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Quinta-feira, Setembro 11, 2025
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CANSAT: Universidades angolanas iniciam construção de pequenos satélites

O Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional lançou recentemente em Luanda, a 3ª edição do curso de desenho, construção e lançamento de pequenos satélites (CANSAT). O curso pretende munir os formandos de conhecimentos sobre as funções, arquitetura e integração de subsistemas que compõem um satélite, dando a possibilidade do envolvimento da academia nacional em projetos relacionados à ciência e tecnologia aeroespacial.

Representantes de 15 instituições de Ensino Superior, públicas e privadas, oriundos de várias partes do país, deram início, hoje, 22 de maio, a construção de dez kits de pico satélites denominados Cansats, para as suas primeiras experiências em projetos espaciais.

Após terem completado, no transato dia 19 do corrente mês, a fase de preparação teórica com os especialistas do Centro de Controlo e Missão de Satélites da Funda, afetos ao GGPEN, as suas atividades subsequentes estarão ligadas a realização da montagem das placas dos cinco subsistemas constituintes do Cansat, integração e testes preliminares para o lançamento com o apoio da Força Aérea Nacional (FAN), na comuna de Cabo Ledo.

Esta atividade enquadra-se no âmbito do curso de Desenho, Construção e Lançamento de Cansat, que decorre desde o dia 8 de maio, no Instituto Superior de Tecnologias de Informação e Comunicação (INSTIC), pertencente a Universidade de Luanda, e terá o seu término com o lançamento, operacionalização dos aparelhos pelos estudantes e apresentação dos resultados das missões, a decorrer no dia 14 de junho, durante o ANGOTIC 2023, numa organização do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS).

Estudantes do Cunene sublinham as vantagens das TICs para inclusão social

Os alunos da província do Cunene defendem que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) concorrem para o aumento do interesse dos jovens nas aulas e eleva as taxas de inclusão social.

Falando em alusão ao dia 17 de maio (Dia Internacional das Telecomunicações de Informação), os discentes salientaram que as TICs constituem fonte de pesquisa curricular e interação com outros estudantes.

Para Tuzaka Tulivenaya, 11ª classe do curso de Bioquímica, salientou que as tecnologias de informação ajudam a reajustar os conhecimentos antigos, não programados nos sistemas curriculares, assim como no auxílio do desenvolvimento teórico e prático.

Já as estudantes Angelina Catumbo, Mónica Etiandra e Stela Ngenehafo, da 12ª do curso de línguas, frisaram que a aplicação das novas tecnologias têm grande incidência no desenvolvimento das populações, em particular das jovens mulheres.

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Falando para a reportagem da ANGOP, frisam que as TICs  ajudam a desenvolver, contactar e pesquisar certas matérias do mundo académico, melhorar a aprendizagem de vários aspetos que muitas vezes não são transmitidas nas salas de aula.

Por seu turno, o sociólogo Cristino Catambue considerou o mundo das tecnologias um valioso instrumento de comunicação, que deveria tornar-se numa escola e servir sobretudo, para formação e informação.

Disse que as TICs trouxeram várias vantagens para sociedade, constituindo-se num instrumento para formação técnica e intelectual do homem, assim como na rapidez da informação.

Lamentou o facto do mau uso destes instrumentos, com realce para as redes sociais, onde se verificam mensagens propositadamente violentas e o desrespeito para atingir pessoas, famílias ou instituições.

Mensagens de voz disponíveis no Twitter

FILE PHOTO: Twitter logo and Elon Musk silhouette are seen in this illustration taken, December 19, 2022. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration

Já algum tempo que se sabe que o Twitter está a desenvolver a capacidade de enviar mensagens de voz através da área das mensagens privadas e que se encontrava a testá-la em alguns mercados. No entanto, parece que a espera finalmente terminou.

Como nota o site The Verge, o Twitter começou a lançar a capacidade de enviar mensagens de voz através da rede social em vários novos mercados, não só nos EUA como também pela Europa.

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Para aceder à capacidade de enviar mensagens de voz deverá ir à área de mensagens privadas, entrar numa conversa e, se tiver opção à sua disposição, verá o botão ao lado direito do campo de introdução de texto.

Moxico sem pontos de acesso de internet há vários anos

Os moradores da província do Moxico reclamam da falta de pontos de acesso público e gratuitos de internet dos nove municípios da região, com destaque para os do projecto “Angola Online”, que estão sem comunicações há mais de dois anos.

Segundo o que foi revelado em uma reportagem da ANGOP, a capital da província Luena tinha apenas três pontos de acesso à internet para mais de 468 mil habitantes, e que facilitavam os utilizadores efectarem pesquisas e partilhas de informações através das redes sociais, de forma grátuita.

