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Sábado, Dezembro 20, 2025
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SIC recupera cabos de fibra óptica roubados da Angola Telecom

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) da província do Cunene recuperou os 128 metros de cabos de fibra óptica de 24 pares, pertencentes a empresa Angola Telecom, furtados no último mês de outubro.

Segundo Beloune Carlos, porta-voz do SIC e inspetor de investigação criminal, informou que os cabos foram furtados no troço da estrada 105, que liga Ondjiva ao município de Ombadja, e recolhidos na localidade de Olukando, arredores do aeroporto 11 de novembro.

Falando em conferência de imprensa, frisou que as investigações continuam para num curto prazo deter os presumíveis autores, ressaltando ainda que durante o ato foram subtraídos quinhentos metros de cabos de fibra óptica que conecta as províncias do Cunene e Huila.

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De informar que Angola Telecom reforçou a necessidade de se garantir a segurança ao longo da sua linha de cabos de fibra óptica, para que situações de roubos do género não voltem acontecer, por se  tratar de um material que custa muito caro no mercado.

Por isso, a empresa de telecomunicações pede a colaboração das autoridades tradicionais e da população para controlarem a linha, bem como denunciarem os indivíduos que tentarem vandalizar de novo.

Angosat-2 vai impulsionar o sector do Petróleo e Gás

O Angosat-2 vai alavancar o sector do Petróleo e Gás em Angola, no que respeita as telecomunicações, segundo o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

O dirigente público que falava na Conferência sobre Tecnologias e Inovação, organizada pela Mercury Serviços de Telecomunicações (MSTelcom), disse ainda que é possível fornecer ao sector petrolífero, e não só, sistemas que permitem determinar derrames de petróleo, entre outros serviços, isso tudo com o Angosat-2.

Ao falar para uma audiência vasta de analistas do sector de óleo e gás, Mário Oliveira frisou que com o satélite geoestacionário angolano e o sistema de observação da terra, o Executivo está em condições de fornecer ao sector petrolífero, aquilo que considera necessidades do mercado petrolífero e não só.

O Angosat2 é um investimento grande que o país desenvolveu. É uma componente do Programa Nacional Espacial que inclui o sistema de observação em terra”, informou.

Ainda na sua abordagem, o Ministro salienta que além do Angosat2, o Executivo Angolano deu início ao projeto de expansão da fibra óptica, que virá a ser uma peça “muito importante” para o ecossistema da exploração petrolífera.

MAIS: Executivo prepara-se para comercializar serviços do Angosat-2 nos próximos dias

Mário Oliveira revelou também que o nosso país aderiu recentemente ao cabo “2 África”, um dos maiores em construção de fibra óptica, e nos últimos 20 a 25 anos, mostrando claramente que o Governo tem investido de forma cíclica nas redes básicas de telecomunicações, quer por via satélite, quer por micro-ondas ou em fibra óptica.

Localização do Angosat-2 (Atualizado as 15:46 do dia 24 de Novembro de 2022)
Localização do Angosat-2 (Atualizado as 15:46 do dia 24 de Novembro de 2022)

De informar que Angola conta com um conjunto de três cabos de fibra óptica internacionais que atracam em território nacional, entre os quais o SACS, o único que liga África com a América do Sul.

Outro projeto apontado como sendo de importância capital para beneficiar o sector petrolífero é o de desenvolvimento de aplicações espaciais.

Por fim, o Ministro realçou a  importância de se continuar a dar oportunidade à juventude para continuarem a estudar e a formar-se, pois, “de nada adianta termos satélites, se não tivermos jovens capazes de poder manejar toda a tecnologia em volta do desenvolvimento do ecossistema tecnológico”.

Governo iraniano impõe restrições ao uso de internet

O Governo do Irão impôs esta segunda-feira restrições ao uso da internet, com as ligações móveis cortadas para muitos utilizadores, verificando-se ainda dificuldades de acesso em alguns pontos do país, foi anunciado.
Os dados de tráfego da rede mostram uma grande interrupção do serviço de internet no irão, com a internet móvel cortada para muitos utilizadores“, indicou esta segunda-feira a plataforma ‘online’ NetBlocks.

Por sua vez, a internet fixa encontra-se a funcionar de forma lenta.

O Irão tem enfrentado vários protestos desde a morte de Masha Amini, em 16 de setembro, sendo detida, três dias antes, por não usar, de forma correta, o véu islâmico.

