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Quarta-feira, Agosto 13, 2025
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Ministério das Finanças apresenta novo portal e App MINFIN

O Ministério das Finanças de Angola revelou, na quinta-feira, 19 de outubro, num evento realizado em Luanda, o seu novo portal. Esse lançamento marca o início de uma nova era na presença online da instituição financeira, reforça a sua presença e acessibilidade na internet.

O director geral do Serviço de Tecnologia das Finanças Públicas (SETIC-FP), Edilson Coelho, fez apresentação do novo portal e avançou que, a iniciativa demonstra o compromisso do ministério em modernizar a sua comunicação e fornecer um canal de informação mais eficaz e acessível para o público em geral.

O novo portal agora traz consigo elementos adicionais tanto para os contribuintes como para os agentes comerciais e para o público em geral, além de disponibilizar uma variedade de serviços, incluindo o portal do contribuinte, portal de denúncias, portal do investidor e o portal do munícipe.

Conforme destacado pelo director Edilson, o Ministério das Finanças mantém a sua missão de prosseguir com o objetivo de desenvolver mais ferramentas tecnológicas, visando proporcionar facilidades tanto para os contribuintes como para o público em geral. Esta aposta nas tecnologias da informação e comunicação desempenha um papel crucial na consecução desse objetivo.

Durante a apresentação, Edilson Coelho anunciou que o Ministério disponibilizará em breve a aplicação MINFIN para as plataformas Android e iOS, duas das plataformas mais amplamente usadas em smartphones.

Para aceder o novo portal do ministério das finanças clique aqui

Google Chrome vai ganhar função que mostra o uso de memória por separador

A Google está a testar uma nova funcionalidade para o Chrome que permitirá aos utilizadores prestarem mais atenção à forma como o navegador usa a memória do computador.

Esta funcionalidade dará aos utilizadores a informação de quanta memória é usada por cada separador do Chrome. Para tal, bastará colocar o cursor do rato em cima de um separador, surgindo assim a memória que é usada pelo navegador para manter a informação aberta naquele site.

MAIS: Utiliza o Chrome, Edge ou Firefox? Descoberta vulnerabilidade crítica

Esta solução não será certamente ideal para todos os utilizadores, sobretudo para os que procuram informações mais específicas. No entanto, será sim uma forma de os utilizadores saberem que separadores podem fechar caso verifiquem um abrandamento do PC.

Notar que esta opção está a ser testada na versão Canary do Chrome, pelo que não se sabe ainda quando será disponibilizada na versão do navegador disponível para todos os utilizadores.

UA pressiona os países a aumentar a penetração da banda larga

Com a África ainda a ficar para trás no acesso à banda larga, a União Africana encorajou os países a atualizarem as infraestruturas de banda larga do continente, a fim de alcançarem a ultrabanda larga, como a mais recente tecnologia de ligação à Internet de banda larga FTTR (fiber-to-the-room).

A solução FTTR estende as fibras às divisões e fornece várias unidades FTTR master/slave Wi-Fi 6 gigabit, componentes totalmente ópticos e ferramentas de montagem de cabos ópticos, permitindo aos clientes desfrutar de uma experiência Wi-Fi gigabit consistente em todos os cantos das divisões em qualquer altura.

Magalie Anderson, diretora dos sistemas de informação de gestão da Comissão da União Africana, afirmou durante o recente Fórum de Banda Larga África 2023, no Dubai, que a região necessitará de uma infraestrutura de banda larga fiável.

“Vamos precisar de acesso à banda larga a todos os níveis, em particular de acesso à banda larga para todos os cidadãos”. Por conseguinte, devemos dar prioridade à atribuição de infraestruturas de banda larga e empenhar-nos em acelerar a adoção da banda larga por toda a população”, afirmou Anderson.

Afirmou que o acesso à banda larga por parte das famílias africanas permitirá aos cidadãos participar no desenvolvimento das indústrias e das empresas em fase de arranque em África.

Anderson exortou os países membros a criarem planos e políticas com o objetivo de proporcionar aos indivíduos o acesso à banda larga.

“Queremos que utilizem as melhores práticas das implementações globais existentes. Utilizem tecnologias de banda larga de ponta e, mais importante ainda, incentivem e promovam uma cultura de adoção da banda larga”, afirmou Anderson.

O Fórum Africano de Banda Larga, organizado pela Huawei e pela Associação Mundial de Banda Larga (WBBA), tem como objectivo fornecer uma plataforma de comunicação útil para o sector africano de banda larga, promover o consenso da indústria e a parceria entre os membros da indústria.

