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Sábado, Dezembro 20, 2025
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Governo pedem maior empenho das escolas em projectos ligados ao STEM

O governo angolano pediu maior engajamento das escolas e dos professores no desenvolvimento de projectos educacionais ligados às áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM).

O apelo veio da ministra da Educação, Luísa Grilo, falando durante a cerimónia de recepção aos estudantes do Instituto de Telecomunicações (ITEL) vencedores desta edição do programa STEM África, realizado na Cidade do Cabo, na África do Sul.

A ministra destacou o impacto da vitória dos jovens, que apresentaram um projecto voltado para soluções de acesso à água potável. O prémio, referiu, reflecte o avanço do ensino em Angola, mesmo diante das dificuldades.
Este prémio reflecte o empenho dos jovens e das escolas, que demonstram o actual nível do sistema de ensino em Angola. Apesar das dificuldades, os angolanos mostraram que podem competir em pé de igualdade com estudantes de outros países. É um exemplo do potencial e uma oportunidade para inspirar outras escolas a abraçar novos desafios”, afirmou.
De acordo com a directora-geral da ExxonMobil, Katrina Fisher, organizadora da iniciativa, o projecto já beneficiou quatro mil estudantes em Angola, Moçambique, Nigéria e Bolívia.
O objectivo é promover o ensino das STEM como uma forma de resolver desafios globais, como o acesso à energia. São disciplinas essenciais para criar soluções sustentáveis nas comunidades”, explicou.
O director-geral do ITEL, Cláudio Gonçalves, enalteceu o esforço e a resiliência dos estudantes, que ingressaram no programa com a competição já em andamento. A equipa, realçou, superou as etapas eliminatórias e venceu a fase nacional, garantindo a vaga na final na África do Sul.
Essa conquista é a prova de que Angola pode competir em pé de igualdade com qualquer Nação, apesar dos desafios que enfrentamos diariamente. Que sirva de exemplo para continuarmos a apostar na qualidade do ensino e mostrar que somos imbatíveis”, disse

Efectivos da Policia Nacional devem dominar soluções de cibersegurança, defende especialista

Os efectivos da Polícia Nacional devem dominar soluções de segurança para protecção dos dados e sistemas de rede das informações maliciosas, ataques de hackers e virus, defendeu o formador e inspector Bernardo Viegas.

O especialista que falava durante uma palestra sobre cibersegurança sob o lema “Angola já faz parte do ranking mundial de países com ataques cibernéticos”, frisou que “diante desta realidade, todos os efectivos da Polícia Nacional devem dominar soluções de segurança como Firewall, Antivírus, Autenticação de multifactor, este sistema de controlo serve para protecção dos dados e sistemas de rede, das informações maliciosas, ataques de hacker e vírus“.

O formador alertou, igualmente, para o facto de que os sistemas não são 100% seguros e os malfeitores estão sempre a procura de oportunidade para roubar ou chantagear as vítimas a pagar o resgate em criptomoeda.
“Por essa razão, os efectivos devem estar capacitados em matéria de cibersegurança”, acrescentou.
O Inspector aconselhou, ainda, os participantes a não terem um único PIN para todas as contas, a que os telefones tenham um sistema de bloqueio de padrão e a que alterem periodicamente os mesmos.
De informar que a sessão da palestra foi ministrada aos núcleos da Rede Mulher Polícia (REMPA) em matérias relacionadas aos “Princípios Fundamentais sobre Segurança de Informação”.

Consultório MenosFios. Como saber se o seu Facebook foi “pirateado”

Nos últimos meses temos assistido a vários ataques informáticos que resultam no roubo de informações pessoais de utilizadores e entre as quais podem estar dados de registo em redes sociais. Sendo o Facebook uma das plataformas mais utilizadas em todo o mundo, é natural que as credenciais dos utilizadores sejam especialmente apetecíveis.

Posto isto, como saber se alguém conseguiu acesso indevido ao seu perfil de Facebook? Na verdade, é mais simples do que pensa e exige apenas uma pequena visita à área de segurança das definições.

Para saber se alguém ‘pirateou’ a sua conta de Facebook terá de entrar na rede social, premir o ícone com a sua fotografia de perfil (no canto superior direito) para abrir um menu vertical e entrar na área de Definições e privacidade e, de seguida, na opção Definições.

Será então levado para uma nova página e, no menu que encontra do lado esquerdo, encontrará uma opção com o nome Registro de actividade, onde depois é só clicar em Locais onde tens sessão iniciada. Será aqui que poderá ver onde tem sessões iniciadas, com o Facebook a apresentar-lhe um registo dos dispositivos em que aceder à rede social, assim como as localizações e as horas em que o fez.

