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Quinta-feira, Dezembro 25, 2025
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Smartphones podem ser hackeados à distância

Os investigadores da NordVPN divulgaram relatórios sobre uma nova vulnerabilidade que permite o desbloquear de determinados smartphones à distância, sem a necessidade de instalar qualquer tipo de malware específico. O método descrito, denominado GhostTouch, foi descoberto por académicos das Universidades de Zhejiang, na China, e Técnica de Darmstadt, na Alemanha.

Acesso remoto a dados sensíveis

O GhostTouch possibilita que cibercriminosos desbloqueiem dispositivos móveis e tenham acesso a dados sensíveis, como palavras-passe e aplicações bancárias. Além disso, estes criminosos também podem instalar malware nos smartphones, de acordo com os investigadores. No entanto, é importante ressalvar que o hardware utilizado pelos atacantes precisa estar relativamente próximo da vítima para que o ataque seja realizado com sucesso.

Ataques mais comuns em bibliotecas e cafés

De acordo com especialistas, os locais mais comuns para esse tipo de ataque são bibliotecas, cafés e átrios de conferências, onde as pessoas costumam deixar os seus smartphones virados para baixo sobre a mesa. Os atacantes preparam antecipadamente o equipamento necessário e lançam o ataque remotamente, sem que o utilizador perceba que o seu aparelho foi comprometido.

Adrianus Warmenhoven, especialista em cibersegurança da NordVPN, sublinha: “Infelizmente, os locais mais comuns para a pirataria de ecrãs táteis são locais públicos como bibliotecas, cafés ou átrios de conferências, onde as pessoas colocam os seus smartphones virados para baixo sobre a mesa. Os atacantes preparam o equipamento debaixo da mesa com antecedência e lançam o ataque remotamente. O utilizador pode nem se aperceber que o seu aparelho foi pirateado.”

Vulnerabilidade em nove modelos de smartphones

Os investigadores afirmam que o ataque GhostTouch é possível a uma distância de até 40 metros, o que significa que os atacantes podem posicionar o hardware necessário debaixo da mesa e utilizá-lo para aceder aos dispositivos. Uma vez estabelecida a ligação, a distância entre os hackers e o smartphone alvo é irrelevante.

Até o momento, nove modelos de smartphones foram confirmados como sendo vulneráveis a este tipo de ataque, incluindo o iPhone SE (2020), Samsung Galaxy S20 FE 5G, Redmi 8 e Nokia 7.2. Durante o ataque, os utilizadores perceberiam que o smartphone estava a agir por conta própria, o que poderia levantar suspeitas.

Segundo a NordVPN, mais de 209 milhões de resultados surgem ao pesquisar a frase “o telefone se desbloqueia” no Google, indicando que o fenómeno não é tão incomum. Embora nem todos esses resultados estejam relacionados ao GhostTouch, alguns deles certamente podem ser atribuídos a essa vulnerabilidade recém-descoberta.

Medidas de proteção

Os especialistas recomendam que os utilizadores adotem medidas de proteção para evitar serem vítimas do GhostTouch. É fundamental garantir que o smartphone possua mecanismos de segurança, como códigos PIN, padrões de desbloqueio ou biometria. Essas medidas podem ajudar a evitar o acesso indesejado e a proteger dados sensíveis armazenados nos dispositivos.

OpenAI lança aplicativo do ChatGPT para smartphones

A OpenAI lançou uma aplicação oficial da sua ferramenta de Inteligência Artificial (IA) ChatGPT na loja virtual App Store para iPhones e iPads.

A app é completamente gratuita e é capaz de manter o histórico de atividade do utilizador na Internet. Além disso, esta app também permite introduzir texto por via de voz. Infelizmente, de momento está presente apenas nos EUA, com a OpenAI a indicar que lançará em outros países “nas próximas semanas”.

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Consciente do interesse dos utilizadores Android numa app deste tipo, a OpenAI também notou que vai lançar “em breve” uma versão do ChatGPT para o sistema operativo da Google.

