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Quarta-feira, Setembro 17, 2025
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MultiChoice Talent Factory com representantes angolanas na 5° edição

Nazaré Gaspar e Eltina Gaspar são as duas angolanas presentes na 5° edição do MultiChoice Talent Factory (MTF), o programa de formação em cinema e televisão de classe mundial organizado pela MultiChoice, e onde as aulas iniciou no dia 23 de janeiro.

As representantes angolanas, que já se encontram integradas na Academia da MTF em Lusaka, Zâmbia, fazem parte de um grupo de 60 jovens aspirantes a cineasta, que vão fazer parte do programa de formação que inclui aspetos teóricos e práticos de produção de filmes que vai desde a redação do roteiro até à filmagem, edição e pós-produção de áudio.

As Academias da MTF na Zâmbia, Quénia e Nigéria continuam a trabalhar com os parceiros regionais e internacionais para garantirem que os alunos recebam a melhor formação e experiências práticas necessárias para aprimorar as suas habilidades e contribuir positivamente no sector da indústria de cinema e televisão.

MAIS: MultiChoice “avança” para formações para impulsionar os criadores de conteúdo em África

O programa de formação é orientado por uma vasta equipa multidisciplinar, de especialistas premiados de todo o continente, parte dos quais têm produzido conteúdos para os canais do Grupo M-Net – empresa de produção de conteúdos de entretenimento (programas infantis, desporto, filmes, reality shows) que faz parte da MultiChoice.

Os melhores graduados de cada uma das três academias, terão a incrível oportunidade de desenvolver ainda mais as suas habilidades com vários estágios patrocinados por organizações parceiras da MTF, como a New York Film Academy (NYFA) e a Zee World.

O MultiChoice Talent Factory vem como uma forma da MultiChoice Africa mostrar que está empenhada em construir e sustentar o canal de formação para o emprego na indústria cinematográfica e televisiva de África, e onde essa iniciativa visa uma divisão 60/40 a favor das mulheres desde o seu início.

[Vídeo] Confira as principais notícias tecnológicas que marcaram a última semana #51

Hoje é segunda-feira, 6 de fevereiro, dia para mostrarmos os artigos mais falados na última semana com a secção “As Melhores da Semana”, com Sued de Oliveira.

O facto de uma adolescente angolana ser distinguida no concurso de Astronomia e Física da NASA, que decorreu na NASA, nos Estados Unidos da América, onde ganhou várias medalhas, virou manchete entre os nossos leitores, pelo que está presente no Top 5 da semana.

Uma outra notícia que mereceu grande destaque na semana que terminou foi a notícia que dá conta que as startups angolanas vão ganhar um lugar na prestigiada competição de Macau.

Mas não paramos por aí, onde para veres o Top 5 completo a partir do nosso canal do YouTube é só clicares em aqui. E não claro, não esqueças que na próxima sexta temos mais um As Melhores da Semana.

Youtube. Shorts com sucesso nos utilizadores, mas atrás do Instagram

O TikTok deu início a uma autêntica ‘corrida’ em direção ao formato de vídeos de curta duração, resultando no Reels do Instagram e também nos Shorts do YouTube.

Agora, a Google revelou durante a mais recente apresentação de resultados financeiros da empresa que o Shorts ultrapassou as 50 mil milhões de visualizações diárias – um número superior às 30 mil milhões de visualizações diárias do primeiro trimestre de 2022.

MAIS: YouTube vai permitir fazer dinheiro com Shorts

Ainda assim, nota o site TechCrunch que este número fica aquém dos números conseguidos pelo Reels do Instagram que, em outubro passado, tinha 140 mil milhões de visualizações diárias.

Comunicações móveis em Angola cresceu na ordem dos 49%

Nos últimos anos os números de subscritores para os serviços de comunicações no país está a crescer num ritmo surpreendente, sem esquecer que, recentemente Utilizadores de internet em Angola registaram um “aumento significativo” em 2022.

Em apenas um ano, o mercado das comunicações móveis cresceu 7,3 milhões de subscritores, um crescimento que “bate” com o arranque de operações da Africell em Angola em abril do ano passado. A Unitel continua a dominar, ganhou quase 3 milhões de utilizadores, enquanto a Movicel perde cada vez mais fulgor.