Caso tenha algum dispositivo, localização ou hora estranhos poderá indicar que se trata de um acesso indevido, dando início ao processo para corrigir a situação.

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

Instagram testa função para ‘Resetar’ recomendações e personalizar experiência do usuário

A Meta anunciou que começou a testar no Instagram a capacidade de dar ‘reset’ ao algoritmo, isto é, a possibilidade de ‘limpar’ as recomendações do Feed, Explore e Reels e permitir-lhe começar a usar a rede social como se fosse a sua primeira vez.

Esta é sem dúvida uma das funcionalidades mais pedidas pelos utilizadores da rede social, sobretudo pelos ‘veteranos’ que podem já se ter cansado de ver sempre o mesmo tipo de conteúdos.

Como conta a empresa numa publicação oficial, a app do Instagram terá uma nova área de Preferências de Conteúdo, a qual incluirá a opção de dar ‘reset’ às recomendações de conteúdo. Os utilizadores podem então reavaliar as pessoas e tópicos que seguem e prosseguir com a ‘limpeza’.

MAIS: Instagram vai corrigir um dos maiores “incômodos” do aplicativo

Uma vez ativada esta funcionalidade, ser-lhe-ão sugeridos novos tópicos que pode seguir de forma que lhe sejam apresentados conteúdos que, de outra forma, não lhe seriam exibidos organicamente.

É importante sublinhar que esta funcionalidade ainda se encontra em fase de testes e, desta forma, não é ainda claro quando é que será disponibilizada para todos.

Huawei destaca avanços de Angola na transformação digital e modernização administrativa

A multinacional tecnológica Huawei reconheceu recentemente os avanços em Angola na transformação digital e modernização administrativa, no âmbito de uma visita do Instituto de Modernização Administrativa ao parque tecnológico em Luanda.

Segundo o que foi revelado em nota oficial, a visita teve como objectivo estreitar laços institucionais e explorar novas oportunidades de colaboração estratégica no âmbito da inovação tecnológica.

A Huawei reafirmou o seu compromisso em apoiar Angola na concretização das suas metas de transformação digital, colocando à disposição a sua experiência tecnológica para impulsionar o progresso sustentável e beneficiar a sociedade angolana, refere a mesma fonte.
De informar que o Centro Tecnológico da Huawei já formou mais de quatro mil jovens angolanos, de modo a criar competências a nacionais, a inclusão digital e condições para a implementação de variadas tecnologias.

 

Localizado no Distrito Urbano de Talatona, em Luanda, o centro de inovação tecnológica está avaliado em mais 65 milhões de dólares americano (25.500.000.000.00 de Kwanzas), e tem suas estruturas escritórios, centros de treinamento e alojamento para capacitar jovens talentosos nas aéreas tecnológicas, e onde para assegurar o funcionamento integral do parque, a Huawei  já tem à  disposição  53  funcionários angolanos, maioritariamente engenheiros, formados em Angola e em outras partes do Mundo.

Governo cabo-verdiano implementa ferramentas Microsoft

O Governo cabo-verdiano anunciou o início de implementação do acordo assinado com a multinacional tecnológica Microsoft, há um ano, com ferramentas para desenvolvimento da educação, governação digital e empreendedorismo.

Esta parceria inovadora faz de Cabo Verde o primeiro país apoiado pelo Programa de Desenvolvimento Digital (DDP, sigla inglesa)” que se traduz na ativação de serviços em rede, através da internet, explicou em comunicado.

A implementação cobre três áreas: “inclusão digital para professores e alunos”, com 8.000 licenças para professores e 135.000 para alunos, dando acesso a programas da Microsoft, “transformação da administração pública” com inteligência artificial e tecnologia avançada e “fortalecimento do empreendedorismo”, com programas de apoio para ‘startups’, empresas emergentes ligadas a inovações tecnológicas.

MAIS: Cabo Verde implementa plano de desenvolvimento digital em parceria com a Microsoft

“A Microsoft compromete-se a incluir 100 ‘startups’ cabo-verdianas, por ano, no Programa de Empreendedorismo para Impacto Positivo (EfPI, sigla inglesa), que pode incluir até 150 mil dólares em créditos para acesso a tecnologias de IA

O Governo cabo-verdiano classifica a implementação do DDP como um “passo decisivo” na transformação digital do país, “modernizando setores-chave como a administração pública e a educação” criando “oportunidades para jovens empreendedores”.

