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Sexta-feira, Dezembro 19, 2025
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Operação policial internacional desmantela site de phishing

 

As autoridades policiais da Europa, Austrália, Estados Unidos, Ucrânia e Canadá desmantelaram um site de phishing que se apresentava como empresas ou contactos fidedignos que roubaram mais de 120 milhões de dólares às suas vítimas. A ação foi liderada pelo Reino Unido e apoiada pela Europol e pela agência de cooperação judiciária Eurojust da UE. Esta ação deteve 142 pessoas, incluindo o principal administrador da página.

O site oferecia um serviço pago que fornecia aos registados a capacidade de fazer chamadas falsas anonimamente, enviar mensagens gravadas e intercetar senhas descartáveis. Durante os 16 meses em que esteve ativo, recebeu 3,8 milhões de dólares em taxas e permitiu que os seus clientes ganhassem mais 120 milhões de dólares com campanhas de phishing.

De acordo com a Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC), as técnicas de phishing estão a tornar-se cada vez mais sofisticadas, o que significa que estes ataques ocorrem agora de várias maneiras, incluindo através de chamadas de voz.

Os criminosos apresentam-se frequentemente como organizações legítimas e fidedignas, como bancos ou empresas populares de internet, para convencer as suas vítimas a fornecer informações pessoais, como palavras-passe, cartão de crédito ou informações bancárias. O Reino Unido solicitou pela primeira vez ajuda à Eurojust em outubro de 2021, e a investigação obteve o apoio de outros 10 países.

Cooperação internacional necessária para combater a fraude

O comissário da Polícia Metropolitana de Londres, Mark Rowley, disse que a exploração da tecnologia por cibercriminosos é um dos maiores desafios para a aplicação da lei no século XXI, mas “com o apoio de parceiros internacionais, estamos a reinventar a forma como a fraude é investigada. Esta operação mostra como estamos determinados a atacar os cibercriminosos.”

Em setembro, o Centro Nacional de Segurança Cibernética do Reino Unido (NCSC) publicou diretrizes para ajudar as empresas a proteger a sua marca da exploração online, com um foco específico na remoção de conteúdos maliciosos, como sites de phishing, que falsificam retalhistas conhecidos. “Quanto mais conhecida for a sua marca, mais provável é que alguém tente explorá-la. Este uso indevido pode aparecer em várias plataformas ou anúncios online, contas de redes sociais, etc.”

Startups angolanas vão beneficiar-se de um ambiente de teste (“sandbox”) regulatório

O Banco Nacional de Angola (BNA) e o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) anunciaram recentemente a criação do primeiro Sandbox Regulatório Angolano, que permitirá que as startups e a fintechs nacionais oferecerem e testar novos produtos e serviços no âmbito de cidades inteligentes, sem as limitações impostas pelas regulamentações vigentes.

O ambiente de teste (“sandbox”) regulatório é um modelo britânico que chega pela primeira vez em Angola, que permite a “órgãos e entidades da administração pública com competência de regulamentação setorial, individualmente ou em colaboração, no âmbito de programas de ambiente regulatório experimental (sandbox regulatório), afastar a incidência de normas sob a sua competência em relação à entidade regulada ou aos grupos de entidades reguladas”, revelou um especialista em entrevista a redação da MenosFios.

Segundo várias informações, a capital do país Luanda será a primeira província a adotar o modelo, que criará ambientes em que as startups possam testar os seus novos serviços. Com o Sandbox Regulatório, Angola estará elevando o conceito de Cidades Inteligentes em vários territórios do país.

MAIS: Participação das startups angolanas no Web Summit considerada “excelente”

Em suma, ele é um ambiente isolado, controlado e seguro para a realização de testes. No caso do sandbox regulatório, a conceção de um ambiente experimental permitirá que as startups testem inovações — sejam novos produtos, serviços ou tecnologias — no mercado real por um determinado período de tempo, sem a necessidade de se submeter aos ritos e procedimentos tradicionais exigidos pelos órgãos reguladores.