Falando no Fórum, Martin Creaner, diretor-geral da WBBA, afirmou que a Associação está empenhada em colmatar as lacunas em matéria de banda larga em África.

Creaner afirmou que a Associação está a tentar criar excelência na banda larga em todo o lado através da colaboração, conhecimento, partilha de eventos, advocacia e lobbying.

“E a WBBA está a colmatar a lacuna, para todos os intervenientes em todo o ecossistema, para que todos trabalhem em conjunto, tanto do lado da oferta como do lado da procura, e o lado da procura são as pessoas-chave que precisam de banda larga, quer sejam consumidores, o novo meta verso, intervenientes, indústrias, como a indústria transformadora, médica, educação ou retalho. E o WBBA está a reunir todo esse ecossistema para melhorar a banda larga para todos”, disse Creaner.

“Mas ainda há uma grande diferença entre partes de África com capacidades completas de fibra ótica e outras que estão a trabalhar para esse tipo de capacidade e a WBBA está empenhada em ajudar a acelerar a banda larga para todos em África.”

De acordo com Richard Jin, vice-presidente da Huawei e presidente da Optical Business Product Line, a indústria africana de banda larga cresceu dramaticamente durante os últimos cinco anos.

“A taxa global de penetração da banda larga aumentou de 8% para 12%”, acrescentou Jin, referindo um aumento de 50 milhões de clientes de banda larga.

Afirmou que a região deve preparar-se para mais tecnologia inventiva para ligar novos serviços e aplicações.

Angola na última posição entre os destinos para trabalho remoto

Angola ocupou a última posição entre os países para trabalho remoto/teletrabalho, de acordo com a nova pesquisa da empresa de cibersegurança NordLayer. No ano passado, a empresa criou o Índice Global de Trabalho Remoto (Global Remote Work Index – GRWI), que revela os melhores e piores países para se trabalhar remotamente segundo quatro critérios: segurança cibernética, condições económicas, infraestruturas digital e física, e condições sociais.

Este ano, a NordLayer avaliou 108 países, em comparação com os 66 países analisados no ano passado. Aqui estão os 10 melhores países para trabalho remoto de acordo com os dados deste ano:

  1. Dinamarca
  2. Países Baixos
  3. Alemanha
  4. Espanha
  5. Suécia
  6. Portugal
  7. Estónia
  8. Lituânia
  9. Irlanda
  10. Eslováquia

Entre os países avaliados em África, embora vários países do continente ficaram de fora, mas os que se destacaram com as melhores pontuações são: Marrocos, ao ocupar a 48ª posição; Tunísia na 53ª posição; e África do Sul na 65ª posição. Por outro lado, entre os países com desempenho menos favorável incluem-se Namíbia, Zâmbia, Zimbabué e Tanzânia, com Angola ao ocupar a 108ª posição na lista.

O índice foi elaborado ao avaliar e comparar os países com a utilização de quatro critérios. Em cada um existem vários atributos (subcritérios) que, combinados, ajudam a avaliar a atratividade geral do trabalho remoto:

1. Cibersegurança — infraestrutura, capacidade de resposta e medidas legais.

2. Condições económicas — atratividade turística, proficiência na língua inglesa, custo de vida e cuidados de saúde.

3. Infraestruturas digital e física — qualidade e acessibilidade da internet, infraestrutura eletrónica, governo digital (e-government) e infraestrutura física.

4. Condições sociais — direitos pessoais, inclusão e segurança.

Portugal ocupa o 6.º lugar no GRWI geral e, embora se encontre entre claros líderes globais em muitas categorias, existem algumas áreas específicas onde ainda pode melhorar. No que se refere à cibersegurança, apresenta um bom desempenho (18.º), enquanto a sua infraestrutura de cibersegurança é a principal área para futuras melhorias (15.º).

Embora algumas das grandes empresas de tecnologia tenham recentemente trazido os seus funcionários de volta ao escritório ou introduzido um modelo de trabalho híbrido, o teletrabalho veio para ficar. Não é apenas uma tendência — é uma mudança fundamental na forma como abordamos a produtividade e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Adotar o trabalho remoto permite que as nossas equipas aproveitem todo o seu potencial, independentemente das fronteiras geográficas”, diz Donatas Tamelis, director-geral da NordLayer.

