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Segunda-feira, Agosto 4, 2025
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Cabo Verde- Regulador esclarece informação sobre ataque informático

Segundo os esclarecimentos prestados pela ARME, o incidente “foi devido a um ataque cibernético de ‘malware’ do tipo ‘ransomware lockbit’, conhecido como ‘vírus de criptografia'”.

Apesar de a definição de ‘ransomware’ consistir num bloqueio de um sistema informático com pedido de resgate para voltar a haver acesso à informação, a ARME referiu que não se pode “inferir” dos seus esclarecimentos que tenha havido resgate no caso da CV Telecom.

Questionada pela Lusa sobre mais detalhes, a entidade reguladora referiu que o caso “encontra-se sob investigação das entidades competentes”.

O ataque de 19 de outubro à CV Telecom paralisou os serviços de televisão, telefones (fixos e móveis), atendimento ao cliente e mensagens de textos, alguns só plenamente recuperados passados alguns dias.

Quatro dias depois, em conferência de imprensa, a operadora anunciou ter adotado mais de 10 medidas para reforçar a segurança.

A CV Telecom classificou o ataque como um “ato criminoso” e a autoridade reguladora disse ter recebido, “no prazo de 48 horas, como reza a lei”, informação “detalhada” sobre o incidente.

As tendências tecnológicas para as empresas em 2024

Colt Technology Services indicou as principais tendências previsões que projeta no contexto das Tecnologias de Informação (TI) para as empresas em 2024. No próximo ano, as aplicações práticas de Inteligência Artificial (IA), as redes mais sustentáveis e o edge computing dominarão as agendas dos responsáveis de TI numa escala global, prevê a Colt.

“A utilização da IA irá tornar-se mais efetiva e abrangente em 2024: criando mais valor nas das empresas e de forma transversal, impulsionando o edge computing e transformando atividades e negócios”, comenta Mirko Voltolini, VP Innovation da Colt Technology Services. “Esperamos que se venha a falar muito mais de soberania digital, como resultado de uma atenção crescente das empresas sobre as rigorosas exigências regulatórias a nível local, conjugada com a procura crescente de soluções de reforço da segurança que lhes permitam proteger melhor os seus dados contra eventuais riscos”.

“Acreditamos que em 2024 veremos surgirem novos serviços, novas plataformas e novas aplicações digitais mais disruptivas, que serão suportados por tecnologias inteligentes e por infraestruturas digitais mais flexíveis. Esperamos, além disso, que este seja também o ano em que a evolução para as infraestruturas de rede mais sustentáveis e responsáveis acelere de forma significativa”, projeta Voltolini.

Utilização da IA para criar valor

Segundo um estudo realizado pela Colt no âmbito do seu Digital Infrastructure Report, os próximos 12 meses serão marcados pela exploração de uma aplicação mais ampla da IA pelas empresas, que visam criar valor.

As empresas planeiam recorrer à IA com diferentes finalidades: melhorar a experiência de cliente (46%); formação de pessoal (46%); impulsionar as vendas (45%); gestão de riscos (45%); utilizar a tecnologia no marketing, nas operações, e para impulsionar a sua infraestrutura digital (44%).

Além disto, 69% dos inquiridos no estudo Global Digital Trust Insights Study, da PWC, afirmam que planeiam utilizar a IA contra ciberataques. Neste sentido, a Colt prevê que “o uso de conjuntos de dados corporativos sensíveis para experimentação dos modelos de IA irá impulsionar a adoção de implementações dedicadas e privadas de inteligência artificial nas empresas”.

Application-driven edge: empresas inteligentes e orientadas por dados

A integração crescente na cloud, em conjunto com a diminuição dos níveis de latência, tem contribuído para o aumento do processamento na edge das grandes quantidades de dados, existindo cada vez mais casos de uso nos setores industriais, de saúde e comerciais.

No próximo ano, a Colt acredita que o número de aplicações localizadas na edge registará um crescimento significativo como resultado da crescente adoção da IA, conjugada com as tecnologias inteligentes como o IoT e a Extended Reality (XR) imersiva.