Números desde 2021…

O sector das comunicações móveis cresceu 49% entre o III trimestre de 2021 e o mesmo período de 2022, passando de 14,8 milhões de utilizadores de telemóveis para 22,1 milhões, um crescimento que acelerou com a entrada em cena da Africell, que conta atualmente com 4,6 milhões de clientes. De acordo com cálculos do Expansão com base nos dados mais recentes do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), relativos ao III trimestre de 2022, houve um crescimento de 7,3 milhões de subscritores quando comparados com os dados do mesmo período de 2021, quando ainda num mercado a dois, a Unitel detinha 90% de quota de mercado, enquanto a Movicel tinha 10%, números que mudaram “radicalmente” com a entrada da Africell no mercado em abril de 2022.

Assim, a Unitel tem 73% do “bolo” das comunicações móveis, equivalente a cerca de 16,2 milhões de subscritores, enquanto a Movicel perdeu o segundo lugar para a Africell que está com 21% dos clientes, ou seja, 4,6 milhões. Já a Movicel que perdeu 1,2 milhões de clientes desde 2019, que se queixam de problemas na rede, tinha no III trimestre de 2022 uma quota de mercado na ordem dos 6%.

O consultor de Tecnologias e Informação (TI) e Ciber Segurança, Ivo Martins, considera que é sempre positivo o aumento da concorrência num sector como o das telecomunicações. “Espero que estes impactos positivos imediatos resultem numa concorrência saudável e duradoura entre os vários operadores”, referiu, ao acrescentar que, assim, oferecem-se mais e melhores serviços e produtos aos clientes, maior cobertura a nível nacional, preços mais competitivos e mais opção de escolha. Impactos que, ao aumentar a conectividade entre as pessoas, os negócios e as instituições conduz à criação de novas oportunidades económicas.

Segundo o mesmo, estima-se que a contribuição da “economia da Internet” para o PIB angolano possa atingir os 3,91% em 2050 (Relatório “Africa iGDP Forecast, Africa”). “Um sector das telecomunicações forte e competitivo é uma das pedras basilares para o bom desenvolvimento de uma economia, pois resulta na criação de novos negócios, novos empregos, mais eficácia e eficiência nas empresas e mais geração de riqueza e prosperidade para os cidadãos”, assinalou.

Verificações pagas podem estar prestes a chegar ao Instagram

O Instagram está alegadamente a considerar introduzir uma funcionalidade que permitirá aos utilizadores pagarem para terem uma conta verificada, semelhante ao que foi anunciado por Elon Musk para o Twitter.

A informação foi avançada pelo site TechCrunch a partir de informações partilhadas pelo ‘developer’ Alessandro Paluzzi, que encontrou referências no código da aplicação que apontam para um sistema de verificação paga.

MAIS: Instagram Notes já está disponível para “alguns” utilizadores

Naturalmente, o Instagram ainda não anunciou quaisquer notícias sobre o assunto, estando, no entanto certamente a considerar esta mudança.

BPC volta a ter site no ar após ataque cibernético de 2021

O Banco de Poupança e Crédito(BPC) voltou a ter um site activo quase dois anos após sofrer um ataque cibernético, onde afetou os seus servidores e a sua plataforma tecnológica.

Com a URL https://www.bpc.ao/, o mesmo ainda está em fase experimental, como pode ver-se na página inicial da plataforma, sendo que demorou todo este tempo a ser criado porque os responsáveis da instituição bancária pretendiam recuperar toda a informação que disponibilizavam no site que foi abaixo, após o ataque cibernético.

Este novo site levou o tempo que levou a ser criado, porque pretendíamos recuperar toda a informação do outro site. Mas, infelizmente, não foi possível, apesar dos nossos esforços“, revelou uma fonte anónima ao semanário Expansão.

MAIS: Crimes cibernéticos custaram mais de um bilião de kwanzas aos angolanos em dois anos

Segundo ainda a fonte, o novo site  ainda vai ser melhorado de forma a conformar-se com as exigências do Banco Nacional de Angola (BNA).

O site ainda é experimental. Estamos a trabalhar nele para podermos disponibilizar mais informação regulatória, produtos e outras informações, exigidas pelo BNA“, sublinhou.

De informar que a 20 de setembro de 2021 a plataforma tecnológica de suporte às atividades do BPC sofreu um ataque cibernético de origem e causas desconhecidas, onde tão logo o ataque foi detetado, o banco seguiu os protocolos de segurança previstos para proteger a integridade dos ativos financeiros dos clientes e deu início a uma rigorosa investigação sobre a ocorrência.

Alunos refazem exame após recorrerem ao ChatGPT em França

Vinte estudantes da Universidade de Estrasburgo, em França, que usaram o ‘software’ de inteligência artificial ChatGPT para realizarem um exame à distância, tiveram de repetir a prova.

