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Quinta-feira, Agosto 28, 2025
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Angola: número de assinantes de telefonia móvel por província

O número de assinantes de telefonia móvel por província em Angola é um tópico importante para entender a penetração e o impacto das telecomunicações em diferentes regiões de um país. A análise dessa distribuição pode revelar desigualdades regionais, identificar áreas de crescimento e fornecer insights para políticas públicas e estratégias de mercado.

Neste quesito, a capital do país, Luanda se destaca com mais de 13 milhões de assinantes, uma liderança que é, obviamente, atribuída à densidade populacional e ao desenvolvimento socioeconómico significativo da capital, impulsionado pelo crescimento desigual do país.

Segue abaixo a quota de número de assinantes de telefonia móvel por província

Província Subscritores Quota
Luanda 13.677.529 53,1%
Benguela 2.183.405 8,5%
Huíla 1.820.34o 7,1%
Huambo 1.082.286 4,2%
Cuanza Sul 954.471 3,7%
Lunda Norte 935.126 3,6%
Cabinda 646.202 2,5%
Bié 622.971 2,4%
Uíge 622.057 2,4%
Malanje 570.931 2,2%
Moxico 400.531 1,6%
Lunda Sul 399.197 1,6%
Namibe 386.951 1,5%
Bengo 376.787 1,5%
Cuanza Norte 326.252 1,3%
Cunene 306.914 1,2%
Cuando Cubango 259.246 1,0%
Zaire 172.833 0,7%

Incentivar os investimentos em infraestrutura de telecomunicações nas províncias com menor número de assinantes é crucial para promover a inclusão digital e o desenvolvimento socioeconómico equilibrado em Angola. Por meio de estratégias bem planeadas e executadas, é possível criar um ambiente mais equitativo e conectado, beneficiando todas as regiões do país.

A quota de número de assinantes de telefonia móvel por província em Angola, é baseada no Relatório Anual Estatístico de 2023 do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), que o jornal Expansão teve acesso.

EUA começam a impor proibição à Kaspersky

Em 2017, o software antivírus Kaspersky, com sede na Rússia, foi considerado um risco inaceitável para a segurança nacional dos Estados Unidos, sendo totalmente proibido para uso por agências federais em 2018. Avançando para 2022, a Kaspersky conquistou um lugar na lista negra da Comissão Federal de Comunicações americana.

Apesar da proibição federal, indivíduos e empresas privadas ainda podiam adquirir licenças do software Kaspersky. No entanto, essa liberdade está prestes a mudar com a iminente proibição total dos produtos Kaspersky nos Estados Unidos.

Anunciada pelo Bureau of Industry and Security (uma divisão do Departamento de Comércio), a proibição aplica-se ao antivírus e a outros softwares de cibersegurança desenvolvidos e distribuídos pela Kaspersky e as suas afiliadas. A administração Biden citou o alto potencial de interferência do governo russo nas operações da Kaspersky como a razão para a sua decisão – a primeira do género.

A proibição será implementada em duas fases: a partir de 20 de julho, a Kaspersky não poderá continuar a vender os seus produtos para novos clientes nos Estados Unidos ou concordar em integrar o seu software em produtos de terceiros; depois, a 29 de setembro, todas as revendas, integrações existentes e licenciamento devem cessar.

As atualizações de definição de vírus e de aplicações também vão terminar, assim como a operação da Rede de Segurança Kaspersky nos Estados Unidos e em dispositivos de residentes e cidadãos americanos. Esta janela de tempo dá aos consumidores e empresas a oportunidade de transitar para um novo software.

A maior preocupação inclui a possibilidade do governo russo forçar a Kaspersky a partilhar dados sensíveis sobre os seus clientes nos Estados Unidos, usar a Kaspersky como veículo para espalhar malware em dispositivos de cidadãos nos Estados Unidos e espalhar código malicioso através de software de marca branca para utilizadores finais desavisados.

Ainda que a Kaspersky tenha sido uma escolha popular para muitos, a necessidade de proteger a integridade dos sistemas de informação e a privacidade dos cidadãos súpera a conveniência de usar um software específico. A segurança digital é um esforço contínuo e requer vigilância constante, independentemente do software utilizado.

Angola aprova agenda de transição digital

 

O Conselho de Ministros do governo angolano aprovou, esta quarta-feira, a Agenda de Transição Digital da Administração Pública 2027 (Agenda GOVERNO.AO), com o objetivo de orientar a transformação digital da Administração Pública, promovendo a eficiência, a transparência e a acessibilidade dos serviços públicos.

