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Segunda-feira, Dezembro 29, 2025
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Startup ISTARTFOUND em destaque na Incubadora Fintech do LISPA

A startup ISTARTFOUND foi considerada como o projeto tecnológico revelou-se mais promissor da última turma da Incubadora Fintech do ano do Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos (LISPA), com vista a promoção da inovação, potencialização da oferta de produtos e serviços financeiros diversificados ao consumidor, salvaguardando a gestão de riscos, a fim de impulsionar a inclusão financeira.

A ISTARTFOUND é uma plataforma de crowdfunding que vem facilitar a captação de recursos para projetos, startups e empreendimentos, conectando criadores de projetos e empreendedores a investidores e apoiadores interessados em contribuir financeiramente.

Além disso, a startup ainda propõe oferecer suporte e acompanhamento tanto durante a campanha de financiamento quanto após sua conclusão através da sua plataforma.

Com esta conquista, a ISTARTFOUND vai receber durante 12 meses e de forma gratuita, apoio legal e financeiro pela PI Advisory.

De informar que atualmente o LISPA inclui vários programas de apoio às áreas de Inovação, FinTech e InsurTech, que abrangem os diferentes estados de maturidade dos empreendedores e dos seus projetos.

Concebido como uma Incubadora em parceria com o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação angolano e a empresa Acelera Angola, proporciona às empresas inovadoras (Startups/Fintech), bancos e até mesmo aos estudantes universitários, um espaço valioso de aprendizagem, em ambiente colaborativo, com o propósito de incentivar o desenvolvimento de projetos e/ou ideias, incentivando a tecnologia no Sistema de Pagamentos de Angola.

Dentro do seu portfólio constam vários projetos tecnológicos nacionais de sucesso, como as startups Movimenta, Lwei, Kwanza Pay, Conecta, Zukese e outros.

Yango implementa tecnologias de segurança de última geração para passageiros e motoristas

O serviço internacional de mobilidade urbana Yango lançou novas funcionalidades e iniciativas de segurança para passageiros e motoristas, demonstrando o compromisso em elevar a segurança e o conforto das viagens e promovendo a consciência da segurança rodoviária entre os utilizadores desses serviços de mobilidade por meios digitais em toda a África.

Em todos os mercados onde opera, a empresa adicionou novas tecnologias de monitorização de velocidade e estilo de condução de última geração, sendo ativadas durante todas as viagens. Esta inovação junta-se a uma série de funcionalidades de segurança já existentes, incluindo o botão de SOS para contactar as autoridades locais, a possibilidade de contactar a equipa de suporte em caso de emergência, a partilha de rotas e um Centro de Segurança que combina ferramentas novas e existentes.

As tecnologias de controlo de velocidade e monitorização de estilo de condução foram concebidas para melhorar a segurança rodoviária e reduzir o risco de acidentes. Com o controlo GPS, o sistema monitoriza proativamente a velocidade dos condutores durante as viagens Yango e envia notificações aos condutores. A monitorização do estilo de condução utiliza um sistema sensível a vibrações móveis bruscas, como travagens bruscas. Quando o sistema deteta essas flutuações, também envia notificações aos condutores. Os que tiverem violações regulares são bloqueados do aplicativo. Além disso, o Yango avalia o estilo de condução com base nos comentários dos passageiros.

Além destas funcionalidades, o Yango continua a trabalhar no desenvolvimento de outras tecnologias para elevar a segurança das viagens a um novo patamar. Entre elas, encontra-se um sistema de monitorização de rotas suportado por Inteligência Artificial, que permitirá à equipa de apoio monitorizar em tempo real desvios do percurso definido durante as viagens. Embora ainda esteja em desenvolvimento, a funcionalidade será testada em vários mercados antes do final de 2023.

A equipa Yango acredita que, combinando as ferramentas já anunciadas com as recentemente desenvolvidas, criará o serviço de transporte por aplicativo mais seguro do continente, elevando o padrão de qualidade a um nível sem precedentes e proporcionando segurança, tanto para os condutores como para os passageiros.