Jovens formados em web-jornalismo face à nova era de informação digital

Angola conta agora com mais 25 formandos do curso profissional de web-jornalismo, uma iniciativa do programa Jornalistas do Futuro, do centro de formação profissional FINÁCIO.

Este primeiro grupo de web-jornalistas vem com o objetivo de fazerem face à nova era de informação digital trazida pela internet.

Nos dias de hoje, o jornalista que se preze deve estar munido de novas ferramentas de tecnologias de informação e comunicação disponíveis na web”, disse o formador e especialista em web-jornalismo, Francisco Inácio.

MAIS: Webinar para jornalistas aborda produção de conteúdos em múltiplas plataformas

“Ao contrário do que muitos profissionais pensam, não se faz jornalismo na web do mesmo jeito que se faz na imprensa tradicional” disse, acrescentando que “técnicas de webwriting ajudam os jornalistas a adequarem o texto jornalístico às necessidades e especificidade do meio digital (internet)”, salientou o especialista.

Segundo o que foi revelado, a formação decorreu inteiramente no formato online através do aplicativo Zoom e da plataforma sul coreana de ensino a distância designada UBL 2.0. Foram formados 25 estudantes de jornalismo e profissionais de comunicação.

De referir ainda que além do curso de web-jornalismo, foram contemplados com certificados mais 35 formandos nas especialidades de marketing digital, empreendedorismo digital e plano de negócio.

[Moçambique] Millennium bim celebra 27 anos de existência com liderança no mercado digital

O Millennium bim assinalou recentemente o seu 27. Aniversário, percurso esse que a empresa diz que se confunde com a história do sistema financeiro em Moçambique.

São vinte e sete anos dedicados a encontrar as melhores soluções para alavancar a economia e elevar a qualidade de vida”.

Uma nota do Millennium bim refere que a instituição celebra o último ano com mais de 100 prémios internacionais conquistados e que confirmam a empresa como o melhor banco moçambicano.

Em 2022, e dada a conjuntura atual que levou o Banco a investir na arena digital, o banco foi premiado como “Melhor Banco Digital de Molambique” e “Banco Digital Mais Inovador de África”, prémios estes que enfatizam o esforço do Banco na prestação de serviços e produtos financeiros digitais de forma rápida e eficaz”, diz.

MAIS: Moçambique: Transferências no Millennium bim já é possível em todas as operadoras móveis de Moçambique

Segundo o Millennium bim, apesar da conjuntura económica desafiante, caracterizada pelo aumento da inflação à escala mundial, o ano de 2022 tem sido marcado por um crescimento contínuo da base de clientes, um sinal de vitalidade e de atratividade da marca “Millennium bim”, sendo de destacar a consolidação da gestão remota dos clientes e a forte evolução da oferta e adesão ao digital, reforçando assim a história de inovação do Millennium bim.

Há que destacar que, desde fevereiro de 2022, o Millennium bim passou a ser o único banco em Moçambique com interoperabilidade com todas as redes de telefonia móvel, o que reflete o investimento do Millennium bim na tecnologia, com o principal objetivo de estar onde estão os clientes”.

Por ocasião da data, e numa mensagem para os funcionários, o Presidente da Comissão Executiva do Millennium bim, José Reino da Costa, afirmou “celebramos os 27 anos do Millennium bim com grande orgulho e satisfação, certos de que servimos os moçambicanos, empenhados na construção de soluções em função das necessidades dos nossos clientes, na certeza de que a nossa existência e significância é diretamente proporcional à diferença que fazemos no sector financeiro bancário nacional. Um bem-haja a todos os que fazem parte deste processo”.

Angola aumenta cobertura da rede digital na população rural

Angola aumentou recentemente a taxa de cobertura da rede digital (rede de comunicação concebida para transmitir os dados sob forma digital) da população rural no país, no período 2018 – 2022, passando de 34,0%, em 2017, para 77,3%, no ano findo.

A informação foi revelada em documento do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2018 – 2022), que tem o Desenvolvimento de Infraestruturas de Telecomunicações e Tecnologias de Informação como um dos objetivos primários, ressaltando que a uma grande pretensão de se aumentar a disponibilidade da comunicação, por via da rede móvel, a uma população angolana estimada em mais de 30 milhões.

