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Domingo, Agosto 24, 2025
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UNITEL apresenta Máquina de Realidade Virtual na quadragésima edição da FILDA

A Feira Internacional de Luanda (FILDA) teve início nesta terça-feira, trazendo consigo diversas inovações. Entre os destaques desta edição, assinalada no âmbito das comemorações dos 50 anos da independência de Angola, sobressai a Unitel com a apresentação de uma máquina de Realidade Virtual dedicada às experiências de surf e esqui.

O dispositivo, denominado VR Surf & Ski, oferece uma experiência imersiva e realista, sem interrupções, graças à tecnologia 5G disponibilizada pela Unitel. Com alta velocidade e baixa latência, esta inovação permite aos utilizadores a sensação vívida de estarem a deslizar sobre ondas verdadeiras ou a descer pistas de neve.

A máquina, que se encontra em exposição ao público pela primeira vez, integra painéis sensoriais e visuais que intensificam o realismo da simulação. Embora o jogo ainda não esteja disponível para comercialização nem tenha data prevista para lançamento, a Unitel decidiu dar a conhecer a tecnologia aos seus clientes e ao público em geral através desta demonstração exclusiva na FILDA 2025.

[FILDA 2025] TIS apresenta Centro de Operações de Cibersegurança

Num tempo marcado pelo aumento dos ataques cibernéticos, a empresa de Tecnologia e Soluções (TIS) apresenta, na Feira Internacional de Angola (FILDA), o seu mais recente serviço: o SOC – Centro de Operações de Cibersegurança. Esta plataforma tem por finalidade assegurar a protecção digital das empresas, através de tecnologias de ponta desenvolvidas pela TIS.

O serviço está disponível para empresas de todas as dimensões. Mesmo aquelas que não possuam infra-estruturas próprias de segurança digital poderão beneficiar-se das soluções da TIS, que oferece suporte completo na detecção, prevenção e resolução de incidentes cibernéticos.

Crédito 100% Online: O Salto Tecnológico que estávamos à espera

Por: Sebastião Jorge, Especialista em Tecnologia

A transformação digital no sector bancário já não é uma opção, é uma necessidade estratégica. Mais do que automatizar processos, o desafio hoje é reinventar a forma como os cidadãos interagem com o sistema financeiro. Em Angola, este movimento ganha um novo impulso com o lançamento de soluções de crédito totalmente digital, como o Crédito Pessoal Online, recentemente disponibilizado no mercado pelo Banco Angolano de Investimento.

Pela primeira vez, torna-se possível aceder a crédito de forma 100% online, do pedido à aprovação, utilizando apenas um smartphone ou computador. Trata-se de uma mudança de paradigma: o banco vem até ao cliente, e não o contrário. Esta abordagem coloca Angola em sintonia com tendências já consolidadas em outras geografias, como o Brasil, a Índia ou o Quénia, onde o crédito digital tem sido uma ferramenta-chave para promover a inclusão financeira e reduzir barreiras geográficas e burocráticas.

A tecnologia por trás deste tipo de solução permite não apenas maior conveniência, mas também ganhos reais em segurança e eficiência. Processos de autenticação digital, validações automatizadas e gestão de consentimento são apenas algumas das camadas tecnológicas que asseguram a integridade e rastreabilidade da operação. Além disso, a conformidade com as normas regulatórias do Banco Nacional de Angola reforça a solidez da iniciativa.

O verdadeiro impacto desta inovação não está apenas nos algoritmos ou nas plataformas. Está na sua capacidade de incluir. Jovens empreendedores, trabalhadores informais e famílias em zonas remotas podem agora ter acesso a crédito formal de forma simplificada e segura. É uma oportunidade de reduzir a exclusão financeira, tão presente no nosso contexto, e de activar o potencial económico de segmentos historicamente marginalizados.

A comparar com outras realidades, observa-se que países com desafios semelhantes, têm conseguido alavancar este tipo de soluções para transformar as suas economias locais. No Quénia, por exemplo, o crédito digital via plataformas móveis é hoje uma das principais vias de financiamento para pequenos negócios. No Brasil, fintechs especializadas em crédito online têm revolucionado o acesso a financiamento pessoal, mesmo em regiões com baixa presença bancária.

