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Terça-feira, Dezembro 23, 2025
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TikTok pode estar mais perto de ser banida nos EUA

A administração Biden tem intenções de apoiar a legislação do Senado dos EUA que dá à Casa Branca o poder de banir a app TikTok, com o Departamento do Comércio a ter agora a decisão para tomar.

Como conta a Reuters, há algum tempo que o TikTok se tornou um alvo para os legisladores norte-americanos, com os esforços da empresa chinesa em refutar as preocupações respeitantes à privacidade, segurança e pouco servirem para convencer.

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Serve recordar que esta legislação não tem apenas o TikTok como alvo, aplicando-se também a outras tecnologias da China, da Rússia, da Coreia do Norte, do Irão, da Venezuela e de Cuba.

Do seu lado, o TikTok refere que a eventual decisão de banir a aplicação também vai “banir a cultura e valores americanos para os mais de mil milhões de utilizadores” usam a app todos os dias.

Lançada primeira pedra do Parque de Ciência e Tecnologia de Luanda

Foi lançada a primeira pedra a para a construção do Parque de Ciência e Tecnologia de Luanda, projeto esse que está avaliado em mais de 35 milhões de dólares.

A infraestrutura tecnológica vai acolher algumas empresas e responder aos desafios do sistema de dinamização da ciência e de investigação da tecnologia, fez saber a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança.

O projeto divide-se em várias vertentes, entre as quais a oferta de bolsas de estudo de dois anos a meninas de famílias carenciadas a frequentar o ensino secundário nas áreas da ciência e tecnologia, engenharias e matemáticas, ciências físicas e biológicas e de saúde, explicou a ministra.

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O programa financia também o apetrechamento de laboratórios das áreas da ciência e tecnologia nas 18 províncias angolanas, a capacitação humana e formação pós-graduada, com bolsas de mestrados, doutoramentos e pós-doutoramentos.

Marca Lenovo é lançada oficialmente em Angola

A Lenovo será lançada oficialmente no país nesta quarta-feira(15), que também servirá para apresentar o Centro de Assistência Técnica Oficial da marca tecnológica em Angola.

Com selo da distribuidora Stylus, o lançamento da marca vai em Angola vai conferir a garantia necessária a todos os equipamentos e soluções distribuídos no mercado nacional, informa o comunicado enviado a redação.

Fabricante de computadores pessoais, soluções informáticas e de rede estruturada, smartphones e televisores, a Lenovo opera em mais de 60 países e vende os seus produtos em cerca de 160 países. As principais instalações da Lenovo são em Pequim e Morrisville, com centros de pesquisa em Pequim, Xangai, Shenzhen, Xiamen, Chengdu, Nanjing e Wuhan na China, Yamato na província de Kanagawa, Japão e Morrisville nos EUA.

iPhone 15 terão duas funcionalidades exclusivas

As previsões indicam que a série iPhone 15 só será desvendada pela Apple no final do verão, mais precisamente durante o mês de setembro. Todavia, já começam a circular alguns rumores sobre os diferentes modelos, sobretudo em relação às diferenças entre eles.

Os rumores mais recorrentes indicam que todos os modelos do iPhone 15 incluirão a Dynamic Island, o que ajudará a esbater algumas diferenças entre os modelos ‘standard’ e os Pro. Ainda assim, parece que os modelos mais avançados continuarão a ter algumas vantagens.

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Diz o site sul-coreano Naver que os modelos Pro da série iPhone 15 continuarão a ser os únicos a contar com um ecrã Always On e também uma funcionalidade de nome ProMotion, que permite desfrutar de uma taxa de atualização entre 1 e 120Hz.

Caso queira contar com estas funcionalidades no ecrã dos novos iPhones, parece que terá de continuar a apostar nos modelos Pro. A informação ainda não é oficial, pelo que teremos de aguardar por novidades da Apple.

