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Segunda-feira, Dezembro 29, 2025
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2Africa só começa a funcionar no II trimestre de 2024

O cabo submarino 2Africa operado pela Unitel só começa a funcionar no segundo trimestre de 2024, anunciou o CEO da operadora nacional, Miguel Geraldes, que falava durante a mesa-redonda do VI fórum telecom do Expansão.

Segundo o responsável, o cabo submarino vai trazer uma conectividade de 25 terabits por segundo, enquanto o País na totalidade consome no máximo 300 bits por segundo.

Estamos a fazer um investimento que tem uma capacidade de quase 100 vezes mais do que temos cá hoje“, disse abordando o tema “Os Desafios das Infraestruturas, Financiamentos e Novos Conceitos Digitais”.

Proveniente de Londres, o 2Africa é um produto que resulta do consórcio entre a Vodafone, WIOCC, China Mobile Internacional, MTN, Orange, Telecom Egypt, STC, Meta (empresa responsável pelo Facebook e Whatsapp) e a Unitel. O projeto tem como missão aumentar a capacidade, qualidade e disponibilidade de ligação de Internet entre os três continentes.

Assim, a oportunidade de negócio levou a Unitel a investir cerca de 50milhões USD na ligação ao cabo submarino 2Africa, um dos maiores do mundo, sendo gerido por um consórcio internacional que envolve dezenas de empresas em vários países.

Para além do tráfego interno, a maior operadora de telecomunicações do País também pretende captar novos negócios com as ligações de fibra óptica que conectam Angola com a Zâmbia e o Botswana, países que não têm acesso ao mar e, por essa razão, aos cabos submarinos de forma direta.

Com 45.000 Km de extensão, o 2Africa é o maior cabo do mundo e irá conectar 33 países, com 46 pontos de amarração em toda a África, Europa e Ásia. A Alcatel Submarine Networks (ASN) é responsável pela fabricação e implantação do cabo de 16 pares de fibras ópticas.

O 2Africa chegou a Luanda no final de julho deste ano. Ponto de amarração está situado em Cacuaco e abre novas perspetivas para a contratação de tráfego internacional de telecomunicações à operadora Unitel, que realizou o investimento e passa dessa forma a ser concorrente da Angola Cables.

Luanda também é um ponto de aterragem do cabo SAT-3/WASC de 2002, que liga a África do Sul à Espanha e Portugal. Mais ao sul, Sangano é o ponto de aterragem dos sistemas de cabos South Atlantic Cable System (SACS) e West Africa Cable System
(WACS), lançados em 2018 e 2012, respetivamente.

SpaceX terá perdido mais de 200 satélites da Starlink nos últimos 2 meses

É graças à SpaceX que a Starlink tem conseguido aumentar exponencialmente a sua rede de satélites de órbita baixa terrestre. Estes oferecem o serviço de acesso à Internet que muitos usam fora dos locais de acesso garantido. Agora, do que é revelado, estes satélites estão com algum problema, com a SpaceX a ter perdido mais de 200 satélites da Starlink nos últimos 2 meses.

Ainda que possa não parecer normal, a perda de satélites pela Starlink é algo recorrente e que acontece naturalmente. A sua vida útil, ainda que grande, acaba por expirar por diversos fatores e estes caem na direção da terra, num processo que acaba antes de tocarem no solo.

Este processo parece agora ter sido acelerado por um qualquer fator externo, com mais de 200 satélites da SpaceX a serem perdidos. Este número foi apresentado pelo site satellitemap.space, que acompanha e monitoriza estes ativos da Starlink.

Esta é a primeira vez que a Starlink perde um número significativo de satélites num curto espaço de tempo. Essas são normalmente causadas por explosões solares que resultam em mudanças na órbita e danificam ou destroem estes elementos.

Não se sabe a natureza destes satélites, pois o seu modelo não é claro. Se forem os satélites Starlink mais recentes que a SpaceX lança regularmente, então a empresa terá de realizar pelo menos nove lançamentos do Falcon 9 da SpaceX para compensar os perdidos.