Ivan Mugimbo, Representante da Yango em Angola, afirmou: “A segurança dos passageiros e dos condutores é a nossa prioridade número 1. Acreditamos que, com este conjunto atualizado de funcionalidades de segurança para passageiros e condutores, o Yango está a elevar o padrão da segurança rodoviária no transporte por aplicativo, garantindo uma viagem mais segura e responsável para todos. O nosso objetivo principal é dotar África de soluções de transporte por aplicativo com base em tecnologia de ponta. Estas melhorias contínuas de segurança estão perfeitamente alinhadas com a nossa missão. O nosso compromisso com a segurança é a longo prazo, sendo que virão mais novas funcionalidades para todos os nossos mercados, com base no feedback dos nossos utilizadores e condutores.

Entre as ferramentas de segurança já incorporadas no aplicativo, a Yango destaca a que permite aos condutores terem acesso ao número de viagens do passageiro, existindo planos adicionais para introduzir uma selfie e também a classificação do passageiro, com base no feedback das viagens anteriores.

Além disso, em alguns países, e de acordo com a legislação aí vigente, a Yango disponibiliza um botão de Conflito para os condutores, que lhes permite gravar áudio durante toda a viagem. Esta gravação poderá ser partilhada com a equipa de suporte da Yango em caso de incidentes de segurança. O áudio gravado não pode ser acedido a partir do dispositivo, estando apenas acessível para esta equipa de suporte dedicada.

Após a viagem, os condutores podem também deixar comentários sobre o passageiro no aplicativo do condutor e contactar uma equipa de apoio de incidentes. Além disso, em países específicos, existe uma funcionalidade para os condutores que lhes permite ver zonas de alerta na cidade e recusar viagens para estas áreas, sem penalização.

Existem também funcionalidades disponíveis para os passageiros que, antes de iniciar uma viagem, podem ver o perfil do condutor, inclusive a sua pontuação com base no conjunto de comentários de viagens anteriores. Este perfil inclui também uma foto atualizada do condutor, que pode ser comparada com a imagem do condutor real. As funcionalidades de verificação da foto da carta de condução exigem que os condutores enviem periodicamente selfies para efeitos de comparação com a informação no sistema, antes de poderem aceitar novas viagens, sendo que é feita igualmente a verificação dos documentos do veículo.

Durante as viagens, os passageiros têm também uma funcionalidade especial conhecida como Centro de Segurança. Aqui, têm um botão SOS para alertar as autoridades locais em caso de emergência e um botão para partilhar a rota e os detalhes da viagem com contactos na lista de contactos do telefone. Em vários países, o passageiro pode fazer um pedido urgente à equipa de suporte da Yango através do botão de Situação de Emergência. Está também disponível uma equipa para apoio a incidentes.

Com mais de 150 milhões de viagens realizadas pelos utilizadores da Yango, a rápida expansão do aplicativo é uma realidade, estando já presente em mais de 20 países em todo o mundo, incluindo 12 novos mercados no último ano. Como prova do seu crescimento exponencial na região africana, o número de viagens nos mercados do continente onde a Yango está presente triplicou no último ano, tal como o número de utilizadores ativos, refletindo a crescente popularidade e procura pelos serviços da plataforma.

Sobre a Yango

A Yango é uma empresa internacional de tecnologia que transforma tecnologias globais em serviços do dia-a-dia que beneficiam o desenvolvimento local.

Com um compromisso inabalável com a inovação, a Yango analisa e melhora tecnologias de ponta, líderes de todo o mundo, convertendo-a em serviços diários integrados para diversas regiões.

A missão da Yango é estreitar a ligação entre as principais inovações mundiais e as comunidades locais, fomentando conexões e melhorando experiências de vida quotidiana. A Yango fornece, através do seu superaplicativo, um conjunto de serviços, entre os quais de transporte, em mais de 20 países em África, América Latina, Europa e Médio Oriente. O aplicativo multilingue da Yango está disponível gratuitamente para Android e iOS.

Angola tem toda a capacidade para desenvolver a Internet de banda larga

Angola tem toda a capacidade humana para continuar a desenvolver a Internet de banda larga, segundo o represente da empresa Leadership Business Consulting (LBC), José Melo.

Falando durante um workshop para apresentar o projeto de soluções web focada no desempenho e usualidade para melhorar a comunicação nas organizações e fornecer acesso fácil, rápido e interativo, o especialista frisa que o país necessita apenas de mais incentivos e investimentos para continuar a desenvolver a Internet de banda larga.

Referiu que o país deve continuar a trabalhar para melhoria do sistema de internet em banda larga no país.

