UGo, Heetch e Kubinga entre os aplicativos de transporte mais baratos de Angola

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Os aplicativos de mobilidade Heetch, Kubinga e Ugo Angola são os serviços de transporte mais baratos entre os seis aplicativos existentes cá no país, revelou o Jornal Expansão.

Segundo os números do semanário angolano, para um mesmo trajecto, o aplicativo libanês Ugo Angola tem a tarifa média económica mais barata, que é de 3.050 Kz e os carros que oferecem mais conforto cobram 4.400 Kz. O aplicativo nacional Kubinga aparece em segundo lugar, com 3.832 Kz para a classe económica e a classe confortável 4.678 Kz. No último lugar do pódio está a multinacional francesa Heetch, que cobra em média 4.600 para os carros mais económicos, enquanto os carros confortáveis para o mesmo trajecto cobra 5.200 Kz.

Falando dos valores das comissões que cobram aos donos das viaturas que se associam aos seus aplicativos, temos uma grande troca nos primeiros lugares, com o Heetch a ser o mais barato, visto que por corrida cobra uma taxa de 11,4%. Por exemplo, em um trajecto que custou 1.000 Kz, a multinacional fica com 114 Kz e o resto com o proprietário da viatura.

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A “novata” Yango aparece em segundo lugar, onde cobra 13% de taxa de utilização do aplicativo, onde 10% fica para sí e os outros 3% para os parceiros locais, que são aquelas empresas de gestão de frotas que se associaram à empresa. Em 3° lugar e de forma conjunta estão a Ugo e o aplicativo nacional Tirosa, que cobram 20% da corrida aos veículos associados. A Kubinga cobra 25% e a T’Leva tem carros próprios.

De informar que apesar de o serviço de “uber” não ser ainda acessível a grande parte da população angolana, pelo facto de se estar conectado à internet para pedir o serviço, o mercado angolano tem assistido a uma boa expansão desses serviços, com a entrada de operadores multinacionais que tentam melhorar o tempo de espera para a recolha do passageiro, bem como as tarifas e as comissões a cobrar aos motoristas têm sido as grandes “armas” para este negócio. E este é verdadeiramente apetecível para as empresas destes sector, tendo em conta os mais de 9 milhões de habitantes da capital do país, bem como a fraca capacidade de resposta das formas de transporte convencionais urbanas.

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