Os resultados mostraram que o ChatGPT “trai” nas respostas de “20 alunos”, que tiveram de fazer uma “recuperação” in loco esta semana, anunciou o estabelecimento de ensino.

O exame original, ‘online’, era um questionário de escolha múltipla sobre a história do Japão.

Idealizado pela startup californiana OpenAI e disponibilizado ao público em novembro passado, o ChatGPT gere de forma automática textos ou linhas de código de computador em poucos segundos.

MAIS: ChatGPT cresceu mais rápido que qualquer outro aplicativo, revela estudo

O ‘chatbot’ suscita a preocupação da comunidade educativa, que receia que seja utilizado como instrumento de plágio por parte de estudantes durante os testes, mas também nos trabalhos de casa.

Um dos fundadores da OpenAI, o bilionário Elon Musk, escreveu no Twitter no início de janeiro: “É um novo mundo. Adeus, trabalhos de casa!”.

O ChatGPT e outros serviços de inteligência artificial estão a ser banidos de escolas e universidades de todo o mundo, como no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences-Po Paris).

Angosat-2 vai trazer benefícios na questão da Segurança Pública, reforça especialista

O Angosat-2 vai trazer benefícios que não se ficam só pelas telecomunicações e agricultura, mas com destaque para a questão da Segurança Pública, na opinião do especialista em teleocmunicações, Crisóstomo Mbundu.

Em entrevista ao diário O País, o especialista informa que o satélite angolano vai permitir o desenvolvimento de ferramentas que aumentam e facilitam a perícia, investigação e operações policiais para o combate ao crime organizado, ajudar na gestão do tráfego rodoviário, aéreo, aquático e ainda dar suporte à fiscalização de obras públicas, sendo que no campo militar, o satélite, por conta da possibilidade de colheita de informações em tempo real, permitindo a realização de operações militar com precisão cirúrgica, dando um impacto fundamental nos esforços para a manutenção da soberania do Estado Angolano.

Crisóstomo Mbundu sublinha que o satélite representa automaticamente um “virar de página” num país que conta com mais de 100 operadores licenciados pelo Instituto Nacional das Comunicações (INACOM), onde a digitalização é feita essencialmente por dispositivos móveis, com uma taxa de penetração de internet a rondar os 36% da população, e no qual a maior franja da digitalização do país se concentra nas zonas urbanas, usando tecnologias de ponta, com destaque para o 4G e 5G.

MAIS: Estudantes do Cunene ressaltam a melhoria dos serviços de comunicação com o Angosat-2

Destacou que apesar das tecnologias 4G e 5G, vive-se com a problemática da qualidade dos serviços, que acaba por ser sacrificada “pois o rácio entre o volume de dados local vs internacional está inclinado para o internacional, ou seja, qualquer necessidade de acesso à internet é sempre resolvida indo á Europa”, apontou.

Por fim, para o pleno proveito dos benefícios do Angosat-3, o analista frisa que é necessário que se defina um projeto de Estado que cônjuge a visão dos angolanos a longo prazo, “pois a eficiência económica tem relação e afinidade com a digitalização, se realmente queremos diversificar a economia, temos que duplicar a taxa de penetração de internet para mínimos de 50%”, reforçando a ideia de que, em geral, o satélite vai melhorar a qualidade dos serviços de conectividade com ofertas que melhor servem os interesses dos angolanos e preços do tripé internet, telefone e televisão, pois estes são fortemente impactados pelos custos do contexto.

 

[Moçambique] Estudantes, docentes e investigadores formados em TIC

Estudantes, docentes e investigadores da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) estão a ser formados em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), com vista a promover atividades de pesquisa e inovação para o desenvolvimento social e económico de Moçambique.

O reitor da UEM, Manuel Guilherme Júnior, disse que a instituição valoriza o uso das tecnologias como ferramenta que pode contribuir para elevar a qualidade de ensino e aprendizagem, investigação e gestão universitária.

As atividades extracurriculares envolvendo docentes, investigadores e estudantes, em colaboração com parceiros, podem também resultar numa adequação curricular dos cursos de base tecnológica”, referiu.

Segundo o reitor, a UEM reconhece a economia do conhecimento e sociedade das TIC, sendo por isso que tem vindo a reforçar a sua capacidade para o uso de tecnologias como ferramentas pedagógicas.

Incentivar atividades relativas à inovação e empreendedorismo envolvendo estudantes pode induzir a criatividade e resultar em startups viradas a resolver problemas da sociedade”, sublinhou.

