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Sábado, Agosto 16, 2025
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Angola contará com Centro de Estudos, Respostas e Tratamento de Incidentes Informáticos

Angola vai contar nos próximos tempos com um Centro de Estudos Respostas e Tratamento de Incidentes Informáticos (CERT), de acordo com  Director Nacional de Cibersegurança do Ministério das Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social (Minttics) Hediantro Wilson Mena.

De acordo com o  Hediantro Wilson Mena, o CERT vai garantir a segurança e a invulnerabilidade dos dados do empresário e terá a missão de reportar todos ataques às empresas e particulares. E defendeu ainda a necessidade de Angola aderir a convenção de Budapeste enquadrada na luta contra os crimes informáticos.

A adesão de Angola à convenção, argumentou, vai facilitar a cooperação internacional com outros países. “ Aderindo à Convenção, Angola irá cooperar internacionalmente com uma legislação harmonizada, visto ser fundamental para que os crimes não sejam imune”.  Avançou que não existe no ordenamento jurídico-penal a tipificação relacionada a crimes cibernéticos, apesar de existir legislação que permite tipificar algumas condutas ilícitas inerentes a estas práticas de crimes. “Esta constitui outra tarefa a vencer”, concluiu.

Para reduzir no futuro crimes Cibernéticos na economia, vai ser elaborado brevemente uma Estratégia no sector que incidirá em aprofundar a segurança das redes como forma de garantir a protecção e defesa das infra-estruturas críticas e dos serviços vitais de informação, e potenciar uma utilização livre, segura e eficiente do ciberespaço por parte das empresas públicas, privadas e do cidadão.

Wilson Mena defende ainda que a cibersegurança deve envolver a protecção das chamadas infra-estruturas críticas, porque segundo ele, a implementação de medidas de seguranças das infraestrutura das TIC é feita de forma independente. Por outro lado, alertou que para reduzir os assaltos aos bancos, empresas, e telemóveis deve-se mudar com regularidade os “passeword”.

“ É imperioso a adopção de uma Estratégia Nacional de Cibersegurança para Angola, que estabeleceria a sua visão e os objectivos estratégicos com relação à Cibersegurança. A estratégia deve fornecer detalhes sobre o quadro de implementação”.

O combate ao Cibercrime, protecção do ciberespaço e das infra-estruturas, educação, sensibilização e prevenção, cooperação e a elaboração de Estratégia Nacional de Cibersegurança que deve ser encarada com um problema político, social, económico, gestão, policial fazem parte do programa a implementar, afirmou o Hediantro Wilson Mena.

Números que ligarem de forma abusiva para o 111 vão ser bloqueados

Há certas atitudes que podem realmente prejudicar vidas, para evitar males maiores, o Ministério do Interior (MININT) anunciou, em comunicado, que vai activar o sistema de bloqueio dos números que ligarem reiteradamente e de forma abusiva para o terminal 111, afecto ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP).

De acordo com o documento emitido pelo orgão de tutela do CISP, a medida se traduzirá na inclusão automática dos respectivos números numa lista negra e serão impedidos de voltarem a contactar o 111, em caso de necessidade, não podendo solicitar o apoio das forças de defesa e segurança em situações de emergência.

O MININT refere ainda que estas chamadas concorrem para a obstrução da linha de emergência, impedindo que cidadãos em efectiva condição de urgência possam aceder ao terminal de emergência 111 e, por conseguinte, ver resolvida a sua preocupação.

A mesma nota sublinha que os falsos telefonemas têm exigido a alocação dos parcos recursos disponíveis para responderem situações inexistentes, causando prejuízos no sistema concebido para auxiliar a manutenção da ordem, tranquilidade e segurança pública.

estiverem perante uma situação que exija a intervenção das forças de defesa e segurança, autoridades sanitárias, consultas no domínio da segurança pública ou para efectuarem denúncias de infracções criminais, transgressões e outras ilicitudes.

Angola terá um parque tecnológico construído pela Huawei

A Huawei vai investir 60 milhões de dólares na construção de um parque tecnológico em Angola, para formação e partilha de experiência sobre as novas tecnologias mais avançadas.

