletir sobre os desafios que bloqueiam a jornada de África para a transformação digital e perceber as imensas oportunidades a aproveitar. Assumimos um compromisso renovado para criar mais parcerias e melhorar as transferências de dados transfronteiriças, entre outras áreas de colaboração”, afirmou William Kabogo Gitau.

Finanças digitais em África: Inovação, Escalabilidade e Desafios

WhatsApp testa função de logout temporário

O WhatsApp encontra-se a testar uma nova funcionalidade na mais recente versão beta para Android que dará aos utilizadores a capacidade de fazer ‘logout’ a partir das Definições da app.

Como conta o site Android Authority, a nova opção pode ser encontrada pelos utilizadores desta versão beta na área relactiva a Conta das Definições, logo abaixo de Apagar conta. A publicação conta que, ao pressionar a Logout, serão apresentadas as opções de apagar ou manter dados e preferências.

Se tomar a decisão de fazer ‘logout’ mantendo os dados e preferências será capaz de (naturalmente) ficar com todas as suas informações intocadas. No entanto, se decidir apagar os dados e preferências, será como desinstalar o WhatsApp do telemóvel e ter um pequeno intervalo da app de mensagens.

Não se sabe quando é que esta funcionalidade ficará disponível na versão final do WhatsApp mas, dado que já se encontra a ser testada na versão beta, é possível que não demore muito a chegar até nós.

Agora é Oficial: Já é possível usar o WhatsApp no iPad

Saiba como digitalizar documentos no iPhone

A maioria dos telemóveis Android permite aos utilizadores digitalizar documentos, basta  simplesmente abrir a aplicação da câmara fotográfica mas, no caso do iPhone, o processo é um pouco mais complexo.

Se quiser digitalizar um documento no iPhone terá de abrir uma de duas aplicações oficiais da Apple: a das Notas ou a dos Ficheiros. O processo de digitalizar documentos é semelhante nas duas aplicações e verá que o conseguirá completar com rapidez.

Nas Notas, comece por abrir a aplicação e por abrir uma nota existente ou criar uma nova. Selecione então o ícone com o ‘clip’ e escolha a opção digitalizar documentos. Ao captar o documento com a câmara o ficheiro é gravado na nota que tiver selecionado.

Apple lança CarPlay Ultra com integração total

Já nos Ficheiros, só tem de premir o ícone no canto superior direito e selecionar a opção Digitalizar documentos. Será então aberta a câmara que lhe permite digitalizar o documento em questão, o qual será gravado como um PDF dentro da aplicação.

Com estes passos rápidos conseguirá enviar rapidamente documentos através do telemóvel sem a necessidade que outrora tinha de adquirir um digitalizador ou uma impressora multifunções para o mesmo efeito.

IA não vai eliminar a banca, mas redefini-la, diz Ottoniel dos Santos

“Este é o tempo de pensar, com audácia, mas também com sentido de responsabilidade, o futuro que queremos construir”, disse o governante, quando intervinha na abertura da 3.ª edição da Angola Banking Conference, que debate ‘O Papel da Inteligência Artificial no futuro da banca’, numa iniciativa da revista Economia & Mercado e da consultora PwC.

A inovação, segundo o secretário de Estado para as Finanças e Tesouro, é bem-vinda, mas observou que “deve vir acompanhada de ética, de transparência e de uma visão clara de serviço ao bem comum”, afirmando que a banca, ao possuir “uma posição estratégica”, deve “liderar pelo exemplo”.

No discurso no fórum que debate a capacidade transformadora da IA na modernização do sistema bancário angolano, o governante colocou uma batéria de questionamentos e reflexões sobre os desafios que se abrem no sector com a evolução das tecnologias.

Inteligência Artificial: Angola entre os 30 países africanos mais preparados

“[Há] um desafio transversal: a destruição e substituição de capital humano. É claro que já se abriu a competição para adquirir novos talentos, como cientistas de dados, engenheiros de machine learning e especialistas em IA. Mas o sector bancário, historicamente intensivo em talento e relacionamento, vê-se, agora, confrontado com o risco de desumanização e desemprego tecnológico”, alertou.

