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Domingo, Dezembro 21, 2025
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Angola Cables vai construir dois DataCenters nos próximos tempos

A Angola Cables vai construir dois DataCenters nos próximos tempos, localizados em Angola e no Brasil, e irem servir para potencializar os negócios na Nigéria e África do Sul.

Essa informação foi revelada pelo Diretor-Comercial da empresa de telecomunicações, Rui Faria, em entrevista ao jornal OPaís, ressaltando que o objetivo da AngolaCables é expandir o atual DataCenter em Luanda, que teve uma taxa de ocupação acima de 80% e no Brasil a taxa foi esgotada, daí a necessidade de investir em dois novos.

O gestor frisou ainda que a AngolaCables está cada vez mais a apostar no crescimento em África e países como Brasil e os Estados Unidos da América para que o negócio tenha maior peso nestes mercados e não depender somente de Angola.

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Em 2022, Angola Cables atingiu um volume de negócios avaliados em 46 milhões de dólares, registando um crescimento de 20% em relação a 2021.

“Conseguimos atingir o volume de negócios previsto para 2022, mas ainda estamos a fazer o fecho de contas, no entanto, está dentro que foi estimado, 46 milhões de dólares”, concluiu.

Hackers encontram formas de usar ChatGPT para cometer cibercrimes

A Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point Software Technologies, uma fornecedora de soluções de cibersegurança global, descobriu que os cibercriminosos aumentaram o uso de bots do Telegram com o objetivo de criar uma nova metodologia que gerenciam para contornar as restrições de anti abuso do ChatGPT e outras ferramentas baseadas na OpenAI. O principal objetivo é poder usar esses recursos para depurar e melhorar o código malicioso.

Ciente desse problema, a OpenAI atualizou a sua política de conteúdo, criou as barreiras e restrições para tentar impedir a criação de conteúdo malicioso. Várias restrições foram colocadas na interface do usuário do ChatGPT para evitar o seu uso inapropriado. Por exemplo, a partir de agora a IA não irá gerar respostas para pedidos com referências específicas à criação de malware ou e-mails de phishing que tentem se fazer passar por um banco ou outras entidades.

No entanto, os cibercriminosos já estão a trabalhar para contornar as restrições do ChatGPT. Como a equipa de pesquisadores da Check Point Research detetou, atualmente há muita atividade em fóruns clandestinos, onde as pessoas falam sobre como usar a API OpenAI para superar as barreiras e limitações dessas ferramentas, com destaque de um modelo com foco na criação e distribuição de bots do Telegram que emulam a API ChatGPT.

Especificamente, a CPR detetou anúncios de bots do Telegram em fóruns clandestinos. Os bots utilizam a API da OpenAI para permitir que um atacante crie e-mails ou códigos maliciosos. Os criadores do bot concedem até 20 consultas gratuitas, mas cobram USD 5,50 por cada 100 consultas. Um custo praticamente zero em comparação com os altos lucros obtidos com esse tipo de ataque cibernético.

Os cibercriminosos continuam a sua exploração sobre como usar o ChatGPT para desenvolver malware e e-mails de phishing. À medida que os controles implementados pelo ChatGPT melhoram, eles encontram as novas maneiras de usar os modelos OpenAI.

“Como parte da sua política de conteúdo, a OpenAI criou barreiras e restrições para impedir a criação de conteúdo malicioso na sua plataforma. No entanto, verificamos cibercriminosos  a contornar as restrições do ChatGPT, e há conversas ativas nos fóruns clandestinos a revelar como usar a API OpenAI para contornar as barreiras e limitações do ChatGPT. Isso é feito principalmente ao criar bots do Telegram que usam a API, e esses bots são anunciados em fóruns de hackers para aumentar a sua exposição”, detalha Sergey Shykevich, gerente do Grupo de Ameaças da Check Point Software.

Shykevich explica ainda que a versão atual da API do OpenAI é usada por aplicativos externos e possui muito poucas medidas anti abuso em vigor. Como resultado, permite a criação de conteúdo malicioso, como e-mails de phishing e código de malware, sem as limitações ou barreiras que o ChatGPT definiu na sua interface de usuário. “No momento, estamos vendo esforços contínuos de cibercriminosos para encontrar maneiras de despistar as restrições do ChatGPT.”