O investimento foi hoje abordado no encontro que Chu Xiaoxin, manteve com o vice-Presidente Bornito de Sousa. Em declarações após a audiência, Chu Xiaoxin disse que o parque será construído no próximo ano, e integra as componentes da formação de quadros e partilha de experiências.

O parque tecnológico, em construção no Talatona, em Luanda, terá três centros: primeiro destinado à formação para talentos e engenheiros angolanos, o segundo vocacionado à inovação para as novas tecnologias e um terceiro para experiências tecnológicas avançadas.

“Vamos formar os talentos angolanos, segundo temos o centro de educação, vamos acompanhar com os nossos parceiros e clientes para a inovação das novas tecnologias, e depois temos um centro de experiência, vamos trazer as tecnologias mais avançadas e novas para a sociedade angolana”, explicou o responsável da multinacional chinesa.

Segundo Chu Xiaoxin, o investimento total é de mais de 60 milhões de dólares e a sua inauguração e entrada em funcionamento está prevista para dezembro do próximo ano, para formação de mais de 1.500 parceiros ou engenheiros.

Na semana passada, a multinacional assinou com o Ministério das Relações Exteriores um memorando de entendimento no domínio da formação de talentos em tecnologias de informação e comunicação (TIC).

Empresas públicas e privadas em Angola, registam mais de mil ataques cibernéticos

As empresas públicas e privadas em Angola registaram no primeiro semestre deste ano mais de mil ataques cibernéticos. De acordo com o Director Nacional de Cibersegurança do Ministério das Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social (Minttics) Hediantro Wilson Mena, na matéria publicada pelo Jornal de Angola.

A banca totalizou 6,9% dos ataques enquanto os telemóveis suportaram 34,9 por cento, devido à inobservância de medidas de segurança por parte dos usuários. Segundo o Minttics, neste momento Angola é o segundo país que mais ataques cibernéticos registou no continente africano, de uma lista liderada pela Nigéria.Hediantro Mena avançou que a clonagem de cartões de crédito, transferências ilícitas via internet banking, venda simulada de produtos via Internet, espionagem e incitamento à violência como os factores que têm provocado prejuízos à economia.
Consta ainda da lista o acesso ilegítimo de programas, sabotagem e falsidade informáticas, inutilização do sistema informático, ameaças virtuais, fraude de computadores e programa espião.

O Director Nacional de Cibersegurança do Minttics confidenciou que estes crimes são de alta complexidade tanto na sua previsão, quanto na sua identificação e tipificação, factores que têm provocado o aumento da prática destes e perdas incalculáveis à economia. “ Para atrai investidor é necessário que ele tenha garantia que os seus dados não sejam violados com facilidade. É preciso implantarmos medidas que proteja o sector económico”.

A segurança e a invulnerabilidade dos dados do empresário passam pela criação, nos próximos tempos, de um Centro de Estudos Respostas e Tratamento de Incidentes Informáticos (CERT), que terá a missão de reportar todos ataques às empresas e particulares, acrescentou. Assim como defendeu a necessidade de Angola aderir a convenção de Budapeste enquadrada na luta contra os crimes informáticos.

O Menos Fios publicou um artigo que avançava que o relatório da Interpol afirmava que, a inadequação ou a ausência de leis de crimes cibernéticos e a sub-documentação do crime em África estavam a impedir a luta contra o crime cibernético.

De acordo com o relatório da Interpol, as nações africanas estão a perder milhões de dólares no mundo do crime cibernético, já que em 2017 as perdas económicas no continente chegaram a USD 3,5 bilhões.

ATU lança competição para apoiar jovens inovadores africanos e combate a COVID-19

A União Africana de Telecomunicações (ATU), lançou no dia 20 de Agosto o ATU Africa Innovations Challenge 2020; um concurso concebido para identificar e apoiar jovens inovadores africanos que desenvolveram aplicativos móveis úteis para auxiliar na luta para conter a COVID-19’ e possivelmente outras situações de emergência em África no futuro. De acordo com o Secretário Geral da ATU, Sr. John OMO, o vencedor do prémio principal da competição levará para casa uma recompensa em dinheiro, no valor de US $ 5.000, além de se envolver em outros programas de mentoria e parceria.