Há, no entanto, algumas limitações, como o número de consumidores que essas startups podem atender, sendo reduzido. Mesmo que não precisem passar pelos crivos e processos habituais, os testes são observados e monitorados de perto pelos reguladores do setor, que avaliam o desenvolvimento das inovações e o seu possível impacto no mercado. Se forem bem-sucedidas, os projetos tecnológicos podem receber autorização permanente para o seu negócio.

Para saber como podes inscrever a sua startup clica em aqui.

TT TALK. A startup que vem para alavancar o turismo e a diversidade cultural em Cabo Verde

A diversidade de atrativos naturais, culturais, históricos e de lazer tem inspirado cada vez mais o turismo em Cabo Verde, onde nessa senda nasceu a startup Tourist Travel Talk (TT Talk), para potencializar e dar ferramentas aos operadores turísticos locais, que espelham a diversidade cultural, gastronómica, ambiental e patrimonial cabo-verdiana, além de alavancar o marketing digital do país.

Fundada pelo jovem Wilkar Graça, a TT TALK foi um dos projetos inovadores que representou Cabo Verde na última edição do Web Summit, e que tem ainda como plano de fundo o objetivo de criar experiências imersivas entre turistas e as comunidades locais.

 “Nós temos um problema relativamente ao marketing, exposição e promoção digital, daquilo que são as nossas ofertas. Porque o que acontece é que, em Cabo Verde, operadores internacionais acabaram por perceber uma potencialidade enorme à volta de sol e praia. Acabaram por instalar as suas bases nas ilhas do Sal e Boa-Vista. Cabo-Verde tem um turismo em massa, à volta de sol e praia, e também de pacotes que não permitem com que as riquezas geradas à volta do turismo cheguem às comunidades”, disse Wilkar Graça em entrevista a revista BantuMen.

A plataforma TT Talk é praticamente uma rede social que vai possibilitar o turista conectar-se com Cabo-Verde, interagir com os operadores turísticos, que terão a autorização para colocar os seus serviços disponíveis para uma melhor promoção dos mesmos e estar constantemente a comunicar em tempo real, de forma contínua e que permita também a socialização”, informou o Founder.

Nos últimos tempos, as plataformas de turismo em Cabo Verde têm promovido as suas ofertas de forma dispersa nas diferentes redes sociais, e onde a TT TALK concentra as ofertas dos operadores locais num único espaço online, que, além de dar “a possibilidade das comunidades locais se beneficiar económica e socialmente do potencial turístico que Cabo Verde, tem ainda o propósito de diminuir as desvantagens, comparativamente aos operadores internacionais, e consequentemente, diminuir assimetrias regionais. Porque as ilhas como o Sal e Boa-Vista, por exemplo, acabam por ficar saturadas. E isso não só traz riquezas, mas problemas a nível social”, sublinha.

MAIS: Djassi Africa e a ABAC unem-se para fortalecer o empreendedorismo em Cabo Verde

Sobre a presença da startup no Web Summit, Wilkar Graça ressalta que não se tratou apenas para conseguir investimentos, mas principalmente para encontrar pessoas, entidades e organizações que queiram fazer parcerias, a nível nacional como internacional, que possam vir a potencializar a implementação da TT Talk no seu país.

As startups são feitas de pessoas que têm também que aprimorar a visão, desde conversar com pessoas como vocês, jornalistas. Adquirir experiências, conhecer a realidade a nível internacional e perceber os aspetos que devo utilizar para melhorar a minha atuação e da startup. Fora que temos também a possibilidade de participar de outros eventos [à volta da Web Summit] e fazer networking, que hoje em dia é muito importante”, reiterou.

Em 2019, na fase em que surgiu-me a ideia, estive a conversar com o meu professor de informática, por ser uma solução ligada à área de tecnologia, a ver como é que poderia ajudar. Alguns meses depois, enviou-me este concurso, no qual participei e, desde então, tenho vindo a desenvolver a startup. Hoje, estamos numa fase de marketing, daí ter falado na questão de parcerias. Já temos a plataforma pronta, temos networking com os potenciais parceiros, a nível de operadores turísticos locais e também criamos experiências para viajantes“, afirmou Wilker que nunca teve uma componente informática no secundário.