MAIS: Starlink ativa rede de satélites para permitir acesso de internet no Irão

As interrupções no serviço da internet começaram a ocorrer desde o início dos protestos, tendo melhorado nas últimas semanas.

Contudo, aplicações como o WhatsApp, Instagram ou Twitter continuaram a apresentar problemas.

Inicialmente, os manifestantes, sobretudo jovens e mulheres, reivindicaram mais liberdade, mas agora exigem também o fim da República Islâmica.

Pagamentos eletrónicos registam um aumento “significativo” em Angola

O aplicativo Multicaixa Express registou, no último mês de outubro, um total de 34,2 milhões de operações, o que representa um número superior aos movimentos executados pelos Terminais de Pagamento Automático (TPA) que foi de 33,3 milhões.

Os números foram apresentados recentemente em Luanda, pelo vice-governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Rui Miguêns, falando no  XI Fórum  de Economia e Finanças, organizado pela Associação Angolana de Bancos (ABANC), salientado que o número de operações de compras em TPA apresentava, em dezembro de 2017, um total de 12,3 milhões, com base no relatório da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS) referente ao mês de outubro de 2022 cifrou-se em 33,3 milhões, um crescimento de quase três vezes.

Esses números representam um aumento “significativo” do número de transações financeiras com recurso a meios de pagamento eletrónicos, na opinião do vice-governador do BNA, salientando que “é indicativo do quão rápido pode ser a penetração de produtos e serviços diferentes dos tipicamente oferecidos por via do canal balcão bancário“.

Um outro fator destacado por Rui Miguêns é a disrupção digital em Angola, que mostra que o que está em causa, “não é apenas a concorrência entre canais da mesma instituição bancária ou entre instituições bancárias“.

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Ainda na sua abordagem, o gestor destaca a evolução que se observa nos indicadores da EMIS mostra que os clientes bancários começam a privilegiar os meios digitais para ter acesso aos serviços bancários e efetuar transações.

“Observamos que, para além das operações das tradicionais instituições não bancárias, gradualmente, startups orientadas para a comercialização de serviços passaram a ter carteiras móveis integradas nos seus aplicativos“, salientou.

Por fim, acrescentou que o aumento significativo do número de transações financeiras com recurso a meios de pagamento eletrónicos é indicativo do quão rápido pode ser a penetração de produtos e serviços diferentes dos tipicamente oferecidos por via do canal bancário.

Sendo assim, Rui Miguêns defende que  a concorrência pelo consumidor de serviços financeiros deixou de ser apenas entre bancos, atualmente, o BNA tem licenciadas dezasseis sociedades prestadoras de serviços de pagamento, dentre elas  empresas promovidas por prestadores de serviços de telecomunicações e fintechs.

O BNA não está alheio a este processo e para lá do espaço regulatório que vem oferecendo para uma, cada vez maior oferta de produtos e serviços financeiros digitais, bem como, vem estudando e implementando tecnologias como a robótica e a inteligência artificial, uma forma de tornar os processos de negócio mais céleres, seguros e transparentes“, finalizou.

Parlamento Europeu é alvo de ataque de hackers pró-Kremlin

O site oficial do Parlamento Europeu foi forçado a ficar offline devido a um ciberataque, mais especificamente um ataque DD0S (ataque de negação de serviço, uma tentativa de tornar os recursos de um sistema indisponíveis), de acordo com o grupo de segurança cibernética BetterCyber, citado pela AFP.

site está supostamente inacessível em vários países da Europa, assim como nos Estados Unidos.

O ataque ocorre poucas horas após o Parlamento Europeu classificar a Rússia como um “estado patrocinador do terrorismo” pelos ataques contra alvos civis na Ucrânia.

Os ataques de negação de serviço são normalmente executados inundando o sistema com solicitações supérfluas na tentativa de sobrecarregar os sistemas.

O grupo de hackers pró-Kremlin “KILLNET” reivindicou a responsabilidade pelo ataque no Telegram.

A presidente da instituição, Roberta Metsola, acusou através do Twitter um grupo ligado à Presidência russa (Kremlin) de ter cometido “um ciberataque sofisticado” e respondeu escrevendo “Glória à Ucrânia”.