Os países mais seguro para trabalhar remotamente

Quase 80% dos empregados trabalhavam remotamente em 2022 – e isso nem sequer cobre o influxo de nómadas digitais e empresários a solo que surgiram após a pandemia. O trabalho à distância trouxe consigo uma investida de cibercrime. É isso que se obtém quando se colocam dados sensíveis da empresa em dispositivos pessoais desprotegidos vezes mil.

Um estudo da Proxyrack mostra quais os países mais seguros para quem gosta de trabalhar à distância. Portugal por exemplo, fica apenas no 36º lugar, mas é um dos que tem a melhor segurança cibernética. Saiba quais são os vários factores que contribuem para o ranking.

Ainda assim, os relatórios da Proxyrack cobriram mais algumas listas com enfoque na ciber-segurança, redes 5G, acesso à Internet, e muito mais. Aqui estão alguns dados que chamaram a nossa atenção e o que eles oferecem hoje o trabalhador remoto.

Pode utilizar VPN para aceder à Netflix noutro país, mas é um serviço muito mais vital para o trabalhador remoto de hoje. É aí que os Emirados Árabes Unidos (EAU) brilham realmente no relatório do Proxyrack, revelando o acesso VPN para mais de 84% da população. Assim, os trabalhadores à distância podem descansar facilmente sabendo que o seu tráfego na Internet, localização, e endereços IP estão seguros contra hackers.

As empresas gregas de TI concordam que a ciber-segurança tem um papel enorme na protecção civil. Além disso, o governo está por detrás disso com uma robusta Bíblia da Transformação Digital, que detalha os investimentos em certificação de cibersegurança, segurança na computação em nuvem, IA, e identificação electrónica.

Netflix permitirá personalização das legendas em conteúdos

A Netflix está a lançar uma nova funcionalidade que permitirá aos utilizadores alterar a dimensão e fundo das legendas no seu serviço de streaming diretamente através da app para televisões.

Como refere o site TechCrunch, há algum tempo que é possível personalizar legendas na Netflix. Todavia, os utilizadores estavam obrigados a recorrer à versão web da Netflix, o que dificultava um pouco a vida de quem usa sobretudo o serviço em televisões e telemóveis.

MAIS: É oficial: Netflix já proíbe contas partilhadas em Portugal

A situação, pelos vistos, está prestes a mudar e poderá não só alterar a dimensão das legendas como também adicionar um fundo para as tornar mais legíveis.

O hacking ético e os seus benefícios no mundo dos negócios

Num mundo em que a tecnologia continua a avançar e a evoluir a um ritmo imparável, é apenas lógico que ela deva ser implementada na nossa vida diária ao nível e velocidade com que está a ser implementada. Nos últimos anos, a proporção de dispositivos por habitante tem aumentado, e, consequentemente, isto está a ser transferido para a esfera profissional.

Há muitas vantagens que o uso da tecnologia traz ao mundo empresarial: reduz erros nos processos, impulsiona a inovação, estimula a competitividade e produtividade, reduz custos, facilita a gestão da informação, e assim por diante. Por esta razão, a maioria das empresas está a realizar verdadeiros processos de digitalização. No entanto, tal como os benefícios são inúmeros, também o são os riscos derivados da sua utilização e aplicação.

O cibercrime é a ordem do dia. Os métodos utilizados pelos cibercriminosos para assumir o controlo de dispositivos ou informações estão a tornar-se mais inovadores, mais prejudiciais e mais difíceis de parar. Pense, por exemplo, nas técnicas de engenharia social, que procuram obter informações sensíveis dos utilizadores através da manipulação ilícita (engano) dos utilizadores.

É portanto necessário adoptar boas medidas de segurança e uma protecção rígida contra estas ameaças, ainda mais no ambiente empresarial, onde a ciber-segurança é um elemento muito importante para a viabilidade da empresa.

Então, o que podemos fazer para proteger o nosso negócio dos cibercriminosos?