SpaceX Starlink satélites Falcon 9

Este mesmo site mostra que em 15 de julho, 353 satélites Starlink queimaram ao reentrar na atmosfera. Esse número saltou em mais de 200 para 568 satélites nas últimas leituras. A título de comparação, apenas 248 arderam no início deste ano, pelo que o número destruído durante os últimos dois meses é superior ao valor dos primeiros sete meses do ano.

Não se conhecem as razões para esta perda de satélites, mas a SpaceX e a Starlink vão ter de acelerar os lançamentos para cobrir estas falhas. A mudança nos satélites feita recentemente veio alterar o número que os Falcon 9 transportam, aumentando assim a necessidade de voos para compensar a diferença.

4 mil candidatos para o check-in na Escola da Rede 42 em Luanda

Mais de quatro mil e quatrocentos candidatos foram selecionados para integrar a fase de check-in da Escola da Rede 42 no país, uma das melhores em programação do mundo e que dispensa a presença de professores, em que se aprende de forma diferente assente no trabalho em equipa e em projetos práticos (gamificação), em vez de uma formação teórica, ganhando-se pontos e passando-se de nível, como se fosse um jogo.

Segundo o comunicado enviado, os estudantes foram selecionados não por terem conhecimentos prévios de programação, mas sim pela capacidade de lidar com a pressão e o raciocínio, através de jogos de lógica online.

Os candidatos foram selecionados de um total de mais de 22 mil inscrições.

Entre 26 de setembro até à última semana de outubro, indica, os candidatos vão visitar a 42 Luanda para conhecer a escola, a metodologia e o ambiente.

Divididos em diferentes sessões, os candidatos vão agora visitar as instalações da Escola 42 até ao final do mês de outubro.

MAIS: Consultório MenosFios: Eis tudo o que deve saber sobre a escola de programação Rede 42

O check-in é imprescindível e obrigatório para que os candidatos possam integrar a Piscina, uma etapa em que serão apresentadas as bases da programação e a importância de trabalhar em equipa neste modelo de aprendizagem.

Para o efeito, lê-se na nota, os candidatos devem chegar uma hora antes da sessão de check-in em que estão inscritos e fazer-se acompanhar de um documento de identificação válido e do seu código QR.

Angola é o primeiro país da África Subsariana a adotar esta plataforma transformadora, sendo que os seus primeiros alunos candidataram-se a partir de Luanda, Portugal, França, Cuba, Brasil, República Democrática do Congo, Reino Unido e Índia.

Para os novos candidatos que pretendam integrar a Escola 42 Luanda ou os candidatos que não tenham realizado os jogos anteriormente têm ainda a possibilidade de fazer a sua inscrição e a realização dos testes, uma vez que as candidaturas se manterão abertas.

Facebook muda logótipo. Já reparou?

A empresa responsável pelo Facebook, a Meta, anunciou que mudou o símbolo da rede social. Caso não tenha reparado, também não é motivo para se apoquentar uma vez que as mudanças são bastante mínimas.

MAIS: Meta já lançou assinaturas pagas para o Facebook e o Instagram

Todavia, isto não impediu a Meta de dedicar toda uma publicação de blogue ao novo símbolo – que altera ligeiramente a forma do “F” do símbolo e dá à cor uma tonalidade mais homogénea. Para a Meta, estas mudanças são suficientes para tornar o símbolo do Facebook mais “ousado, elétrico e duradouro”.

Mesmo com esta mudança, dificilmente se poderá considerar esta abordagem do Facebook outra coisa senão conservadora. Sobretudo quando comparado com a recentemente mudança do rival Twitter que, hoje em dia, é conhecido por X.

Founder Institute Luanda. Angola deve investir mais na educação tecnológica

Angola precisa investir fortemente na educação tecnológica para que o ecossistema nacional possa ter startups a nível global, segundo Haymée Pérez Cogle, Co-Fundadora Founder Institute Luanda (FIL).

Falando em entrevista ao Jornal Expansão, Haymée frisa que “daqui a 10 anos eu vejo, não apenas as startups, mas o ecossistema de inovação de startups de Angola totalmente dinâmico, crescido e que coloca as nossas startups a nível global”.