“Este desafio será fundamental para reconhecer, testar e destacar inovações disruptivas e novos modelos de negócios que têm a capacidade de redefinir a África,” afirmou o Sr. OMO, que também reforçou a importância das instituições africanas no apoio a iniciativas que criem, inovem e forneçam o continente. Para o efeito, sugeriu ele, é necessário um esforço conjunto das partes interessadas a todos os níveis.

O evento de lançamento cuja discussão se centrou no tema: Como pode África ficar acima do impacto da COVID-19 por meio da inovação; reuniu uma série de inovadores, ministérios, reguladores de TIC, a academia e organizações de TIC.

Falando também durante o evento de lançamento, Chefe Convidado Hon S.E.M. Mamadou SANOGO, Ministro da Comunicação, Economia Digital, Correios, Tecnologias de Informação e da Comunicação da Costa do Marfim reiterou a necessidade e urgência de fazer todo o possível para apoiar a luta contra COVID-19 inclusive através de iniciativas como o Africa Innovations Challenge. “A inovação tornou-se o principal elemento diferenciador que pode dar oportunidades económicas aos nossos jovens” afirmou.

Anunciando a Huawei como patrocinadora principal, o Sr. OMO disse, ” Estamos felizes em trazer a Huawei a bordo. Por mais de 20 anos, a Huawei vem construindo infraestrutura de TIC, promovendo habilidades de TIC e permitindo inovação em TIC em toda a África. Acreditamos que o parceiro confiável pode apoiar esta iniciativa com sua perícia, visão e experiência tanto a nível global quanto local.

Vice-presidente de Relações Públicas da Huawei Região da África do Norte, o Sr. Loïse Tamalgo, que também fez parte do evento destacou o valor de abordagens inovadoras para o crescimento no continente, bem como a dedicação da empresa em investir no desenvolvimento de talentos. “Estamos ansiosos para trabalhar com a ATU para trazer à tona a criatividade e o empreendedorismo que residem na juventude africana,” declarou.  

O desafio de inovação da ATU é uma iniciativa que visa fornecer soluções e oportunidades de curto e longo prazo para a juventude africana. Com a crescente supressão do tecido social em muitas comunidades em África como resultado do COVID-19, e considerando o facto de que grande parte da população de África são jovens que geralmente vivem em condições difíceis, a competição promove a ideia de que a capacidade de prontidão dos países para soluções digitais pode ajudar significativamente a enfrentar alguns desses desafios.

O evento também foi usado para revelar o novo logotipo da ATU como parte do esforço de reformulação da marca da União.

Ericsson afirma que a demanda por dados em África continua a aumentar

A África tornou-se lar de mais de um bilhão de pessoas e espera-se que a população cresça nos próximos anos. O sector da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é essencial para o desenvolvimento da África.

A implantação adequada de serviços de TIC e conectividade digital desempenhará um papel crucial no continente para alcançar a sustentabilidade económica. A previsão é que o tráfego de dados móveis em África Subsaariana cresça 12 vezes mais que os números actuais, com o tráfego total a aumentar de 0,33 Exabytes (EB) por mês para 4EB até 2025. Enquanto isso, o tráfego médio por smartphone deve atingir 7,1GB durante o período de previsão, de acordo com o Ericsson Mobility Report.

Os principais drivers serão a ampla cobertura da rede e a redução dos preços de dispositivos e serviços. Além disso, impulsionado pelo rápido aumento no acesso ao conteúdo de vídeo relevante, com novos prestadores de serviços que fornecem e agregam conteúdo local encontrando sucesso inicial em mercados maiores.

Os factores de condução por trás do crescimento das assinaturas de banda larga móvel incluem uma população jovem e crescente com habilidades digitais crescentes. A queda nos preços dos dados e o aumento da acessibilidade dos smartphones devido aos preços mais baixos também estão a impulsionar o crescimento.

O aumento do tráfego de dados móveis em África está a levar as operadoras a olhar para oportunidades para optimizar as suas capacidades de rede, incluindo a capacidade complementar via redes Wi-Fi.

Assim, as redes móveis e fixas tornaram-se componentes-chave da infraestrutura nacional crítica em África. Na África Subsaariana, a LTE representou cerca de 11% das assinaturas em 2019. Durante o período de previsão, prevê-se que as assinaturas de banda larga móvel aumentem, atinjam 72% das assinaturas móveis. A participação da LTE atingirá cerca de 30% ao final do período de previsão, e as assinaturas de LTE devem triplicar, passando de 90 milhões em 2019 para 270 milhões em 2025.

