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Sábado, Dezembro 20, 2025
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Google Chrome recebe duas funcionalidades para aumentar eficiência

A Google anunciou o lançamento de dois novos modos focados no desempenho do navegador Chrome, os quais procuram poupar utilização de memória RAM e de energia da bateria.

Estes dois modos já estão disponíveis com a mais recente atualização do Chrome.

Diz a Google que o primeiro destes modos – de nome Memory Saver – permite poupar até 30% de RAM, libertando memória de separadores que não estejam a ser utilizados no momento.

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Já o Energy Saver permite otimizar a utilização da bateria, na medida que limita a atividade de fundo e efeitos visuais. A tecnológica de Mountain View indica que este modo consegue reduzir até 20% a utilização da bateria.

Mesmo que não tenha esta atualização disponível, a Google nota que o lançamento será gradual ao longo das próximas semanas.

Cofundador da FTX preso nas Baamas

Foi no final do mês passado que surgiu a notícia da falência da FTX que tinha provocado uma perda de 3,1 mil milhões de dólares aos credores. Na altura a empresa estava já a ser acusada de estar por detrás de um esquema Ponzi maciço.

Agora, o seu cofundador e ex-CEO Sam Bankman-Fried, foi detido nas Bahamas e está a ser acusado pela SEC de fraude aos investidores.

Após ter sido detido nas Bahamas, a Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA acusou o cofundador da FTX, Sam Bankman-Fried, de “fraude de investidores“, anunciou. A SEC alega que Bankman-Fried “escondeu o seu desvio de fundos de clientes FTX para a empresa de negociação de criptomoedas Alameda Research enquanto levantava mais de 1,8 milhões de dólares de investidores“.

MAIS: FTX. Documentos de falência indiciam que há mais de um milhão de credores

O Ministério Público dos EUA do Distrito Sul de Nova York e a Commodity Futures Trading Commission (CFTC) também anunciaram acusações contra Bankman-Fried em ações paralelas, de acordo com a SEC.

Alegamos que Sam Bankman-Fried construiu um castelo de cartas com base na fraude, enquanto dizia aos investidores que era um dos edifícios mais seguros em cripto.

A suposta fraude cometida pelo Sr. Bankman-Fried é um alerta para as plataformas criptográficas de que elas precisam estar em conformidade com as nossas leis

| disse o presidente da SEC, Gary Gensler.

A SEC alega que, desde pelo menos maio de 2019, a FTX levantou US$ 1,8 mil milhões de investidores em ações, incluindo 1,1 mil milhões apenas de 90 investidores americanos. O Bankman-Fried promoveu a bolsa como uma plataforma de negociação segura com “medidas sofisticadas e automatizadas para proteger os ativos dos clientes“, afirmou. No entanto, na realidade, Bankman-Fried orquestrou uma fraude para ocultar o desvio de fundos de clientes para o seu fundo de hedge cripto de capital fechado, a Alameda Research.

Esse fundo recebeu tratamento especial, “incluindo uma linha de crédito ilimitada financiada pelos clientes da plataforma e isentando a Alameda de certas medidas importantes de mitigação de risco FTX“, acrescentou o comissário. Finalmente, os clientes foram expostos a riscos não revelados da exposição da FTX às participações da Alameda de “ativos ilíquidos e super valorizados, como tokens afiliados à FTX“. Alega ainda que Bankman-Fried usou fundos de clientes FTX misturados para fazer “investimentos de risco não revelados, luxuosas compras de imóveis e grandes doações políticas“.

Unitel vai subsidiar a compra de smartphones para acelerar a digitalização em Angola

A Unitel predispor-se a subsidiar 30% do valor da compra de smartphones no país de modo a acelerar o acesso à digitalização, segundo o diretor-geral da empresa, Miguel Geraldes.

O gestor que falava em entrevista à Economia & Mercado, disse que a empresa aguarda neste momento a colaboração do Governo Angolano que para o efeito deverá isentar a cobrança do Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA) e de Imposto de Importação como contrapartida.