Em declarações aos jornalistas, após a reunião do Conselho de Ministros, o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, disse que este será um processo faseado, estando selecionados 214 projetos prioritários de diferentes sectores, entre as quais a plataforma de interoperabilidade da administração pública, para melhorar a partilha de informação e evitar a solicitação permanente de informação ao cidadão que já esteja disponível.

A Agenda “pretende, em alinhamento com o roteiro da reforma do Estado, introduzir, de forma estruturada, os processos de transição digital na administração pública, caminhando no sentido da desmaterialização e digitalização de serviços públicos”, destacou Adão de Almeida.

A transformação digital permite uma maior eficiência nos processos administrativos, reduz o tempo e os recursos necessários para a execução de tarefas governamentais. Isso pode incluir a automação de processos burocráticos, a digitalização de documentos e a implementação de sistemas integrados de gestão.

A agenda de transformação digital também pode ter impactos positivos na economia do país, ao incentivar a inovação tecnológica e criar novas oportunidades de emprego no sector de tecnologia.

Banco Mundial apoia a aceleração digital em Angola

Angola vai beneficiar de 300 milhões de dólares financiados pelo Banco Mundial para acelerar a inclusão digital e aumentar o acesso a serviços digitais, informou a instituição financeira internacional.

O projeto decorre do programa de Digitalização Inclusiva na África Oriental e Austral (IDEA) para aumento do acesso à Internet e a utilização de serviços digitais que conta com financiamento de 2,48 mil milhões de dólares da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA) e do Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD)

O IDEA vai ser implementado de forma faseada ao longo de oito anos, com Angola, a República Democrática do Congo e o Malaui a participarem na primeira fase.

Em Angola, o empréstimo de 300 milhões de dólares financiados pelo BIRD será implementado e coordenado pelo Instituto de Modernização Administrativa, esperando-se que o projeto venha a mobilizar cerca de 80 milhões de dólares em investimentos do setor privado.

O projeto está estruturado em torno de três componentes técnicas: conectividade e inclusão de banda larga a preços acessíveis; Ampliação de infraestruturas públicas digitais inclusivas e seguras; e Utilização digital produtiva para oportunidades económicas.

Prevê-se que o projeto chegue a mais de 13 milhões de pessoas em Angola, em particular mulheres, pessoas portadoras de deficiência e pessoas em áreas de baixos rendimentos.

Google Chrome agora lê qualquer página da web

O Google Chrome, o popular navegador da web, introduziu recentemente uma funcionalidade que permite aos utilizadores ouvir qualquer página da web. Esta funcionalidade, que estava disponível há alguns meses, mas que exigia a ativação de algumas Chrome Flags, agora está disponível para todos os utilizadores.

Para aceder a esta funcionalidade, basta abrir o menu contextual do Google Chrome no seu dispositivo Android e selecionar a opção “Ouvir esta página”. O Google Chrome irá então ler o texto da página da web que está a visitar. Esta funcionalidade é particularmente útil para quem prefere ouvir o conteúdo da web em vez de o ler, ou para quem tem dificuldades de visão.

Ao selecionar a opção “Ouvir esta página”, o Chrome começará a ler o texto da página da web com as opções predefinidas, destacando o texto que está a ser lido com uma animação. Se tocar na barra de reprodução na parte inferior da página, terá acesso a um reprodutor com opções adicionais.

No reprodutor, pode ver a duração da narração e mover-se para qualquer ponto da mesma. Existem também opções para voltar atrás ou avançar dez segundos. No entanto, as opções mais importantes estão no menu que abre as opções de leitura em voz alta. Aqui, pode escolher entre várias vozes e decidir se quer ou não que o texto seja destacado durante a leitura.

A partir do reprodutor, também tem acesso a outra opção adicional: a velocidade de leitura. Ao tocar em 1x, é apresentado um menu onde pode escolher se quer que a leitura seja mais lenta (0,5x, 0,8x) ou mais rápida (1,5x, 2x, 3x ou 4x). A reprodução continua mesmo se apagar a tela do seu dispositivo móvel.

A nova funcionalidade de leitura em voz alta do Google Chrome é uma adição bem-vinda que torna a navegação na web mais acessível e conveniente. A capacidade de personalizar a experiência de leitura, desde a escolha da voz até à velocidade de leitura, é particularmente impressionante. No entanto, seria útil se esta funcionalidade também estivesse disponível para outros sistemas operativos, além do Android.

Angola perde mais de 106 mil assinantes de telefonia móvel

No último trimestre de 2023, 106.473 assinantes de telefonia móvel foram forçados a abandonaram a rede por causa da dificuldade financeira das famílias, representando uma queda ligeira, mas histórica, já que é a primeira vez desde 2020, período marcado pela pandemia, que houve redução no número de utilizadores de telemóveis, de acordo com cálculos do Expansão com base no Relatório Anual Estatístico de 2023 do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM).