Foi na universidade, ao ingressar no curso de Gestão, que teve o primeiro contato com este universo. Depois de um ano como estudante, surgiu a oportunidade de participar num concurso, organizado pelo governo de Cabo Verde, através da Cabo Verde Digital.

É preciso termos as ferramentas necessárias, as condições necessárias, as pessoas certas, no tempo certo, que nós conseguiremos fazer o resto. Mas obviamente, é preciso desenvolver muitas coisas em Cabo Verde, mas acho que estamos num bom caminho. Apostar na educação, na oportunidade e tentar potencializar a comunicação interna. Este concurso, por exemplo, não chegou a toda a gente. Nunca chega. Temos de potencializar, de forma a que a informação chegue a todo lado e às pessoas certas. Ou seja, a jovens como eu que, por exemplo, a partir de um professor, conseguiu obter a informação”, finalizou.

Confira os maiores hacks de 2022

 

A empresa de análise de blockchain Chainalysis disse que 2022 foi “o maior ano de todos os tempos” em termos de hacks. Assim, não bastava o ano ter sido palco de uma massiva queda no preço das criptomoedas ele ainda foi o maior em roubo de criptoativos.

Desse modo a empresa aponta que apesar de ter selecionado os principais ataques hackers ocorridos no ano eles ainda são somente uma pequena parcela. Apenas os hacks destacados somam US$ 2,2 bilhões em dinheiro dos clientes que foi perdido.

“A aparente falta de segurança neste ano tornou um mercado de baixa já brutal ainda mais difícil para muitos”, disse a empresa.

Confira os maiores hacks de 2022 de acordo com a Chainalysis:

1. FTX: US$ 650 milhões

Foi o maior evento do ano e sem dúvida a maior notícia de 2022. Assim além da empresa, ter perdido bilhões dos seus usuários em operações que deram errado a empresa também foi vítima num hacker em um ataque para lá de misterioso.

Assim, várias carteiras supostamente pertencentes à FTX foram drenadas em cerca de US$ 640 milhões em tokens. Os fundos foram então transferidos para outras exchange e convertidos em diferentes criptomoedas.

E mesmo o hacker tendo usado exchanges centralizadas, ainda não está claro quem roubou os criptoativos.

2. Binance (Binance Smart Chain): US$ 566 milhões

Os hackers atingiram a blockchain associada à maior exchange de criptomoedas do mundo em 6 de outubro, roubando US$ 566 milhões em BNB. Assim, a exploração teve como alvo uma bridge da BSC.  Assim, os hackers basicamente criaram tokens do nada usando provas artificiais de retirada.

No entanto, nenhum usuário da Binance ou do seu blockchain perdeu fundos neste ataque. O CEO da Binance, Changpeng Zhao, disse que eles conseguiram impedir que cerca de 80% a 90% dos fundos ​​fossem levados pelo hacker.

Assim, isso ocorreu porque os validadores da BSC congelaram a rede após o ataque. Mas mesmo assim os hackers conseguiram movimentar cerca de US$ 100 milhões em fundos para outras cadeias.

3. Ronin: US$ 552 milhões

Em 2022 os hackers também atacaram a Ronin, um sidechain do popular jogo NFT Axie Infinity, roubando cerca de US$ 552 milhões em Ethereum e USDC.  Uma semana depois, um novo balanço do ataque revelou que o valor dos fundos roubados havia subido para US$ 622 milhões.

Como eles fizeram isso? Usando “chaves privadas hackeadas” para forjar transações e reivindicar os fundos. O Tesouro dos EUA posteriormente identificou endereços de carteira supostamente vinculados ao grupo de hackers Lazarus da Coréia do Norte.

4. Wormhole: ​​US$ 326 milhões

Os protocolos financeiros descentralizados foram duramente atingidos este ano. Assim em fevereiro, a popular ponte Wormhole foi atingida por um exploit. No total a exploração rendeu aos hakcers cerca de US$ 326 milhões.