Para as pessoas interessadas em trabalho remoto, Tamelis recomenda a adoção de várias boas práticas de cibersegurança:

  • Use sempre uma rede privada virtual (VPN). Uma VPN encripta a sua ligação de internet e ajuda a proteger as suas informações pessoais de olhares indiscretos. É especialmente importante quando se liga a redes de Wi-Fi públicas.
  • Certifique-se também que todos os seus dispositivos, incluindo smartphones, tablets e computadores portáteis, têm as últimas atualizações de software instaladas. Estas atualizações geralmente incluem patches de segurança que podem ajudar a proteger contra vulnerabilidades conhecidas.
  • Seja cauteloso com redes de Wi-Fi públicas. Evite aceder a informações confidenciais, como serviços bancários, ou inserir passwords em redes Wi-Fi públicas, a menos que esteja a usar uma VPN. Os hackers podem facilmente intercetar dados em redes não seguras.
  • Ative a autenticação de dois fatores sempre que possível nas suas contas de e-mail, perfis de redes sociais e outros serviços online que usa durante viagens. Isto adiciona uma camada extra de segurança, exige uma segunda forma de verificação durante o login.
  • Use passwords fortes e únicas. Crie passwords fortes para cada uma das suas contas online e evite usar a mesma senha em diferentes plataformas. Considere usar um gestor de passwords como o NordPass para armazenar e gerar passwords complexas.

“Na era do trabalho remoto, a cibersegurança não é apenas uma opção. É uma necessidade crítica salvaguardar os nossos dados e proteger a nossa empresa contra as ameaças cibernéticas em ascensão. Trabalhar remotamente oferece novas oportunidades, mas também nos expõe a potenciais riscos de segurança. Estarmos atentos à cibersegurança é a nossa primeira linha de defesa“, diz Tamelis, da NordLayer.

A lista completa está disponível aqui: https://nordlayer.com/global-remote-work-index/#countries-score-table

Xiaomi anuncia HyperOS, substituto do MIUI em 2024

O CEO da Xiaomi, Lei Jun, anunciou oficialmente um novo sistema operativo para os telemóveis da marca. Chama-se HyperOS e é um sistema operativo que tem como base o Android Open Source Project da própria Google.

O HyperOS, que substitui o MIUI até agora presente nos telemóveis da Xiaomi, permitiu à empresa integrar o Vela, a plataforma onde estão os produtos Internet of Things da marca. Numa publicação partilhada na rede social chinesa Weibo, Jun refere que este HyperOS foi desenvolvido para colocar “as pessoas no centro de um ecossistema”.

O presidente executivo refere que a preparação para o desenvolvimento do HyperOS começou em 2014, com a Xiaomi a ter dado os primeiros passos em 2017 com o desenvolvimento para múltiplos dispositivos.

O objetivo da empresa é ligar “dezenas de milhares de milhões de dispositivos”, indicando que o primeiro produto da marca a receber o HyperOS será o Xiaomi 14 – com anúncio previsto para este mês de outubro.

52% dos empreendedores angolanos utilizam as tecnologias digitais

Mais de 52% dos empreendedores angolanos utilizam as tecnologias digitais para vender os seus produtos e serviços e 51% concorda em que existem novas oportunidades criadas com a pandemia da Covid-19.

A informação foi revelada no mais recente estudo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) Global Report Angola 2022/2023.

Na sua nona edição do estudo, o GEM refere que 4,1 por cento dos empreendedores não precisam de utilizar as tecnologias digitais de momento, 66,2 por cento considera não ter necessidade de utilizar as soluções tecnológicas para os seus negócios em resposta à pandemia.

O inquérito indicou que 84 por cento da atividade empreendedora em Angola é feita no sector orientado ao consumidor, 63 por cento dos empreendedores de negócios nascentes dá prioridade ao impacto social, ambiental e rentabilidade para o crescimento da empresa.

MAIS: Angola com um aumento significativo na criação de startups, revela relatório

O estudo, que inquiriu 2.148 pessoas com idades compreendidas entre 18 e 64 anos, das províncias de Benguela, Cabinda, Cuanza-Sul, Cunene, Huambo, Huíla, Luanda, Malanje e Moxico, indica que, em 2022, 17,5 por cento dos empreendedores adotaram tecnologias e soluções digitais para dar resposta à pandemia e 12,1 por cento melhoraram as ferramentas tecnológicas para terem sucesso no negócio.