Por isso, a taxa de teledensidade (índice que mede o número de acessos por grupo de cem habitantes) digital nacional passou de 20,7%, em 2017, para 27,2%, em 2022, de acordo com dados avançados pelo Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN).

Além desses domínios, há outros investimentos nas telecomunicações, em que se destaca a entrada em operação dos cabos submarinos internacionais SACS e Monet, sendo a primeira a ligação de África com as Américas, a partir do Atlântico Sul.

MAIS: Governo vai apostar nas TICs para a modernização da governação e desenvolvimento social

Destaca-se também a entrada em operação do Centro Nacional de Monitorização do Espectro Rádio Elétrico, a Rede Fibra Óptica Nacional, de novos operadores de telecomunicações, a atribuição de licença 5G e a construção do satélite Angosat-2.

A expansão, pelo território nacional, da rede de mediatecas de Angola, no âmbito da massificação e inclusão digital, bem como dos projetos “N´gola digital” e “Angola Online” são outros feitos do Executivo a assinalar no período 2018 – 2022.

Na verdade, de acordo com dados oficiais, a entrada de Angola para o mundo digital começou há cerca de 30 anos, com as primeiras infraestruturas de telecomunicações, via satélite e micro-ondas e, numa fase posterior, via cabos de fibra óptica.

Migração do Android para iPhone atinge maior alta nos últimos anos

Os últimos relatórios financeiros da Apple têm dado conta de um aumento de receita proveniente de vendas do iPhone, o que aponta para a boa saúde do telemóvel. Agora, um relatório publicado pela Consumer Intelligence Research Partners (CIRP) indica que há cada vez mais utilizadores a abandonarem o Android em favor do iPhone.

Governo vai apostar na transformação tecnológica com o foco na Agenda Digital da CPLP

O Governo angolano quer que a estratégia para a transformação digital do país, no livro branco das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) 2019 – 2022, esteja alinhada com a implementação da Agenda Digital da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Essa informação foi revelada pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, falando na abertura do 30º Fórum Anual da Associação Internacional das Comunicações de Expressão Portuguesa (AICEP), salientando que a Agenda Digital da CPLP assenta, essencialmente, nas infraestruturas de comunicações eletrónicas, serviços digitais, segurança digital e na capacitação de quadros.

Em relação aos serviços digitais, Mário Oliveira referiu que a crise causada pela pandemia da Covid-19, no mundo, foi um teste involuntário às capacidades instaladas das redes de telecomunicações e todo o ambiente digital, com parceria do sector privado, em que o país esteve à altura dos desafios impostos.

As empresas do sector, sem exceção, tiveram que se reinventar para apoiar os cidadãos e impulsionar os demais sectores da vida nacional, onde se verificou, de igual modo, uma evolução significativa, desde a indústria ao retalho, banca aos seguros, energia até à saúde, passando estes sectores cada vez mais a ser liderados pelas empresas com forte pendor na economia digital”, disse.

MAIS: Governo defende o aumento do uso de tecnologia de base

Em relação à Segurança Digital, o ministro destacou o reforço da confiança e segurança no uso das redes e serviços, tendo ainda sublinhado a inserção de matérias de combate aos crimes informáticos no novo Código Penal.

Mário Oliveira deixou claro que outras medidas foram tomadas pelo Executivo, para garantir a segurança na utilização das redes e serviços de comunicações eletrónicas, bem como na proteção de dados dos cidadãos e das organizações contra os ataques cibernéticos, com realce para a criação da Agência de Proteção de Dados, estando também na forja a preparação da Estratégia Nacional de Cibersegurança.

Destacou, igualmente, o reforço das instituições de formação e capacitação no domínio das Telecomunicações e Comunicações Electrónicas. O ministro sublinhou a dinâmica que a Associação Internacional das Comunicações de Expressão Portuguesa (AICEP) implementa com a realização de vários serviços, sendo que dos 12 membros fundadores conta agora com 40 e os números continuam a crescer.