Angosat-2 vai permitir o controlo de derrames de combustíveis

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira adiantou recentemente que o sector está a desenvolver um projeto para controlar a invasão nos rios e o possíveis derramamentos de combustível a exploração de petróleo, a partir do Angosat-2.

Com o Angosat-2 e o projeto de observação da Terra que temos em curso, será possível controlar o ambiente, incluindo a migração de animais, a queima de incêndios florestais, que é um fenómeno que acontece em toda a África, bem como o controlo de estradas e projetos de desenvolvimento ferroviário, planeamento urbano, urbanização de vilas, cidades e migração“, informou.

Em termos de telefonia móvel, disse, que em Angola cobre apenas cerca de 51% do território nacional, representando uma margem de crescimento significativo.

MAIS: Angosat-2 vai disponibilizar preços competitivos na comercialização dos seus serviços

Acrescentou que existe uma tecnologia chamada tecnicamente de Operadoras de Redes Virtuais Móveis (MVNOs), que incentivamos as operadoras a utilizar, que envolve operadoras móveis virtuais que se somam a uma operadora móvel tradicional.

O ministro ressaltou ainda que a nível das tecnologias de informação também está a incentivar as principais operadoras e os criadores, que possam surgir entre os jovens, a criarem plataformas que sirvam o mercado nacional, a economia nacional e as empresas nacionais.

Os nossos jovens angolanos são altamente criativos, mas por vezes não têm o espaço necessário para desenvolver a sua criatividade“, enfatizou.

Falou que em termos de pessoas capacitadas, o sector supervisiona o Instituto de Telecomunicações, que tem um centro de treinamento no seu distrito, o CFITEL, centro que dá até certificações Cisco, Huawei e Microsoft.

De acordo ainda com Mário Oliveira, os técnicos formados no referido centro têm a oportunidade de serem certificados por esses grandes fabricantes.

IA poderá ser tão poderosa quanto armas nucleares, diz ex-Google

O antigo CEO da Google, Eric Schmidt, considera que o impacto da Inteligência Artificial (IA) na indústria do armamento será tão poderoso quanto foi a chegada das armas nucleares.

Em declarações à Wired, Schmidt – hoje em dia um dos membros do Conselho de Inovação de Defesa dos EUA – comentou que o Pentágono tem sido mais lento do que o desejável a adotar esta nova tecnologia. Notar que sistemas de IA têm sido implementados em drones, tornando-os adições temíveis a conflitos armados.

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“O Einstein escreveu uma carta a Roosevelt nos anos 1930 a descrever uma nova tecnologia – as armas nucleares – que podia mudar a guerra, o que claramente aconteceu. Considero que a autonomia e descentralização de sistemas distribuídos [alimentados por IA] podem ser tão poderosos quanto”, notou o antigo executivo da Google.

Consultório MenosFios: Saiba como participar no lançamento da próxima missão da NASA

A Agência Espacial Norte Americana lançou um convite para quem se quiser juntar ao lançamento da próxima missão que parte para a Estação Espacial Internacional.

O convite é apenas para assistir, mas tem alguns pormenores interessantes, e quem se regista terá acesso à informação adicional e um carimbo no passaporte da NASA.

A missão Crew-6 da SpaceX e da NASA vai transportar dois astronautas da Agência Espacial Norte Americana, Stephen Bowen e Warren Hoburg, mas também um astronauta dos emirados Árabes Unidos, Sultan Alneyadi e o russo Andrey Fedyaev, cosmonauta da da Roscosmos, a agência espacial russa.

Os quatro vão partir para a Estação Espacial Internacional a bordo do Crew Dragon Endeavour da SpacX no dia 26 de fevereiro e a chegada à Estação Espacial Internacional está prevista cerca de 12 horas depois, com acoplagem ao módulo Harmony.

Quem se registar para esta missão vai receber, sem custos, atualizações da missão e oportunidades de acesso à informação interativa, assim como um carimbo no passaporte virtual da NASA.

registo pode ser feito aqui.