5. Nômade: US$ 190 milhões

A bridge que permite os usuários movam ativos digitais entre diferentes blockchains, perdeu todos os seus fundos – mantidos em Ethereum, USDC, DAI, FXS e CQT – depois que hackers se aproveitaram de um bug na atualização no mês de Agosto.

Depois que o protocolo ofereceu uma recompensa de 10% aos hackers eles começaram a devolver os tokens.

Cabinda, Luanda e Benguela entre as províncias com mais crimes informáticos

As províncias de Cabinda, Luanda e Benguela são os territórios com maiores índices de crimes informáticos, em Angola, segundo a Direção Nacional de Combate dos Crimes Informáticos do Serviço de Investigação Criminal (SIC).

A criminalidade informática no país já impõe alguma preocupação porquanto os números, sobretudo no período que vai de janeiro até ao preciso momento já são preocupantes“, afirmou o Diretor.

Segundo Edgar Cuico, também Superintendente-Chefe de Investigação Criminal e que falava no final da cerimónia de apresentação do projeto “Cidadão Digital”, da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), a atual moldura penal dos crimes informáticos é branda e a mesma deveria ser agravada para desencorajar a prática.

“Porque, se as penas forem brandas, suaves ou reduzidas também gera aquele sentimento de impunidade por parte daquele que prática esse tipo de crime, se calhar deviam ser um bocadinho mais pesadas, mais duras”.

MAIS: Registados mais de dois mil crimes informáticos em 2022

Por isso, defende o agravamento das penas dos crimes informáticos para “desencorajar e travar o sentimento de impunidade” dos autores, que cresce a cada dia que passa em Angola, é uma ideia defendida pela.

O efetivo disse ainda que as burlas informáticas nas telecomunicações lideram as tipologias dos crimes, “seguido da falsidade informática, acesso ilegítimo, hoje também há muitas difamações, injúrias e calúnias praticadas através das tecnologias de informação e comunicação“, reiterou.

Empresa cria útero artificial com uso da tecnologia

Você já chegou a imaginar em algum momento uma “fábrica” que produz bebês? Parece algo surreal, certo? Pois é, mas se te dissessem que existe uma tecnologia que poderá “fabricar” bebês em massa? Essa situação que parece possível só em filmes pode estar cada vez mais próxima de acontecer.

Projeto EctoLife promete criar muita polémica: investigador baseado em Berlim propõe criar a primeira fábrica com úteros artificiais, com o objetivo de incubar milhares de bebés por ano.

A sugestão de Hashem Al-Ghaili, um investigador iemenita baseado atualmente em Berlim, passa por implementar 75 laboratórios, cada um com 400 “cápsulas de crescimento”, que, na prática são incubadoras que simulam as condições de um útero feminino. O objetivo é que cada uma destas instalações consiga ‘produzir’ cerca de 30 mil bebés por ano. O projeto EctoLife ainda está na fase de conceito, mas deve levantar muita polémica.

A proposta passa por inserir o embrião numa cápsula e depois deixar a monitorização dos sinais vitais a cargo de sensores, que podem desencadear alertas de ajuda, caso necessário. Os pais recebem toda a informação de crescimento e desenvolvimento do feto no seu telemóvel e, pela app, podem ainda ver imagens de alta resolução do embrião, falar com ele ou vestir um colete com feedback háptico para sentir os pontapés.

Para assegurar a alimentação dos bebés, há dois biorreatores que gerem a entrada de nutrientes e oxigénio, bem como a saída dos excrementos através de um cordão umbilical artificial. As descargas biológicas são depois recicladas e transformadas em alimento.

O projeto prevê ainda colocar adultos e crianças a experimentar as condições de um embrião, com recurso a óculos de Realidade Virtual onde podem ver um vídeo em 360 graus na perspetiva de um bebé por nascer.

