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Quarta-feira, Agosto 27, 2025
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Parlamento Europeu aprova lei que regulamenta a inteligência artificial

O Parlamento Europeu aprovou esta quarta-feira uma “legislação histórica” – denominada Lei da Inteligência Artificial – que estabelece as regras de utilização desta nova tecnologia pelos 27 países da União Europeia. O objetivo é garantir a segurança no uso das ferramentas de inteligência artificial e proteger o cumprimento dos direitos fundamentais, ao mesmo tempo que pretende dar também um impulso à inovação nesta área inovadora e permitir que a UE seja “líder neste domínio”.

A nova lei, que tinha já sido acordada através de negociações com os Estados-membros em dezembro de 2023, foi aprovada pelos eurodeputados com 523 votos a favor, 46 contra e 49 abstenções, informa o Parlamento Europeu em comunicado.

“Finalmente temos a primeira lei vinculativa do mundo sobre inteligência artificial para reduzir riscos, criar oportunidades, combater a discriminação e trazer mais transparência. Graças ao Parlamento Europeu, as práticas inaceitáveis, inteligência artificial serão proibidas na Europa e os direitos dos trabalhadores e dos cidadãos serão protegidos”, disse o co-relator da Comissão do Mercado Interno, o italiano Brando Benifei.

Por seu lado, o co-relator do Comité das Liberdades Civis, o romeno Dragos Tudorache, acrescentou: “A UE cumpriu. Ligámos o conceito de inteligência artificial aos valores fundamentais. No entanto, ainda há muito trabalho pela frente. A Lei da Inteligência Artificial é o ponto de partida para um novo modelo de governação construído em torno da tecnologia”.

As regras que agora serão colocadas em práticas estabelecem as devidas salvaguardas ao uso da inteligência artificial, impõem limites à utilização de sistemas de identificação biométrica pelas autoridades policiais, proíbem o chamado “social scoring” e o recurso à inteligência artificial para manipular ou explorar as vulnerabilidades dos utilizadores europeus. Além disso, consagra também o direito dos consumidores de apresentar reclamações e receber explicações sobre o uso da inteligência artificial. A lei estabelece assim as “obrigações da inteligência artificial” com base nos seus riscos potenciais e nível de impacto.

No que diz respeito à transparência, a inteligência artificial de uso geral deve estar em conformidade com a legislação de direitos de autor da UE, sendo que os sistemas “mais poderosos, que possam representar riscos sistémicos enfrentarão requisitos adicionais, incluindo a realização de avaliações de modelos, a avaliação e mitigação de riscos sistémicos e a elaboração de relatórios sobre incidentes”.

“Imagens artificiais ou manipuladas, vem como conteúdo de áudio ou vídeo (“deepfakes”), devem ser claramente rotulados como tal”, informa o Parlamento Europeu.

Com esta lei passam a ser proibidas determinadas aplicações de inteligência artificial que potencialmente ameaçam os direitos dos cidadãos, incluindo “sistemas de categorização biométrica, baseados em características sensíveis e recolha não direcionada de imagens faciais da internet ou imagens de circuitos fechados de televisão (CCTV) para criar bases de dados de reconhecimento facial”.

“O reconhecimento de emoções no local de trabalho e nas escolas, o “social scoring”, o policiamento preditivo (quando se baseia apenas no perfil de uma pessoa ou na avaliação das suas características) e a inteligência artificial que manipula o comportamento humano ou explora as vulnerabilidades das pessoas também serão proibidos”, refere o mesmo comunicado.

É ainda proibida a utilização de sistemas de identificação biométrica pelas autoridades policiais, “exceto em situações estritamente definidas”. Os recursos a estes sistemas “em tempo real” só pode ser autorizado se a utilização for “limitada no tempo, no âmbito geográfico e sujeita a autorização prévia judicial ou administrativa”, como, por exemplo em buscas de pessoas desaparecidas ou na prevenção de um ataque terrorista. Já o uso de identificação biométrica de forma remota ou “pós-facto” é considerado como um “uso de alto risco, exigindo autorização judicial e estando vinculado a um crime”.

O Parlamento Europeu refere ainda que estão previstas obrigações claras para outros sistemas de inteligência artificial de alto risco, tendo em conta potenciais danos significativos para a saúde, segurança, direitos fundamentais, ambiente, democracia e Estado de direito.

Na lista de “utilizações de inteligência artificial de alto risco” incluem-se infraestruturas críticas, educação e formação profissional, emprego, serviços públicos e privados essenciais (cuidados de saúde, serviços bancários), determinados sistemas de aplicação da lei, migração e gestão de fronteiras, justiça e processos democráticos (eleições).