Acredito que isso é possível. Obviamente que vamos ter de passar pela jornada de crescimento e muito aprendizado. Por isso, precisamos investir muito em educação tecnológica e a educação no geral. Laboratórios e atrair mais empresas“, considerou.

MAIS: Onze startups graduadas na 5ª edição do Angola Virtual do Founder. Institute Luanda

Sobre as atividades do FIL, a também fundadora da Renascença Digital, reitera que a instituição “trabalha com pessoas empreendedoras, pessoas com ambição de criar novos negócios e criam negócios que resolvam problemas de uma forma diferente, com um foco não apenas em criar riquezas ou ser sustentáveis, mas também com o propósito de melhorar a vida de muitas pessoas, pois é isso que faz crescer muitas startups de forma escalável”.

E como aceleradora de negócios, sublinha a responsável, o objetivo do FIL é tratar as ideias que são validadas durante o programa de forma a que possam ser transformadas em startups realmente. E que estas startups possam ser transformadas em negócios que possam ser financiados e atraiam investimento, tanto local como internacional, mas principal e inicialmente investimento local.

Em Angola, nós(FIL) trabalhamos fundamentalmente com empreendedores que estão a criar negócios, desde a fase inicial. Desde a fase da ideia, de estruturação do negócio, de validar as diferentes hipóteses de solução do negócio“.

YouTube lança ferramentas de IA para vídeos

A plataforma YouTube vai entrar na ‘revolução’ da Inteligência Artificial (IA) com novas ferramentas de edição gratuitas que vão permitir desde a aplicação de um fundo, à redução do som ambiente de um vídeo.

Vamos revolucionar a plataforma, tornando a criação mais fácil e divertida para todos“, explicou a criadora de conteúdos desta plataforma, Cleo Abram, num vídeo de resumo do evento anual Made On YouTube, que decorreu esta quinta-feira em Nova Iorque.

As novas ferramentas serão lançadas ainda este ano e no próximo, noticiou a agência Efe.

Uma destas, o Dream Screen, permitirá, através das instruções que os utilizadores indiquem num texto, gerar um fundo para um vídeo do YouTube Shorts, os vídeos verticais desta plataforma que duram um minuto.

Enquanto isso, os ‘youtubers’ poderão ter planos de fundo nos seus vídeos, como um panda a tomar chá ou uma ilha deserta, sem ter de passar por outro canal de edição.

MAIS: YouTube prepara mudanças no botão “pular anúncios”

A ferramenta YouTube Create será uma nova aplicação móvel, que está ainda em versão de teste ou beta para telefones Android, que permitirá aos utilizadores reproduzir música e adicionar legendas.

Este novo produto procura competir com a facilidade de edição de vídeos da rede social TikTok.

Já o AI Insights tem como objetivo fornecer inspiração aos criadores de conteúdo, dando conselhos sobre quais vídeos podem fazer “com base no que o público do criador está a assistir no YouTube”.

No nosso teste inicial, mais de 70% dos inquiridos disseram que isso os ajudou a desenvolver e testar ideias de vídeo“, sublinhou esta plataforma em comunicado.

Equipa afecta ao ISPTEC vencedora da edição 2023 do Concurso Angolano de Programação

A equipa denominada BUNGLE BANG, estudantes do Curso de Engenharia Informática do ISPTEC, foi a grande vencedora do concurso Angolan Collegiate Programming Contest AOCPC (Concurso Angolano de Programação), evento realizado no ISPTEC nos dias 21 e 22 do corrente mês.

Esta edição de 2023 contou com a presença de 26 universidades, das diferentes regiões académicas do nosso país, 96 estudantes vindo de 13 províncias do país, onde cada equipa será representada por três estudantes e um treinador.