Por isso, questionou: “Como garantir uma transição responsável? Esta é uma questão. Sabemos que um aumento da produtividade é bem-vindo, mas também levanta questões estruturais: Como financiar a segurança social num mundo em que os trabalhadores humanos continuam a diminuir? Que evolução da fiscalidade digital será necessária? E como ajustar os mecanismos de protecção social a este novo paradigma?”

Ottoniel dos Santos lançou outras reflexões: “Poderemos ou deveremos usar a Inteligência Artificial aliada à supervisão prudencial? Será possível desenhar mecanismos de alta performance alimentados por dados em tempo real e com modelos de machine learning para antecipar desvios significativos na solidez financeira das instituições bancárias?”.

O secretário de Estado para as Finanças e Tesouro sublinhou que, sem abdicar de intervenção humana, a IA pode ajudar a evoluir de uma supervisão reactiva para uma supervisão predictiva, considerando que o mesmo se aplica à dedicação e detecção de fraudes, à análise de risco sistémico e à resiliência cibernética do sistema financeiro

Kaspersky lança jogo educativo sobre Cibersegurança

Num novo relatório que abrange o 2.º trimestre de 2024 e o 1.º trimestre de 2025, a Kaspersky encontrou mais de 250 000 ciberataques disfarçados de anime popular, entre outros programas e plataformas de streaming preferidos por um público mais jovem.

Mais de 65% da Geração Z vê regularmente anime, o que faz deles a geração mais empenhada em anime da história. Os especialistas da Kaspersky selecionaram cinco títulos de anime populares entre a Geração Z: Naruto, One Piece, Demon Slayer, Attack on Titan e Jujutsu Kaisen. Os cibercriminosos estão a utilizar cada vez mais anime e outros favoritos da Geração Z como isco.

Foram feitas 251.931 tentativas para entregar malware ou ficheiros indesejados disfarçados com os nomes de títulos populares de anime. Os cibercriminosos estão a explorar a confiança e o amor que a Geração Z tem por estas séries, muitas vezes atraindo-os com promessas como “episódios exclusivos”, “cenas vazadas” ou “acesso premium”.

Naruto, uma série de anime, tem sido a mais visada pelos cibercriminosos devido à sua popularidade e momentos virais. Nas últimas duas décadas, foi utilizada como isco em 114 216 tentativas de ataque, seguida de Demon Slayer com 44 200. Attack on Titan, um favorito de longa data, ficou em terceiro lugar com 39 433 tentativas detectadas de distribuição de conteúdos maliciosos.

À medida que a vida quotidiana da Geração Z se torna inseparável das plataformas de streaming, dos espaços de fandom e das comunidades das redes sociais, as ciberameaças evoluem para refletir os seus interesses. Para enfrentar este desafio, a Kaspersky lançou um jogo interativo online, “Case 404”, concebido especificamente para a Geração Z.

Clique aqui para acessar o site do jogo e fazer seu cadastro. Lembre-se: o jogo está disponível também em português!

Para além da anime, a Kaspersky também analisou 5 filmes e séries icónicas que continuam a ter impacto na Geração Z: Shrek, Stranger Things, Twilight, Inside Out 2 e Deadpool & Wolverine. Só estes filmes e séries foram responsáveis por 43.302 tentativas de ataque, com um aumento acentuado da atenção dos cibercriminosos a estes títulos no início de 2025.

“À medida que o mundo do entretenimento continua a evoluir, o mesmo acontece com as tácticas utilizadas pelos cibercriminosos para explorar conteúdos populares, seja através de descarregamentos falsos ou de ofertas fraudulentas de produtos. Desde anime muito apreciado, como Naruto e Demon Slayer, até aos mais recentes sucessos de bilheteira, como Inside Out 2, os burlões encontraram novas formas de tirar partido da afinidade da Geração Z com a cultura digital e as plataformas de streaming.

Com o aumento destas ciberameaças, é mais importante do que nunca que os jovens utilizadores se mantenham vigilantes e saibam como se proteger online”, comenta Vasily Kolesnikov, especialista em segurança da Kaspersky.