Fábrica de telemóveis AfriOne encerrada há 2 anos

A fábrica de telefones AfriOne, inaugurada em 14 de outubro de 2020 pelo Presidente da República, João Lourenço, continua fechada há quase dois anos, devido à falta de matérias-primas e à não concretização de um acordo com o Ministério da Educação para o fornecimento de equipamentos às escolas.

Segundo o que é revelado pelo Jornal Expansão, a fábrica de montagem de telemóveis trabalhava apenas com 25% da sua capacidade instalada, o que condicionou e dificultou a produção dos aparelhos tecnológicos.

A frequência de navios não é a mesma que antes, sendo que muito dos componentes para montagem vêm por esta via“, chegou a dizer Deslandes Rafael, diretor administrativo da empresa.

MAIS: Empresa portuguesa em recondicionados Apple abre primeira loja de telemóveis em Angola

A unidade industrial foi financiada com 15 milhões USD pelo gabinete do Sheik dos Emirados Árabes Unidos (EAU), Ahmed Dalmoor Al Maktoum, para montar 250 mil aparelhos eletrónicos/mês. Mas, nesta altura, as quatro linhas de produção estão encerradas.

A empresa, que está sob gestão do grupo indiano Contec Global, foi instalada na Zona Económica Especial Luanda-Bengo para montar computadores (portáteis e de mesa), tablets e telemóveis analógicos e smartphones, assim como acessórios. As linhas de produção são adaptáveis a montagem de outros produtos, o que pode ser uma possibilidade para rentabilizar a capacidade instalada.

Ciber espionagem: uma realidade incontornável na era digital

Recentemente, o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) revelou ter descobrido uma operação de espionagem digital orquestrada pelos Estados Unidos. Este episódio é apenas a ponta do iceberg de uma realidade muito mais complexa e abrangente que envolve múltiplos atores no tabuleiro geopolítico.

A tensão entre nações estende-se ao mundo virtual, onde hackers e grupos especializados em cibersegurança desempenham um papel crucial. O grupo indiano ‘Bitter’, por exemplo, é uma ameaça significativa para a China no que toca à segurança cibernética. Mas o foco recente recai sobre as acusações feitas pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido contra a China.

Os dois países apontaram o dedo ao gigante asiático, acusando-o de montar uma rede de ciber espionagem com o objetivo de recolher informações confidenciais de legisladores, jornalistas, académicos e empresas, algumas das quais com contratos ativos com os Departamentos de Defesa dos EUA e do Reino Unido. O Ministério da Segurança do Estado da China foi diretamente responsabilizado por estas ações.

A ameaça identificada recebeu o nome de ‘Amenaza Persistente Avanzada 31’ (APT31), uma designação que, apesar de pouco imaginativa, reflete a seriedade com que os responsáveis pela cibersegurança dos EUA e do Reino Unido encaram este grupo. APT31 é um exemplo clássico de uma ameaça persistente avançada, caracterizada por ataques prolongados que permitem aos intrusos, acesso contínuo a redes e documentos supostamente seguros.

A operação de espionagem atribuída ao APT31 não é apenas extensa em termos de tempo, mas também em alcance. Membros da Casa Branca, senadores dos EUA, parlamentares britânicos e funcionários de governos estrangeiros alinhados com os interesses ocidentais teriam sido alvos desta campanha de espionagem que, segundo relatos, durou mais de uma década.

As consequências destas invasões são vastas, com relatos de comprometimento de contas de e-mail pessoais e profissionais, armazenamento na nuvem e registos de chamadas telefónicas. O impacto no Reino Unido é dito ser semelhante ao experimentado nos EUA, afetando milhões de cidadãos.

Microsoft e OpenAI juntam-se para construção de novo supercomputador

A Microsoft e a OpenAI parecem estar prestes a estreitar ainda mais a sua colaboração e, alegadamente, estão a planear a construção de um supercomputador.

O site The Information indica que este supercomputador poderá custar até 100 mil milhões de dólares, um valor atribuído ao uso de milhões de ‘chips’ especializados. O supercomputador – conhecido de momento como ‘Stargate’ – é alegadamente o primeiro de outros supercomputadores que a Microsoft e a OpenAI planeiam construir ao longo dos próximos seis anos.

MAIS: Microsoft confirma que hackers russos obtiveram código-fonte da empresa

Estamos sempre a planear a próxima geração de inovações de infraestruturas necessárias para continuar a ampliar a fronteira das capacidades da Inteligência Artificial, adiantou um porta-voz da Microsoft, que não confirmou diretamente as notícias sobre a construção deste supercomputador.