Claro que persistem desafios: o acesso à internet, a literacia digital e a confiança nas plataformas digitais ainda são barreiras significativas. Mas a existência de um produto com este grau de maturidade tecnológica é um sinal claro de que é possível construir soluções à altura das necessidades e aspirações dos angolanos.

Iniciativas como esta ajudam a tornar concreta a ideia de uma Angola digital, uma economia onde a tecnologia serve as pessoas, cria oportunidades e reduz desigualdades. Mais do que um avanço tecnológico, o crédito 100% online representa uma mudança de mentalidade no sector financeiro. Esperemos que seja apenas o primeiro de muitos passos rumo a uma banca mais acessível, mais ágil e mais centrada no cidadão.

ZAP Fibra anuncia campanha de instalação gratuita na FILDA

A distribuidora de serviços de internet e televisão por fibra óptica, ZAP Fibra, anunciou, por ocasião da 40ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que decorre no município de Icolo e Bengo, uma campanha promocional de instalação gratuita, válida entre os dias 22 e 27 de Julho.

Assim, todos quantos se dirigirem à FILDA e manifestarem interesse pelos serviços da ZAP Fibra beneficiarão da isenção da habitual taxa de instalação. O cliente apenas desembolsará o valor de 27.990 kwanzas, caso efectue a subscrição directamente no recinto da feira.

Esta campanha especial, dirigida ao público visitante da FILDA, permanecerá em vigor até ao derradeiro dia do certame, a 27 de Julho, proporcionando aos interessados uma oportunidade singular de aderir ao serviço com vantagens acrescidas.

[FILDA 2025] É-Kwanza revela solução de abertura de contas totalmente digital

A 40ª edição da FILDA está a ser marcada por diversas inovações tecnológicas, e uma das grandes novidades vem do é-Kwanza, que passou a disponibilizar uma máquina de abertura de contas totalmente digital.

A nova solução permite aos utilizadores criar uma conta na carteira digital é-Kwanza de forma autónoma, rápida e segura, sem necessidade de intervenção humana, representando um passo importante rumo à modernização dos serviços financeiros no país.

Outra novidade apresentada foi o anúncio do lançamento iminente de cartões pré-pagos do e-Kwanza, que poderão ser utilizados para carregamentos, transferências e outras transações financeiras. A medida visa ampliar o acesso aos serviços bancários e promover maior inclusão financeira, especialmente para quem ainda não possui conta bancária tradicional.

Feira Internacional de Negócios arranca com mais de 2 mil participantes e representantes de 18 países


Foi oficialmente inaugurada, nesta terça-feira, a 40.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que decorre de 22 a 27 de Julho, na Zona Económica Especial (ZEE), localizada na província do Icolo e Bengo.

A cerimónia de abertura foi presidida pelo Ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, e contou com a presença de distintas entidades governamentais, entre as quais o Ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns de Oliveira, e a vice-presidente do MPLA, Mara Quiosa.

Com 2.144 participantes, entre nacionais e estrangeiros, e a representação de 18 países, esta edição da FILDA reforça-se como uma plataforma estratégica para a promoção da cooperação internacional e para o fortalecimento do tecido empresarial angolano.

A feira tornou-se num verdadeiro centro de oportunidades de negócios, onde empresários nacionais e internacionais encontram um ambiente propício para investimentos, parcerias e troca de experiências. A programação inclui conferências, colóquios, debates, apresentações de produtos, entre outras actividades que promovem a inovação, competitividade e o empreendedorismo.

