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Quinta-feira, Agosto 28, 2025
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Angola já conta com um repositório científico nacional online

A sensivelmente dois anos foi anunciado que, o Ensino Superior angolano contaria com a criação de um repositório científico nacional online, para dar melhor e maior visibilidade a criação científica de autores angolanos, segundo palavras da ministra do Ensino Superior, Ciência Tecnologia e Inovação (MESCTI), Maria do Rosário Bragança.

Passado esse tempo o projeto foi finalmente concluído, pois, recentemente O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) lançou o Repositório Angolano de Acesso Aberto (RANAA) para armazenar de forma permanente, organizar, divulgar e disseminar a produção científica produzida no País. O repositório foi financiado pela Expertise France.

Na prática, o OBJETIVO do repositório é garantir o acesso gratuito ao conteúdo, integral ou parcial, da produção intelectual desenvolvida pelas Instituições de ensino superior, docentes, investigadores e estudantes angolanos e na diáspora.

Que tipos de documentos o repositório vai armazenar?

Quanto ao tipo de documentos que poderão ser arquivados contam-se os artigos científicos, relatórios técnicos, revistas científicas digitais e impressas, livros científicos e académicos, teses e dissertações de mestrado, códigos de software, fichas de dados bibliográficos, imagens, arquivos de áudio, arquivos de vídeos, material didático, entre outros conteúdos.

De acordo com as diretrizes de funcionamento do RANAA, o processo de arquivamento ocorre na medida em que o próprio autor do artigo, dissertação, tese, entre outros, faz a submissão no RANAA e este arquivamento só será possível quando o trabalho estiver concluído e defendido (no caso de trabalhos de conclusão), ou publicado (no caso de artigos e livros).

O que é necessário para arquivar no repositório?

No entanto, o autoarquivamento será feito mediante a criação de um perfil de investigador no RANAA. Importa referir que todos os depósitos deverão ser feitos no prazo máximo de 60 dias após a produção (Publicação em revista científica, ou de livro, defesa de trabalho e apresentação pública) do material.

MAXNET liga Zango 5 à Internet de Banda Larga

A internet de banda larga MAXNET chegou à Centralidade do Zango 5, no Distrito Urbano da Bela Vista, Luanda. Desde 06 de Julho de 2024, as 8 mil residências deste centro habitacional têm acesso a uma internet ultra-rápida, estável e de alta qualidade, suportada por uma moderna rede de fibra óptica. Com este novo passo, a MAXNET, serviço da Internet Technologies Angola S.A, chega já a 50 mil habitações de 13 centralidades e 8 municípios.

O Zango 5 foi a nova centralidade escolhida pela Internet Technologies Angola, S.A., para levar os serviços básicos de telecomunicações nas localidades periurbanas do país. O lançamento da internet de banda larga neste núcleo residencial a 50 km do centro de Luanda beneficia, a partir de hoje, oito mil casas e vinca o papel da MAXNET como ferramenta fundamental para a inclusão digital dos angolanos.

O investimento da Internet Technologies Angola, S.A na infra-estrutura de telecomunicações de última geração no Zango 5 ascendeu a mil milhões de kwanzas e é considerado estratégico para a empresa e o país.

O acesso à internet é cada vez mais um direito fundamental e em Angola não é diferente”, considerou Francisco Pinto Leite, Director-Geral da Internet Technologies Angola, S.A, no lançamento da MAXNET no Zango 5. “O Executivo tem um plano concreto para acelerar a digitalização de Angola e aumentar a inclusão e literacia digital, e nós assumimo-nos como parceiros indefectíveis. Ao levar a estas centralidades internet de qualidade, ultra-rápida e fiável, cumprimos a nossa responsabilidade de contribuir para a literacia digital do país. Damos a milhares de famílias angolanas a possibilidade única de aproveitarem as infinitas oportunidades que o mundo digital nos proporciona em todos os campos da nossa vida pessoal e profissional. O futuro de Angola também passa pela MAXNET”, considerou.

Tal como todos os subscritores de MAXNET, os habitantes do Zango 5 têm agora acesso aos pacotes de 10, 20 e 40 Mega (único no segmento residencial), ideais para quem deseja navegar sem preocupações. Estas soluções permitem aos usuários desfrutarem de serviços de transmissão de TV via streaming, e de uma vasta gama de entretenimento online, inclusivamente com vários dispositivos ligados à internet em simultâneo.