Os défices de internet são claramente um obstáculo, estas implementações são simples de se fazer, são rápidas, mas dependem, claramente, do acesso à internet. Entretanto, esse é um tema que o Executivo tem prestado bastante atenção através do MINTTICS. Embora exista essa questão do fraco acesso à internet em banda larga não podemos deixar de manter as nossas instituições atualizadas. Todos devemos acreditar e trabalhar para o desenvolvimento do sector em Angola. Hoje o diferencial das instituições está num clique”, sublinhou.

MAIS: Menongue ganha pontos de acesso gratuito à internet “em banda larga”

Com o tema “A Intranet para potenciar a produtividade e comunicação das organizações”, o evento serviu para debater e clarificar o conceito de intranet como uma das principais ferramentas de comunicação corporativa, entre outros assuntos.

Entre outros aspetos, o encontro serviu para dar a conhecer a abordagem da empresa face aos desafios de customer experience, no contexto atual, criando simultaneamente um espaço de reflexão e partilha de pontos de vista e experiências entre os convidados.

A iniciativa serviu para apresentar o conceito de intranet como uma das principais ferramentas de comunicação corporativa.

Uma em cada três pessoas diz que Inteligência Artificial lhe tirará o emprego

Um relatório levado a cabo pela Boston Consulting Group (BCG) indica que uma em cada três pessoas acredita que o seu emprego será eliminado pela introdução de Inteligência Artificial (IA) no mercado de trabalho.

O relatório, com o título ‘AI at Work: What People Are Saying’, teve como ponto de partida um inquérito realizado a 12.800 inquiridos em 18 países, tanto a trabalhadores como líderes e empresas. Serve notar que, enquanto 62% dos líderes e empresas se diz otimista com a tecnologia de IA, entre os trabalhadores apenas 42% espelha este sentimento.

MAIS: Huawei vai focar-se em inteligência artificial

Para lidar com a entrada ‘em cena’ de IA, 86% dos trabalhadores diz que precisará de formação para aperfeiçoar as suas competências. Entre os trabalhadores, 14% diz já ter recebido a formação necessária para atualizar as respetivas competições, enquanto 44% dos líderes diz já estar preparado para a chegada da IA.

O relatório nota também que 71% dos participantes acredita que a IA terá recompensas, mas, para que esta tecnologia seja implementada, 79% diz que é necessário promulgar regulamentações específicas.

A transformação financeira em África: pagamentos digitais impulsionam o progresso

Não há como negar a contínua relevância do dinheiro em espécie em África. Segundo a McKinsey, o numerário ainda representa aproximadamente 90% de todos os pagamentos em todo o continente. No entanto, estamos a testemunhar uma transformação em curso, à medida que um número crescente de empresas e consumidores abraçam a era dos pagamentos digitais.Uma pesquisa divulgada em 2022, por exemplo, mostra que 41% dos africanos efetuaram um pagamento digital em 2021, em comparação com 27% em 2017. O crescimento destes pagamentos é importante tanto para os africanos comuns como para as empresas que operam no continente. Para os primeiros, não só oferecem maior segurança e menor risco, como também podem ser um ponto de acesso vital a outros serviços financeiros formalizados. As empresas que adotam os pagamentos digitais, por sua vez, podem esperar obter poupanças de custos, um processamento de pagamentos mais rápido, uma manutenção de registos simplificada, uma maior segurança e uma melhor experiência do cliente, entre outras coisas.

Mas não são os únicos a beneficiar dos pagamentos digitais. O aumento da sua utilização e adoção também beneficia os países em que esses pagamentos são efetuados. Eis como:

Colher os frutos de consumidores e empresas capacitados

Alguns dos maiores benefícios que os países podem esperar obter são uma consequência direta dos benefícios obtidos pelos consumidores e pelas empresas.

A melhoria dos dados e da manutenção de registos que os pagamentos digitais oferecem às empresas, por exemplo, também facilita-lhes o acesso a financiamento formal de bancos e outros credores institucionais. Isto significa que podem tirar partido da melhor experiência do cliente que os pagamentos digitais oferecem para se expandirem e crescerem. Por sua vez, isso significa mais crescimento económico, mais empregos e mais receitas fiscais.