Queremos uma conjugação de esforços entre os dois aspetos. Acreditamos que em 2024 vamos começar a fazer esta ação de forma massiva e é este o nosso grande contributo para a questão da digitalização”, informou Miguel Geraldes, reiterando que a subvenção permitirá o acesso massivo aos smartphones por grande parte da população, sobretudo jovens, o que no seu entender, facilitará a utilização de serviços digitais.

Foi ainda revelado que a Unitel, que atualmente tem uma quota de 78% no mercado de telecomunicações móveis, está em negociação com o Executivo Angolano no sentido de primeiro ser banida a comercialização de telefones 2G, justificando que apesar de estes serem “muito baratos”, não permitem o acesso efetivo e integral a digitalização disponível nas aplicações móveis.

Um utilizador pode ter um telefone hipoteticamente mais barato e com o acesso à Internet, mas não ter como instalar aplicações. Portanto, não pode usar a sua aplicação bancária, mobile money ou outra aplicação. Ou seja, caso um telefone não permita que o sistema operativo instale aplicações, não qualificamos como um smartphone”, explicou.

MAIS: UNITEL apresenta o primeiro serviço comercial 5G

“Um telefone com ecrã excessivamente pequeno não permite a utilização da Internet de forma correta, porque o ecrã não permite ver um vídeo, não consegue ler todos os conteúdos. (…) tem de ter uma câmera capaz de identificar a pessoa decentemente. Não estamos a falar de um smartphone normal, estamos a falar de um smartphone com características que permitem uma inclusão digital”, acrescentou.

Por fim, o Diretor-Geral defende que o telefone 4G é o ideal para acelerar o processo de digitalização, embora reconheça que também é “mais caro” que o telefone 2G, razão pela qual, a Unitel está pretende facilitar o acesso aos smartphones, esperando, em contrapartida, a colaboração do Governo no que a isenção nos IVA e de Importação diz respeito.

Queremos ter a colaboração do Governo no sentido dos impostos que são cobrados, nomeadamente o IVA e o Imposto de Importação, sejam isentos para que o acesso seja efectivo”, sublinhou.

WhatsApp traz novos recursos para mensagens que só podem ser lidas uma vez

O WhatsApp parece estar focado em trazer novidades na área da privacidade. São várias as novidades que focam sendo mostradas e que permitem aos utilizadores controlar o que é partilhado e quando tempo estes estão acessíveis.

Para aumentar ainda mais a oferta, surge agora mais uma novidade nas mensagens. Vão poder ser enviadas e lidas apenas uma vez, garantindo que não ficam em histórico e que ninguém as pode partilhar com outras contas.

Com várias ferramentas de privacidade disponíveis, fica claro que o WhatsApp quer dar aos utilizadores um controlo ainda maior sobre as suas mensagens. Permite que estas sejam eliminadas de forma periódica e sem ficarem nos dispositivos onde são lidas.

Por agora, estas mensagens respeitam janelas de tempo bem definidas e ficam sujeitas a processos de limpeza periódicos, sem qualquer intervenção dos utilizadores. A novidade, que está ainda em testes, vai em breve mudar isso e diminuir ainda mais estes tempos.

MAIS: Whatsapp ganha novos recursos com avatares; saiba mais

Do que foi descoberto, a próxima novidade nesta área vão ser as mensagens que só podem ser lidas uma vez. Vão ficar presentes nos dispositivos e nas conversas, mas assim que forem abertas, simplesmente deixam de estar disponíveis para consulta posterior.

Para ajudar os utilizadores a identificar estas mensagens, vai estar presente um ícone específico no botão de enviar mensagens. Terá um cadeado para assim ajudar a perceber o tipo de mensagens que vai ser enviado nesse momento.

Do lado de quem receber essas mensagens, está também identificado que apenas poderá ser lida uma vez. Isso será respeitado e o utilizador verá a mensagem ser bloqueada e apagada, não a podendo ler novamente mais tarde ou em outra situação.

Ao estar já na versão de testes do WhatsApp, ainda que não acessível, fica claro que será avaliada e que em breve será alargada a todos os utilizadores. Será mais uma arma importante para garantir a privacidade e a segurança, ao limitar a leitura ao mínimo possível. Após lida, simplesmente vai desaparecer.