Confira a classificação total do evento:

1 Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências BUNGLE BANG 5 457 198
2 Universidade Agostinho Neto DarkCode 3 249 182
3 Instituto Superior Politécnico de Benguela Alfa 3 265 135
4 Escola Superior Pedagógica do Bengo @rrob@ 3 362 176
5 Universidade Agostinho Neto – Faculdade de Ciências SIGKILLERS 3 405 182
6 Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências TUDO PELA BANCADA 2 154 117
7 Instituto Superior Politécnico de Benguela We Solve Problem’s (Wesp) 2 160 114
8 Instituto Superior Técnico de Administração e Finanças NSAKATU 2 167 102
9 UNIVERSIDADE DE LUANDA – INSTIC LIEBE 2 215 103
10 Instituto Superior Politecnico da Huila Aleyauk 2 253 216

 

O evento tecnológico teve como objectivo promover a criatividade, os novos talentos, o trabalho em equipa e a inovação na construção de novos programas de softwares e permitir que os estudantes nacionais testem as suas capacidades.

Para essa edição de 2023, o concurso preveu alguns requisitos para os candidatos, como ser estudante universitário, saber programar em C, C++, Java, Python e kotlyn, grupo de três estudantes e um professor da mesma universidade.

Como mitigar o aumento dos incidentes cibernéticos em África

Não há dúvida de que as empresas africanas estão a ser cada vez mais visadas por ciberataques, com incidentes de ransomware, spyware e backdoor, bem como fugas de dados, a tornarem-se cada vez mais frequentes.

Um exemplo recente são os ataques de negação de serviço distribuído (DDoS) a organizações quenianas e nigerianas pelos “hacktivistas” Anonymous Sudan em julho e agosto deste ano.De acordo com um relatório da empresa de cibersegurança Cloudflare, o grupo original surgiu no Sudão, “em resposta aos desafios políticos e económicos do país. Também eram conhecidos por utilizar o activismo digital, que inclui pirataria informática e ataques DDoS a governos e outros sítios Web de alto nível, para chamar a atenção para questões como a censura na Internet”.

No início de 2022, os Anonymous Sudan lançaram ataques DDoS contra países como a Suécia, a Dinamarca e os EUA, que continuaram este ano, tendo o grupo anunciado que iria atacar o sector financeiro dos EUA e da Europa em meados de junho.

A partir do final de julho, as organizações quenianas ficaram sob cerco e várias empresas do país, como bancos, meios de comunicação social, hospitais, universidades e outras empresas, foram alegadamente visadas numa ofensiva DDoS que durou dias.

Os efeitos destes ataques são de grande alcance, diz o relatório, enumerando desafios como a indisponibilidade do serviço, a perda de receitas, a diminuição da produtividade, os custos de correção e os danos à reputação.

Como podem, então, as empresas africanas tomar medidas para mediar este tipo de ataque ou, pelo menos, minimizar os danos causados pelos cibercriminosos? A resposta é garantir que estão a ser tomadas as medidas estratégicas correctas

Estabelecer um Plano de Resposta a Incidentes

Um excelente ponto de partida é ter um plano de resposta a incidentes em vigor; um documento formal, escrito e aprovado pela direção, que fornece um conjunto de instruções para as organizações detectarem, responderem e recuperarem de um incidente cibernético.

Caso ocorra um ataque, a empresa deve consultar o seu plano de resposta a incidentes e adoptar as medidas recomendadas.

O plano de resposta a incidentes deve seguir várias etapas:

  • A primeira, uma vez que o plano é invocado no caso de um incidente de cibersegurança, é alertar todas as pessoas responsáveis dentro da empresa, incluindo o responsável pela governação e risco, a gestão de topo e os executivos.
  • O passo seguinte é reunir uma equipa de especialistas em segurança do Centro de Operações de Segurança (SOC), que incluiria membros de diferentes disciplinas de cibersegurança.
  • Abrir uma “sala de guerra”, incorporar todos os seus especialistas técnicos em cibersegurança, que têm a tarefa de investigar o ataque, conceber o que tem de ser feito do ponto de vista da atenuação e executar as medidas necessárias.
  • Todas as partes interessadas devem ser mantidas actualizadas sobre os progressos realizados durante este processo.