Entretanto, no que respeita aos consumidores, os benefícios são múltiplos, mas a inclusão financeira proporcionada pelos pagamentos digitais é especialmente importante. Incentivar os pagamentos digitais pode ajudar a promover a inclusão financeira, proporcionando acesso a serviços bancários e financeiros a populações carenciadas. Isto, por sua vez, ajuda a reduzir a desigualdade de rendimentos e a apoiar o desenvolvimento económico, o que, por sua vez, resulta numa base fiscal ainda mais alargada.

Um dos outros efeitos positivos decorrentes da utilização generalizada dos pagamentos digitais é o facto de os governos terem muito mais dados à sua disposição. Estes dados podem fornecer informações valiosas sobre as tendências económicas e o comportamento dos consumidores. Os governos podem também utilizar estes dados para o planeamento económico, a formulação de políticas e a tomada de decisões.

Os bancos centrais, por sua vez, podem beneficiar dos dados gerados pelos pagamentos digitais para tomar decisões mais informadas sobre política monetária, taxas de juro e objetivos de inflação, contribuindo para a estabilidade económica.

Benefícios diretos

O aumento da utilização de pagamentos digitais tem também benefícios diretos.

Os governos podem, por exemplo, racionalizar os seus processos financeiros aceitando pagamentos digitais para serviços como impostos, coimas e taxas. Isto pode reduzir os custos administrativos e melhorar a eficiência. Os sistemas de pagamento digital podem também ser utilizados para melhorar a prestação de serviços públicos, tornando-os mais eficientes e acessíveis aos cidadãos.

Outra grande vantagem que os pagamentos digitais oferecem aos países é o facto de os pagamentos com características de segurança robustas poderem ajudar a reduzir a fraude e a corrupção, o que pode ter um impacto significativo nas finanças públicas e na confiança do público.

O crescimento dos pagamentos digitais pode, além disso, impulsionar os investimentos em infraestruturas tecnológicas, incluindo o acesso à Internet e os sistemas de processamento de pagamentos digitais, o que pode beneficiar outros sectores da economia. Isto para não falar do facto de os pagamentos digitais permitirem transações internacionais mais simples, reforçando ainda mais a economia ao estimular o comércio.

Todos estes benefícios contribuem para o desenvolvimento económico, a estabilidade financeira e a melhoria das operações governamentais, promovendo, em última análise, o bem-estar geral de um país.

Maximizar os benefícios

Para que os países africanos possam colher todos os benefícios dos pagamentos digitais, precisam de garantir que têm as condições adequadas. Embora parte disso signifique garantir a existência de ambientes regulamentares que favoreçam os pagamentos digitais seguros (algo que um número crescente de governos africanos está a fazer), não se trata apenas disso.

Os governos podem, por exemplo, trabalhar com o sector privado para impulsionar o crescimento dos pagamentos digitais. Isso significa trabalhar em conjunto para fornecer apoio, financiamento e caixas de areia regulamentares para incentivar o crescimento de startups FinTech que oferecem soluções inovadoras de pagamento digital.

O Banco de Reserva da África do Sul (SARB), por exemplo, criou uma unidade fintech para regular e apoiar a inovação fintech. A unidade desenvolveu a posição inicial do banco central sobre as estruturas de facilitação da inovação (tais como unidades de orientação regulamentar e “sandboxes”) e também tomou iniciativas como o acolhimento da parte sul-africana do Global Fintech Hackcelerator, o Projeto Khokha.

Este tipo de assistência, juntamente com os conhecimentos e recursos financeiros pré-existentes do país, ajudou a criar um ambiente em que algumas das startups de fintech do país estão classificadas entre as melhores do mundo e em que o país é responsável por 40% de todas as receitas de fintech em África.

Entretanto, numa perspetiva transcontinental, aspetos como a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA) levaram os países a melhorar as infraestruturas de pagamentos digitais transfronteiriços para simplificar o comércio intra-africano.

Isto inclui esforços para harmonizar os sistemas de pagamento e reduzir os custos das transações transfronteiriças. Talvez o mais destacado desses esforços seja o Sistema Pan-Africano de Pagamento e Liquidação (PAPSS).

Mencionado pela primeira vez em 2019 e lançado em 2022, o sistema foi concebido para garantir que os facilitadores de pagamentos (sejam bancos ou fintechs) possam se conectar a ele e fazer pagamentos instantâneos e seguros em nome dos seus clientes. É, por outras palavras, um excelente exemplo de uma maré alta que levanta todos os barcos proverbiais.