Lançado em 2021 e orientado para o segmento residencial em centralidades e zonas menos urbanizadas do país, a MAXNET proporciona acesso à internet de banda larga a cerca de 50 mil residências em treze centros residenciais das províncias de Luanda, Benguela, Huambo, Bié, Kwanza-Sul, Namibe, Bengo e Cabinda.

 BAyQI com projecto para promover a inclusão digital nos Bairros

A startup BayQi, que consiste numa plataforma web com carteira de negócios bastante diversificada, com mais de 2.500 produtos diversos, poderá estar na Bolsa de Valores de Angola (BODIVA) muito em breve, de modo a conectar a África e o mundo, bem como atingir a marca de um milhão de utilizadores.

Sendo uma das principais plataformas de pagamentos digitais em Angola, tem o prazer de anunciar o lançamento do seu novo e inovador projeto, “Comércio +Inclusivo Bairros Digitais“. O evento será realizado no dia 10 de julho de 2024, pelas 09:00 horas no Auditório da Mediateca Zé Dú (Cazenga).

Este projeto visa promover a inclusão digital e financeira nos bairros de Luanda, criando um ambiente onde todos os cidadãos, independentemente da sua localização ou condição social, possam participar e beneficiar da economia digital. A iniciativa tem como objetivo transformar a vida dos residentes dos bairros, proporcionando-lhes acesso a tecnologias e serviços financeiros que impulsionem o desenvolvimento económico e social.

O evento contará com a presença de ilustres convidados, palestrantes, e órgãos ministeriais, como o Ministro da Indústria e Comércio, Ministério da Administração e Território além do PNUD, Banco Mundial, International Finance Corporation (IFC) e outros destaques do evento incluem:

  • Apresentação do Projeto “Comércio +Inclusivo Bairros Digitais”: Uma visão detalhada do projeto, os seus objetivos e impacto esperado;
  • Painel de Discussão sobre “Inclusão, Acessibilidade Digital e Financeira”: Com a participação de representantes do Ministério da Administração Pública, Ministério da Indústria e Comércio, Governo Provincial de Luanda, Banco Nacional de Angola e Banco Mundial. O painel será moderado pelo PNUD;
  • Visita ao 1° Bairro Modelo do Projeto “Comércio +Inclusivo Bairros Digitais”: Uma oportunidade para ver em primeira mão as inovações e melhorias implementadas pelo projeto.

Threads completa 1.º aniversário com mais de 175 milhões de utilizadores

A Threads completou esta sexta-feira, dia 5 de julho, o seu primeiro aniversário. Sim, foi no dia 5 de julho de 2023 que a Meta lançou uma nova rede social com o objetivo de rivalizar com o X (ex-Twitter) de Elon Musk.

Praticamente um ano depois, o cofundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, revela agora que a Threads conta com mais de 175 milhões de utilizadores mensais ativos – um bom sinal de que a plataforma pode ter um futuro risonho pela frente, sobretudo tendo em conta que a Meta continua a lançar novas funcionalidades.

MAIS: Threads vai receber funcionalidade para melhor experiência

Serve recordar que a Threads só foi lançada na Europa no final do ano, pelo que este primeiro aniversário diz respeito apenas à primeira vez que a rede social marcou presença nas lojas virtuais de aplicações.

Ministério de Educação defende aposta na formação digital

As escolas angolanas devem apostar na formação digital no contexto educacional, de forma a integrarem mais tecnologias digitais, com capacidade de personalizar as experiências de aprendizagem para atender às diversas necessidades dos alunos.

Essa ideia foi defendida pela Ministra da Educação, Luísa Grilo, falando na formação de professores das províncias do Bengo, Benguela, Luanda, Lunda-Sul e Malanje, resultado da parceria estabelecida entre o departamento ministerial e a multinacional HP.

Por meio desta parceria, os professores angolanos aperfeiçoaram as habilidades e adotaram a tecnologia como uma ferramenta para a aprendizagem contínua”, disse a dirigente.

A parceria, continuou, não apenas aprimorou as habilidades tecnológicas dos professores, mas ajudou, também, a expandir as perspetivas educacionais, ao permitir-lhes adotar métodos de ensino inovadores aliados à educação.

MAIS: Angola defende programa de educação digital na SADC

A educação, defendeu, está em constante evolução, e os professores são os arquitetos do futuro, ao moldar mentes jovens e prepará-las para um mundo repleto de possibilidades.

Este papel crucial deve ser acompanhado com o conhecimento e os recursos para prosperar um ambiente dinâmico”, declarou.