Governo quer tornar o país numa “hub regional das telecomunicações”

O Executivo angolano quer tornar o país numa “hub regional das telecomunicações”, na qual o Instituto Angolano das Comunicações (INACOM) desempenhará um papel importante na regulação do sector., segundo o ministro das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social, Mário Augusto da Silva Oliveira.

O dirigente que falava no empossamento dos novos membros do Conselho de Administração do INACOM, disse ainda que essa mudança de gestores da instituição pública resulta da estratégia do Executivo em continuar afinar a máquina das diferentes instituições do sector com o objetivo de melhorar a eficiência das suas ações.

Mário Oliveira ressaltou a expansão dos serviços do sector em todo o território nacional como outro desafio que precisará do contributo da entidade reguladora dos provedores de serviços das telecomunicações, tecnologia de informação e comunicação social.

Face aos vários desafios do sector, precisa-se de um regulador forte e que vá de encontro aos interesses dos angolanos e das empresas”, sublinhou.

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Por isso, encorajou aos empossados a trabalharem em equipa, assim como defenderem as leis e o ecossistema das telecomunicações e tecnologia de informação e comunicação social, visando o provimento de um serviço de qualidade e contribuir para a transformação e modernização tecnológica do país.

Joaquim Muhongo, o presidente do Conselho de Administração do INACOM, ao falar no ato informou que irá continuar a trabalhar para a criação de um ambiente regulatório que atenda aos interesses dos consumidores e operadores do mercado das comunicações eletrónicas.

De informar que no princípio do mês o Presidente da República, João Lourenço os novos responsáveis para funções administrativas do INACOM.

MINTTICS lança projeto de implementação da infraestrutura da cloud nacional

Angola conta agora com um Projeto de Implementação da Infraestrutura da Cloud Nacional do país, que vem com o objetivo de promover o desenvolvimento digital, melhorar a perceção do cidadão sobre a governação e eficiência, bem como cultivar talentos locais em TIC.

O projeto que serve ainda para oferecer serviços de Nuvem em Angola e estabelecer uma base para a transformação digital nos mais variados sectores do país foi lançado nesta quinta-feira(16), através do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI).

Com presença no evento do Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), Mário Oliveira, o Projeto de Implementação da Infraestrutura da Cloud Nacional de Angola resulta da assinatura de um Memorando de Entendimento em dezembro de 2021, entre o Governo de Angola e dos Emirados Árabes Unidos, operacionalizado entre a Multinacional Presight e o respetivo ministério angolano.

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Segundo ainda o que foi revelado, a infraestrutura da Cloud Nacional de Angola é uma nuvem Governamental, Unificada, construída sobre os Data Centers do Governo, com capacidade para oferecer mais de 80 Serviços Ecológicos.

O Projeto prevê a migração das Aplicações existentes e a implementação de novas Aplicações para a Nuvem Unificada Governamental.
Localizado no Camama, em Luanda, o edifício onde está instalada a Cloud Nacional de Angola, apresenta-se com 2 andares pré-fabricados de Data Centers Modulares numa área de 860 m2.
Este projeto tecnológico vem completar, também, a rede dedicada do Estado angolano que interliga todos os Departamentos Ministeriais a Assembleia Nacional, num anel de fibra com a capacidade de 50GB.

 

Angotic volta a ocorrer após 2 anos suspensa pela pandemia da Covid-19

O Angotic, evento de tecnologia de informação e de comunicação, voltará a ocorrer após 2 anos suspensa em razão da pandemia de Covid-19, segundo o Ministro das Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Augusto Oliveira.

O dirigente que falava na inauguração, pelo Presidente da República, João Lourenço, do Centro de Controlo e Missão de Satélites, na zona da Funda, em Luanda, disse que o “Angotic 2023” vai ser um evento internacional com a presença dos principais atores da indústria de telecomunicações e tecnologias de informação, entre fabricantes de equipamentos e académicos, embora não tendo especificado o dia e o mês do evento.

Mário Oliveira frisou que o certame irá contribuir para o fomento das indústrias de telecomunicações e tecnologias de informação, turismo tecnológico, bem como para a atualização das plataformas digitais no fomento da agricultura de precisão, da saúde, educação, preservação do ambiente e investigação científica.