De informar que o AICEP está presente em 9 países espalhados pelos 5 continentes, abrangendo 3 por cento da população mundial e produzindo 4,6 por cento da riqueza global.

Para João Caboz Santana, presidente de direção da AICEP, em tempos de economia digital e do sector das Comunicações, há a necessidade de ligar todos, garantindo boa inclusão, desenvolvimento das nações digitais, com infraestruturas digitais de qualidade, robustas, resilientes e seguras.

Defendeu ainda o aumento e a sofisticação de meios para travar os ataques cibernéticos, através do financiamento do serviço público, quer postal, quer de telecomunicações, bem com o de televisão e do aumento da capacidade das redes.

Programa de verificação paga da Meta já está disponível na Europa

Depois de lançar o seu sistema de verificação paga nos EUA, Austrália e Nova Zelândia, a Meta anunciou que vai estender este programa ao Reino Unido, conta o site Engadget.

Serve recordar que este sistema de verificação pede aos utilizadores que paguem para ter o selo azul de verificado no Facebook e Instagram. O sistema é semelhante ao que vemos hoje em dia com a subscrição Blue no Twitter mas, no caso do Facebook e do Instagram, os utilizadores devem apresentar um documento de identificação.

MAIS: Meta já lançou assinaturas pagas para o Facebook e o Instagram

Este sistema ainda está em fase de testes, pelo que eventualmente deverá chegar a cada vez mais países e mercados onde a Meta está presente.

Mário Oliveira “Angola precisa caminhar para independência tecnológica”

Angola precisa caminhar para independência tecnológica onde se inclui o ciberespaço através da formação contínua dos quadros nacionais, defendeu o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

O dirigente que falava no I Fórum Expo sobre Cibersegurança, declarou ainda que “está provado que, regra geral, são as falhas humanas que permitem com que os hackers e outros malfeitores invadam as nossas redes e dela fazem situações que podem provocar perdas de milhões de dólares ano”.

Organizado pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), o evento reuniu peritos, especialistas, representantes de empresas públicas e privadas, com vista a discutir as estratégias de segurança das redes e sistemas de informação, visando aumentar as garantias de uma utilização livre, segura e eficiente do ciberespaço.

MAIS: Governo vai apostar na cooperação internacional para monitorar questões de cibersegurança

Para o ministro Mário Oliveira, a existência de uma realidade de insegurança e CiberCrime, nos diversos sectores, levando a concluir uma alta exposição de informação, face à situação, onde se espera que o encontro ajude a congregar ideias para uma solução eficaz.

Por isso, o 1.º Fórum sobre Cibersegurança centrou-se numa mesa redonda com o tema: A visão das entidades públicas sobre o impacto dos ataques cibernéticos na sua atividade, onde serão ainda debatidas a importância da legislação angolana no combate ao CiberCrime, o impacto da prevenção do CiberCrime e o centro de operações de segurança ao serviço da CiberSegurança do governo, empresas pública e privadas.

Responsável pelo ChatGPT admite que “IA pode correr muito mal”

O CEO da OpenAI, Sam Altman, foi o líder tecnológico mais recente a marcar presença perante o Congresso dos EUA, numa audiência que procurou perceber os potenciais perigos da tecnologia de Inteligência Artificial (IA).

Altman aproveitou a oportunidade para afirmar defender uma maior regulamentação do desenvolvimento da tecnologia, notando que pode de facto colocar alguns riscos.

Penso que se esta tecnologia correr mal, pode correr muito mal e queremos ser vocais em relação a isso, notou Altman de acordo com o site Ars TechnicaQueremos trabalhar com o governo para impedir que isso aconteça.

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Mais ainda, o líder da OpenAI e um dos responsáveis pela ferramenta ChatGPT considera que a colaboração com governos será crítica para mitigar os riscos de modelos cada vez mais poderosos.

Por exemplo, o governo dos EUA pode considerar uma combinação de exigências de licenciamento e de testes para o desenvolvimento e lançamento de modelos de Inteligência Artificial com capacidades acima de um determinado patamar, sugeriu Altman.