Network as a Service

O Network as a Service, a capacidade de utilizar a infraestrutura digital como e quando dela precisarmos, estará em destaque em 2024, de acordo com as previsões da Colt. Esta tendência possibilita a redução de custos e a diminuição de emissões de energia desnecessárias, apoiando igualmente a necessidade de adaptação das organizações à dinâmica do mercado, destaca a empresa.

Segundo um estudo da Colt, 20% dos inquiridos consideram que a conectividade on-demand “é absolutamente essencial para os seus negócios”, enquanto 89% revela já estar a utilizar partes da infraestrutura digital inteligente ou planeiam utilizá-la.

Crescimento de SD WAN e SASE

De acordo com o Global SD WAN and SASE forecast de Matt Small e Catherine Hammond da Analysys Mason, o número de ligações globais SD WAN atingirá os 7.5 milhões até 2028, sendo o dobro do valor registado em 2023. No mesmo estudo, prevê-se que o SASE representará 17% do investimento total conjugado em SD WAN e segurança na Cloud, gerando 21 mil milhões de dólares até 2028. Desta forma, a Colt acredita que o SD WAN e o SASE continuarão em crescimento em 2024 e nos próximos anos.

Redes sem fios privadas

Tendo em conta o interesse das empresas em desenvolver uma integração estreita entre as suas TI e os seus ambientes operacionais (OT), a Colt estima que os requisitos internos das redes de comunicação tornar-se-ão mais exigentes ao nível de desempenho, latência e qualidade de serviço relativamente às aplicações.

Além disto, a Colt indica que a adoção da IA e das tecnologias inteligentes impulsionarão a implementação de redes privadas 5G sem fios em instalações empresariais e operacionais.

Soberania das infraestruturas

Para a Colt, a necessidade de infraestruturas soberanas – que abrange os dados estáticos e os dados em movimento – irá aumentar em 2024, especialmente no contexto dos atuais desafios geopolíticos, dos requisitos de rigor na conformidade dos dados à regulamentação e o aumento de ciberameaças. Ainda mais, as empresas serão confrontadas com exigências para poderem gerir grandes quantidades de dados confidenciais privados.

Segurança e soluções Zero Trust

A segurança é a maior prioridade para a maioria dos líderes de TI inquiridos (53%) no âmbito de um estudo da Colt. Além disto, de acordo com uma investigação da PWC, observou-se um aumento de 27% em 2022 para 36% em 2023 do número de empresas que sofreram uma violação de dados que lhes custou mais de um milhão de dólares.

Com o objetivo de diminuir as suas superfícies de ataque, serão cada vez mais as empresas à procura de soluções e estratégias Zero Trust – um movimento que a Colt espera que continue em 2024.

Redes mais verdes e amigas do ambiente

As projeções da Colt apontam para um aumento do nível de responsabilidade das empresas de tecnologia pelas suas metas ESG, que será em parte motivado pelas novas regras do Parlamento Europeu para conter o “greenwashing”.

Espera-se que as emissões de carbono do setor das TICs irão exceder as emissões geradas pela indústria das viagens. Por esta razão, as empresas de telecomunicações são responsáveis por construir redes digitais poderosas com um nível mínimo de impacto ambiental, através da redução das emissões de Scope3 no que diz respeito à utilização de recursos energéticos sustentáveis e de componentes de hardware recondicionados, bem como à incorporação de processos de fim de vida dos equipamentos que promovam os princípios da economia circular.

Neste sentido, a Colt prevê que, nos próximos 12 meses, ocorrerão consultas e reformas regulatórias em diferentes mercados, com o objetivo de fomentar economia circular.

Aumento das fusões e aquisições no setor de telecomunicações

Depois de uma desaceleração influenciada pelo cenário geopolítico de incerteza em 2023, a Colt espera que as fusões e aquisições aumentarão no próximo ano, muito devido ao crescimento rápido da IA, à migração para a cloud e à evolução dos programas de transformação digital das organizações.

