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Quinta-feira, Agosto 28, 2025
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Bibliotecas nacionais devem ajustar-se às TIC´s

As bibliotecas angolanas devem se adequar às dinâmicas das tecnologias de informação e comunicação (TIC´s), de modo a facilitar o acesso ao conteúdo e alargar o número de consulentes.

Essa opinião foi defendida pelo chefe de Departamento de Aquisição, Depósito Legal e Preservação de Coleções da Biblioteca Nacional, Joaquim Luís, salientando que esta mudança passa pela disponibilização do material físico no universo digital, tendo em conta o número cada vez crescente de usuários das TIC´s, com destaque para os adolescentes e jovens.

O responsável que falava no encerramento do I Fórum Provincial das Bibliotecas, frisou que é preciso estabelecer uma relação de complementaridade entre o livro físico e o digital, para que nenhum formato subalternize o outro.

Realçou a importância da formação contínua dos bibliotecários sobre comunicação digital, de modo a estar aptos para responder aos desafios da nova era.

Por sua vez, a diretora da Biblioteca Provincial, Ema Massunga, apontou a era digital como o desafio que as bibliotecas públicas enfrentam, pelo que a instituição que dirige tem se reinventado e apostado na sua inserção nas diferentes plataformas digitais, disponibilizando e sugerindo títulos.

O evento organizado pela biblioteca provincial de Malanje, teve como objetivo estreitar as relações entre bibliotecas e agentes similares, promover debates sobre o papel e o seu contributo no desenvolvimento das comunidades.

Estiveram em abordagem temas como o papel das bibliotecas na era digital e os desafios dos bibliotecários, biblioteconomia, a importância da leitura e da escrita para o desenvolvimento intelectual nas comunidades, regras de atendimento ao público, ética e deontologia profissional.

Threads vai receber novas funcionalidades nos próximos tempos

O líder do Instagram, Adam Mosseri, anunciou através de uma publicação na Threads que a equipa pretende adicionar várias funcionalidades ao longo das próximas semanas.

Com tantas pessoas a juntarem-se à Threads tão rapidamente nestes últimos seis dias, a equipa tem estado inteiramente focada em manter as luzes acesas e a corrigir erros, mas estamos a começar a priorizar as funcionalidades ausentes, como o feed para seguir, o botão de editar e a pesquisa de publicações, pode ler-se na publicação de Mosseri.

MAIS: Twitter está a bloquear ‘links’ para a rival Threads

Serve recordar que a Threads precisou de menos de uma semana para ultrapassar a ‘barreira’ dos 100 milhões de utilizadores, passando a ser encarada como a grande rival do Twitter de Elon Musk.

ANPG adota solução tecnológica nacional para monitorar derrame de petróleo

A Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG) vai adota a solução tech-ecologia nacional para monitorar a prevenção de derrames na costa angolana, nomeadamente o Tech-Ecologia, do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN).

A informação foi revelada no final de uma visita do presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulo Jerónimo, as instalações do GGPEN, no município de Talatona, em Luanda. Com a adesão desta solução tecnológica, a concessionária nacional do sector petrolífero vai ter reforçada a sua atuação como reguladora e fiscalizadora, na medida em que alarga a capacidade de recolha de alertas em tempo real, em caso de ocorrência de derrames no offshore nacional.

Segundo as informações, com o sistema Tech-Ecologia é possível fazer o monitoramento diário, semanal ou sob demanda de um determinado bloco petrolífero, fornecendo relatórios de monitorização de derrames e acesso à ferramenta online de monitorização, disponibilizando dados sobre frequência e a extensão da área atingida pelos derrames.

MAIS: GGPEN e ENDIAMA firmam parcerias para potencializar estudos tecnológicos

Esse serviço do GGPEN permite ainda o monitoramento diário, semanal ou sob demanda de um determinado bloco petrolífero, fornecendo aos clientes relatórios de monitorização de derrames e acesso à ferramenta online de monitorização de derrames, disponibilizando dados sobre frequência e a extensão da área atingida pelos derrames.

O serviço é assegurado por soluções tecnológicas de ponta aliado ao capital humano nacional qualificado.

De referir que o ANPG já utilizava em modo “teste” o Tech-Ecologia, onde a instituição angolana recebia alertas de ocorrência de derrames de petróleos e dados sobre a frequência e quantidade de petróleo derramado no offshore nacional.