A ministra da Educação destacou, igualmente, a importância dos educadores nacionais terem as ferramentas necessárias para adotarem práticas pedagógicas inovadoras.

A tecnologia desempenha um papel vital nesse processo por permitir obter experiências de aprendizagem personalizadas”, afirmou.

Luísa Grilo referiu que o empoderamento dos professores é crucial para fortalecer a base da educação no país.

Os professores equipados com conhecimentos e recursos podem inspirar e guiar os alunos de maneira mais eficaz”.

WhatsApp vai permitir gerar imagens recorrendo à Inteligência Artificial

O WhatsApp deverá ganhar nos próximos meses cada vez mais funcionalidades de Inteligência Artificial (IA) e, entre elas, deverá estar a capacidade de gerar imagens a partir do aspeto dos utilizadores.

O site WABetaInfo avistou uma nova versão beta do WhatsApp que aponta para esta funcionalidade. “Esta funcionalidade permite-te tirar fotos de ti e pedir à Meta AI para gerar imagens de IA de ti”, pode ler-se na descrição a que a publicação teve acesso.

MAIS: WhatsApp vai bloquear opção de fazer printscreen às fotos de contactos

Não se sabe ainda quando é que a Meta lançará esta funcionalidade no WhatsApp, mas, tendo em conta que já se encontra a ser testada na versão beta da app de mensagens, é provável que não tenhamos de esperar muito por ela.

Angola e Huawei assinam memorando para aumentar cobertura móvel no país

Angola e Huawei assinaram recentemente um memorando que permitirá a preparação de condições para o aumento da cobertura móvel do país por via do investimento em infraestruturas de telecomunicações.

O ato foi assinado na visita do ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, as fábricas de equipamentos da Huawei, à margem da participação de Angola no Congresso Mundial Móvel (MWC24), decorrido na última semana, em Shanghai, China.

A referida cooperação vai permitindo ainda que os operadores possam estender a cobertura do serviço de voz e Internet aos usuários, em particular nas localidades de difícil acesso e alcançar, assim, as metas de cobertura móvel estabelecidas no Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027.

MAIS: [Huíla] INAPEM e Huawei assinam memorando para impulsionar startups

Pelo que foi revelado em nota oficial, Mário Oliveira visitou, igualmente, os centros de inovação e de exibição tecnológica da Huawei, onde estão expostos todos os equipamentos e serviços da multinacional, para o suporte das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) aos sectores da Educação, Saúde, Finanças, Mineiro, Interior, Agricultura, Energia, Águas, Pescas, Transportes, Administração Pública, Recursos Marinhos e outros.

A visita teve como objetivo conhecer a linha de produção dos equipamentos e dispositivos da Huawei, tendo em conta os projetos em curso em Angola para aceleração digital, nomeadamente, o Projeto da Rede Nacional de Banda Larga em curso no país, enquanto espinha dorsal da rede de alta capacidade de transporte de telecomunicações do país, que vai permitir a melhoria do acesso à Internet, serviço de voz, troca de mensagens, envio e receção de vídeos, programas audiovisuais com a menor latência e o projeto da Cloud Nacional que vai permitir a interligação de todos os departamentos ministeriais e serviços da Administração Pública e de empresas privadas.

Crianças angolanas exortadas a usarem as redes sociais corretamente

As crianças angolanas devem usar corretamente as redes sociais, evitando assim enveredarem para pesquisas de conteúdos obscenos, na opinião do responsável da Angola Telecom em Malanje, Sebastião António.

Falando numa palestra sobre o tema “Até que ponto as redes sociais prejudicam as crianças”, em que participaram mais de 100 menores de vários estratos sociais, o Chefe da Área Técnica da Empresa recomendou que os pais e encarregados de educação devem supervisionar e seguirem os filhos nas plataformas digitais, com o objetivo de inibir as más práticas e os crimes que podem advir do uso indevido dessas ferramentas.

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Lembrou que as plataformas digitais têm muitas vantagens que devem ser mostradas as crianças para elas aproveitarem esse lado e coloquem em prática, principalmente os canais de pesquisa de conteúdos escolares e científicos.

Já a psicóloga social do Instituto Nacional da Criança (INAC), Felícia Francisco, considerou que o uso das redes sociais por crianças podem se tornar viciante, causando até ansiedade, dependência, irritabilidade e outros males.