Google ensina 4 maneiras para proteger-se online

Para assinalar o Dia Internacional da Verificação de Factos, a Google revelou agora quatro funcionalidades de Pesquisa que podem ajudar qualquer o utilizador a proteger-se a Internet. Estas permitem avaliar rapidamente as informações e obter o contexto chave para ajudar a entender o que cada um está a ver online.

Google pesquisa ferramentas online

Além disso, e para dar o acesso a estas ferramentas a mais pessoas, a Google expandiu duas funcionalidades — Acerca desta imagem e Acerca desta página — para mais 40 idiomas em todo o mundo, incluindo o português.

  1. Saber mais sobre um website em “mais acerca desta página”

É possível reconhecer muitos websites nos resultados de pesquisa, mas pode haver outros que não conhece – e sobre os quais gostaria de saber mais. A funcionalidade Acerca deste resultado permite obter contexto sobre um determinado website antes de clicar nele. Basta clicar nos três pontos ao lado do nome do website nos resultados da pesquisa e tocar no separador “mais acerca desta página”.

Este separador disponibilizará informações sobre o website, tal como a forma como a Wikipedia o descreve (quando disponível) e notícias ou avaliações sobre o mesmo. Com mais informações sobre o website, poderá decidir de forma mais informada sobre uma possível visita.

  1. Encontrar facilmente verificações de factos nos resultados

Curioso sobre um boato que ouviu numa conversa de grupo? Organizações independentes de verificação de factos podem já ter investigado esse tópico. A Google facilita a localização das verificações de factos publicadas por fontes independentes e confiáveis na web.

Se um artigo de verificação de factos for relevante para a pesquisa, é possível ver uma pré-visualização nos resultados da pesquisa. Estes resultados também vão exibir trechos (snippets) para auxiliar o utilizador a ter contexto sobre uma alegação específica que tenha sido feita.

Google pesquisa ferramentas online

  1. Conhecer mais a fundo com o Fact Check Explorer

O Fact Check Explorer ajuda os jornalistas e verificadores de factos a aprofundar um determinado tópico. Ao pesquisarem um tópico, podem encontrar facilmente verificações de factos que já foram investigadas por organizações independentes de todo o mundo. E, a partir de agora, é possível utilizar o Fact Check Explorer para descobrir mais sobre uma imagem.

Antes, e apenas disponível na versão beta, esta funcionalidade permite carregar ou copiar o link de uma imagem no Fact Check Explorer para ver se essa mesma imagem já foi usada nalguma verificação de factos. Os jornalistas e os verificadores de factos também podem usá-lo através da API Fact Check Tools, que lhes dá a capacidade de mostrar verificações de factos relevantes para uma imagem nos seus próprios produtos e websites.

  1. Obter o contexto com o recurso Acerca desta Imagem

A funcionalidade Acerca desta imagem oferece uma forma rápida de saber mais informação e obter contexto das imagens que vê online. Basta clicar nos três pontos junto a uma imagem nos resultados da Google Imagens para aceder a esta ferramenta ou clicar em “mais sobre esta página” na ferramenta Acerca deste resultado nos resultados de pesquisa.

Google pesquisa ferramentas online

Acerca desta imagem permite saber:

  • Histórico de uma imagem: descubra quando uma imagem ou imagens semelhantes podem ter sido visualizadas pela primeira vez pela Pesquisa e foi-se publicada anteriormente noutras páginas da web.
  • Como outros websites usam e descrevem a imagem: veja o que as outras fontes, como websites de notícias e de verificação de fatos, dizem sobre a imagem.
  • Metadados de uma imagem: quando disponíveis, verifique os metadados que os criadores e os editores de imagens adicionaram a uma imagem.

Lançada globalmente em inglês no ano passado, a Google está agora a expandir a ferramenta para 40 idiomas adicionais em todo o mundo, incluindo francês, alemão, hindi, italiano, japonês, coreano, português, espanhol e vietnamita.

Estas ferramentas podem ajudar qualquer utilizador a obter o contexto necessário para se sentir mais confiante sobre o que está a ver online. Isto, seja para confirmar a autenticidade de uma imagem ou para obter mais contexto sobre uma fonte online que está a consultar.