Finanças digitais em África: Inovação, Escalabilidade e Desafios

A população jovem e experiente em tecnologia de África está a liderar a reformulação do futuro do continente. Sendo a população com o crescimento demográfico mais rápido do mundo, os jovens africanos não só influenciam a sociedade de amanhã, como também estão no centro da inovação nos serviços financeiros, particularmente através da adoção da tecnologia móvel.

A colaboração do sector é cada vez mais vital para garantir que os benefícios dos serviços financeiros móveis sejam amplamente acessíveis, com diversas partes interessadas a trabalharem em conjunto para abrir novas portas para a inclusão financeira. Embora a inclusão financeira tenha sido limitada por sistemas bancários antigos, está agora a ganhar força graças à utilização generalizada de dispositivos móveis.

A escala e a urgência da inclusão financeira

A urgência do avanço da inclusão financeira em África não pode ser exagerada. De acordo com o Global Findex de 2021 do Banco Mundial, cerca de 30% dos adultos nas economias em desenvolvimento continuam sem conta bancária, não tendo acesso nem mesmo aos serviços financeiros mais básicos. Esta exclusão afecta de forma desproporcionada as mulheres, as populações rurais e os proprietários de pequenas empresas, limitando a sua capacidade de poupar, investir e resistir a choques financeiros.

À medida que a população de África continua a crescer e a urbanizar-se, colmatar esta lacuna não é apenas um imperativo social, mas também uma oportunidade de negócio significativa para instituições financeiras, FinTechs e outras partes interessadas que procuram um crescimento sustentável.

A revolução do dinheiro móvel

Os telemóveis tornaram-se mais do que simples ferramentas de comunicação; tornaram-se facilitadores financeiros. De acordo com o relatório “The State of the Industry Report on Mobile Money 2025” da GSMA, quase 1,7 mil milhões de dólares passaram pelas contas de dinheiro móvel a nível mundial no ano passado, o que equivale a 3,2 milhões de dólares em transacções por minuto.

A África Subsariana continua a ser o epicentro do dinheiro móvel, com mais de 1,1 mil milhões de contas registadas. A banca móvel, as soluções FinTech e as carteiras digitais estão a capacitar as pessoas, proporcionar o acesso a serviços bancários, pagamentos e crédito sem a necessidade de agências físicas.

As plataformas de dinheiro móvel, como a Unitel Money em Angola, a M-Pesa no Quénia, a MTN Mobile Money na África Ocidental e Austral e a Orange Money nos países francófonos, levaram os serviços financeiros formais a milhões de pessoas que anteriormente estavam excluídas.

A rápida adoção de smartphones em África está a fomentar a inovação nos serviços financeiros. A população jovem e empreendedora do continente está a utilizar plataformas móveis para transacções comerciais, investimentos e empréstimos peer-to-peer. A comodidade dos serviços bancários móveis permite aos consumidores enviar e receber dinheiro, pagar facturas e obter microempréstimos, tudo a partir dos seus dispositivos. As empresas também estão a tirar partido desta tendência, digitalizando as cadeias de abastecimento, os salários e os sistemas de pagamento.

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Variações entre mercados e modelos de negócio

É importante reconhecer que África não é um monólito. As variações regionais abundam tanto no ritmo de adoção como nos tipos de modelos que florescem. A África Oriental, liderada pelo Quénia e pela Tanzânia, é frequentemente citada como líder mundial na adoção do dinheiro móvel, enquanto a África Ocidental tem registado um forte crescimento através de parcerias entre empresas de telecomunicações e bancos.

Na África Austral, a abertura regulamentar permitiu uma gama mais vasta de produtos bancários digitais.

Barreiras persistentes: Infra-estruturas e literacia

Apesar destes progressos impressionantes, existem obstáculos fundamentais que continuam a limitar a adoção generalizada em África. A cobertura da rede continua a ser desigual, sobretudo nas zonas rurais e remotas, onde a conetividade móvel pode não ser fiável ou estar totalmente ausente. O acesso à electricidade é outro desafio crítico; de acordo com a Agência Internacional de Energia, quase 600 milhões de pessoas na África Subsariana ainda não dispõem de energia fiável, o que dificulta o carregamento de dispositivos e a manutenção de uma conetividade consistente.