Fraude por via de cartões bancários duplicou em 2022

A fraude por via de cartões de débito no país duplicou em 2022, em relação a ano anterior, com um total de 4.587 ocorrências registadas contra os 2.294 de 2021, revelou a Empresa Interbancária de Serviços (EMIS).

Segundo o administrador executivo da EMIS, Joaquim Caniço, que falava em conferência de imprensa de apresentação do projeto “Cidadão Digital“, esse aumento é devido aos constantes roubos e furtos de cartões multicaixa e “pelo descuido ou desatenção das pessoas“, revelou.

Estas (burlas via Multicaixa Express) registaram uma diminuição. Em 2021, tivemos cerca de 594 burlas e até agora estamos com 170, significa dizer que estamos com uma redução a volta de 424 burlas“, explicou.

Joaquim Caniço referiu que a redução de burlas via Multicaixa Express decorre de “esforços e medidas” que a empresa está a desenvolver, sobretudo no seio dos utilizadores, tido como o elo mais fraco, entre eles este projeto “Cidadão Digital”.

MAIS: Registadas mais de 60 burlas pelo “Multicaixa Express” nos últimos dois anos

Hoje em dia, explicou, na ocasião, Duano Silva, outro administrador executivo da EMIS, as fraudes mais frequentes “são a clonagem de cartões, significa que os grupos de delinquentes conseguem copiar a banda do cartão

E com o reforço que fizemos em investimentos, alteramos a tipologia de cartões com a introdução de um novo tipo de cartões que têm um pequeno chip, onde tem a informação e por ser inviolável reduz muito o número de fraudes com a clonagem de cartões“, frisou.

A troca de cartões multicaixa à boca dos caixas automáticos é o outro tipo de fraude muito frequente em Angola, como destacou Duano Silva, assegurando que o projeto ora apresentado “também vem alertar para maior atenção com o reforço da educação dos cidadãos

Dai que fizemos muitos investimentos para validar, por exemplo, a nível da adesão do Multicaixa Express o número do telemóvel dos clientes associado à respetiva conta bancária“, concluiu.

O projeto “Cidadão Digital” é um programa que vem para a impulsionar a promoção da literacia no uso de sistemas de pagamento eletrónicos, e onde podes saber sobre o mesmo clicando em aqui.

Banco dos Estados da África Central é pressionado a criar uma criptomoeda conjunta

O Banco dos Estados da África Central está sendo pressionado a introduzir uma moeda digital comum para ser usada nos seus seis estados-membros, segundo uma informação publicada pela Bloomberg.

O conselho do banco enviou um e-mail para a instituição detalhando como o uso de uma moeda digital comum modernizaria as estruturas de pagamento e promoveria a inclusão financeira regional.

Muito recentemente a Nigéria, que não é atendida pelo banco, lançou oficialmente uma moeda digital do banco central (CBDC) chamada eNaira, que gerou discussão entre outras nações subsaarianas.

MAIS: África pode se beneficiar substancialmente com a adoção de criptomoedas

O Banco dos Estados da África Central atua como banco central para os estados-membros da Comunidade Económica e Monetária da África Central (CEMAC). São eles: Camarões, Gabão, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial e República Centro-Africana.

A República Centro-Africana adotou o Bitcoin (BTC) como moeda legal em abril. No entanto, o banco central da sub-região opôs-se fortemente à decisão, rotulando-a como “incompatível com os acordos e convenções que regem” a entidade.

Comitiva angolana presente na primeira conferência africana de startups

Angola participou recentemente na primeira Conferência Africana de Startups,  realizada em Argel, cidade Capital da Argélia, com uma comitiva encabeçada pelo secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Pascoal Borges Alé Fernandes.

O evento que decorreu de 5 a 7 de dezembro último foi organizada pelo Ministério da Economia do Conhecimento, Startups e Microempresas da Argélia, sendo que estiveram presentes vários ministros e representantes de mais de 20 países africanos com o objetivo de unificar os esforços dos governos para melhorar o papel das startups em África.