Startup NARISREC nomeada para os SOUTHERN AFRICA STARTUP AWARDS

A startup nacional NARISREC, que consiste numa plataforma online “e-waste” de gestão e comercialização de resíduos eletrónicos, é uma das nomeadas para o prémio STARTUP GREENTECH DO ANO do renomado concurso SOUTHERN AFRICA STARTUP AWARDS, para esta edição de 2024 do Global Startup Awards – Africa (AFRICAN INNOVATION CELEBRATION).

Atualmente a NARISREC já está certificada pela Agência Nacional de Resíduos (ANR), entidade afeto ao Ministério do Ambiente, sendo que exerce a sua atividade de recolha seletiva, tratamento e comercialização de resíduos elétricos e eletrónicos com transparência, qualidade e profissionalismo e tendo com base os procedimentos de impacto ambiental.

O Global Startup Awards – Africa (AFRICAN INNOVATION CELEBRATION), que constituem uma pesquisa continental nos 55 países de África, com o objetivo de identificar startups que conseguiram encontrar soluções em várias categorias com foco na inclusão financeira, HealthTech, AgriTech, Fintech, energia renovável, sustentabilidade e empoderamento femenino nas TICs.

MAIS: Startup Narisrec é a grande vencedora da 3ª edição do concurso digital UNITEL GO CHALLENGE

Angola está situada na região Southern Africa Startups Awards, onde nas próximas semanas vão ser divulgadas a lista das startups que vão concorrer no concurso, espalhados em 12 categorias, todas afetas ao ecossistema de empreendedorismo digital.

A par das startups nacionais, a região do Southern Africa Startups Awards incluí também startups da África do Sul, Botswana, Eswatini, Lesotho, Malawi, Moçambique, Namibia, Zámbia e Zimbabwe.

Trabalhando com os players locais do ecossistema de inovação em cada uma das 5 regiões, a GSA Africa irá destinar a esses líderes de inovação com startups baseadas em tecnologia a resolver os maiores problemas que África e o mundo enfrentam.

A redação da MenosFios convida-o a votar nas startups nacionais presentes no Southern Africa Startups Awards, onde podes fazer isso clicando aqui.

Utilizadores querem funcionalidades do Windows 7 de volta

A Microsoft está a limpar o Windows 11 de funcionalidades que julga que os utilizadores não pretendem. Estas remoções são realizadas gradualmente, sempre focadas na usabilidade e na experiência de utilização. Agora, os utilizadores pedem que o Windows 11 tenha de volta uma das funcionalidades do Windows 7 para ser ainda mais útil.

Alerta para mudança de hora no Windows 11

Para além das apps que estão a ser renovadas ou removidas, a Microsoft tem procurado melhorar a interface do Windows 11. Para isso remove muitas funcionalidades que entende serem desnecessárias ou que têm pouca utilização por parte dos utilizadores.

São vários os exemplos que têm surgido, com a maioria dos casos a dar razão às decisões da Microsoft. Muitas desaparecem e não são detetadas de imediato, sendo apenas notadas mais tarde. Isso parece acontecer agora com um alerta que o Windows 7 tinha presente.

Falamos dos alertas para a mudança de hora, algo que ajudava os utilizadores a determinar quando estes momentos aconteciam. Essa notificação foi removida, silenciosamente, com os utilizadores agora a pedirem à Microsoft que a traga de volta para ter a mesma função de alerta.

Bring back Daylight Savings Time notifications
byu/NueViz inwindows

Microsoft pode recuperar função do Windows 7

Do que tem sido possível ver, há um movimento que procura trazer este alerta de volta, para ajudar os utilizadores. A publicação foi colocada no Reddit e teve muitas interações, com comentários a concordar que este alerta deveria regressar e ser uma das funcionalidades do Windows 11.

Há também uma publicação no Microsoft Feedback Hub que apresenta esta notificação como uma das opções a serem trazidas de volta para o Windows 11. Curiosamente, e ao contrário do que a Microsoft fez antes, esta ainda não tem uma indicação de que será, ou não, trazida de volta após ter sido removida depois do Windows 7.

Este é mais um caso em que os utilizadores mostram à Microsoft o que trazer para o Windows 11 e como fazer evoluir este sistema. A notificação de mudança de hora é algo que muitos querem e será interessante ver como a gigante do software resolverá este pedido, que não parece ser complicado de criar e que certamente ajudará muitos utilizadores.

[NewSpace Africa 2024] Aplicações espaciais e comunicações entre os destaques

Ferramentas de deteção remota, as aplicações de dados geoespaciais, as comunicações por satélite, os sistemas de navegação e outras aplicações espaciais emergentes são alguns dos destaques da 3.ª edição da conferência “New Space in Africa, edição 2024”, evento que se concentra no emergente setor espacial africano.