Para começar, precisamos de mudar o conceito negativo que normalmente associamos ao termo hacker, pois não são os hackers que cometem crimes online, mas sim os cibercriminosos. É aqui que entra em jogo o que é conhecido como “hacking ético”. Este termo abrange todos aqueles comportamentos que procuram encontrar e explorar falhas ou vulnerabilidades nos sistemas informáticos das empresas, a fim de os proteger contra futuros ataques de cibercriminosos.

O objectivo desta técnica é o de reforçar a segurança informática da empresa. O objectivo é perpetrar ataques controlados à segurança das empresas, a fim de antecipar ataques que possam ter consequências piores.

Hoje em dia, os ‘hackers éticos’ são actores chave nas grandes empresas. Trabalham como consultores, precisamente nesta função de ciber-segurança.

Para tal, utilizam um conjunto de testes de penetração, pentesting, com os quais verificam o funcionamento dos procedimentos de segurança de uma rede ou dispositivo com o objectivo de encontrar vulnerabilidades. Estes testes de penetração seguem uma série de fases bem definidas:

  • Recolha. Isto consiste em recolher o máximo de informação possível para as etapas subsequentes. Nesta fase, os sistemas a serem auditados serão identificados.
  • Digitalização. Uma vez recolhida esta informação, será efectuada uma análise da vulnerabilidade dos sistemas.
  • Acesso e exploração. Nesta fase, será feita uma tentativa de explorar as vulnerabilidades encontradas. Tudo isto, sempre dentro dos limites que tenham sido acordados com o cliente.
  • Relatórios. Como fase final, será criado um relatório com os detalhes do teste, desde as vulnerabilidades que foram detectadas durante o teste e a criticidade das mesmas, até às possíveis consequências e soluções para as melhorar.

Geralmente, nas empresas com um número considerável de empregados, é o próprio pessoal interno que é responsável por colocar em risco a infra-estrutura informática. Por outro lado, nas PME e nas empresas mais pequenas, são frequentemente utilizadas empresas externas especializadas nestes processos de ciber-segurança.

MAIS: Hackers informáticos pró-russos atacam governo e instituições italianas

Não devemos esquecer que, em qualquer caso, deve haver um acordo contratual entre ambas as partes. Este contrato deve declarar a autorização expressa da empresa para realizar a tentativa de ataque, e determinar os termos de confidencialidade, integridade, sigilo profissional e limites de acção.

Vantagens do hacking ético

Esta protecção de que temos vindo a falar tornou-se essencial a nível empresarial. É necessário que estes “hackers de chapéu branco” não só conheçam as técnicas, ferramentas e intenções dos “hackers de chapéu preto”, mas também que tenham um conhecimento profundo das redes e sistemas da empresa, bem como das suas políticas de ciber-segurança, o que lhes permite realizar o seu trabalho de forma mais eficiente.

Em resumo, há várias vantagens:

  • Melhora a ciber-segurança detectando potenciais vulnerabilidades e, consequentemente, fornecendo soluções eficazes para as prevenir.
  • Impede que o equipamento da empresa seja tornado inutilizável, reforçando os protocolos de segurança.
  • Impede a espionagem empresarial e mantém todas as informações sensíveis contidas na empresa sob salvaguardas, cumprindo assim o Regulamento de Protecção de Dados.

É essencial compreender que o hacking ético pode tornar-se um elemento chave na actividade empresarial actual. Como já dissemos, vivemos num mundo em que todos os processos estão a ser informatizados diariamente, aumentando o âmbito de acção dos conhecidos como “hackers de chapéu negro”.

A criação de medidas de segurança que preservem as equipas de trabalho e mantenham segura toda a informação contida numa empresa deve tornar-se uma das principais motivações. Por esta razão, é essencial conhecer e compreender esta metodologia que pode fornecer tantas soluções no campo da ciber-segurança.

Meta está desenvolvendo um novo concorrente para o Twitter

A empresa responsável pelo Facebook e pelo Instagram, a Meta, está alegadamente a desenvolver uma nova rede social capaz de rivalizar com o Twitter. A informação está a ser avançada pelo site MoneyControl e refere que, por enquanto, esta plataforma é conhecida internamente como P92.