MAIS: Startups africanas distinguidas no Digital Transformation Challenge

Segundo a nota oficial do evento, a conferência teve ainda como plano de fundo a contribuição das startups para o desenvolvimento económico, facilitando a disseminação de startups e o seu acesso a fontes de financiamento regionais.

Os responsáveis africanos discutiram também sobre como identificar um roteiro para a construção de uma dinâmica de cooperação entre os ecossistemas de startups e inovação no continente africano.

De informar ainda que o encontro internacional contou com vários representantes de líderes e especialistas em empreendedorismo e inovação de vários países africanos, como Angola, Quénia, Namíbia, Zimbábue, Níger, Sudão, Uganda, Chade, Tunísia, Cabo Verde, Costa do Marfim, África do Sul, Moçambique, Mauritânia, Serra Leoa e Burkina Faso.

Moçambique prepara certificação da assinatura digital de documentos

O Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) de Moçambique está a dar passos rumo à implementação da operacionalização da certificação digital, ferramenta que conferirá segurança e credibilidade nos documentos tramitados no meio eletrónico.

Segundo Constantino Sotomane, Diretor Nacional de Sistemas de Informação, Estudos e Projetos no MCTES, trata-se de um processo integrado na lei de Transações Eletrónicas que define a certificação para a comunicação digital como um dos elementos de segurança, estando já na fase de ensaio.

Explicou que tal como no meio físico se assina e se carimba docuementos com legitimidade reconhecida, há necessidade de se adotar um mecanismo similar, em relação aos documentos eletrónicos, o que será possível por via da certificação da assinatura digital.

Moçambique já aprovou um decreto sobre a matéria e neste momento está em curso uma cooperação com o Brasil, através da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRGS).

Para o efeito, teve lugar recentemente em Maputo, um seminário de treinamento que consistiu na formação de quadros do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC) e de diversas instituições públicas e privadas que irão tornar possível a operacionalização do Sistema de Certificação Digital de Moçambique, em particular, a credencial de entidades certificadoras e a implementação do projeto-piloto para o estabelecimento da plataforma de assinaturas electrónicas e da plataforma de autenticação digital.

MAIS: [Moçambique] Governo capacita quadros na elaboração de projetos digitais

A operacionalização do Sistema de Certificação Digital de Moçambique vai igualmente garantir a interoperabilidade dos sistemas das entidades certificadoras, com base no quadro de interoperabilidade de Governo Eletrónico.

Assim, abrir-se-á espaço para a integração de novas plataformas digitais de entidades públicas e privadas, tais como o sistema de registo e identificação dos membros das comunidades académica e científica de Moçambique, através da utilização de tecnologias emergentes para identidade eletrónica.

Esta inovação facilitará a colaboração e partilha ao nível global, na forma cada vez mais social e participativa da comunidade académica, nacional e internacionalmente.

Ricardo Custódio, da Universidade de Santa Catarina e facilitador do treinamento, fala de dois ganhos da colocação no ar, desta nova infraestrutura nomeadamente o acesso a serviços públicos eletrónicos de forma bastante segura e também a facilidade de poder assinar documentos eletrónicos .

Gradualmente, os documentos assinados em papel vão ser substituídos por versões eletrónicas, desde que se tenha um celular e acesso à internet. A ferramenta já está no ar, a título experimental, para fazer autenticação através de um sistema de identidade eletrónica similar ao Google ou Facebook“, disse.

Salientou que o INTIC tem todo o domínio tecnológico e operacional da infraestrutura que está na fase-piloto e que provavelmente estará na forma definitiva até ao final do ano.

Haverá uma forma de os prestadores de cuidados de saúde impedirem a propagação de ciberataques?

A cibersegurança afeta a saúde dos pacientes onde, num inquérito recente do Instituto Ponemon declarou que mais de 20% das organizações de saúde relataram um aumento das taxas de mortalidade de doentes após terem sofrido um ataque cibernético significativo e como a cibersegurança é o melhor ativo para as organizações de saúde.