O Parlamento está a ser alvo de um ciberataque sofisticado. Um grupo pró-Kremlin reivindicou a responsabilidade, [mas] os nossos peritos em tecnologias de informação estão a combatê-lo e a proteger os nossos sistemas“, referiu Roberta Metsola.

“Isto, após termos proclamado a Rússia como um Estado patrocinador do terrorismo”, lembrou a responsável.

E adiantou: “A minha resposta é ‘Slava Ukraini [Glória à Ucrânia]'”.

Fonte da assembleia europeia confirmou à agência Lusa o ciberataque.

O incidente surge no dia em que o Parlamento Europeu aprovou uma resolução em que reconhece a Rússia como um Estado patrocinador do terrorismo, apresentada pelo grupo político dos Conservadores e Reformistas Europeus (centro-direita).

Os eurodeputados aprovaram, na sessão plenária em Estrasburgo (França), uma resolução que denuncia como “atos de terror e crimes de guerra” os ataques de Moscovo à Ucrânia, nomeadamente a alvos e infraestruturas civis, informou a instituição em comunicado.

Assim, o Parlamento Europeu classifica a Rússia como um Estado patrocinador do terrorismo que “utiliza métodos de terrorismo”, apelando ainda à adoção de um nono pacote de sanções a Moscovo.

A resolução foi aprovada por 494 votos a favor, 58 contra e 44 abstenções.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas — mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que responde com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.595 civis mortos e 10.189 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Empreendedores nacionais devem criar estratégias de inclusão digital, defende analista

 

Os empreendedores nacionais precisam criar ecossistemas para a implementação de estratégias de inclusão digital, segundo o analista e chefe do departamento de Inovação e Transformação do Banco Africano de Investimento (BAI), Virgílio Monteiro.

O também gestor que falava na 37ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA/2022), frisou que Angola tem um mercado aberto para empreender, mas é necessário maior aposta, visto que a inclusão digital permite a democratização no acesso às tecnologias.

Entre os pilares para inclusão digital constam a tecnologia acessível, literacia digital, suporte técnico, fazendo acompanhamento e evolução aos usuários da tecnologia”, disse o Chefe de Departamento.

MAIS: Huambo recebe a primeira Escola Virtual para promover a inclusão digital no sistema de ensino

Ainda na sua abordagem, Virgílio Monteiro, reiterou que o uso das tecnologias contribui para melhoria no processo de compra e venda, na qualidade de prestação de serviços, cadeia de distribuição, aumento da produtividade, pagamento dos impostos e do Produto Interno Bruto (PIB).

Painéis solares vão ajudar meninas a estudarem à noite em Cabo Verde

As casas de tambor de um bairro de lata da ilha cabo-verdiana de São de Vicente ainda sem nome começaram a receber painéis solares, um projeto que vai ajudar que meninas estudem à noite, mudando a vida das famílias, revelou, ontem a Lusa.

Os trabalhos arrancaram nos últimos dias na zona acima de Canalona, arredores da cidade do Mindelo, escolhida pela Organização das Mulheres de Cabo Verde (OMCV) para o arranque do projeto “Luz para as meninas”, que consiste na colocação de painéis solares em 50 casas de lata.

Estes moradores, que dividem a vizinhança com chiqueiros, há muitos que pedem também saneamento, numa paisagem dominada por casas de tambor, onde também não chegou eletricidade ou estradas. Os painéis solares que agora chegam representam o começo de sonhos que traçaram com o levantamento das chapas para a tão almejada casa própria, como Edilene Gomes.

Aos 30 anos é mãe de três crianças e vive numa casa de tambor, feita de chapas, há aproximadamente três anos, enquanto espera um dia construir uma de blocos, sonho adiado por estar desempregada.

Somos quatro a viver nesta casa e com este painel já não irei precisar ir à casa dos outros para recarregar o telemóvel, porque muitas vezes as pessoas já nem aceitam que use a eletricidade nas suas residências. Por isso, a maior parte do tempo temos os telemóveis desligados”, explica, em conversa com a Lusa no dia em que a eletricidade, do painel solar, chegou à sua casa.

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Com dois filhos a estudar, no quinto e sexto anos do ensino básico obrigatório, Edilene Gomes recorda que as crianças só estudam de dia, algo que agora vai mudar, esperando que o aproveitamento escolar também melhore.

O projeto da OMCV prevê 100 destes kits é o primeiro financiador, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, suportou o custo dos primeiros 50 painéis solares, que já começaram a fornecer eletricidade às primeiras casas.