Muito espaço para crescimento

Embora o numerário continue provavelmente a desempenhar um papel importante no panorama dos pagamentos em África, deve ser claro que a utilização e a importância dos pagamentos digitais só irão aumentar nos próximos anos. Uma vez que parte desse crescimento será orgânico, os benefícios de níveis elevados de pagamentos digitais para os países individuais e para o continente como um todo o são demasiado significativos. Por conseguinte, é fundamental que os intervenientes públicos e privados façam tudo o que estiver ao seu alcance para incentivar a sua adoção.

X/Twitter vai ter chamadas de áudio e vídeo…, mas só para assinantes Premium

O dono da rede social X (ou Twitter), Elon Musk, já adiantou que a empresa estava a trabalhar para lançar a capacidade de realizar chamadas de voz e vídeo na plataforma. Pois bem, graças a imagens que mostram o código da X é possível vermos que esta novidade será exclusiva de subscritores.

As fotografias foram partilhadas pelo investidor Chris Messina na sua página na rede social Threads, que indica que será possível receber chamadas de voz e de vídeo de pessoas que seguem, dos seus contactos ou apenas de utilizadores verificados.

MAIS: Elon Musk quer tornar Twitter/X uma plataforma paga

Além disso, nas fotografias também está claro que as chamadas de voz e vídeo são uma funcionalidade ‘premium’” e que os utilizadores estarão obrigados a “subscrever para terem acesso.

Não se sabe ainda quando é que a X vai lançar estas funcionalidades na sua app, mas, tendo em conta que já se encontram sinais na app, é possível que o lançamento oficial aconteça em breve.

Huawei e ISPTEC lançam formação sobre Segurança Cibernética e Proteção

Começou esta terça-feira(26), em Luanda, uma formação em Segurança Cibernética e Proteção da Privacidade junto do Instituto Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC), organizado pela Huawei Angola.

Segundo comunicado enviado ao Jornal Angola, a formação é na parceria da Huawei Angola e o ISPTEC que visa no domínio de formação de estudantes no sector das TICs desde 2020, que, recentemente, renovou a sua licença com a multinacional com o objetivo de ministrar às direções técnicas voltadas a várias áreas, nomeadamente: AI, Big Data, Computação em Nuvem, Serviço em Nuvem, Comunicação de Dados, Computação Inteligente, IoT, Segurança, Armazenamento, e WLAN até 2024.

De informar que muito recentemente, a empresa chinesa abriu inscrições para 10 mil vagas gratuitas nos cursos da área das telecomunicações, tecnologias e comunicação.

O ciclo formativo ira abranger de setembro a dezembro de 2023, onde a ação de formação que prevê capacitar cerca de 10 mil técnicos, resulta do acordo de cooperação recentemente rubricado entre as duas instituições, e visa contribuir para o desenvolvimento técnico e tecnológico do país, através da formação e capacitação de jovens talentos e especialistas angolanos.

MAIS: Huawei vai aprimorar infraestrutura informática da Edições Novembro

Assim, entre os meses de setembro e dezembro, serão ministrados no formato híbrido (presencial e virtual), sendo o presencial em Luanda – Talatona, no Centro Tecnológico da Huawei, três (3) cursos intensivos, nomeadamente:

a) Operações de DataCenter em Nuvem;

b) HCIA-Datacom;

c) Big Data.

Hackers’ alegam ter comprometido sistemas da Sony

Um grupo de piratas informáticos diz ter invadido e comprometido os sistemas da Sony num novo ciberataque, pode ler-se num artigo da revista australiana de cibersegurança Cyber Security Connect partilhado esta segunda-feira, dia 25.

Como adianta o site Kotaku, os sistemas da PlayStation terão sido comprometidos por um grupo de nome Ransomed.vc – um novo grupo de ‘hackers’ que opera desde o início e que será alegadamente formado por membros de outros fóruns e grupos da ‘dark web’.

MAIS: Como mitigar o aumento dos incidentes cibernéticos em África

Alegadamente, o ciberataque resultou na obtenção de uma apresentação interna de PowerPoint, ficheiros Java e também um documento com 6 mil ficheiros. Parece que a intenção do grupo seria pedir um resgate à Sony para recuperar os documentos, mas, aparentemente, a tecnológica japonesa não manifestou interesse em fazê-lo.