No entanto, existem quatro requisitos fundamentais a serem abordados para estabelecer a ligação entre a penetração da banda larga e o crescimento económico:

  1.  Banda larga deve atingir uma massa crítica de cidadãos de um país;
  2.  O acesso à banda larga deve ser acessível;
  3.  As habilidades do lado da demanda devem ser desenvolvidas para optimizar os serviços de banda larga para uso pessoal e empresarial;
  4. As habilidades do lado da oferta precisam ser desenvolvidas para explorar o potencial inovador da banda larga.

A organização internacional GSMA estimou que, um aumento na penetração de dados móveis pode estar ligado a um aumento no crescimento anual do PIB de um mínimo de 0,5%. Como a conectividade sem fio permite que os negócios sejam feitos em movimento, ele permite que informações e serviços sejam acessíveis em qualquer lugar e criará novos serviços e indústrias.

Afirma-se que a indústria móvel em África é um dos principais contribuintes para a economia de um país e possibilita uma nova actividade económica em outros sectores com a adoção de Internet das Coisas (IoT).

Microsoft Word agora pode transcrever áudio

Microsoft Word traz agora novas funcionalidades relacionadas com voz. O popular editor de texto vai reconhecer comandos de voz e vai começar a transcrever textos ditados, de forma automática.

O novo recurso funciona de maneira parecida com alguns serviços já existentes no mercado de tecnologia como o Otter.ai. Isso significa que o usuário pode começar as transcrições de gravações em tempo real, ou fazer upload de clipes de áudio ou até mesmo de vídeo.

O texto transcrito pode ser depois ouvido, por parágrafos, por exemplo, em velocidades diferentes. O sistema é capaz de reconhecer o discurso de diferentes intervenientes e assinala essas entradas, depois de o utilizador identificar os nomes de cada um.

Para usar o recurso, é necessário ter uma assinatura do Microsoft 365. Há um limite de cinco horas de transcrição por mês e de 200 MB de uploads de arquivos. No momento, a funcionalidade de ditado e transcrição só pode ser encontrada na versão web do Word.

A Microsoft não compacta o áudio para transcrever. Em vez disso, ele é capturado no formato WAV e carregado directamente numa nova pasta no seu próprio armazenamento OneDrive. Nesta fase, as novidades ainda não estão disponíveis em Português de Portugal.

Na prática, o texto que for transcrito ficará numa nova barra lateral, localizada na região da direita do aplicativo. O usuário também pode fazer anotações junto com a gravação e inserir partes da transcrição assim que estiver concluída. Ainda é possível renomear cada um dos locutores identificados. Depois de fazer isso, o usuário também pode mover as palavras que foram transcritas para o documento do Word. A principal questão é que a precisão do recurso depende diretamente da qualidade da gravação.

Ainda assim, a Microsoft anunciou que o recurso será lançado para os aplicativos para Android e iOS do Word até o final de 2020.

Funcionários do MIREX vão receber certificações da Huawei

Nos últimos anos, a Huawei tem marcado uma forte presença em Angola, num sector que a empresa bem domina que é as TIC’s (Tecnologias de informação e Comunicação), a empresa tem efectuado doação de equipamentos tecnológicos, apoio na formação de quadros e não só. A referida multinacional que opera em Angola, acabou de rubricar um novo memorando de entendimento com o Ministério das Relações Exteriores, que visa fortalecer os conhecimentos  de talentos em Tecnologias de Informação e Comunicação desta instituição.

O  instrumento jurídico foi rubricado pela secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça e pelo director-geral da referida empresa, Chu Xiaoxin. O documento visa promover a cooperação no domínio da formação de talentos em TIC, com vista a construção de um ecossistema que promova a capacidade, bem como ajudar e aumentar a capacidade dos serviços de IT.

O que é que está contemplado neste memorando? 

Prevê-se disponibilizar 500 horas de formação em TIC a 50 funcionários públicos, para aprenderem as tecnologias mais recentes na indústria, três mil horas de treinamento de certificação da Huawei para funcionários relacionados às TIC e participaram de exames de certificação da Huawei.