Aquela Organização Não Governamental está a trabalhar com a empresa Prosol e assim conseguiram reduzir os custos dos equipamentos num projeto que abrange ainda formação e instalação, avaliado em mais de um milhão de escudos (4.704,86 kz).

A cada casa beneficiada por este projecto, o engenheiro Marco Cruz, daquela empresa, explica aos moradores como tirar proveito desta doação. “Explico-lhes como funcionam os equipamentos, como fazer para que durem mais, como conservar a bateria porque se seguirem as recomendações o tempo útil dela é de no mínimo oito anos”, frisa o engenheiro.

A Prosol está envolvida desde o início neste projeto, tendo sido contactada por um dos precursores, salientando a utilidade do mesmo: “Não tivemos muitos ganhos financeiros com o projeto, pelo que tentamos que o equipamento fosse mais acessível possível para que mais famílias pudessem ser abrangidas”.

Twitter. Hacker que invadiu iPhone é contratado por Elon Musk

O Twitter é uma das redes sociais com mais importância nos EUA. É o canal de informação privilegiado da classe política e de muitas das maiores instituições no mundo, sejam elas americanas ao não. Contudo, com a passagem para as mãos de Elon Musk, este meio de comunicação mostrou ter problemas a vários níveis. Como tal, no que toca às pesquisas, Musk contratou o lendário hacker do iPhone ‘Geohot’ para corrigir esta ferramenta do Twitter.

Após demitir cerca de dois terços dos 7.500 funcionários do Twitter em três semanas, o magnata dono da rede começou a formar novas equipas e Geohot foi uma escolha prioritária.

No passado dia 16 de novembro, George Hotz, fundador da Comma.ai e extraordinário hacker dedicado ao jailbreak, comentou sobre um e-mail vazado de Elon Musk a pedir aos funcionários que se comprometessem a fazer parte de um novo Twitter hardcore, o Twitte 2.0.

Esta é a atitude que constrói coisas incríveis. Que todas as pessoas que não desejam grandeza saiam.

Disse Hotz.

Depois, o hacker ofereceu-se para trabalhar três meses na empresa pelo custo de vida.

Vou pôr o meu dinheiro onde está a minha boca. Estou a fazer um estágio de 12 semanas no Twitter pelo custo de vida em SF. Não se trata de acumular capital num mundo morto, mas sim de tornar o mundo vivo.

Espicaçou o hacker dos iPhones.

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Ora, a este desafio, Musk, que já refere que tweetar para ele agora é trabalho, não deixou de deixar uma resposta. E num tweet e disse: “Claro, vamos falar”.

Ao que parece, Hotz vai trabalhar para reparar e melhorar a pesquisa do Twitter. Além disso, outros desafios serão seguramente colocados ao trabalhar com Musk, que prometeu uma rede social mais livre, mais limpa e com mais ferramentas.

Algumas funcionalidades já começaram a desaparecer e outras estão no limbo.

O Twitter tem sido palco de muitas notícias desfavoráveis e Musk está a trazer de volta alguns polémicos utilizadores, como, por exemplo, Donald Trump, a congressista de extrema-direita norte-americana Marjorie Taylor Greene ou até o polémico Kanye West, que havia sido suspenso devido às suas declarações antissemitas.

WhatsApp para desktop vai ganhar tela de proteção com senha

A questão da privacidade tem sido recorrente no WhatsApp e nos seus utilizadores. Esta é uma certeza que todos querem ter e isso tem sido refletido em muitas das melhorias e novidades que têm sido apresentadas.

Na continuação destes desenvolvimentos, o WhatsApp traz agora mais uma novidade. Está a preparar mais uma melhoria, para dar à versão desktop uma nova camada que vai dar mais proteção às conversas e à privacidade dos utilizadores do WhatsApp.

Tal como acontece com os sistemas operativos, também os utilizadores do WhatsApp vão ter acesso em breve a um bloqueio do ecrã. Este terá o mesmo princípio de garantir uma proteção dos dados, neste caso as conversas e os ficheiros recebidos.

A novidade está agora a ser desenvolvida e preparada para ser testada pelos utilizadores das versões beta. Do que pode já ser visto, esta proteção garantirá que o acesso ao serviço de mensagens da Meta acontece apenas a quem está autorizado.