O inquérito que visou analisar as aspirações e dificuldades dos empreendedores, bem como as condições estruturais que facilitam ou inibem a atividade empreendedora, declara que 54 por cento dos empreendedores considera mais difícil iniciar um negócio em Angola.

Cinquenta e um por cento de empreendedores de negócios nascentes e 43,7 por cento de proprietários de negócios estabelecidos concorda em que existem novas oportunidades por causa da pandemia. O inquérito revela que estes resultados são superiores à média da região de África e Médio Oriente.

De informar que o GEM Angola 2022/2023 é uma investigação que resulta de uma parceria entre a Sociedade Portuguesa de Inovação, o Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola e o Banco de Fomento Angola.

Cartões virtuais ilegais: uma crescente onda de comercialização

Muitos empreendedores no setor do e-commerce, que utilizam lojas online para importar mercadorias do exterior e revendê-las em Angola, enfrentaram um desafio significativo devido à desvalorização do kwanza de 38% em relação ao dólar ocorrida no segundo trimestre deste ano, entre maio e junho.

Isso aconteceu porque as compras nessas plataformas são feitas em moedas estrangeiras, como o Euro e o Dólar. No entanto, com a estabilização cambial dos últimos três meses, muitos estão a retomar as suas actividades, embora os preços praticados agora sejam consideravelmente mais altos do que anteriormente.

A globalização impulsionada pela internet transformou os hábitos de consumo de forma significativa. Além dos comerciantes, as lojas virtuais também são utilizadas para aquisições de bens de uso pessoal. Nesse contexto, o jornal Expansão identificou relatos de desafios enfrentados por consumidores que fizeram encomendas antes da desvalorização cambial e que ainda estavam em processamento.

No que diz respeito aos métodos de pagamento, eles variam desde cartões físicos até virtuais. Os cartões físicos incluem Visa (pré-pagos e de crédito) e Mastercard, todos emitidos por bancos angolanos. Quanto aos cartões virtuais, não existem entidades nacionais que os emitam, e, portanto, muitos recorrem a intermediários digitais, conhecidos como “kinguilas digitais”, que possuem contas em bancos estrangeiros e podem fornecer esses cartões mediante o pagamento de uma comissão. Embora esse procedimento possa levantar preocupações de segurança, ele se tornou a prática mais comum entre os comerciantes para a aquisição de mercadorias em lojas virtuais estrangeiras. Esses cartões incluem opções como Wise, PayPal e cartões Mastercard virtuais descartáveis.

Ao comprar cartões de crédito virtuais, é importante adoptar precauções para garantir uma transação segura e proteger as suas informações financeiras. Aqui estão alguns cuidados a serem considerados:

  1. Fonte Confiável: Certifique-se de adquirir cartões virtuais de fontes confiáveis. Prefira instituições financeiras reconhecidas, serviços de pagamento online respeitáveis ou empresas autorizadas a emitir esses cartões.
  2. Segurança da Transação: Certifique-se de que a transação seja segura. Verifique se o site possui certificados de segurança e criptografia adequada para proteger os seus dados pessoais.
  3. Pesquisa: Realize uma pesquisa minuciosa sobre o serviço ou plataforma que oferece os cartões virtuais. Leia avaliações de outros usuários e verifique a reputação da empresa.

Lembre-se de que a compra de cartões virtuais de fontes não confiáveis ou a utilização inadequada pode expor você a riscos financeiros e de segurança. Portanto, é fundamental tomar as devidas precauções ao adquirir e utilizar esses cartões.

Digitalização da Administração Pública é um “caminho irreversível”

A digitalização da Administração Pública é um “caminho irreversível” que permite diminuir as longas filas no atendimento presencial, num contexto em que a demanda pelo serviço público é maior, em função do crescimento substancial da população, segundo o secretário do Presidente da República para a Reforma do Estado, Pedro Fiete.

Falando na 10ª edição do CaféCipra, um debate promovido pelo Centro de Imprensa da Presidência da República (CIPRA), o governante frisa que o desafio da digitalização vai, igualmente, “diminuir a pressão sobre o serviço público e, acima de tudo, racionalizar o custo da sua emissão“.

Durante o encontro subordinado ao tema “Impacto do Simplifica na vida do cidadão”, o secretário do Presidente da República garantiu que o Executivo vai prosseguir com o processo da Reforma do Estado, para simplificar os procedimentos.