O CEO como CCO (Chief Culture Office)

De acordo com a Colt, ao mesmo tempo que a tecnologia continuará à procura de novas formas de combater a falta de talentos em 2024, a cultura será um fator crítico de sucesso e diferenciador. Assim, os CEO serão considerados como os Chief Culture Officer (CCO), passando a desempenhar um papel importante na formatação das culturas das empresas e dos seus negócios.

Conectar África: acesso fixo sem fios 5G para superar a exclusão digital

O 5G, enquanto solução de acesso fixo/sem fios (FWA), está a ser posicionado como a “tecnologia de eleição para colmatar o fosso digital que ainda existe em África”, afirma Rami Osman, diretor de desenvolvimento empresarial da MediaTek para o Médio Oriente e África.

“O 5G é fundamental para a implementação de serviços de banda larga em África que podem suportar as aplicações mais exigentes de amanhã em escala, a um custo que será comercialmente viável para os operadores e acessível para os consumidores”, afirma.

Com velocidades de transmissão mais rápidas e menor latência, o 5G é mais adequado para satisfazer as necessidades digitais cada vez maiores da população da África Subsariana do que as tecnologias móveis 3G e 4G existentes.

No entanto, com apenas 25% da população a utilizar atualmente a Internet móvel, de acordo com a Associação GSM, ainda há muito a fazer. A associação prevê que o 5G passe de cerca de um por cento do total de ligações em África atualmente para 22% em 2030.

Osman cita estatísticas recentes da Huawei, segundo as quais a penetração da fibra até casa em África está estimada em apenas cerca de 5%, em comparação com a média global de 30%. Diz também que as soluções FWA mais antigas, como a LTE e a WiMax, não conseguiram penetrar no continente.

“No entanto, o FWA 5G permite que os operadores implementem a tecnologia de conetividade em comunidades onde a fibra não é comercialmente viável.

“É possível implementar o 5G com uma despesa de capital por utilizador que é uma fração da escavação de trincheiras e da instalação de fibra, especialmente em áreas onde já existem torres móveis. Isto torna o FWA 5G uma opção muito atrativa para os operadores móveis africanos”, afirma.

Osman acrescenta que o facto de visar as casas e as empresas conectadas com serviços FWA 5G permite aos operadores criar novos fluxos de receitas.

No entanto, subsiste um desafio: a atribuição do espetro necessário para os serviços 5G ainda não foi licenciada em muitos países africanos. Osman está otimista quanto à resolução deste problema relativamente em breve. “Os governos e as entidades reguladoras reconhecem que o desbloqueio do acesso ao espetro irá desencadear benefícios económicos e sociais consideráveis. Estamos, por isso, otimistas quanto ao facto de virmos a assistir a uma grande atividade 5G nos próximos anos.”

Alerta cibernético: 2023 regista mais de 400 mil ficheiros maliciosos diariamente

Foram implementados mais de 400 mil ficheiros maliciosos por dia em 2023

Os sistemas de deteção da Kaspersky descobriram uma média de 411 mil ficheiros maliciosos todos os dias, com um aumento de quase 3% face ao ano anterior. Alguns tipos específicos de ameaças também aumentaram, como os ataques que envolvem documentos maliciosos do Microsoft Office e outros tipos de documentos, que cresceram 53%. Os atacantes inclinaram-se para táticas mais perigosas, como a utilização de backdoors para se infiltrarem nos sistemas sem serem detetados.

Em 2023, os sistemas da Kaspersky detetaram quase 125 milhões de ficheiros maliciosos no total. O sistema operativo Windows continuou a ser o principal alvo de ciberataques, representando 88% de todos os malwares detetados diariamente. As famílias maliciosas disseminadas através de vários scripts e diferentes formatos de documentos classificaram-se entre as três principais ameaças, representando 10% de todos os ficheiros maliciosos detetados diariamente.

Os sistemas de deteção da Kaspersky descobriram um aumento diário bastante significativo de ficheiros maliciosos em vários formatos de documentos – por exemplo, Microsoft Office, PDF, etc. – aumentando em 53% para cerca de 24 mil ficheiros. O crescimento pode estar ligado a um aumento dos ataques que utilizam ficheiros PDFs de phishing, concebidos para roubar dados de potenciais vítimas.