Para garantir este acesso, os utilizadores vão ter de definir e usar uma palavra-passe de segurança. Esta será pedida sempre que o utilizador abrir a app para a usar, sendo provável que tenha um controlo maior sobre quando e como esta palavra-passe será pedida.

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Naturalmente que esta novidade do WhatsApp deverá ser facultativa e apenas quem assim o entender poderá ativar. Também é esperado que esta palavra-passe seja armazenada localmente e apenas acessível no sistema e não ao próprio serviço de mensagens.

Na verdade, esta melhoria não é uma novidade no WhatsApp. A versão para Android e iOS já a têm disponível há 3 anos, sempre com o mesmo princípio de proteção dos dados dos utilizadores. Pode parecer uma medida simples, mas garante uma proteção adicional a este serviço.

Esta é mais uma melhoria importante para o WhatsApp e para os seus utilizadores. Traz uma camada de proteção e privacidade adicional que é necessária e que garante que o acesso às conversas apenas é feito por quem está realmente autorizado.

Huawei e Unitel reúnem estudantes de tecnologia para o programa Seeds for the Future

Já são conhecidos os 60 estudantes angolanos que vão se beneficiar da edição de 2022 do programa “Seeds for the Future”, um programa global de responsabilidade social corporativa da Unitel e a Huawei, e que tem como objectivo capacitar os melhores estudantes universitários nas mais avançadas tecnologias de informação e comunicação (TIC).

Segundo o que foi revelado, os estudantes universitários vão ter aulas durante uma semana, em formato digital, via Skype, totalmente tecnológica com acesso às redes de banda larga fixa e móvel, com incidência ao 5G e informática em nuvem.

O plano curricular das aulas vão incidir sobre vários temas tecnológicos, como a internet das coisas, cidades inteligentes, entre outras problemáticas fazem parte do programa da formação.

Para Cecília Fernandes, gestora para área social e cooperativa da Unitel, falando na cerimónia de abertura do programa, frisou que o objectivo é dotar os participantes de práticas e prepara-los em matéria de conhecimento tecnológico.

A gestora explicou ainda que através da plataforma online, os estudantes poderão visitar o campo de Shinzen, na China, e trocar experiências com outros estudantes. Explicou ainda que os critérios para adesão à formação foram vários, a destacar o limite de 30 anos de idade, conhecimento intermédio de inglês, uma média não inferior a 14 valores nas áreas de tecnologias de comunicação e informação.

Já Nilton Roque, diretor de Relações Públicas e Institucionais da Huawei, também falando no evento, salientou que o curso está orçado em 120 mil dólares americanos por cada estudante e é extensivo a todos os países onde a empresa tem representações.

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Disse que o custo deste ano é relativamente mais baixo, avaliado em 20 mil dólares por participante, por estar a ser ministrado por via virtual, onde a liderança, gestão e a questão intercultural fazem parte do programa de formação.

Segundo o responsável, este ano, os  angolanos fazem parte do grupo dos polacos, congoleses democráticos e chineses.

O programa Seeds for the Future está desenhado para proporcionar aos estudantes universitários uma experiência de imersão cultural e de introdução ao mandarim em Pequim- China, bem como uma visita ao campus da Huawei em Shenzhen, onde os estudantes poderão experienciar o ambiente de trabalho de uma gigante na área das tecnologias de informação e comunicação.

Desde 2020, a organização decidiu reprogramar para o critério virtual, ou seja, promover uma viagem à China no formato virtual, via Skype, para 60 estudantes universitários angolanos, que este ano começou no dia 21 de novembro.

Na ocasião, o Secretário de Estado para as Telecomunicações Tecnologia de Informação, Pascoal Fernandes, reiterou o papel fundamental das tecnologias no país por contribuir para a melhoria de vida das populações.

Congratulou-se ainda com o programa “Sementes do Futuro de Angola” por contribuir para formação dos jovens.

Por seu turno, o Presidente do Conselho Executivo, Miguel Geraldes, asseverou que o compromisso da Unitel é o de renovar a formação para ajudar na superação das áreas de tecnologias avançadas.

Para o diretor da Huawei, Chu Xiaoxin, o programa visa capacitar o desenvolvimento de ecossistemas locais de talento das TIC, assim como promover a partilha de conhecimento e encorajar os jovens de diferentes países e regiões a participar na construção de comunidades digitais.