Idealmente, um plano de resposta a incidentes deve abranger todos os tipos de ciberataque e, quer se trate de ransomware ou de um ataque de malware, por exemplo, a resposta deve ser sempre a mesma – pelo menos inicialmente.

Isto significa que todos os membros das equipas técnicas e operacionais estão envolvidos nas fases iniciais, até que seja decidido como será feita a mitigação. Se forem designadas diferentes equipas para gerir diferentes tipos de ataques, a empresa corre o risco de perder de vista o panorama geral da cibersegurança e pode ficar vulnerável a outros tipos de incidentes.

MAIS: Grupo de Hackers “BlackCat” reivindica ataque cibernético a ENDE e a COSAL

A proactividade é fundamental

O conselho é que as organizações devem não só ter um plano de resposta a incidentes, mas também garantir que este é regularmente posto à prova. Isto pode ser efectuado através de simulações de ataques (testes de penetração) para verificar se existem vulnerabilidades exploráveis, digamos, pelo menos duas a quatro vezes por ano. Estes exercícios confirmarão que, na medida do possível, todas as partes interessadas e equipas envolvidas estão preparadas para um ataque real à empresa.

Além disso, as empresas devem fazer verificações frequentes com as suas equipas de engenharia de segurança para confirmar que possuem as certificações de segurança correctas.

Outro exercício essencial é garantir que a empresa oferece formação contínua em cibersegurança aos utilizadores finais. Isto é de extrema importância, considerando que mais de 80 por cento dos ataques são causados por erro humano.

Foi atacado, o que se segue?

É cada vez menos provável que as empresas africanas permaneçam ilesas aos ciberataques, pelo que é importante analisar a forma de recuperação em caso de incidente.

Para começar, a organização deve analisar o tipo de incidente sofrido e ver como pode tomar medidas mais eficazes para proteger os seus sistemas empresariais de ataques futuros semelhantes.

Mais uma vez, a empresa também deve procurar uma formação mais eficaz para os utilizadores finais, bem como sensibilizar as partes interessadas para o seu plano de resposta a incidentes, verificando o que o plano significa para a empresa e como pode ser melhorado.

As empresas que não dispõem de uma equipa de segurança interna dedicada devem procurar o apoio de um parceiro de cibersegurança estabelecido que ofereça serviços de Centro de Operações de Segurança (SOC).

Um SOC subcontratado oferece as vantagens de um acesso imediato, 24 horas por dia, 7 dias por semana, a uma equipa de especialistas em cibersegurança, bem como as mais recentes tecnologias avançadas, informações partilhadas sobre ameaças, opções de escalabilidade e também custos operacionais reduzidos.

Para além do conjunto de medidas de cibersegurança poderosas, proactivas e multidisciplinares, um parceiro de cibersegurança experiente poderá, além disso, ajudar a estabelecer um plano sólido de resposta a incidentes e simulações e cenários de teste regulares.

Angola presente no I Fórum Lusófono de Governação da Internet

Uma comitiva angolana esteve presente no I Fórum Lusófono de Governação da Internet que decorreu de 18 a 19 deste mês no Museu da Língua Portuguesa e na Sede do NIC.Br, na cidade de São Paulo, Brasil.

Liderada pelo Diretor Nacional das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Matias Borges e pelo Diretor do Instituto de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), André Pedro, o encontro reuniu especialistas, órgãos responsáveis pela gestão, registo e manutenção dos domínios, empresas e universidades de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé, com o objetivo de abordar os desafios da Internet nos países da lusofonia.

MAIS: Nigéria acolhe o Fórum Africano sobre a Governação da Internet

O evento considerou ainda vários temas, com destaque para língua portuguesa na Internet; Inteligência Artificial: desafios e oportunidades para a língua portuguesa; Iniciativas em língua portuguesa de Capacitação Digital e em Governança da Internet; Lançamento da iniciativa para um “Pequeno Almanaque da Internet Lusófona”; Uma agenda Lusófona para o futuro da Cooperação Digital ao nível internacional: Pacto Digital Global e WSIS+20; Cooperação e criação para um Secretariado do FGI Lusófono.