O treinamento incluirá motivação 5G e progresso da indústria, redes de comunicação de dados e tendências de desenvolvimento, computação em nuvem, conceitos básicos e tecnologia, motor na era digital, tecnologia e tendências de vanguarda e inteligência artificial.

As acções de formação têm como objectivo fornecer as melhores práticas do mundo, para melhorar a eficiência e a experiência do MIREX e ajudar a aperfeiçoar a infra-estrutura digital, com base no sistema de videoconferência IdeaHub e rede de escritório sem fio Wi-Fi 6, por forma a dar resposta aos requisitos de escritório e cenários de trabalho do Departamento Ministerial.

Windows 95 acaba de completar 25 anos

O lançamento do Windows 95 da Microsoft em 24 de agosto de 1995 foi um lançamento muito esperado. Jay Leno ajudou a lançar o software ao lado do co-fundador da Microsoft, Bill Gates, com muitas piadas e a apresentação de toda a equipe de desenvolvimento do Windows 95 no palco.

Foi um grande dia para a Microsoft com comerciais de TV bombardeando o “Start Me Up” dos Rolling Stones com imagens do novo botão Iniciar que ainda (quase) usamos hoje. O software era tão popular que 7 milhões de cópias foram vendidas durante as primeiras cinco semanas.

Longe de toda a fanfarra em torno do lançamento, os geeks escolhiam entre processadores Pentium ou 486, discos rígidos IDE ou SCSI, CD-ROMs de velocidade dupla e placas de áudio Sound Blaster para experimentar o melhor do Windows 95. A Microsoft adicionou muitos recursos do Windows 95, mas o maior era um novo botão Iniciar, menu e barra de tarefas que tornava muito mais fácil descobrir aplicativos e navegar no sistema operacional. As melhorias na multi-tarefa e na interface gráfica foram um grande salto em relação ao Windows 3.1 e aos dias do MS-DOS, mas a interface era bastante semelhante para os usuários de Macintosh e OS / 2 na época.

No entanto, o Windows 95 não era só o botão Iniciar. Além de ser um sistema operacional de 32 bits, uma adição importante foi o suporte para nomes de arquivo longos, de até 250 caracteres. Parece um recurso básico em 2015, mas na época tornou a nomeação de documentos muito mais fácil.

Outro grande recurso foi a introdução do Plug and Play, para detectar e instalar hardware automaticamente. Embora o processo de Plug and Play tenha sido bastante aprimorado em versões mais recentes, a implementação do Windows 95 era frequentemente referida como Plug and Pray (“conectar e rezar”), graças ao processo de instalação de dispositivo muitas vezes não confiável, que resultava em conflitos de drivers.

Teve a chance de usar o Windows 95?

Ministério do ensino superior desenvolve plataforma electrónica para ensino

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação encontra-se a desenvolver uma plataforma electrónica para conciliar o ensino semi-presencial e o a distância durante a fase da Covid-19.

Segundo o secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio Silva, a  ferramenta, que será distribuída às instituições de ensino, vai conter funcionalidades diversas que permitem a disponibilização do material, bem como acompanhar a aprendizagem do estudante ao receber às aulas.

Estamos neste dilema entre tentar maximizar o ensino e salvaguardar a possibilidade de exclusão que as tecnologias provocam em Angola.

Diversas instituições do ensino superior realizaram ensaios e experiências para o ensino a distância, tão logo Angola entrou no quadro dos países com Covid-19, com o uso de tecnologias não apropriadas.

Neste quesito, o secretário de Estado advertiu que o ensino a distância exige organização, sustentando que  não basta a   disponibilização de conteúdos via whatsap, Facebook e outras plataformas, tal como procederam algumas instituições.

Segundo o responsável, em Angola algumas universidades têm plataformas electrónicas, mas ainda simples, para garantir o ensino e aprendizagem. Eugénio Silva informou que, os técnicos do ministério fizeram um levantamento, em Maio, para constatar o nível preparatório, tendo-se constatado que 50% destas relataram que estavam em condições para retomar, com recurso as plataformas.

Desde Março deste ano que Angola já dispõe de um regulamento sobre o ensino a distância aprovado, que vai permitir que as instituições lecionem nesta fase da pandemia.