O evento que está a ser realizado sob o lema “O Papel do Espaço na Redução do Fosso da Pobreza em África”, a 3ª edição do “NewSpace Africa”, decorre em Luanda até ao dia 5 de abril, no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda, onde irá reunir além de outros, preletores e speakers internacionais renomados, especialistas, instituições dos mais variados setores de atividade.

Os destaques do evento destinam-se a melhorar os setores da agricultura, da segurança e defesa, da comunicação, da resiliência climática e da saúde, incentivando, em última análise, o desenvolvimento de infraestruturas.

No total, a conferência atraiu a participação de 257 organizações, incluindo funcionários de governos africanos e estrangeiros, representantes de ministérios e chefes de agências espaciais nacionais.

Para o porta-voz, Gilberto Gomes, o evento contará ainda com investidores de capital de risco que vão analisar, com as instituições nacionais, as vantagens da celebração de negócios e memorandos de entendimento.

Os participantes trarão ainda conhecimentos adicionais por partilhar com as Startups nacionais, num ambiente inovador e de troca de experiências, disse.

Realçou que a atração do investimento estrangeiro para Angola está entre os principais benefícios do evento, que demonstra o envolvimento de Angola na arena espacial africana, com “uma caminhada importantíssima” no setor da formação de quadros de nível internacional.

A agenda da conferência contou no primeiro dia com uma sessão de assinatura de acordos de parceria no domínio espacial, contempla intervenções de representantes governamentais e especialistas bem como vários painéis dedicados a diversos temas.

A sessão de abertura foi marcada pelas intervenções do ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Augusto da Silva Oliveira; do diretor-geral da Space in Africa, Temidayo Oniosun; e do comissário da UA para a Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação, Mohammed Belhocine

ChatGPT sem ter uma conta? A partir de agora será possível

De acordo com a empresa liderada por Sam Altman, mais de 100 milhões de pessoas em 185 países usam o ChatGPT todas as semanas, seja para aprender algo novo, encontrar inspiração criativa ou respostas às suas dúvidas.

A partir de agora, os utilizadores poderão usar o chatbot sem precisarem de uma conta na plataforma. A opção será implementada gradualmente, “com o objetivo de tornar a IA acessível a todos aqueles que tenham curiosidade sobre as suas capacidades”, afirma a OpenAI.

Segundo a tecnológica, a experiência conta com medidas de segurança adicionais. Por exemplo, determinados comandos (ou prompts) e conteúdos gerados que sejam considerados prejudiciais serão bloqueados.

Através desta opção será possível aceder à versão do ChatGPT que é alimentada pelo modelo GPT 3.5, à semelhança do que acontece para os utilizadores com conta.

No entanto, funcionalidades como gravar e rever o histórico de mensagens com o chatbot, ou partilhar conversas não estarão disponíveis. O mesmo se aplica ao acesso às conversas por voz com o ChatGPT ou à possibilidade de usar instruções personalizadas.

A OpenAI lembra que, mesmo com o acesso sem conta ao chatbot, as conversas podem ser utilizadas para melhorar os seus modelos. Esta opção poderá ser desativada através da secção de definições.

[NewSpace Africa 2024] Multinacionais da indústria espacial expõem soluções e serviços

A Conferência NewSpace África 2024, que está a ser organizada pela Space in Africa em conjunto com a Comissão da União Africana e pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda, está a acolher uma enorme exposição apresentando 28 organizações proeminentes da indústria espacial global.

Segundo o que a redação da MenosFios apurous, o renomado evento tem presença de representantes da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA), da Agência Espacial Europeia (ESA), da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST), da Airbus Defense and Space e de 24 outras empresas participantes que foram contratadas para expor as suas soluções e serviços aos mais de 400 delegados da conferência.

MAIS: Luanda torna-se a primeira região da África Austral a receber o New Space in Africa

Sob o lema “O Papel do Espaço na Redução do Fosso da Pobreza em África”, a 3ª edição do “NewSpace Africa” que vai até ao dia 5 de abril, vai reunir ainda preletores e speakers internacionais renomados, especialistas, instituições dos mais variados setores de atividade.

O “New Space in Africa” proporciona ainda uma plataforma valiosa para networking, partilha de conhecimento e colaboração entre os diversos stakeholders interessados no desenvolvimento do setor espacial no continente africano. Este evento destaca o potencial transformador da tecnologia espacial para impulsionar o desenvolvimento socioeconómico e promover a inovação em toda a África.