O número total de subscritores caiu 0,4% para 25,7 milhões, mas manteve-se a tendência do crescimento de subscrição anual que se fixou em 8,5% saindo dos 23,7 milhões em 2022 para os atuais 25,7 milhões. O custo de vida dos angolanos continua a degradar-se com aceleração da inflação e a crise cambial no País, aumentando o preço dos bens e serviços, o que torna as famílias cada vez mais pobres e assim, dificulta os gastos em telefonia móvel.

No último ano, a operadora Unitel, pertencente ao Estado obteve um crescimento de 8,5% na subscrição de telefonia móvel. Foi a única empresa a registar um aumento na sua participação de mercado comparado ao ano anterior, elevando a sua quota de subscrições em aproximadamente 3 pontos percentuais, alcançando 73,7%. Isso resultou no aumento da sua base de assinantes para 18.970.775, um crescimento de 2,12 milhões em relação a 2022.

Em contrapartida, a Africell, que introduziu uma nova dinâmica de crescimento no mercado desde a sua chegada em 2022, experimentou uma queda na sua quota de mercado em cerca de 3 pontos percentuais, agora detendo 22,6%. Isso levou uma redução de aproximadamente 2,2% no número de subscritores, totalizando 5,8 milhões, o que representa uma perda de cerca de 128 mil assinantes no período em análise.

Sendo que a Movicel, que continua à espera de um investidor que o tire, da situação de declínio, a sua quota diminui em 0,4 pontos percentuais para os atuais 3,76%.

Microsoft vs Apple: batalha de gigantes na Inteligência Artificial

A Apple, gigante da tecnologia, tem as suas armas apontadas para a Microsoft no que toca à Inteligência Artificial (IA), aproveitando o recente recuo da Microsoft com a funcionalidade Recall do Windows 11 para PCs Copilot+.

Provavelmente já terá ouvido falar que a Microsoft enfrenta uma fase turbulenta com a funcionalidade Recall desde o seu anúncio. Esta funcionalidade, que tira capturas de ecrã regulares da atividade no seu PC para criar uma linha do tempo pesquisáveis através de IA, é sem dúvida poderosa, mas levantou uma série de questões de segurança e privacidade. Tanto que a Microsoft retirou a funcionalidade Recall do lançamento dos PCs Copilot+ e voltou a colocá-la em fase de testes.

Num vídeo da WWDC 24, um executivo da Apple não poupou críticas quando o assunto da funcionalidade Recall do Windows 11 surgiu. John Gruber, um conhecido comentador da Apple, perguntou se os erros da Microsoft com a primeira versão do Recall são frustrantes para a Apple, que tenta construir confiança no seu próprio produto de IA, a Apple Intelligence.

Greg ‘Joz’ Joswiak, vice-presidente sénior de marketing mundial da Apple, respondeu prontamente: “Estamos pressionados pelos fracassos dos nossos concorrentes?”. A resposta foi um rotundo “não”, que provocou risos na audiência.

Não é surpresa que a Apple aproveite esta oportunidade para atacar a Microsoft, que deixou a sua guarda baixa em termos de ambições de IA. O erro da Microsoft com a sua principal funcionalidade de IA para PCs Copilot+ – o Recall – é constrangedor. No entanto, é de louvar que a Microsoft tenha assumido estes erros e esteja a tentar corrigi-los.

Gruber levanta um ponto importante sobre como isto pode ser prejudicial para a confiança do público em todas as manifestações de IA, mesmo que Joswiak tenha completamente desviado essa preocupação.

Felizmente para a Apple, a empresa estabeleceu claramente a sua posição em relação à segurança e privacidade com a Apple Intelligence. Isso inclui manter o máximo de processamento possível no dispositivo para cargas de trabalho de IA e, para tarefas que precisam de mais capacidade e são enviadas online, estas vão para servidores da Apple personalizados, com um sistema operativo reforçado, cujo conteúdo nem a própria empresa pode ver.

A IA está a chegar e não vemos este gigante a perder ímpeto. Se a Apple estiver posicionada como a empresa de confiança, a que não brinca com os seus dados, isso será uma posição muito confortável para ocupar entre os gigantes da tecnologia. A Microsoft tem um longo caminho a percorrer para recuperar a confiança perdida, mas acredito que, com a devida correção dos erros, pode voltar a ser uma forte concorrente no campo da IA.