Além disso, as lacunas na literacia digital significam que muitos potenciais utilizadores não têm as competências necessárias para navegar nas plataformas digitais dos serviços financeiros com confiança e segurança. Para as empresas e os fornecedores de serviços, a resolução destes desafios fundamentais de infra-estruturas e educação é essencial para desbloquear todo o potencial da inclusão financeira através de dispositivos móveis.

Dados alternativos e o défice de crédito

Outro obstáculo persistente é a falta de historial de crédito formal, que continua a impedir muitas pessoas de obterem empréstimos ou assistência financeira. A adoção de modelos inovadores de pontuação de crédito, como a utilização de fontes de dados alternativas de históricos de pagamentos móveis e registos de facturas de serviços públicos, oferece uma solução promissora para avaliar a capacidade de crédito de forma mais inclusiva.

Ao tirar partido da análise de dados, da inteligência artificial e da aprendizagem automática, tanto os bancos tradicionais como as FinTechs estão a encontrar novas formas de avaliar a solvabilidade e de alargar os serviços a populações anteriormente mal servidas.

Ambiente regulamentar e segurança

O panorama regulamentar em África está a evoluir, com alguns países a adoptarem as finanças digitais com mais entusiasmo do que outros. A falta de harmonização transfronteiriça pode complicar os esforços para aumentar os serviços ou introduzir soluções transfronteiriças, especialmente para as Pequenas, Micro e Médias Empresas (PME).

Igualmente importante é a necessidade permanente de criar e garantir a confiança nos serviços financeiros digitais. Medidas sólidas de deteção de fraude e verificação de identidade são essenciais para salvaguardar as transacções e promover a confiança dos consumidores. A pesquisa da TransUnion revela que, no primeiro semestre de 2024, 4,9% de todas as tentativas de transacções digitais com origem na África do Sul eram suspeitas de serem fraudulentas, com o destaque nos riscos no ecossistema financeiro em evolução.

Oportunidades e recomendações

Olhando para o futuro, o sector financeiro africano deve continuar a abraçar a inovação tecnológica, ao mesmo tempo que aborda os desafios em torno da literacia digital, acessibilidade e harmonização regulamentar. A colaboração de vários intervenientes e o investimento na educação do consumidor serão vitais para desbloquear todo o potencial dos serviços financeiros móveis. As tendências emergentes, como a banca aberta, as moedas digitais e as finanças integradas, apresentam novos desafios e oportunidades para as empresas preparadas para inovar.

Ao trabalharem em conjunto, os participantes do sector podem criar um ambiente em que as finanças digitais proporcionem oportunidades económicas significativas e duradouras em todo o continente. O futuro das finanças móveis em África é inegavelmente brilhante. Com inovação contínua, parceria e foco na inclusão, os jovens do continente não só beneficiarão como também liderarão uma transformação que promete crescimento económico sustentável e prosperidade.

BNA estuda normas éticas para aplicação de IA na banca

Ao discursar no encerramento da 3.ª edição da Angola Banking Conference, que decorreu nesta quarta-feira, 28, em Luanda, Manuel Tiago Dias referiu que essas medidas visam garantir que o progresso tecnológico contribua para a estabilidade e a integridade do mercado financeiro, em alinhamento com as melhores práticas internacionais.

“Contamos com o envolvimento de todos: autoridades governamentais e reguladoras, instituições financeiras, empresas de tecnologia, assim como da academia, para construirmos juntos um sistema bancário moderno, resiliente e preparado para responder às exigências do século XXI”, apelou.

Disse que a  adopção da Inteligência Artificial no sector financeiro representa uma oportunidade estratégica para o reforço da eficiência operacional, da segurança, da personalização dos serviços e, acima de tudo, da inclusão financeira.

Inteligência Artificial: Angola entre os 30 países africanos mais preparados

O governador do BNA alertou, no entanto, para os desafios que a IA impõe aos sistema financeiro como um todo, como a exigência de robustos mecanismos de governação, regulamentação adequada, capacitação técnica e um forte compromisso com a ética e a protecção de dados dos cidadãos.