O acordo está em linha com os objetivos do executivo, em posicionar o país como “um ponto de inovação digital em África”.

Governo vai apostar em academias de cyber segurança e IA, revela Ministro

O Governo Angolano vai continuar a apostar na construção de academias de cyber segurança e Inteligência Artificial, segundo o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

O dirigente que falava durante um dos painéis discutidos durante a Cimeira Digital de Tallinn,  tomou a palavra na abordagem sobre “as oportunidades e parcerias na Global Gateway da União Europeia, para aceleração e promoção da economia digital”.

MAIS: Inteligência Artificial potencializa gestão nas empresas Angolanas, defende especialista

Na intervenção, o ministro mencionou as iniciativas que têm sido implementadas pelo Governo angolano e identificou algumas portas abertas para parcerias, como a capacitação de quadros e a conectividade.
Mário Oliveira avançou, também, que esta abertura de Angola se estende, entre outras áreas, à construção de fábricas de equipamentos para apoio à empregabilidade e formação de jovens, tornando-os qualificados para responder aos desafios das mais variadas frentes apresentadas no sector.

Angola Cables planeia a instalação de fibra no Malawi, Zâmbia e Zimbabué

Angola Cables, um fornecedor internacional de telecomunicação, está a juntar-se à crescente corrida à conectividade em África, expandir os seus serviços para o Malawi, Zâmbia e Zimbabué para aumentar o acesso à Internet.

Segundo Sudhir Juggernath, Director Executivo da TelCables Africa, que revelou os planos durante uma entrevista à ITWeb Africa no Africa Tech Festival 2024 na Cidade do Cabo, África do Sul. A TelCables é uma subsidiária da Angola Cables. O plano de expansão da Angola Cables surge numa altura em que a economia digital de África está a expandir-se a um ritmo alucinante, o que torna crítica uma infraestrutura digital fiável e escalável.

Há cada vez mais apelos para que os sectores público e privado colaborem para colmatar o fosso digital do continente, que continua a ser um sério obstáculo, uma vez que muitas regiões sofrem de acesso limitado à Internet e de problemas de acessibilidade.

No caso da Angola Cables, Juggernath disse que a empresa vai entrar em novos mercados através de parcerias e não de aquisições. Acrescentou ainda que a Angola Cables irá colaborar com os parceiros e operadores existentes para fornecer serviços de Internet de “maior qualidade”.

“Enquanto Grupo e TelCables, fornecemos conectividade global através dos nossos cabos submarinos. Queremos entrar em mercados inexplorados em termos de crescimento e productividade digital”.

“Queremos capacitar o Malawi, a Zâmbia e o Zimbabué com a nossa conectividade à Internet.” Juggernath também discutiu a infraestrutura digital de África e as preocupações regulamentares, observou que estas questões devem ser abordadas com urgência para ligar áreas mal servidas e criar uma economia digital coesa em todo o continente.

MAIS: Angola Cables expande-se para a Europa com a nova subsidiária

Em termos de soluções regulamentares, Juggernath acredita que existe uma necessidade urgente das autoridades agilizarem a implantação de fibra óptica, reconhece que a conectividade é crucial para o crescimento económico.

“Os reguladores precisam de falar. Os reguladores precisam de facilitar a implantação de fibra mais rápida ou a conectividade para os que não têm ligação, para os transportadores e ISPs (Internet Service Providers- Provedores de serviços de Internet). Trata-se de facilitar a instalação de fibra, de facilitar a passagem de fibra através de uma cidade. Não há obstáculos à instalação de fibra”, afirmou.

“A fibra é agora uma necessidade, a conectividade é uma necessidade. Facilitem a instalação de fibra, facilitem a instalação de terminais WiFi ou a instalação de torres”.

No entanto, acredita que os reguladores irão em breve eliminar os obstáculos à conectividade devido à pressão do sector. “Penso que a pressão dos operadores e das empresas de telecomunicações os fará compreender, estão a começar a compreender”, disse Juggernath.

EUA pressiona Google a vender o chrome para quebrar monopólio nas pesquisas

O Departamento da Justiça dos Estados Unidos e reguladores da concorrência pretendem acabar com o monopólio das pesquisas e querem que a Google venda o Chrome.

De um lado os reguladores pretendem que a Google acabe com o seu monopólio nas pesquisas e pedem a venda do seu browser Chrome. Do outro lado, a gigante tecnológica defende-se que as propostas podem prejudicar tanto os consumidores como os developers. Os reguladores já terão entrado com uma ação para forçar a casa-mãe Alphabet a tomar estas ações anticoncorrenciais.