Angola: mercado de internet móvel cresceu 19,14% em 2023

O mercado de internet móvel em Angola apresentou um crescimento significativo de 19,14% no primeiro trimestre de 2023, segundo avança o jornal Expansão que cita como fonte o Relatório Anual Estatístico de 2023 do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM).

Na subscrição de internet móvel, o mercado cresceu 19,14% para 11.139.237 em relação a
2022. Neste mercado, a Africell ganha o principal destaque ao aumentar a quota no mercado em 12 pontos percentuais(p.p) para 29,6%, chegando agora a 3,29 milhões de assinantes, fruto da oferta dos pacotes competitivos de internet de baixo custo disponibilizado pela operadora, com origem no Libano e capital americano.

Por outro lado, a Unitel reduziu a sua participação no mercado em 11 p.p, para 65%, que corresponde a 7,23 milhões: Sendo que o resto, 5,48% pertence a Movicel que continua a reduzir a importância no mercado.

Este crescimento pode ser atribuído a vários fatores, como a expansão da infraestrutura de telecomunicações, a maior adoção de smartphones, e o aumento da acessibilidade a serviços de internet por parte da população.

Em 2023, 6.579.502 (70%) dos telemóveis com internet pertenceram à operadora Unitel, enquanto 2.55.829 (24%) pertenceram a Africell e apenas 563.957 (6%) eram da Movicel.

Quota de subscritores de internet móvel por operador em 2023

  • Unitel número de subscritores: 7.237.162 (65%)
  • Africell número de subscritores: 3.291.645 (30%)
  • Movicell número de subscritores: 610.430 (5%)

Apesar do crescimento, ainda existem desafios a serem enfrentados, como a necessidade de maior investimento em infraestrutura, a garantia de acessibilidade económica para todos os segmentos da população e a superação de barreiras educacionais para a utilização efetiva da tecnologia.

Angola Telecom perdeu mais de 63% dos clientes desde 2019

A Angola Telecom perdeu mais de 63% dos seus clientes nos últimos cinco anos, sendo 10.551 clientes na rede fixa de internet e 38.113 clientes na telefonia, onde não se modernizou e tem as infraestruturas degradadas, revela a última edição do Jornal Expansão.

Pelo que revela o semanário, a Angola Telecom está neste momento em falência técnica há vários anos, numa agonia em que não se vislumbra uma solução capaz dê a manter viva.

Além das dificuldades financeiras, enfrenta a crise do modelo de negócio, assente na rede fixa, e da quase inutilização das suas infraestruturas espalhadas pelo País, que hoje não funcionam.

MAIS: Angola Telecom vai sofrer reestruturação para promover a aceleração digital

A situação de degradação atual da Angola Telecom começou a desenhar-se em 2003, quando deixou de ter o monopólio dos serviços de telefonia móvel, que era o negócio mais rentável da operadora. Na altura, o Governo decidiu separar o negócio dos telemóveis da Angola Telecom, criando a Movicel, que mais tarde, em 2007, foi privatizada.

Angola Telecom tinha 15,1% da quota do mercado de banda larga fixa em 2019, com 16.581 clientes ligados à sua rede, num universo de 109.662 clientes. Em 2023, a operadora que detém a maior rede de infraestruturas em termos de abrangência, conta apenas com 4,4% num mercado com 137.323 subscritos à rede fixa de internet. Em termos percentuais, Angola Telecom teve um forte declínio na sua quota de subscrição, ao registar uma queda de quase 11 pontos percentuais em apenas 4 anos.

Já no mercado de telefonia fixa, que é um negócio em extinção, com uma queda de mais de 30% nos últimos cinco anos do número de subscritores, caindo de 124.726 em 2019, para 86.613 em 2023, e a Angola telecom não consegui conservar a liderança do mercado que detinha até 2021, com 35,4% de quota de mercado na altura.

Apple vai facilitar substituição de bateria do iPhone

A Apple planeia facilitar a substituição das baterias nos seus iPhones, com o site The Information a avançar com a informação que a empresa se encontra a investigar uma nova tecnologia para tornar o processo mais fácil.

O método a ser desenvolvido pela Apple indica que será possível usar uma pequena descarga elétrica para desalojar facilmente a bateria, mais fácil do que o atual método mais minucioso que envolve a utilização de pinças.

MAIS: Apple vai integrar ChatGPT nos seus dispositivos

Notar que, mesmo que o processo de remoção e substituição de bateria facilite com os próximos modelos dos telemóveis da Apple, não é provável que a empresa recomende que qualquer um, o possa fazer. Assim sendo, é possível que a consulta de uma equipa especializada e profissional continue a ser recomendada.