Os pontos de internet funcionavam no Complexo Monumento à Paz, Avenida 1º de Maio, bem como no Jardim defronte ao Governo Provincial, zonas que eram muito frequentadas pela sociedade civil da província, mas que estão inoperantes há cerca de dois anos, assim como em outras regiões da província, dificultando a população, fundamentalmente a mais jovem, de se inserir no mundo digital.

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Para o estudante universitário de psicologia Artur Santos, que regularmente deslocava-se para o jardim da Avenida 1º de Maio para realizar investigação de conteúdos académicos e manter comunicação com o mundo, situação que deixou de o fazer por inoperância do equipamento.

Em tom de resposta, o director geral do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação – INFOSI, André Mpumba Pedro, informou que a inoperância dos pontos de internet na província do Moxico é devido a vandalização dos materiais que asseguram o seu funcionamento.

Embora não tenha dado uma data certa, revelou que está em curso a implementação de um novo método de distribuição de internet, com a utilização dos serviços do ANGOSAT-2, que facilitará a montagem e a manutenção dos equipamentos.

 

WhatsApp anuncia a opção de editar mensagens 

O WhatsApp lançou (finalmente) a capacidade de editar mensagens já enviadas – aquela que é sem dúvida a opção mais pedida pelos utilizadores da popular aplicação de mensagens.

WhatsApp libera editar mensagens no app

Jovens lançam plataforma digital de ensino e investigação científica no Uíge

Foi lançado recentemente um projecto digital de ensino e investigação científica denominado “Super Zaia”, na cidade do Uíge, pelo núcleo provincial do Movimento Nacional de Jovens Universitários de Angola (MNJUA) na província.

Segundo o que foi revelado no acto de lançamento do projecto digital, o mesmo está focado nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e permite a investigação científica e o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.

Para o coordenador provincial do núcleo do MNJUA no Uíge, Silas Zua, disse que o projecto digital de ensino e investigação científica terá um valor anual de 94 milhões de Kwanzas, para premiar os estudantes e professores que demonstrem melhores trabalhos de investigação científica, assim como a melhor instituição.

MAIS: Jovens do Uíge incentivados a apresentarem soluções tecnológicas viáveis

O represetante salientou ainda que o valor máximo e mínimo do prémio varia de um milhão a 100 mil kwanzas, sendo que a instituição vai, nos próximos dias, realizar campanha de esclarecimento a instituições e associações de estudantes do ensino médio e superior sobre a importância do projecto.

Já o chefe do Serviço Provincial da Educação Especial no Uíge, Constantino Gama, que esteve também no acto de lançamento do projecto, reiterou que o projecto digital  vai facilitar a investigação de trabalhos científicos dos estudantes na província.

Países do G7 concordam em acelerar regulamentação da IA

Os países do G7 concordaram em avançar rapidamente na regulamentação da inteligência artificial (IA) generativa, como o ‘bot’ de conversação ChatGPT, para fazer face aos riscos crescentes de uma rápida proliferação.

Os líderes do grupo dos sete países mais industrializados do mundo e os seus parceiros na cimeira do fórum, que começou hoje na cidade de Hiroxima, no oeste do Japão, concordaram com a necessidade de estabelecer mecanismos regulamentados para gerir a IA e as tecnologias imersivas, bem como em desenvolver propostas individuais até ao final do ano, que serão, depois, agrupadas para esse fim.

MAIS: Google vai integrar inteligência artificial no motor de busca

Na primeira sessão da cimeira, um almoço de trabalho, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, anfitrião da reunião, apelou aos seus colegas do G7 para que “trabalhem no sentido de estabelecer rapidamente um quadro internacional” para regulamentar estas novas tecnologias.

[A cimeira de Hiroxima] procura confirmar a unidade do G7 e reforçar o seu papel em prol de uma comunidade internacional caracterizada pela cooperação e não pela divisão e confrontação, e demonstrar contribuições ativas e concretas para este objetivo“, disse Kishida.

A inteligência artificial é um dos temas abordados durante as três sessões previstas para o primeiro dia da cimeira do G7 em Hiroxima, que decorre até domingo.

ENSA sofre ataque de ransomware

A ENSA – Seguros de Angola, SA, empresa líder no mercado de seguros angolano, foi alvo de um ataque de ransomware que resultou no acesso a mais de 2 terabytes de dados, incluindo dados de clientes, segundo informações que chegaram a  redacção da Menosfios.

O ataque informático foi reivindicado pelo grupo de piratas BianLian, informando que têm em sua posse mais de 2.8 terabytes de dados relactivos a clientes, finanças, contabilidade, recursos humanos, negócios e e-mails internos da empresa angolana.