Ainda não se sabe em que ponto de desenvolvimento é que o projeto se encontra, com uma fonte da empresa a indicar à publicação que ainda falta algum tempo até ser revelada oficialmente.

MAIS: Meta já lançou assinaturas pagas para o Facebook e o Instagram

No entanto, sabe-se que a plataforma terá como base publicações de texto e empregará um protocolo descentralizado semelhante à Mastodon (outra rival conhecida do Twitter).

Entretanto, um porta-voz da Meta confirmou à publicação que o projeto está em andamento. Estamos a explorar uma rede social dedicada e descentralizada para partilhar atualizações de texto. Acreditamos que há uma oportunidade para um espaço separado onde os criadores e figuras públicas possam partilhar atualizações sobre os seus interesses, afirmou o porta-voz.

Mulheres incentivadas a apostar nas tecnologias de informação

As mulheres na província do Bengo são incentivadas a apostar nas áreas de computação, espacial, cibernética, entre outras, até agora dominadas por homens.

Esse apelo veio da governadora do Bengo, Maria Antónia Nelumba, sublinhado que o empoderamento económico das mulheres e raparigas é por via da promoção das suas capacidades,  em todas as áreas e principalmente no domínio das tecnologias.

MAIS: Mais de 250 milhões de mulheres no mundo não têm acesso a internet

A Governadora considerou ser necessário aumentar a participação das mulheres em áreas que até agora são dominadas pelos homens, realçando que o empoderamento político, social, económico, profissional e cultural das mulheres é a chave indispensável para que estas elevem o seu estatuto em todas as áreas de desenvolvimento.

Na opinião de Maria Antónia Nelumba, isto será uma forma da pobreza, o analfabetismo, o baixo nível académico, a violência e o HIV deixarem de ter o rosto feminino.

WhatsApp pode ser banido no Reino Unido

O responsável pelo WhatsApp, Will Cathcart, admitiu que o serviço de mensagens providenciado pela empresa pode vir a ser banido no Reino Unido caso seja aprovada nova legislação que enfraquece as proteções de encriptação da plataforma.

A legislação em questão – conhecida como Online Safety Bill – começou por ser introduzida por Boris Johnson e defende que o governo ou o regulador Ofcom exija que as apps sejam capazes de analisar mensagens à procura de conteúdo terrorista ou abuso sexual de crianças. Todavia, este objetivo só poderá ser cumprido caso apps como o WhatsApp (e alguns rivais como a Signal ou a Telegram) enfraqueçam as atuais proteções de privacidade.

Pois bem, isto parece ser algo que Cathcart não está disposto a fazer.

MAIS: Grupos do WhatsApp vão ter data de validade

É uma coisa impressionante de se pensar. A experiência que temos em todo o mundo é que acontece apenas com governos que estão a tentar prejudicar a capacidade dos seus cidadãos de comunicarem livremente, explicou Cathcart de acordo com o The IndependentQuanto uma democracia liberal pergunta ‘É OK procurar conteúdo legal nas comunicações privadas de toda a gente?’, isso reforça que outros países do mundo que têm definições diferentes de conteúdo ilegal possam sugerir a mesma coisa.

O líder do WhatsApp notou que a app está disponível a nível global e que será impossível enfraquecer a encriptação do serviço apenas no Reino Unido. A legislação em questão ainda se encontra a ser analisada pelo parlamento inglês mas, no caso do WhatsApp, Cathcart já adiantou que recusará qualquer pedido para ‘abrir’ a encriptação da plataforma – o que o executivo receia que possa abrir caminho a uma proibição do WhatsApp no país.

Não acredito que as pessoas queiram viver num mundo onde é ilegal comunicar de forma privada com outra pessoa, afirmou Cathcart. Penso que muitas pessoas gostariam disso. Mas ainda penso que é uma coisa má.