40.ª Edição da FILDA Oficialmente Aberta ao Público

A 40.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA) foi oficialmente aberta ao público esta terça-feira (22), numa altura em que o país assinala os 50 anos da sua Independência Económica, sob o lema “50 anos a consolidar a Independência Económica e a Integração de Angola no Mundo

O evento decorre na Zona Económica Especial de Luanda, no Parque de Exposições de Ícolo e Bengo, reunindo centenas de expositores nacionais e internacionais e oferecendo ao público uma programação diversificada que inclui mostra de produtos, palestras, conferências, workshops, espaços de restauração e actividades culturais

Esta edição apresenta como uma das principais novidades o lançamento do Salão da Cultura Angolana, um espaço dedicado à celebração das identidades regionais, onde estarão expostas obras de pintura, poesia, literatura, música, dança e outras manifestações culturais oriundas das 21 províncias do país

Outro destaque vai para o novo Pavilhão Automóvel, criado para dar visibilidade ao sector e promover a inovação, o investimento e as oportunidades de negócio nesta área estratégica, de acordo com a organização do evento, a empresa Eventos Arena

Angola: WiConnect garante fundos para alargar cobertura de Wi-Fi gratuito

 

Com este financiamento, a empresa projecta aumentar, nos próximos dois anos, mais 500 pontos de acesso de internet livre nos 326 municípios para aumentar o acesso à internet e fomentar a digitalização no País.

A empresa fundada em 2015 por Paulo Araújo e por Francisco Caculo, recebeu um financiamento de Investidores Individuais de Elevado Património Líquido (HNWI, na sigla inglesa) dos Estados Unidos da América, Inglaterra e Portugal. A startup está presente em todas as províncias de Angola e conta, nesta altura, com mais de 800 pontos em todo o País, instalados com parcerias de instituições privadas e também com a iniciativa do Governo denominada AngolaOnline, que visa garantir sinal gratuito de internet em pontos estratégicos através da captação do Angosat II. Com a expansão que está projectada até 2027, poderá chegar a mais de 1.300 pontos de acesso à internet gratuita.

Em termos de parceiros, já trabalhamos com o BAI, a Unitel, e também com o Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI) do projecto AngolaOnline, com o INAPEM e outros tantos parceiros privados e entidades governamentais. Já são mais de 800 pontos, mas ainda não é suficiente para o nosso País, que é enorme“, explicou Paulo Araújo que largou a banca para “mergulhar” na WiConnect.

UNITEL Apresenta experiências tecnológicas interactivas na FILDA 2025

Angola tem actualmente uma taxa de cobertura de internet de 36%, abaixo da média africana que anda à volta dos 40%, segundo a Statista, plataforma alemã de análise de dados. Esta baixa taxa deve-se à infraestrutura subdesenvolvida e também ao fraco poder aquisitivo da população.

Em 2015, quando a WiConnect surgiu, a taxa de penetração era ainda mais baixa. Assim, a startup criou um modelo de negócio que consiste na implementação de pontos de internet gratuita. Para usar a internet, o utilizador precisa assistir a um anúncio publicitário primeiro.

“As publicidades podem ser de bancos, seguradoras ou até mesmo anúncios do Governo. Após assistir ao anúncio, a pessoa consegue usar a internet por 30 minutos. Quando esse tempo acaba, o acesso é barrado e uma nova publicidade é exibida, o que permite outro acesso à internet por mais 30 minutos”, explicou o empreendedor.

No entanto, o modelo de negócio é mais do que passar publicidade, foi arquitetado também para fazer inquéritos e compor bases de dados sobre hábitos dos consumidores, para analisar o nível de satisfação dos serviços ou mesmo passar uma mensagem governamental ou de empresa. Ou seja, o negócio da WiConnect é passar dados trabalhados para os parceiros.

Colocar publicidades nos acessos era, no início, a receita da start-up, como conta Paulo Araújo: “Até fomos forçados a ir por esse modelo, porque na altura (2015 – 2016) ainda não existia soluções de pagamentos online como hoje. E depois vimos que seria necessário ter uma pessoa em cada ponto de internet a vender vouchers de acesso, o que não era viável. Então, vimos a proporção do mercado, as empresas têm necessidade também de comunicar com potenciais clientes. E as pessoas, em Angola, os cidadãos, têm necessidade de ter internet. Foi daí que juntámos os dois problemas e criámos, no fundo, uma solução, que hoje é a WiConnect”.

UNITEL Apresenta experiências tecnológicas interactivas na FILDA 2025

A UNITEL marca presença na 40.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que decorre de 22 a 27 de Julho na Zona Económica Especial, como Patrocinadora Platinum, reafirmando o seu compromisso com a inovação, a inclusão digital e o desenvolvimento tecnológico em Angola.