“Reconhecemos o impacto da Inteligência Artificial e de outras tecnologias emergentes no sistema financeiro e estamos empenhados em promover um ambiente regulatório que seja simultaneamente seguro, competitivo e favorável à inovação”, realçou, durante o discurso de encerramento do fórum que discutiu ‘O Papel da Inteligência Artificial no futuro da banca’.

Nesse sentido, ressaltou, o BNA tem participado nos grupos de trabalho do Comité de Governadores dos Bancos Centrais da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral), onde partilha experiências e contribui para o desenvolvimento de directrizes regionais sobre o uso da IA nos serviços financeiros.

Manuel Tiago Dias sublinhou que, internamente, a instituição que dirige tem vindo a implementar iniciativas para a modernização do sistema financeiro, nomeadamente através do reforço dos sistemas de supervisão digital, automatização de processos de monitorização e desenvolvimento de ferramentas baseadas na IA para apoiar as funções de supervisão e de estabilidade financeira.

No âmbito do seu Plano Estratégico Libongo 2023-2028, citou, o Banco Nacional de Angola está a aperfeiçoar os seus instrumentos e processos para melhorar a gestão das estatísticas e a comunicação com os diferentes stakeholders do sector, reforçando a transparência e a confiança no sistema financeiro angolano.

Segundo o governador do BNA, essas medidas visam garantir que o progresso tecnológico contribua para a estabilidade e a integridade do mercado financeiro, alinhado às melhores práticas internacionais.

O líder da instituição que regula a actividade bancária no País observou que, paralelamente, o Banco Central tem envidado esforços para promover a literacia digital e assegurar que a adopção de novas tecnologias seja feita de forma sustentável e segura.

Inteligência Artificial: Angola entre os 30 países africanos mais preparados

Durante a terceira edição do Angola Banking Conference, que decorreu esta quarta-feira, 28 de Maio, em Luanda, Nuno Loureiro explica que, com uma avaliação de 27 em 100 pontos, Angola se posiciona ainda distante de países líderes nesta tecnologia, como Maurícias (54) ou África do Sul (53).

Apesar do posicionamento no ranking global e no de África, o especialista destaca pontos positivos, como a infra-estrutura tecnológica e de dados do País, que deve, a seu ver, fomentar a implementação de modelos mais avançados de Inteligência Artificial.

Banca angolana discute impacto da Inteligência Artificial no sector

Os dados do CEO Survey da PwC indicam que a adopção e impacto da IA em Angola se posicionam abaixo das médias africana e mundial. Por exemplo, embora apenas 17% das empresas angolanas terem já adoptado IA, 54% dos CEOs esperam que esta ferramenta venha a alterar a forma como suas empresas criam valor – expectativas abaixo da Africana e Mundial.

Além disso, explica que pelo menos metade dos empresários angolanos acreditam que a IA terá um impacto significativo na eficiência da sua organização, sem prejuízo da expectativa de crescimento das suas equipas.

Kaspersky alerta: Ransomware continua em alta em África

A empresa de cibersegurança Kaspersky alertou mais uma vez para o facto de os cibercriminosos sofisticados visarem cada vez mais África, à medida que o ransomware e as ameaças persistentes avançadas (APT) aumentam na região.

Ao falar no fim de semana anual de cibersegurança da empresa para a região do Médio Oriente, Turquia e África (META), a equipa de investigação e análise global da empresa de cibersegurança destacou as crescentes ameaças digitais que afectam os países africanos.

O Quénia, a Nigéria e a África do Sul surgiram como pontos críticos, com o Quénia a registar uma das taxas mais elevadas de incidentes de ameaças na Web, com 20,1% no primeiro trimestre de 2025.

“Embora o ransomware seja menos prevalente em África devido a níveis mais baixos de digitalização e restrições económicas, países como a África do Sul e a Nigéria estão a assistir a um aumento acentuado dos ataques”, afirmou Sergey Lozhkin, director das regiões da Kaspersky.