MAIS: [Moçambique] Covid-19 adaptou os estudantes e professores às novas TIC

A formação faz parte do projeto Summer School, lançado pela UEM. O programa conta com o financiamento de cerca de 1.1 milhão de euros, dos quais 950 mil concedidos pela Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento (AICS), 129 mil co-financiados pela Politécnica de Milão e mais de 82 mil da Universidade Eduardo Mondlane.

Por sua vez, o diretor da AICS, Paolo Sertoli, referiu que o Summer School visa igualmente melhorar as capacidades tecnológicas dos estudantes para facilitar o aceso ao mercado de emprego por via da especialização.

Eles poderão também participar nos cursos de curta duração, cerca de três meses, em diversos módulos ministrados em colaboração com a Politécnica de Milão”, assegurou.

Paolo Sertoli espera que os estudantes saibam aproveitar a oportunidade que o projeto oferece, que além da formação geral e teórica que a UEM proporciona, possam melhorar, conhecer e dominar o desenvolvimento de aplicações tecnológicas com ferramentas inovadoras para elaboração, por exemplo, de trabalhos de fim de curso.

O projeto, com a duração de três anos, prevê em cada ano formar 50 estudantes, sendo que a primeira edição contempla três cursos, nomeadamente Desenvolvimento Web com Python e Django, Aplicações Mobile com Flutter e Data Mining.

Financiamento de capital de risco para as startups africanas cresce em 2022

O ecossistema tecnológico africano apresentou um crescimento no ano de 2022, mesmo com a crise económica global e de um abrandamento dramático no panorama do capital de risco, revelou o mais recente relatório da empresa de capital de risco Partech Partners.

Segundo o estudo feito pela instituição sediada em Paris, França,  houve um crescente acesso das startups no continente ao financiamento da dívida, o que mostra definitivamente um “sinal de maturidade das empresas africanas em fase de arranque“.

Denominado “Africa Tech Venture Capital 2022”, a investigação mostrou que o financiamento do sector africano, nas suas várias componentes cresceram 8%, para 6,5 mil milhões USD, com 764 negócios. Decompondo, o financiamento através da dívida mais do que duplicou (102%) enquanto o financiamento, via capital próprio, baixou 6%.

As startups do continente africano angariaram cerca de 1,6 mil milhões USD em 71 contratos em 2022, o que sugere que a dívida tornou-se uma fonte alternativa de capital para as tecnológicas africanas em fase de arranque, compensando a descida de financiamento (-6%), com capital próprio, para 4,9 mil milhões USD e 693 negócios.

MAIS: Gates Foundation seleciona 30 startups africanas de saúde para financiar

O Quénia foi o país com mais pedidos de dívida aprovados, com quase 40% do montante total angariado em 15 negócios, enquanto a Nigéria recebeu a maior parte do financiamento por capitais próprios, recebendo 1,2 mil milhões USD, um declínio de 36% face a 2021.

Claramente, as forças profundas que impulsionam o crescimento do ecossistema tecnológico africano prevaleceram contra os ventos contrários“, sublinha a Partech Partners, frisando que o recurso à dívida é uma tendência que deverá manter-se à “medida que o abrandamento económico torna o financiamento com capitais próprios mais caro e insustentável, a longo prazo“.

O sector tecnológico, pelo que pode ver-se no estudo, foi “um dos muito poucos, se não o único, mercado de capital de risco a gabar-se de crescimento” em 2022 e em contraciclo com o que se verificou, a nível global, em que “o financiamento de capital de risco diminuiu 35% no mesmo período“.

No entanto, olhando atentamente para os números, este mercado não foi deixado incólume, salienta o relatório.

Podemos ver que o abrandamento começou a infiltrar-se no mercado africano no I trimestre do ano, com uma queda de 14% na atividade em comparação com os últimos três meses de 2021“.

Apesar disso, as startups africanas “ainda fecharam recordes de financiamento” no I semestre do ano. No III trimestre, a “desaceleração começou realmente, com uma diminuição homóloga do número de negócios e do financiamento angariado“.

O relatório revela que foi estabelecido um novo marco com “mais de 1.000 (1.149) investidores únicos” a apostarem em África, “cimentando o crescente interesse global nas startups africanas“. Embora o futuro se mantenha desconhecido numa série de questões, nomeadamente quanto ao impacto da recessão e o impacto da desaceleração nas avaliações, o relatório aponta fatores tranquilizadores, como “uma forte reserva de talentos, um ambiente empresarial resiliente, um acesso omnipresente e a digitalização de sectores-chave“.