De informar que a última edição do Angotic era para acontecer nos dias 11, 12 e 13 de junho, mas foi cancelado devido à pandemia da covid-19 tinha assolado o mundo, bem como em obediência ao Decreto Legislativo Presidencial nº 1/20, de 18 de Março, que adota medidas que visem evitar a propagação da pandemia.

A edição de 2020 iria ser dedicada para as ‘startups’ obterem financiamentos e outros ‘inputs’ para o seu desenvolvimento. O fórum e a feira iriam proporcionar às startups uma oportunidade de firmarem acordos de financiamento com instituições bancárias e outros apoios que visam o crescimento técnico e tecnológicos.

Novo MacBook Air chega durante o mês de abril

Um ‘tweet’ partilhado pelo analista da indústria de ecrãs Ross Young refere que a Apple lançará um novo modelo do MacBook Air durante o mês de abril, conta o site MacRumors.

O ‘tweet’ em questão, disponível apenas para os seguidores de Young, indica que o MacBook em questão terá 15 polegadas de ecrã – tornando-se assim o maior portátil de sempre dentro da linha Air dos computadores da Apple.

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De momento ainda não se sabe se este MacBook Air estará equipado com um processador M2 ou M3, pelo que teremos de aguardar um pouco mais para sabermos novidades sobre o assunto.

EUA aconselham Angola a recorrer a comunicações seguras e estáveis

 

O coordenador especial de Joe Biden para infraestruturas globais e segurança energética, Amos Hochstein, defendeu que Angola deve escolher empresas que garantam comunicações seguras e estáveis, face à necessidade de proteção de dados e aos ciberataques, alertando também para aquilo que chamou de “armadilha da dívida”.

Amos Hochstein, efetuou uma curta visita de 48 horas a Angola durante a semana finda, que incluiu encontros com o Presidente angolano, João Lourenço, e a comunidade empresarial norte-americana, bem como os ministros da Energia e Águas, Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social e dos Transportes.

Enviado especial de Joe Biden afirmou, em Luanda, que os EUA apresentam alternativas de financiamento para implementação de comunicação seguras, mas que Angola é livre de optar por outros países.

“Estamos num momento crítico de oportunidades para África e para Angola, em particular. Estamos numa transformação económica mundial como não se via desde a revolução industrial. Face às alterações climáticas, há a necessidade urgente de acelerar a transição energética”, lembrou Amos Hochstein.

O enviado especial do Presidente norte-americano referiu que “a transição energética é uma oportunidade para a transição de África” e que Angola é um “player decisivo” no apoio a outros países para acederem a infraestruturas críticas para os mercados globais.

Sobre o impacto das visitas de alto nível que Angola recebe desde o início deste ano, entre as quais a do chefe da diplomacia chinesa, Qi Gang, e naquilo que tem que ver com as relações entre o país lusófono africano e os EUA, Hochstein afirmou que Presidente Biden reconhece a necessidade de se empenharem mais em África, considerando, no entanto, não haver nenhuma competição entre países.

Amos Hochstein afirmou que os EUA apresentam alternativas de financiamento através de instituições como o DfC (International Development Finance Corporation) e Eximbank, sendo a Africell – operadora de telecomunicações que entrou em Angola no ano passado – um exemplo destes apoios.

“Oferece [a Africell] um bom produto. Temos orgulho em financiar a sua entrada em África e é um bom exemplo porque usam tecnologia europeia, não apenas americana”, realçou.

Questionado sobre os riscos para a segurança nacional de desenvolver a banda larga em parceria com chineses, respondeu que “os países devem fazer as suas escolhas em termos de operadores de telecomunicações que ofereçam segurança”, sobretudo numa altura em que se avança para o 5G, sistema em que a proteção de dados e a segurança face a ciberataques é cada vez mais importante.

“Não vamos dizer a um país, não usem esta ou aquela tecnologia, achamos que devem usar empresas confiáveis, mas não queremos só focar-nos no que não se pode fazer”, frisou, citado pela Lusa.