O tipo de malware mais difundido continua a ser os trojans. Este ano, houve um aumento notável no uso de backdoors, registando um crescimento de 15 mil ficheiros detetados por dia em 2022 para 40 mil em 2023. As backdoors destacam-se como um dos tipos mais perigosos de trojans, fornecendo aos atacantes controles remoto sobre o sistema das vítimas para realizar tarefas como enviar, receber, executar e apagar ficheiros, bem como recolher dados confidenciais e registar a atividade do computador.

O cenário das ciberameaças continua a evoluir, tornando-se mais perigoso ano após ano. Os criminosos continuam a desenvolver novo malware, técnicas e métodos para atacar organizações e indivíduos. O número de vulnerabilidades comunicadas também está a aumentar anualmente e os agentes de ameaças, incluindo os grupos de ransomware, utilizam-nas sem hesitar”, refere Vladimir Kuskov, Chefe de Pesquisa Anti-Malware da Kaspersky.

Além disso, sublinha o mesmo responsável, “a barreira de entrada no cibercrime está agora a ser reduzida devido à proliferação da IA, que os atacantes utilizam, por exemplo, para criar mensagens de phishing com textos mais convincentes. Nestes tempos, é essencial, tanto para as grandes organizações como para cada utilizador particular, adotar soluções de segurança fiáveis”.

Alerta 5G: ameaça global da falha 5Ghoul em todos os dispositivos

Foi recentemente descoberta uma nova vulnerabilidade, que afeta todos os dispositivos com chips 5G que tenham sido fabricados pela Qualcomm ou MediaTek. A vulnerabilidade ficou conhecida como “5Ghoul”, e afeta vários dispositivos no mercado que suportam a nova tecnologia de redes sem fios.

De acordo com os investigadores, a falha foi identificada em pelo menos 710 dispositivos de parceiros da Google, Apple, routers e modens USB. A falha 5Ghoul foi descoberta por um grupo de investigadores em Singapura, e afeta pelo menos 14 vulnerabilidades sobre o sistema de comunicações sem fios, 10 das quais foram publicamente reveladas e 4 ainda se encontram pendentes, devido a serem mais graves do ponto de vista da segurança.

Os atacantes podem usar a 5Ghoul para realizar vários formatos de ataques contra dispositivos que possuem estes modens. A falha pode ainda ser rapidamente explorada, caso os atacantes tenham acesso a um sistema que permita criar falsas redes 5G, das quais os dispositivos móveis podem ligar-se.

O mais grave encontra-se no facto de as falhas poderem ser facilmente exploradas com hardware que se encontra acessível de forma relativamente simples. Um atacante pode suar este meio para atacar dispositivos de alvos específicos, o que a torna uma ferramenta bastante importante para espionagem.

Apesar de os investigadores terem confirmado a falha em 714 dispositivos de 24 marcas diferentes, é importante ter em conta que o número de dispositivos afetados pode ser consideravelmente superior, tendo em conta que as mesmas afetam a base das ligações 5G e a forma como os modems nestes dispositivos funcionam.

Os investigadores deixaram mais detalhes sobre a falha no artigo publico das mesmas, juntamente com uma prova de conceito que demonstra como a falha pode ser explorada.

Tanto a Qualcomm como a MediaTek já lançara correções para a falha 5Ghoul, que começaram a ser distribuídas faz cerca de dois meses, quando estas tiveram conhecimento das mesmas. No entanto, a disponibilização das correções para os dispositivos afetados pode demorar bastante mais tempo, isto se chegar a todos os modelos – tendo em conta que muitos podem já nem se encontrar a ser suportados pelas empresas.

Não existe uma forma de prevenir ataques deste género, exceto deixar de usar redes 5G por completo.

Angola aprova lei sobre criptomoedas para “salvaguardar soberania monetária”

O parlamento angolano aprovou, na generalidade e por unanimidade, a proposta de lei sobre a mineração de criptomoedas e outros ativos virtuais, instrumento jurídico que visa salvaguardar a soberania monetária angolana e controlar as moedas virtuais.