De informar que o grupo BianLian é conhecido por não encriptar os dados das vítimas, optando logo por roubar os dados e saltando directamente para a ameaça de os divulgar caso não paguem o que for pedido, num prazo de dez dias.

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O grupo diz já ter uma lista de 118 vítimas, com a maioria a serem empresas norte-americanas.

Curiosamente, também asseguram que os dados das vítimas que paguem nunca serão vendidos ou partilhados, uma vez que a isso arruinaria a sua reputação e o seu próprio modelo de negócio. O tipo de garantias que levantará sempre imensas dúvidas, e que não evitará que, por mais que digam o contrário, esses dados possam vir a ser divulgados – ou até roubados por outros grupos de hackers.

Smartphones podem ser hackeados à distância

Os investigadores da NordVPN divulgaram relatórios sobre uma nova vulnerabilidade que permite o desbloquear de determinados smartphones à distância, sem a necessidade de instalar qualquer tipo de malware específico. O método descrito, denominado GhostTouch, foi descoberto por académicos das Universidades de Zhejiang, na China, e Técnica de Darmstadt, na Alemanha.

Acesso remoto a dados sensíveis

O GhostTouch possibilita que cibercriminosos desbloqueiem dispositivos móveis e tenham acesso a dados sensíveis, como palavras-passe e aplicações bancárias. Além disso, estes criminosos também podem instalar malware nos smartphones, de acordo com os investigadores. No entanto, é importante ressalvar que o hardware utilizado pelos atacantes precisa estar relativamente próximo da vítima para que o ataque seja realizado com sucesso.

Ataques mais comuns em bibliotecas e cafés

De acordo com especialistas, os locais mais comuns para esse tipo de ataque são bibliotecas, cafés e átrios de conferências, onde as pessoas costumam deixar os seus smartphones virados para baixo sobre a mesa. Os atacantes preparam antecipadamente o equipamento necessário e lançam o ataque remotamente, sem que o utilizador perceba que o seu aparelho foi comprometido.

Adrianus Warmenhoven, especialista em cibersegurança da NordVPN, sublinha: “Infelizmente, os locais mais comuns para a pirataria de ecrãs táteis são locais públicos como bibliotecas, cafés ou átrios de conferências, onde as pessoas colocam os seus smartphones virados para baixo sobre a mesa. Os atacantes preparam o equipamento debaixo da mesa com antecedência e lançam o ataque remotamente. O utilizador pode nem se aperceber que o seu aparelho foi pirateado.”

Vulnerabilidade em nove modelos de smartphones

Os investigadores afirmam que o ataque GhostTouch é possível a uma distância de até 40 metros, o que significa que os atacantes podem posicionar o hardware necessário debaixo da mesa e utilizá-lo para aceder aos dispositivos. Uma vez estabelecida a ligação, a distância entre os hackers e o smartphone alvo é irrelevante.

Até o momento, nove modelos de smartphones foram confirmados como sendo vulneráveis a este tipo de ataque, incluindo o iPhone SE (2020), Samsung Galaxy S20 FE 5G, Redmi 8 e Nokia 7.2. Durante o ataque, os utilizadores perceberiam que o smartphone estava a agir por conta própria, o que poderia levantar suspeitas.

Segundo a NordVPN, mais de 209 milhões de resultados surgem ao pesquisar a frase “o telefone se desbloqueia” no Google, indicando que o fenómeno não é tão incomum. Embora nem todos esses resultados estejam relacionados ao GhostTouch, alguns deles certamente podem ser atribuídos a essa vulnerabilidade recém-descoberta.

Medidas de proteção

Os especialistas recomendam que os utilizadores adotem medidas de proteção para evitar serem vítimas do GhostTouch. É fundamental garantir que o smartphone possua mecanismos de segurança, como códigos PIN, padrões de desbloqueio ou biometria. Essas medidas podem ajudar a evitar o acesso indesejado e a proteger dados sensíveis armazenados nos dispositivos.

OpenAI lança aplicativo do ChatGPT para smartphones

A OpenAI lançou uma aplicação oficial da sua ferramenta de Inteligência Artificial (IA) ChatGPT na loja virtual App Store para iPhones e iPads.

A app é completamente gratuita e é capaz de manter o histórico de atividade do utilizador na Internet. Além disso, esta app também permite introduzir texto por via de voz. Infelizmente, de momento está presente apenas nos EUA, com a OpenAI a indicar que lançará em outros países “nas próximas semanas”.

MAIS: Responsável pelo ChatGPT admite que “IA pode correr muito mal”

Consciente do interesse dos utilizadores Android numa app deste tipo, a OpenAI também notou que vai lançar “em breve” uma versão do ChatGPT para o sistema operativo da Google.