Ministério da Justiça vai apostar na digitalização dos serviços

O Ministério da Justiça vai apostar novas tecnologias, de modo a conferir um atendimento célere aos cidadãos que acorrem aos vários serviços, revelou o ministro, Marcy Lopes.

Falando no primeiro dia da visita de 48 horas que fez ao Cuanza-Sul, o responsável reitera que tem em vista a digitalização dos serviços prestados às populações, que passa pela formação permanente dos quadros afetos ao sector.

Nós estamos atentos à inovação, que passa pela conformação dos serviços à nova realidade, mas também cuidar da formação do homem, sendo a tarefa permanente”, disse.

O titular da pasta da Justiça e dos Direitos Humanos apontou, como desafios imediatos, a desburocratização dos serviços, as infraestruturas que albergam os serviços, assim como criar as condições para melhor prestação dos serviços nos vários domínios.

Como departamento ministerial, temos procurado interagir com as representações provinciais, como via de identificar os problemas, e dar o devido tratamento, visando conferir as condições de atendimento, mas também de trabalho aos funcionários”, acrescentou.

MAIS: Digitalização dos serviços públicos vai elevar estabilidade económica de Angola

Marcy Lopes assegurou, ainda, que o sector que dirige disponibiliza os materiais essenciais para o atendimento do público que acorre aos vários serviços, tendo apelado aos cidadãos à denúncia de atos de mau atendimento ou alegada falta de material.

Nós temos disponibilizado material essencial para o atendimento dos cidadãos, por isso, não faz sentido o funcionário não atender o cidadão, por alegada falta de material”, afirmou Marcy Lopes, para quem muitos casos da falta de material configuram falta de capacidade de gestão dos responsáveis.

Auto-emprego e rendimentos da economia partilhada: o caso das plataformas de mobilidade em Luanda

A economia partilhada, ou colaborativa, consiste na oferta e procura de bens ou serviços através de plataformas digitais que, nesta interacção, actuam como intermediárias. Também conhecido por “economia de plataformas”, este modelo permite fazer mais com menos recursos. Esta fórmula está a revolucionar o trabalho e prestação de serviços em todo mundo.

Os exemplos abundam, mas em Angola, os aplicativos de mobilidade são os que mais se destacam, com várias empresas a dinamizar o sector – a Yango e a Heetch são alguns exemplos.

Estima-se que este sector movimenta diariamente cerca de 60 milhões de kwanzas em termos de rendimento para motoristas e empresas que gerem frotas. Actualmente, mais de 10 mil luandenses usam aplicativos de mobilidade para trabalhar.

Os números em crescendo mostram claramente como a economia partilhada, em geral, e os aplicativos de mobilidade, no caso angolano, representam uma oportunidade única de emprego e de fonte principal ou adicional de rendimentos, que podem até ser muito superiores à oferta do mercado de trabalho tradicional.

Em alguns casos, um motorista pode ganhar até um milhão de kwanzas por mês com transporte por aplicativo. No contexto actual, o valor é especialmente relevante.

Num exercício rápido, tomemos como exemplo o custo de uma das viaturas mais utilizadas actualmente nos serviços de transporte por aplicativo, o Sukuzi S-Presso AT Automático. Este modelo custa actualmente 10.624.800 Akz, de acordo com sites da especialidade. Com uma facturação de mais de 1 milhão de kwanzas mensais, dois anos bastariam para que o motorista liquidasse o valor total da viatura.

Sabemos que nem todos podem guardar durante dois anos um rendimento deste calibre no mealheiro, mas para isso também há soluções. De acordo com o desempenho dos motoristas e das empresas de transporte aos quais estão afectos, algumas destas plataformas digitais têm programas de créditos a leasing para facilitar a compra de viaturas novas aos motoristas de topo – uma lógica totalmente inovadora que a economia de partilha traz à relação com os prestadores de serviço.

Além de constituir uma oportunidade para quem procura um trabalho remunerado e melhores condições de vida, os aplicativos de mobilidade dão um contributo significativo para facilitar a circulação em Luanda, garantindo conforto e segurança para os utilizadores. Ao complementar e aumentar a oferta de transporte, permitem não só ajudar a resolver problemas de mobilidade, como também contribuem para a sustentabilidade ambiental da cidade.

O modelo da economia de plataformas e da economia está a revolucionar o mundo e o nosso país. A inovação tecnológica e de negócio propicia o crescimento económico, a produtividade, competitividade e é uma fonte importante de oportunidades ilimitadas de auto-emprego, crescimento profissional e pessoal.