“Esta lei tem como fundamento um conjunto de elementos que tem ocorrido e que, de alguma forma, impactam não só na sustentabilidade ambiental, mas também na segurança energética do país”, disse hoje o secretário de Estado das Finanças e Tesouro, Otoniel dos Santos, durante a apresentação do documento na Assembleia Nacional (parlamento).

A iniciativa legislativa do titular do poder executivo e Presidente angolano, João Lourenço, passou no crivo dos deputados na reunião plenária extraordinária desta sexta-feira com 167 votos favoráveis, zero contra e sem abstenções.

Otoniel dos Santos, na sua exposição, reconheceu que o país já regista um movimento desregulado de mineração de criptomoedas com riscos da promoção do branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.

Destacou também “o facto de este fenómeno estar a ocorrer fora daquilo que é o tradicional controlo das autoridades monetárias do país, como no caso o BNA (Banco Nacional de Angola)”.

De acordo com o governante, a proposta legislativa visa igualmente prevenir que se possa estimular o uso destes mecanismos para o branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo.

“O instrumento propõe também prevenir, de forma geral e especial, no quadro da política criminal, condutas que ponham em causa a soberania monetária nacional e também proteger o sistema energético e ambiental, permitindo assim que esta realidade não impacte a segurança energética e ambiental do nosso país”, realçou.

O fenómeno de mineração de moedas tem sido reportado pelas autoridades policiais em Angola com a detenção dos seus atores, maioritariamente emigrantes asiáticos.

Otoniel dos Santos disse ainda a que a proposta de lei tem como propósito proteger a segurança jurídica dos cidadãos “por se tratar de uma realidade que está fora da regulação da autoridade monetária no país, sendo o BNA”.

Disposições gerais; emissão, mineração e circulação de criptomoedas; crimes contra o sistema financeiro, ambiental e segurança energética nacional; regulação supervisão e fiscalização, disposições finais são os cinco capítulos que compõem a proposta de lei, que será ainda discutida na especialidade.

Alunos devem adaptar-se as exigências da era digital, defende acadêmico

Os estudantes angolanos devem adaptar-se à altura das exigências da era digital e da globalização, na opinião docente universitário Bornito de Sousa.

O ex-Vice-Presidente da República, que falava numa palestra sobre “A transformação digital na Educação: Tendências e boas práticas”, defendeu a incorporação de mais práticas inovadoras nas escolas, visto que os planos curriculares das instituições de ensino devem proporcionar conhecimentos tecnológicos aos estudantes, dotando-os de conhecimentos necessários para estarem preparados para o atual mercado de trabalho e ter mais condições de optar pelo empreendedorismo.

É preciso fluência digital, com o uso adequado e ativo das tecnologias que devem ser postas à disposição dos estudantes para a adaptação e a busca de solução de vários problemas”, disse o acadêmico, alertando ainda acredita que Angola deve, a partir de agora, trabalhar para poder padronizar o aprendizado.

Além da incorporação de práticas inovadoras nas escolas, adiantou, é preciso, também, a criação de escolas de referência, capazes de dar resposta à qualidade e excelência do ensino.

A Estratégia “Angola 2050”, que projeta o desenvolvimento do país nos próximos 27 anos, apresentado pelo Executivo angolano, referiu, contém a visão a longo prazo dos sectores da Educação e Formação Profissional.

MAIS: Founder Institute Luanda. Angola deve investir mais na educação tecnológica

Esta estratégia, defendeu, é exigente e requer uma mudança dos modelos de educação atuais, porque o conceito de escola vai além da soma de salas de aula.

É importante prestar atenção em particular às habilidades sócio-emocionais, dos alunos”, sustentou.

Bornito de Sousa exortou as instituições a priorizarem o estímulo da mentalidade empreendedora nos alunos, com o objetivo de garantir empregabilidade dos recém-formados em diversas áreas do saber.

Bornito de Sousa apelou às instituições a ensinarem, também, as línguas nacionais em plataformas, que facilitem o aprendizado por ser um dos elementos mais importantes da identidade e cultura de um povo.