  • O setor da saúde, foi o alvo principal nos ataques de ramsomware durante o 3º trimestre de 2022;
  • 78% dos CISO tem 16 ou mais ferramentas de cibersegurança, concluindo que demasiados fornecedores, resulta em operações de segurança complexa.

Os ciberataques bem-sucedidos em organizações de saúde podem ser perturbadores e mesmo mortais.

Instalações de cuidados de saúde tais como hospitais, clínicas, laboratórios e outros ambientes médicos oferecem uma superfície de ataque ampla e complexa. Estas instalações incluem redes, infraestrutura cloud, desktop, e terminais móveis, bem como dispositivos IoT ligados online. Estes últimos são dispositivos médicos movidos por sensores que monitorizam e rastreiam em tempo real, a maioria não é concebida com a segurança em mente.

Os ambientes dinâmicos dos prestadores de cuidados de saúde também introduzem camadas complexas de tipos de utilizadores e níveis de privilégios de acesso que podem tornar a informação sensível pessoalmente identificável (IPI) e outros dados médicos maduros para os criminosos informáticos

Os desafios de um ambiente multi fornecedor no sistema de saúde

A consolidação da segurança é uma opção viável a considerar pelos profissionais de saúde? Em caso afirmativo, como irá melhorar significativamente a postura de segurança de uma organização, melhorar a eficiência operacional da segurança e reduzir grandemente o TCO (Total Cost of Ownership)?

No seu CISO Effectiveness Survey, a Gartner informou que 78% das CISO têm 16 ou mais ferramentas na sua carteira de fornecedores de cibersegurança; 12% têm 46 ou mais. Concluíram que ter demasiados fornecedores de segurança resulta em operações de segurança complexas e no aumento do número de efetivos de segurança.

Empresas de telecomunicações alegam não ter informação técnica do Angosat-2

As principais empresas de telecomunicações a atuar no mercado angolano desconhecem a estratégia do Governo em relação ao Angosat-2, o que na sua opinião levanta incertezas e não acreditam que o impacto do satélite seja profundo para a grande maioria dos angolanos, visto que até agora não se conhece as prioridades do Governo, nem quais os serviços que serão disponibilizados para as respectivas empresas.

Falando na V Edição do Fórum Telecom, do Jornal Expansão, operadoras sublinharam que até agora ainda não foram contatados pelo Executivo Angolano para falarem sobre o satélite, ressaltando que a falta de informações técnicas do Angosat-2 e os objetivos prioritários do Estado, obrigam as empresas a apostar na fibra óptica para levar as comunicações móveis a todo o território angolano.

Nas suas intervenções no evento que contou uma mesa redonda, juntando empresários e empresas do sector das telecomunicações, os gestores privados foram uníssonos em alegar que desconhecem a estratégia do Governo em relação ao satélite e que urge a necessidade da entidade gestora do Angosat-2 criar canais de comunicação com os operadores.

MAIS: Empresas não esperam redução dos preços das comunicações mesmo com funcionamento do Angosat-2

Acrescentaram que não lhe foram apresentados os dossiers técnicos para perceberem de que forma este pode impactar a sua atividade, e do tempo que necessitam para se adaptar a esta nova realidade.

Concordam que o espaço de satélite que hoje compram no exterior em moeda estrangeira se for trocado pela compra em kwanzas, será um benefício. Mas sobre preços e condições de fornecimento, por agora desconhecem qual é a estratégia para o satélite angolano.

Ao longo das intervenções, que foram para lá de uma hora, com a participação da plateia, os cinco convidados chamaram a atenção para que não se elevem as expetativas com o lançamento do satélite angolano e insistiram na partilha de dados sobre as capacidades do ANGOSAT II para adaptar os vários negócios que desenvolvem no País, um posicionamento transversal de todos os operadores.

Uma coisa é certa, apesar de terem alternativas e muitas delas viáveis, não desvalorizam o projeto ANGOSAT II, mas acreditam que não deve haver entusiasmos, porque há serviços que a rede de cabo de telecomunicações faz e que um satélite não consegue. Todos estão de acordo em ser um meio para se atingir as zonas sem cobertura de sinal de comunicações móveis.