“Comprometemos com sucesso todos os sistemas da Sony. Não vamos pedir resgate. Vamos ver os dados. A Sony não quer pagar. Os dados estão à venda. Vamos vendê-los”, pode ler-se na mensagem partilhada pelo Ransomed.vc, com o grupo a ter deixado os respetivos contactos para a Sony e ter dado o dia 28 de setembro como prazo de validade.

Depreciação do kwanza elevou os custos das empresas de telecomunicações, afirmam gestores

A depreciação do kwanza nos últimos tempos tem tornando os custos das empresas de telecomunicações no país mais elevados, já que grande parte dos fornecedores são estrangeiros, segundo os preletores de uma mesa-redonda com o tema “Os desafios das infraestruturas, financiamentos e novos conceitos digitais”, no VI Fórum Telecom do Jornal do Expansão.

Para os painelistas do evento, a instabilidade da moda nacional depois da flexibilização do câmbio, em 2018, não só aumenta os custos das empresas das telecomunicações, como também condiciona novos investimentos em infraestruturas e dificulta os financiamentos. Assim, para seguir o processo de digitalização que ocorre em todo o mundo, os players procuram manobras enquanto não ajustam os preços.

Segundo o CEO da Unitel, Miguel Geraldes, a empresa já se depara com o problema da depreciação do kwanza há cinco anos, uma vez que uma parte dos investimentos exige capital estrangeiro e os fornecedores também são estrangeiros, o que obriga a empresa a refazer os cálculos sempre que a moeda nacional deprecia.

O que aconteceu com kwanza num mês, para nós significa refazer totalmente as contas. Agora resta-nos saber até que ponto conseguimos aguentar financeiramente este nível, que de facto, é um desafio“, disse o gestor.

O responsável não descarta a possibilidade de reajustar os preços nos próximos tempos, uma vez que a depreciação tem sido recorrente.

O negócio das telecomunicações em todas as operadoras em Angola era de três mil milhões de dólares, hoje não estamos a conseguir chegar a mil milhões de dólares. É preciso que se tome conhecimento do que estamos a falar“, reiterou.

MAIS: Não houve partilha de infraestruturas entre Africell e UNITEL

Já Gonçalo Farias, administrador da Africell, argumenta que ainda há muita coisa para se consertar antes de se avançar com uma possível subida dos preços, já que com a inflação crescente que se tem verificado, os rendimentos líquidos das famílias também baixaram.

O rendimento líquido disponível que é alocado para o consumo de telecomunicações tem vindo a decrescer, portanto, as pessoas têm menos poder de compara“, afirmou.

Ainda na sua abordagem, o gestor reitera que os orçamentos das empresas das telecomunicações são feitos de forma a que haja capacidade para absorver choques externos. E para haver alterações no preço tem de haver uma concertação entre os players e o regulador.

Tem de se perceber os ciclos, conversar com o regulador e consertar decisões. No fundo, é nivelar e sermos proporcionais àquilo que está a acontecer“, argumentou.

Já Carlos Pinho, da Quality, entende que para além da instabilidade do kwanza, o atual cenário macroeconómico condiciona o acesso ao crédito e o desempenho das empresas do sector. “O financiamento é um processo doloroso, não porque os bancos não se disponibilizem a financiar quando percebem que o projeto é sólido e dá garantias de cumprir com as suas obrigações, mas pelo desafio económico”, disse.

Google e BAD assinam parceria para promover a transformação digital em África

O Banco Africano de Desenvolvimento e a Google formalizaram, recentemente, um acordo para promover a transformação digital em África, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.

A carta de intenções, assinada entre as duas entidades, sublinha o compromisso partilhado de aproveitar as tecnologias emergentes, alargar e melhorar as infraestruturas e aperfeiçoar o talento e as competências no continente.

As partes têm um historial de promoção do desenvolvimento digital. Ao longo da última década, o Banco Africano de Desenvolvimento investiu 1,9 mil milhões de dólares em projetos que fomentam o desenvolvimento de infraestruturas de banda larga, políticas favoráveis e ambientes regulamentares, competências digitais e startups de tecnologia inovadoras.

A nossa jornada, desde uma penetração de 2% da telefonia em 1998 até à era atual de 4G, 5G e IA significa um imenso progresso. Com 70% dos africanos subsaarianos com menos de 30 anos, o nosso foco é catalisar as empresas, para criar empregos e oferecer soluções inovadoras”, disse o presidente do Banco Africano de Desenvolvimento, Akinwumi Adesina.