Conheça os dez melhores videojogos de 2023

IMES

O ano 2023 foi especialmente memorável para os aficionados de videojogos, com lançamentos de peso em ‘franchises’ mundialmente conhecidas como ‘Resident Evil’, ‘The Legend of Zelda’, ‘Street Fighter’, ‘Diablo’, ‘Final Fantasy’, ‘Baldur’s Gate’ e também ‘Super Mario’.

Com tantos jogos de qualidade, é especialmente interessante ver as listas de final de ano que procuram eleger os melhores títulos de 2023. Uma dessas listas pertence à revista Time, onde foram eleitos os dez melhores jogos lançados ao longo do último ano.

MAIS: Os jogos de telemóvel com mais sucesso em 2023

Confira na lista abaixo:

1. ‘Alan Wake II’ (© PlayStation / Nintendo / Xbox / Steam)

2. ‘Baldur’s Gate 3’ (© PlayStation / Nintendo / Xbox / Steam)

3. ‘Marvel’s Spider-Man 2’ (© PlayStation / Nintendo / Xbox / Steam)

4. ‘The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom’ (© PlayStation / Nintendo / Xbox / Steam)

5. ‘Resident Evil 4’ (Remake) (© PlayStation / Nintendo / Xbox / Steam)

6. ‘Dead Space’ (Remake) (© PlayStation / Nintendo / Xbox / Steam)

7. ‘Super Mario Bros. Wonder’ (© PlayStation / Nintendo / Xbox / Steam)

8. ‘Star Wars Jedi: Survivor’ (© PlayStation / Nintendo / Xbox / Steam)

9. ‘Diablo IV’ (© PlayStation / Nintendo / Xbox / Steam)

10. ‘Dredge’ (© PlayStation / Nintendo / Xbox / Steam)

Google vai lançar funcionalidade para aprimorar a deteção de spam no Gmail

A Google está prestes a lançar uma nova atualização para o sistema de e-mail Gmail e que vai ajudá-lo a manter a sua caixa de entrada um pouco mais ‘limpa’.

Como conta o Mirror, a gigante tecnológica encontra-se a finalizar um novo sistema de filtragem que servirá para defender os utilizadores do Gmail de potenciais burlas e também de ‘spam’. Assim sendo, deverá passar menos tempo a apagar e-mails indesejados na caixa de entrada.

MAIS: Google vai apagar milhões de contas Gmail. Saiba como evitar

Melhor ainda, os utilizadores não terem de ativar nenhuma funcionalidade ou opção específica para tirar proveito desta atualização. É esperado que, assim que a atualização for lançada, comece a ver menos e-mails indesejados.

Empresas financeiras angolanas devem encarar o Openbanking como uma oportunidade, defende especialista

As instituições financeiras angolanas devem encarar o Openbanking como uma oportunidade e “não como uma ameaça para poderem chegar mais próximos dos seus clientes”, na opinião do representante da Digital Banking Solutions (DBS) “Soluções bancárias digitais”, Nuno Fernandes.

Falando no evento “O futuro da banca agora. Onde tempo e tecnologia convergem”, o especialista informou que a evolução do sector bancário do país está alinhada com as melhores práticas a nível internacional e com foco em soluções digitais.

Nuno Fernandes reforça que estão a dar um passo importante, com a abertura da Digital Banking Solutions (DBS), porque os projetos implementados requerem efetivamente uma maior proximidade, com os clientes.

MAIS: Open Banking começa a ganhar espaço em Angola mesmo sem regulamentação

Explicou que os clientes têm que olhar para os bancos como parceiros, procurando ser mais transparentes nesse processo, fornecendo serviços e “quase não ter que aparecer e disponibilizar serviços financeiros, sem os clientes perceberem que estão a comprar serviços financeiros”.

Adiantou que a Digital Banking Solutions quer formar equipas locais de consultoria de bancos para uma adoção mais tranquila da tecnologia.

Já o bancário Vasco Oliveira diz que o sector está num momento ideal da transição, tendo em atenção o dinamismo do mercado, cada vez mais crescentes, com adaptação aos equipamentos, soluções e sistemas para o futuro.

No seu entender, é importante que Angola possa fazer uma análise interna de todas as mudanças.