Destacou os passos implementados pelo Executivo no quadro da “reinvenção da Administração Pública” para responder à demanda da prestação do serviço público e, com isto, melhorar a vida do cidadão. Nisto, sublinhou que o Estado, ao longo desses anos, em função do modelo económico existente, tem assumido múltiplas e diversificadas funções e “por ser um prestador de serviço, deve fazê-lo com eficiência”.

Nos últimos tempos o Governo Angolano está a preparar a Agenda de Transição Digital da Administração Pública assente na identificação de serviços para a simplificação administrativa, desmaterialização e desformalização de procedimentos, desburocratização de serviços públicos de modo a aumentar a eficiência administrativa nos mais variados domínios.

A informação foi revelada pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, ao discursar na II Reunião Interministerial da Governação Eletrónica da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), frisando que, apesar dos benefícios evidentes da interoperabilidade digital, existem desafios complexos, a segurança e a privacidade dos cidadãos que se impõem como questões cruciais a serem abordadas com zelo e responsabilidade.

O ministro salienta que o país tem dado passos significativos em direção à governação eletrónica em perfeito alinhamento com as ações tendentes a reformar a Administração Pública, tornando-a mais dinâmica e capaz de responder aos anseios dos utentes.

Governo realça desenvolvimento tecnológico promovido pela Huawei

A Huawei promove o desenvolvimento tecnológico e a inovação em Angola, pelo que o Governo vai continuar a apostar na colaboração com o conglomerado chinês, segundo o ministro das Relações Exteriores, Téte António.

O dirigente que falava durante uma visita de constatação ao Parque Tecnológico da Huawei Angola, onde pode receber informações detalhadas da vocação da empresa, que vão desde a ligação de rede estável e de alta velocidade, solução digital governamental da Huawei, topologia da rede flexível à segurança e proteção da privacidade.

Téte António pode ainda expressar gratidão a Huawei pela hospitalidade e enfatizou o compromisso contínuo do Governo angolano em promover parcerias estratégicas que beneficiem o desenvolvimento tecnológico de Angola, sobretudo nas áreas rurais, adianta um comunicado de imprensa do Ministério das Relações Exteriores.

MAIS: Parque tecnológico da Huawei vai formar mais de 10 mil técnicos nacionais em TICs

Erguido numa área de 32 mil metros quadrados, o Parque Tecnológico da Huawei comporta três centros, sendo o primeiro destinado à formação para talentos e engenheiros angolanos.

O segundo está vocacionado à inovação (para as novas tecnologias), enquanto o terceiro para experiências tecnológicas avançadas.

Numa primeira fase, o parque tecnológico vai assegurar a formação de mais 1.500 talentos e engenheiros e, posteriormente, deverá assegurar a formação online, podendo abranger um número ilimitado de beneficiários.

O parque tecnológico possui também um Centro de Dados e Soluções de Telefonia 3G, 4G e 5G e para painéis solares destinados a residências e empresas.

Tecnologias de informação devem ser aproveitadas na gestão de conteúdos no ensino superior

As tecnologias de informação devem ser aproveitadas para a gestão de conteúdos ou conhecimento no ensino superior, segundo director-adjunto para os Assuntos Científicos e Pós-Graduação do Instituto Superior Politécnico de Ondjiva (IPO), Eugénio Manuel.

Falando durante uma mesa redonda sobre transformação digital no ensino superior em Angola, implicações na gestão, ensino, investigação e extensão universitária, o docente frisou que a transformação digital é um modelo de ensino que as instituições superiores devem abraçar, por via da criação de condições tecnológicas, para facilitar os estudantes a terem acesso ao conhecimento científico.

Afirmou que o tema é relevante no contexto do ensino superior no Cunene, por promover um debate aberto relativo às implicações das tecnologias de informação e comunicação no ensino e na investigação científica.

MAIS: Estudantes do Cunene sublinham as vantagens das TICs para inclusão social

Lembrou que o IPO já beneficia dos serviços de internet e espaços para aulas de informática, que devem ser bem aproveitados pelos estudantes, através da formação de competências digitais, para elevarem os níveis académicos.

Eugénio Manuel lembrou que durante a pandemia da Covid-19, as tecnologias de informação e comunicação tornou-se o veículo principal para o ensino, através do ensino remoto de emergência.

Sobre a palestra, criada com o lema “UMN, 14 anos contribuindo para a formação integral dos jovens e para o desenvolvimento sustentável do país”, contou com mesa redonda, palestra sobre educação ambiental, partida de futebol, campanha de limpeza e de plantação de árvores, entre outras.