Estas medidas são efeitos das decisões anteriores do tribunal, que em agosto acusou a Google das práticas de monopólio ilegal nos motores de pesquisa e de violar as leis da concorrência. E os planos podem ir mais longe, segundo fontes ligadas ao assunto, avançado pela Bloomberg, vão ser pedidas medidas relativas ao negócio de inteligência artificial e ao sistema operativo Android.

Os reguladores da concorrência, com o apoio de alguns dos estados que se juntaram ao processo, deverão avançar na próxima quarta-feira com processo que impõe requerimento no licenciamento de dados. E caso o juiz federal Amit Mehta aceite as propostas, existe o potencial de redesenhar o mercado da pesquisa online, assim como a indústria da inteligência artificial.

MAIS: Google Chrome agora lê qualquer página da web

Em declarações à Bloomberg, a vice-presidente da Google para assuntos de regulamento, Lee-Anne Mulholland, diz que o Departamento de Justiça continua a ter uma agenda radical que vai muito mais longe do que as questões legais deste caso. E aponta que o governo, ao colocar o dedo numa escala desta forma pode prejudicar os consumidores, developers e liderança tecnológica dos Estados Unidos no preciso momento em que é mais necessário.

As fontes com conhecimento no processo apontam que os reguladores querem que a Google venda o Chrome por representar um ponto de acesso para utilizar o motor de pesquisa. Este é apontado como um dos remédios para tornar o mercado mais competitivo. O browser Chrome representa cerca de 61% do mercado nos Estados Unidos, segundo o serviço de análise de tráfego StatCounter.

Por outro lado, os reguladores da concorrência terão desistido de apontar uma medida mais severa que seria a venda do sistema operativo de smartphones Android. Já a Google diz que pretende apelar as acusações de que a empresa violou a lei da concorrência, tanto nas pesquisas online como na pesquisa de anúncios em texto. Sobre esta matéria a Google terá de se apresentar ao juiz em abril do próximo ano para ouvir quais as mudanças que deverá fazer para remediar as irregularidades, sendo que a decisão final está prevista para agosto de 2025.

A Google poderá ter de licenciar os dados dos resultados do seu motor de pesquisa e oferecer aos websites mais opções para que estes possam impedir que o seu conteúdo seja utilizado nos produtos de IA da gigante tecnológica, referem as mesmas fontes.

[AngoTIC 2025] Maior evento nacional de tecnologias e inovações já tem data

A edição de 2025 do maior evento internacional de tecnologias, comunicações e inovações, denominado ANGOTIC, ocorrerá de 12 a 14 de junho próximo, que terá como tema “A Comunicar, A Modernizar e a Desenvolver Angola”.

” O Angotic visa promover o debate em torno de temas, atuais, globais e futuros das TI´s, a partilha de conhecimentos, o networking para entidades governamentais, expositores, especialistas e a apresentação das inovações, bem como das tendências do sector”, pode ler-se no site oficial do evento.

O ANGOTIC 2025, Fórum Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola, é um evento global de tecnologias de informação e comunicação, realizado e promovido pelo Governo de Angola, através do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, que além de outras, visa promover o debate em torno de temas, atuais, globais e futuros das TICs, promover a partilha de conhecimentos, facilitar o networking para entidades governamentais, expositores, especialistas, apresentar as inovações bem como as tendências do sector.

Segundo o ministro das Telecomunicações, Tecnologias e Comunicação Social, Mário Oliveira, o ANGOTIC é uma ferramenta crucial para a transformação do sector tecnológico do país.

Para o ministro do MINTTCS, “o sucesso alcançado nas edições anteriores do ANGOTIC, dá-nos confiança de afirmar que este evento vai-se tornando num dos mais importantes para a jornada da transformação digital, não só de Angola, mas também do continente africano“.
O ANGOTIC é um momento crucial para o sector tecnológico nacional na busca de alinhamento com os nossos parceiros nacionais e internacionais“, acrescentou.
Mário Oliveira sublinhou, ainda, que o maior fórum internacional tecnológico se tornou numa plataforma para discussão de temas relevantes e da exploração de oportunidades que se abrem para a transformação digital das organizações.
Na edição 2025, os temas a serem abordados estarão centrados na conectividade, inteligência artificial, DNA digital, cibersegurança e em criar confiança nas empresas.
O ANGOTIC como fórum tecnológico constitui-se, com certeza, numa plataforma importante para os desafios que o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias e Comunicação Social tem desenvolvido no âmbito da transformação digital de Angola“, concluiu.