Para obter mais informações sobre o Tech-Ecologia click em aqui.

Google vai utilizar dados dos usuários para treinar modelos de IA

A Google atualizou recentemente a sua política de privacidade. Uma das mudanças feitas pela gigante de Mountain View pode levantar preocupações, sobretudo para quem costuma partilhar informação publicamente na Internet.

De acordo com a mais recente versão da política, na secção acerca da informação recolhida, a Google indica que, “em algumas circunstâncias”, também recolhe dados sobre os utilizadores a partir de “fontes acessíveis publicamente”.

Ao clicar em fontes acessíveis publicamente surge uma explicação adicional, onde a empresa detalha que pode “recolher informações disponíveis publicamente online ou de outras fontes públicas para ajudar a treinar os modelos de IA (inteligência artificial) da Google e criar produtos e funcionalidades como o Google Tradutor, o Bard e as capacidades de IA da nuvem”.

MAIS: Mais de 160 pessoas foram vítimas de invasão de privacidade de dados

Na sua política anterior, a Google indicava que os dados de fontes acessíveis publicamente seriam usados para “modelos de linguagem”. A utilização da informação para desenvolver o Bard e as capacidades de IA da nuvem foram também adicionadas à nova versão da política.

Em declarações ao website The Verge, Christa Muldoon, porta-voz da Google, afirma que a política de privacidade da empresa tem sido transparente acerca do uso de dados disponíveis publicamente na Internet para treinar modelos de linguagem para serviços como o Google Tradutor.

A mais recente atualização clarifica simplesmente que novos serviços como o Bard também estão incluídos”, indica a porta-voz, acrescentando que a empresa “tem em conta princípios e salvaguardas de privacidade” no desenvolvimento das suas tecnologias de IA.

Consultório MenosFios: Eis tudo o que deve saber sobre a escola de programação Rede 42

O Presidente da República, João Lourenço, inaugurou nesta quarta-feira, a primeira Escola da Rede 42 “Escola 42” no país, uma das melhores em programação do mundo e que dispensa a presença de professores.

No Consultório MenosFios de hoje vamos mostrar-lhe tudo o que deve saber sobre esta escola de programação e que pode ser a tua porta para o futuro, tornando-se num profissional de programação disputado pelas melhores empresas.

Origem e Localização

Primeiramente, a escola Rede 42 está localizada no Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Comunicação (ISPTEC), no município de Talatona, em Luanda, sendo criada com financiamento do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, num orçamento estimado em cerca de três milhões de dólares.

Existem várias escolas Rede 42 ao redor do mundo, mas foi fundada em Paris, França, em 2013, e de acordo com os últimos números, conta atualmente com mais de 18 mil alunos repartidos por 50 escolas espalhadas pelo mundo, sendo que Angola é o primeiro na África subsahariana a abraçar o conceito.

A escola Rede 42 localizada em Luanda conta com mais de 300 computadores, onde os estudantes, de forma virtual, vão aprender sobre os conceitos fundamentais da programação e podem optar, entre outras especializações, por cyber security, data analytics, web development.

Conceito e Ensino

Na Rede 42 todo o seu ensino é de forma prática, sem a presença de professores, nem livros, a aprendizagem é feita pelo desenvolvimento de projetos que permitem ganhar pontos e passar de nível, como se de um jogo se tratasse.

Na instituição não existem aulas, nem horários pré-definidos. O campus está aberto durante 24 horas, sete dias por semana, 365 dias por ano.

Após terem apreendidas as bases, os alunos da instituição são livres de desenhar o seu próprio percurso, escolhendo os projetos que lhe permitem ganhar conhecimento nas áreas que mais lhe interessam.

Assim, cada aluno tem a liberdade e responsabilidade para construir o seu próprio plano de aprendizagem e trabalhar, quando for mais produtivo, ao seu ritmo.

Totalmente Gratuito e Escolha dos Candidatos

Todo o ensino na Rede 42 é totalmente gratuito e inclusivo, onde não exige qualquer grau académico ou conhecimentos de base em programação.

O único requisito é que os candidatos tenham, pelo menos, 17 anos de idade, trabalhar em projetos práticos e com a ajuda de outros alunos, sendo um fator diferenciador da “pedagogia 42” e com avaliação diária e semanal.