África segue exposta à crescente ameaça de ciberataques

A Kaspersky registou um aumento de 0,01 pontos percentuais nos casos de ransomware em África em relação ao ano anterior, atingindo 0,41%, ainda abaixo das médias globais e do Médio Oriente, mas um sinal preocupante para a infraestrutura digital emergente do continente.

Os especialistas alertaram para o facto de os atacantes estarem a aperfeiçoar as suas tácticas, mudando o foco para pontos de entrada não convencionais, como dispositivos IoT, aparelhos inteligentes e hardware mal configurado.

“À medida que estas economias se expandem digitalmente, sectores como a indústria transformadora, as finanças e a administração pública estão a tornar-se alvos importantes”, afirmou Lozhkin.

O panorama da cibercriminalidade está a evoluir rapidamente, alimentado por ferramentas de IA e pelo acesso da dark web a grandes modelos linguísticos, que permitem a agentes menos qualificados lançar campanhas convincentes de phishing e malware.

Grupos como o FunkSec, que utiliza código gerado por IA e um modelo de resgate de baixo custo, estão a redefinir as operações de ransomware.

“As organizações africanas enfrentam o duplo desafio da expansão das pegadas digitais e da limitada sensibilização para a cibersegurança. Isto torna essenciais as estratégias de defesa em camadas, incluindo a segmentação da rede, a monitorização em tempo real e a formação regular do pessoal”, afirmou Lozhkin.

Para reforçar as defesas, a empresa recomenda a utilização de ferramentas como a sua ferramenta gratuita Anti-Ransomware Tool for Business e o Kaspersky Next Suite para visibilidade e resposta a ameaças.

Agora é Oficial: Já é possível usar o WhatsApp no iPad

Há muitos anos que havia um pedido dos utlizadores do iPad. Não tinha nada a ver com funcionalidades ou novas capacidades; era algo simples. Falamos de ser criada uma versão nativa para o iPad, para que este tablet tivesse o mesmo tratamento que os tablets Android. Esse momento chegou agora e  já é possível usar o WhatsApp no iPad.

Este era mesmo um dos pedidos mais frequentes. Os utilizadores dos produtos da Apple queriam esta versão, para explorar no iPad todas as funcionalidades. Um ecrã mais largo e com melhor leitura certamente que dará muitas mais capacidades e oportunidades.

Assim, é com entusiasmo que o WhatsApp anuncia que existe uma versão da app de mensagens da Meta para iPad. Isso vai trazer todas as funcionalidades favoritas num ecrã maior. Espera-se que o WhatsApp para iPad torna ainda mais fácil estar em contacto com amigos e familiares. Permiterá ainda que se façam chamadas de voz e videochamadas com até 32 pessoas, partilhar o ecrã e usar as câmaras frontais e traseiras.

A Meta tornou o WhatsApp para iPad ideal para executar várias tarefas ao mesmo tempo para que se consiga fazer mais. Permite tirar partido das funcionalidades multitarefa do iPadOS, como o Stage Manager, Split View e Slide Over, para ver várias aplicações ao mesmo tempo.

Meta traz funcionalidades de mensagens

Assim, será possível enviar mensagens enquanto se navega na web ou pesquisar opções para viagem de grupo enquanto se está numa chamada de grupo. O WhatsApp também funciona com o Magic Keyboard e o Apple Pencil. Esta versão recorre à tecnologia da Meta para utilização de vários dispositivos para manter tudo sincronizado entre o iPhone, Mac e outros dispositivos.

Ao mesmo tempo, protege as mensagens pessoais, chamadas e conteúdos multimédia através de encriptação ponto a ponto. Isto acontece em qualquer dispositivo ou plataforma em que se esteja a enviar mensagens. As camadas adicionais de privacidade, como o bloqueio de conversas, ajudam a que se tenham conversas privadas em segurança, mesmo que se partilhe o iPad com outras pessoas.

Claro que isto será apenas o começo para o WhatsApp no iPad. A Meta espera receber o feedback dos utilizadores para o tornar ainda melhor e com mais capacidades. Quem quiser explorar ao máximo esta versão, já a pode descarregar e instalar através da App Store a partir de hoje.