Assim que o desenvolvimento esteja terminado, basta carregar num botão para poder retirar o bebé da cápsula. Todo o sistema pressupõe uma panóplia de soluções ligadas a Inteligência Artificial, energias renováveis e eugenia. Além disso, há um pacote de Elite que dá aos futuros pais a possibilidade de avançar com engenharia genética e ajustar altura, inteligência e até tom de pele do seu filho ou filha, com recurso ao sistema CRISPR-Cas 9.

Ainda não há qualquer perspetiva sobre se este projeto irá avançar, nem em que moldes.

UE prepara legislação para trazer de volta baterias removíveis nos smartphones

O Parlamento e o Conselho Europeu chegaram a um acordo provisório para exigir que todos os aparelhos portáteis tenham baterias que possam ser substituídas. Medida é bastante abrangente, mas deve afetar acima de tudo o segmento dos smartphones.

O novo acordo alcançado entre dois dos principais órgãos da União Europeia estipula que passará a ser obrigatório ser possível substituir a bateria de qualquer equipamento portátil. O acordo inclui baterias de quase todos os tamanhos, desde computadores portáteis, Starting, Lightning e Ignition para veículos (SLI), as LMT, de Light Means of Transport (para bicicletas e trotinetas elétricas) e até as baterias para veículos elétricos (VE) e industriais. Caso o acordo seja convertido em legislação no futuro, os fabricantes terão depois três anos e meio para redesenharem os seus aparelhos de forma a que os utilizadores possam facilmente remover e substituir as baterias, explica a publicação GSM Arena.

Para os smartphones de design convencional, a transição para este tipo de baterias não deve ser muito complexa, dado que a Samsung, com os Xcover, mostra que é possível manter a resistência a água e poeiras e ter baterias substituíveis. Para os smartphones com ecrãs que dobram, pode haver um desafio adicional. Nestes equipamentos, as baterias são divididas em duas unidades para garantir um equilíbrio e um peso distribuído. Com a exigência de que estas possam ser substituídas, o trabalho de redesenhar a solução deve ser mais complexo.

A motivação da União Europeia para este plano é ambiental: o organismo pretende aumentar o volume de material reciclado e quer exigir que pelo menos 45% das baterias velhas sejam recolhidas de forma gratuita até 2023, percentagem que deverá subir para os 63% em 2027 e para os 73% em 2030 para as baterias portáteis. No caso das LMT, os números são de 51% para 2028 e 61% para 2031.

Aos fabricantes a operar na União Europeia vai ser exigida a execução das devidas diligências para “endereçar os riscos sociais e ambientais ligados ao fornecimento, processamento e troca de materiais em bruto e secundários”.

O acordo também prevê que todas as baterias tenham rótulos e códigos QR com informações como capacidade da bateria, durabilidade e composição química.

Especialistas reconhecem a transformação digital em Angola

Da esquerda à direita, João Ferreira (DELL) e Vitor Ferreira, CEO da RDGT
Da esquerda à direita, João Ferreira (DELL) e Vitor Ferreira, CEO da RDGT

O mercado nacional de Tecnologias de Informação apresenta hoje várias oportunidades para investimento, tornando a transformação digital em Angola uma realidade, na opinião de vários executivos e especialistas.

Segundo João Ferreira, responsável comercial da DELL em Angola, apesar da carência de técnicos certificados na área de Tecnologia de Informação (TI), a transformação digital é uma realidade no país, frisando que esta fase de transformação digital que se verifica no país oferece aos técnicos do sector a possibilidade de trabalhar em projetos iniciais que acompanhem toda a evolução tecnológica, no sentido de proporcionar uma melhor experiência digital aos seus clientes e parceiros.

Falando em entrevista à Economia & Mercado (E&M), durante o evento Data Center do Futuro, João Ferreira frisou que não encara grandes desafios, sendo que os problemas que existem não são exclusivos a Angola, nomeadamente os serviços e recursos humanos certificados, que é uma questão que tem sido ultrapassada com os seus parceiros.

Não vemos desafios, vemos a oportunidade de fazer projetos e fazer melhor”, frisou.