Quanto ao sistema de seleção dos alunos, os candidatos são selecionados por uma ferramenta automática, sem interferência humana na classificação dos mesmos e na escolha de quem vai ser aluno.

Os cadetes bem sucedidos são colocados no mercado de trabalho em menos de 24 meses, período após o qual, devem fazer um estágio profissional obrigatório, remunerado e que deve ser feito em seis meses.

O currículo é atualizado por um Comité Pedagógico (CP) que conta com profissionais da indústria a nível mundial e garante que os alunos das escolas 42 tenham o mesmo nível, independentemente de estarem em Luanda ou em Tokyo.

Programa Curricular e Financiamento

O programa de formação da escola Rede 42 está estruturado em 21 níveis de aprendizagem, sendo que, com a conclusão dos sete primeiros níveis, o aluno conclui uma base que é igual para todos da rede, estejam eles Luanda ou na Singapura.

Após o estágio, o aluno decide a área de especialização que pretende seguir, com a possibilidade de ir para qualquer escola da rede. Esta decisão é estritamente baseada na sua decisão pessoal.

Estão disponíveis especialidades em computação gráfica, IA, desenvolvimento web e móvel, administração de redes e cibersegurança.

Tipicamente as escolas são financiadas por um ou vários filantropo, individuais e corporativos, que reconhecem a importância de apoiar o grau de preparação digital educação da força de trabalho.

As escolas 42 propõem-se a resolver um problema identificado por empregadores que procuram por talento excecional.

Podes fazer a tua inscrição a escola clicando em aqui.

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

LISPA JumpStart: Abertas candidaturas para 3ª edição do ano do programa acelerador de startups

Estão abertas a 3ª edição de 2023 do LISPA JumpStart, um programa acelerador a nível nacional que apoia ideias inovadoras, organizado pelo Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos de Angola (LISPA) e o Acelera Angola.

As inscrições ao programa vão até ao dia 30 de julho, onde o LISPA Jumpstart é um programa de ideação que tem como missão, contribuir para a construção do ecossistema de empreendedorismo em Angola, por isso convida jovens empreendedores, estudantes universitários a mergulhar numa experiência intensa e cheia de aprendizados, que darão forma à sua ideia de negócio.

Vão ter oportunidade de interagir com mentores muito experientes no setor, ao longo do programa, que vão dar suporte durante as fases de validação do conceito e criação do produto/serviço.

MAIS: Startup Xicola vence 2ª edição do ano do concurso de empreendedorismo digital LISPA Jumpstart

De informar ainda que o mesmo consiste num programa intensivo de 5 (cinco) dias, onde as startups escolhidas vão aprender a validar, criar modelos de negócio, protótipos, a fazer o pitch e muito mais.

O programa de submissão de candidaturas está aberto para todas as pessoas que tenham uma ideia para uma Startup Digital e anseiam solucionar problemas reais da sociedade angolana, sem esquecer que as startups selecionadas ao programa vão estar habilitadas a ganhar um incentivo económico de 1.000.000,00 de kwanzas.

Para submeteres a sua inscrição ao programa, clique em aqui.

Para mais informações queiram contactar: [email protected][email protected]

WhatsApp vai permitir esconder números de telefone

O WhatsApp anunciou que planeia introduzir uma nova funcionalidade de segurança na app de mensagens, a qual permitirá aos utilizadores esconderem o respetivo número de telemóvel de outros utilizadores.

Diz o site WABetaInfo que esta funcionalidade será específica para a área de Comunidade, onde os utilizadores podem interagir com pessoas desconhecidas. Atendendo ao facto de que ter acesso a números de pessoas desconhecidas pode levar a contactos indesejados e até o assédio, esta é uma opção que será certamente bem recebida pelos utilizadores.

MAIS: Whatsapp testa funcionalidade para permitir separar mensagens pessoais e de trabalho

Esta opção de segurança está presente apenas para os utilizadores da versão beta do WhatsApp para Android, pelo que deverá estar disponível em breve para todos os utilizadores da app.

Africell chega a província do Kwanza Sul

A partir desta quarta-feira, 12 de julho, os cidadãos da província Kwanza Sul já podem usufruir todos os serviços da quarta operadora móvel em Angola, Africell, com a ativação das suas instalações de redes de infraestruturas para gerir as operações na província, com destaque para o município do Sumbe.