Sob o lema «O FUTURO É PARA TODOS», a operadora apresenta um stand de 273 m², onde exibe as suas principais soluções e serviços, com destaque para a UNITEL TV, NetCasa 5G, NetCasa Fibra, UNITEL Empresas, UNITEL MONEY e UNICANDA.

Durante a feira, a UNITEL irá demonstrar a expansão da sua cobertura de fibra óptica, reforçando o compromisso com uma conectividade de alta qualidade em todo o país.

O stand será também palco de talks temáticas com especialistas nacionais, abordando temas como finanças digitais, serviços empresariais, inovação tecnológica, cibersegurança, responsabilidade corporativa e o impacto do projeto 2África, uma iniciativa global de conectividade submarina em parceria com a Meta, que visa conectar África ao mundo.

Os visitantes terão ainda a oportunidade de vivenciar experiências tecnológicas interactivas, como uma prancha de surf virtual, uma sala imersiva e outras atracções inéditas, pensadas para proporcionar momentos únicos.

Cloudflare começa a restringir acesso a sites ilegais de IPTV

A Cloudflare alterou a sua abordagem no Reino Unido, passando a bloquear o acesso a diversos sites associados à pirataria. A medida incide sobretudo sobre plataformas que oferecem IPTV ilegal e outros serviços que violam os direitos de autor. Esta mudança representa um ponto de viragem significativo, dado que a empresa de CDN sempre evitou assumir esse tipo de responsabilidade.

Durante anos, a Cloudflare manteve uma posição clara: o seu papel era facilitar a transmissão e garantir a segurança dos dados na Internet, não censurar conteúdos nem limitar o acesso a sites. Por essa razão, recusava-se a bloquear plataformas piratas, alegando que tais medidas implicavam riscos sérios. Entre os argumentos, destacavam-se preocupações com a neutralidade da rede e a complexidade técnica de aplicar bloqueios eficazes sem prejudicar serviços legítimos.

Desta vez, o cenário mudou. Uma ordem judicial no Reino Unido, presumivelmente emitida pela Motion Picture Association (MPA), obrigou a Cloudflare a implementar bloqueios dirigidos a cerca de 200 domínios. Entre os visados estão alguns dos sites mais conhecidos no universo da pirataria.

Reinicie o telemóvel uma vez por semana para evitar custos

Importa salientar que os bloqueios estão a ser aplicados directamente sobre a infraestrutura da Cloudflare, afectando a sua rede de distribuição de conteúdos (CDN) e os serviços de segurança associados.

Isto significa que o site não é carregado nem redirecionado, surge apenas a mensagem de erro 451, reservada para casos em que uma autoridade legal determina o bloqueio do acesso a um domínio. Esta mensagem inclui uma ligação para a base de dados da Lumen, onde, teoricamente, seria possível consultar os detalhes da ordem judicial. Contudo, na prática, nem o nome do juiz responsável, nem a entidade requerente são revelados. Apenas consta uma lista de domínios e algumas referências vagas.

A maioria destes bloqueios assenta em processos desconhecidos do público, apesar de afectarem milhões de utilizadores. O mais surpreendente é que essa falta de transparência não impediu a Cloudflare de agir. Ao contrário de ocasiões anteriores em que se recusava a cooperar com pedidos semelhantes, desta vez a empresa aceitou implementar os bloqueios.

Não há confirmação oficial de que a Motion Picture Association (MPA) esteja por trás desta ação, mas a associação já liderou campanhas semelhantes no passado contra domínios como 123movies, Fmovies e Soap2Day.

Esta decisão pode abrir um precedente perigoso: se outros países seguirem o exemplo, empresas que até aqui mantinham uma postura de neutralidade poderão ser pressionadas a colaborar com a censura legal, sob o argumento da protecção dos direitos de autor.

O mais preocupante é que os bloqueios não se limitam a sites de pirataria de filmes e televisão, também estão a ser restringidas páginas assinaladas por conter malware. Ou seja, não está a ser feita uma distinção clara entre questões de segurança digital e infrações de direitos de autor, colocando tudo sob o mesmo guarda-chuva regulatório.