MAIS: Angola e International Finance Corporation analisam transformação digital no país

Já Vitor Ferreira, CEO da Real Distribution of Great Technologies (RDGT) em Angola, falando para o Portal do TI, na sua abordagem destacou que o mercado nacional de Tecnologias de Informação apresenta várias oportunidades para investimento.

Muita coisa já foi feita, mas ainda há muito por fazer também. Isto porque na tecnologia há sempre coisas para fazer, todos os dias há coisas novas“, informou o CEO, com uma experiência de trabalho de quase 20 anos no país.

De informar que essa última edição do Data Center do Futuro juntou parceiros e clientes, bem como palestrantes nacionais e estrangeiros que abordaram diversos temas e soluções relacionadas aos Data Centers, nomeadamente a transformação digital em Data Center, computação moderna, redes abertas e soluções modulares para Data Centers.

Netflix quer impedir que partilhe contas com outras pessoas em 2023

Não é segredo que nunca foi do agrado da Netflix que os subscritores do seu serviço de streaming partilhem as respetivas contas. Em 2022 a empresa tem procurado testar novos métodos para impedir que os seus membros partilhem as contas e, de acordo com o The Wall Street Journal, parece que o plano é mesmo para seguir em frente.

Apesar de ainda não ter anunciado um sistema com que fará frente a esta prática, a publicação parece certa de que a Netflix começará por começar implementar uma forma de impedir que utilizadores de diferentes casas possam aceder à mesma conta.

MAIS: Netflix cobrará valor extra em contas partilhadas

Serve recordar que a Netflix tem procurado olhar para diferentes métodos para impedir que os utilizadores partilhem contas. Para tal, a empresa lançou um novo plano de subscrição para o seu serviço que, apesar de conter anúncios publicitários, é também mais acessível do ponto de vista financeiro.

Teremos de aguardar para saber como a Netflix pretende fazer frente a esta prática.

Alunos da Centralidade Zango 8.000 beneficiam de biblioteca com internet gratuita

Os alunos da escola 6082, na Centralidade Zango 8.000, no município de Icolo e Bengo, província de Luanda, foram agraciados com uma biblioteca, com serviço de Internet gratuito,  no âmbito do programa do Executivo de inclusão digital e expansão da Internet.

O espaço tecnológico que conta com meios informáticos de alta tecnologia, material didático e telefone fixo foi apetrechado pela Angola Telecom, onde para o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social Mário Oliveira a inauguração da biblioteca insere-se na política de responsabilidade social do Ministério que dirige, por considerar importante a inclusão digital das crianças.

O Gestor frisou que a educação sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) deve começar na infância, para que, no seu entender, se tenha, no futuro, um melhor aproveitamento das tecnologias.

Mário Oliveira sublinhou ainda que as crianças devem aprender a usar as Tecnologias de Informação e Comunicação a partir dos cinco anos.

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O ministro afirmou que o acesso e a expansão da Internet são encarados como uma das prioridades do Executivo e, particularmente, do Titular do Poder Executivo, no âmbito do projeto “Ngola Digital”, de instalação de pontos de acesso gratuito à Internet em todo o país.

“A ideia é garantir a utilização racional da Internet e das redes sociais, para que essas ferramentas estejam ao serviço da sociedade e da economia”, disse o titular da pasta, garantindo que o aumento da literacia digital no país é resultante da chegada do serviço de Internet às comunidades.

De informar que com a inauguração da biblioteca, os alunos da mesma têm agora mais uma ferramenta para a contínua integração e inclusão social.

Já Pacheco Francisco,  o secretário de Estado para o Ensino Pré-Escolar e Primário, elogiou a iniciativa da Angola Telecom e reconheceu que a escola 6082 precisava de uma biblioteca com serviço de Internet.

Enfatizou o facto de os alunos daquela escola, que atende o ensino pré-escolar e primário, estarem, agora, numa “aldeia global”.

Por fim, o secretário de Estado disse esperar que os alunos tenham uma aprendizagem mais dinâmica, sobretudo nas atividades lúdicas e manifestou o desejo de ver expandida, a nível nacional, a iniciativa da Angola Telecom.