Com a chegada ao Kwanza Sul, a Africell passa assim a funcionar em três regiões (com Luanda e Benguela), sendo que a empresa espera chegar a mais quatro províncias até ao final do ano, nomeadamente Huambo, Cabinda, Huíla e Zaire, numa altura em que já conta com mais de sete milhões de clientes em apenas um ano de operações.

Pelo que a redação da MenosFios apurou, a morosidade no processo de expansão da rede da Africell em todo o país não é devido a um problema financeiro, mas sim estruturais, bem como outras questões.

Temos que fazer obras em todas as províncias, temos que importar material, instalar, otimizar, licenciar e testar. Todo este trabalho leva tempo e a demora não tem a ver com a questão financeira“, disse Gonçalo Farias, administrador para estratégia da Africell.

Falando no V Fórum de Transformação Digital do Jornal Expansão, o gestor frisou também que as dificuldades se batem com a capacidade de assegurar que os fabricantes forneçam os equipamentos necessários no decurso das datas estipuladas, reiterando que existe uma grande procura de equipamentos de telecomunicações em todo o mundo.

Quanto a pressão feita pela comunicação social e pelos clientes sobre a Africell não ter cobertura nacional, Gonçalo Farias deixou como exemplo o caso da Unitel, que demorou três anos para se alargar para lá das fronteiras de Luanda e seis anos para atingir a cobertura nacional, ressaltando que a Africell opera há menos de um ano.

Twitter está a bloquear ‘links’ para a rival Threads

A Threads conseguiu alcançar 100 milhões de utilizadores em menos de uma semana após o lançamento, tornando-se oficialmente a maior rival para o Twitter de Elon Musk. Pois bem, parece que a liderança do Twitter não está a ver esta concorrência da melhor forma, decidindo bloquear ‘links’ para a plataforma rival.

Como conta o site The Verge, normalmente é possível pesquisar no Twitter ‘links’ para qualquer site usando “URL:” no início. Todavia, ao pesquisar por links da Threads não surgem quaisquer resultados, o que significa que o Twitter está a bloquear ‘links’ para esta plataforma.

MAIS: Threads chega a marca dos 100 milhões de utilizadores em menos de uma semana

Notar que nem o Twitter, nem a Meta comentaram a situação, pelo que é uma situação que provavelmente continuará a ser verificada.

Angola deve reforçar os investimentos na formação de quadros tecnológicos

Angola deve reforçar os investimentos na formação de quadros nas áreas da tecnologia, segundo o executivo do Instituto Nacional de Telecomunicações do Brasil (Inatel) para a Área de Transferência dos Serviços Internacionais, Leonardo Maya.

Falando durante uma visita ao Instituto Médio de Telecomunicações de Luanda (ITEL), após ter participado na terceira edição do Angotic/2023, o especialista salienta que de forma mais prática, o “mestrado e doutoramento são importantes, mas só quando se olha na parte da pesquisa científica e académica”.

Leonardo Maya esclareceu que a Inatel trabalha com o ITEL desde 2007, com a assinatura de um acordo que visou capacitar quadros para a pós-graduação, mestrado e doutoramento em engenharia no Brasil.

Com o novo acordo, explicou, o Inatel vislumbra a realização de novas pós-graduações na área tecnológica para alunos licenciados que vão receber a formação em Angola, com especialistas brasileiros, enquanto os de doutoramento vão partir para o Brasil.

MAIS: Instituto de telecomunicações brasileiro vai formar profissionais angolanos

O gerente executivo destacou que a capacitação destina-se a funcionários do MINTTICS, Inacom e Intel, para terem um maior domínio de aspetos ligados a várias áreas de tecnologias como a televisão digital, regulação avançada em telecomunicações e 5G.

Leonardo Mayer avançou que, na primeira fase do acordo, muitos alunos foram enviados para o Brasil a fim de fazerem a licenciatura, mestrado e doutoramento. Desta vez, em função das solicitações, o acordo prevê começar-se com duas turmas de 30 a 40 estudantes.

Depois dessas duas turmas, o acordo prevê a criação de outras integradas por técnicos de alto nível das referidas instituições angolanas.

O responsável brasileiro revelou que, no quadro do primeiro acordo assinado, o Inatel formou 50 estudantes, todos já em Angola e colocados, maioritariamente, no Inacom, estando outros 15 angolanos no Brasil a frequentar cursos de mestrado e doutoramento em Telecomunicações.