Além do fórum, a delegação participou igualmente na Assembleia Geral da LusNIC (Associação dos ccTLD’s da Língua Portuguesa), órgão que reúne as entidades responsáveis pela gestão, registo e manutenção dos domínios de todos os países de língua portuguesa, onde o Diretor do INFOSI, Eng.º André Pedro foi eleito Presidente do Conselho Fiscal, para um período de 4 anos.

UNITEL lança 5ª edição do programa de bolsas “Mulheres para o Futuro”

A UNITEL, lançou ontem, dia 22 de setembro, a 5ª edição do Programa de Bolsas de Estudo “Mulheres para o Futuro” referente ao ano académico 2023/2024.

A UNITEL vai assim disponibilizar 50 bolsas de estudo, para Mulheres até 25 anos de idade, que pretendam matricular-se ou que já estejam a frequentar o ensino superior nas seguintes áreas de formação:

• Engenharia Eletrotécnica e Telecomunicações
• Engenharia de Informática
• Engenharia de Telecomunicações
• Engenharia Eletromecânica
• Ciência da Computação
• Engenharia de Redes
• Engenharia Mecatrónica
• Engenharia Eletrónica

As bolsas de estudo serão atribuídas para a frequência em instituições de Ensino Superior legalmente reconhecidas pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, e cobrirá anualmente a matrícula, inscrição e propina, conferindo igualmente à bolseira um subsídio para gastos gerais (alimentação, transporte e livros). As beneficiárias contarão ainda, com o suporte de um mentor UNITEL durante a vigência da bolsa, para orientação de estudos e carreira.

Após o término dos estudos, as bolseiras que obtiverem bom aproveitamento (média final de, no mínimo 16 valores) estarão habilitadas para o programa da empresa denominado “TOP STUDENTS” (3 meses de estágio remunerado). As estudantes que terminarem o estágio com aproveitamento de 75% ou acima, beneficiarão de um contrato de trabalho.

As candidatas devem reunir os seguintes requisitos:

  • Ter nacionalidade angolana;
  • Ter até 25 anos de idade;
  • Não estar ou ter estado vinculada como bolseira de outras instituições, quer sejam públicas ou privadas;
  • Ter no mínimo 14 valores de média final tanto para o ensino médio, bem como no exame de admissão à Universidade. Se já tiver iniciado os estudos numa instituição de ensino superior, também deverá ter uma média de, no mínimo, 14 valores;
  • Não ser detentora de bacharelato ou licenciatura;
  • Ser candidata e/ou frequentar cursos universitários em instituições acreditadas na República de Angola e nas áreas referenciadas acima.

O termo da bolsa é igual à duração do curso a frequentar, sendo que, para manter a bolsa é necessário ter anualmente uma média igual ou superior a 14 valores.

A admissão ao programa referente ao ano académico 2023 – 2024, será feita no período de 22 de setembro à 6 de outubro 2023, devendo as potenciais candidatas obter o Formulário de Inscrição e toda a informação sobre o Programa no site da UNITEL, www.unitel.ao.

As candidaturas deverão ser enviadas para o email [email protected] ou entregues numas das Lojas indicadas no site da UNITEL (www.unitel.ao), com os seguintes documentos:
– 1º Ensino Médio concluído:
– Formulário preenchido
– Cópia de B.I
– Cópia do NIF (caso tenha disponível)
– Certificado de notas do Ensino Médio
– Nota do exame de admissão (apresentar até ao dia 6 de outubro) 2º Frequência do Ensino Superior
– CV atualizado
– Formulário preenchido
– Cópia de B.I
– Cópia do NIF (caso tenha disponível)
– Nota do exame de admissão (frequência do 1º ano)
– Declaração de notas dos anos anteriores (2º,3º e 4º ano)
– Notas do ano em curso (apresentar até ao dia 6 de outubro)

Enquadrada na estratégia de Responsabilidade Corporativa da UNITEL, esta iniciativa visa contribuir para a promoção da igualdade e inclusão do género nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em Angola.

Para mais informação sobre o programa, por favor, visite o site da UNITEL www.unitel.ao