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Segunda-feira, Agosto 18, 2025
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Hackers’ alegam ter comprometido sistemas da Sony

Um grupo de piratas informáticos diz ter invadido e comprometido os sistemas da Sony num novo ciberataque, pode ler-se num artigo da revista australiana de cibersegurança Cyber Security Connect partilhado esta segunda-feira, dia 25.

Como adianta o site Kotaku, os sistemas da PlayStation terão sido comprometidos por um grupo de nome Ransomed.vc – um novo grupo de ‘hackers’ que opera desde o início e que será alegadamente formado por membros de outros fóruns e grupos da ‘dark web’.

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Alegadamente, o ciberataque resultou na obtenção de uma apresentação interna de PowerPoint, ficheiros Java e também um documento com 6 mil ficheiros. Parece que a intenção do grupo seria pedir um resgate à Sony para recuperar os documentos, mas, aparentemente, a tecnológica japonesa não manifestou interesse em fazê-lo.

“Comprometemos com sucesso todos os sistemas da Sony. Não vamos pedir resgate. Vamos ver os dados. A Sony não quer pagar. Os dados estão à venda. Vamos vendê-los”, pode ler-se na mensagem partilhada pelo Ransomed.vc, com o grupo a ter deixado os respetivos contactos para a Sony e ter dado o dia 28 de setembro como prazo de validade.

Depreciação do kwanza elevou os custos das empresas de telecomunicações, afirmam gestores

A depreciação do kwanza nos últimos tempos tem tornando os custos das empresas de telecomunicações no país mais elevados, já que grande parte dos fornecedores são estrangeiros, segundo os preletores de uma mesa-redonda com o tema “Os desafios das infraestruturas, financiamentos e novos conceitos digitais”, no VI Fórum Telecom do Jornal do Expansão.

Para os painelistas do evento, a instabilidade da moda nacional depois da flexibilização do câmbio, em 2018, não só aumenta os custos das empresas das telecomunicações, como também condiciona novos investimentos em infraestruturas e dificulta os financiamentos. Assim, para seguir o processo de digitalização que ocorre em todo o mundo, os players procuram manobras enquanto não ajustam os preços.

Segundo o CEO da Unitel, Miguel Geraldes, a empresa já se depara com o problema da depreciação do kwanza há cinco anos, uma vez que uma parte dos investimentos exige capital estrangeiro e os fornecedores também são estrangeiros, o que obriga a empresa a refazer os cálculos sempre que a moeda nacional deprecia.

O que aconteceu com kwanza num mês, para nós significa refazer totalmente as contas. Agora resta-nos saber até que ponto conseguimos aguentar financeiramente este nível, que de facto, é um desafio“, disse o gestor.

O responsável não descarta a possibilidade de reajustar os preços nos próximos tempos, uma vez que a depreciação tem sido recorrente.

O negócio das telecomunicações em todas as operadoras em Angola era de três mil milhões de dólares, hoje não estamos a conseguir chegar a mil milhões de dólares. É preciso que se tome conhecimento do que estamos a falar“, reiterou.

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Já Gonçalo Farias, administrador da Africell, argumenta que ainda há muita coisa para se consertar antes de se avançar com uma possível subida dos preços, já que com a inflação crescente que se tem verificado, os rendimentos líquidos das famílias também baixaram.

O rendimento líquido disponível que é alocado para o consumo de telecomunicações tem vindo a decrescer, portanto, as pessoas têm menos poder de compara“, afirmou.

Ainda na sua abordagem, o gestor reitera que os orçamentos das empresas das telecomunicações são feitos de forma a que haja capacidade para absorver choques externos. E para haver alterações no preço tem de haver uma concertação entre os players e o regulador.

Tem de se perceber os ciclos, conversar com o regulador e consertar decisões. No fundo, é nivelar e sermos proporcionais àquilo que está a acontecer“, argumentou.

Já Carlos Pinho, da Quality, entende que para além da instabilidade do kwanza, o atual cenário macroeconómico condiciona o acesso ao crédito e o desempenho das empresas do sector. “O financiamento é um processo doloroso, não porque os bancos não se disponibilizem a financiar quando percebem que o projeto é sólido e dá garantias de cumprir com as suas obrigações, mas pelo desafio económico”, disse.

Google e BAD assinam parceria para promover a transformação digital em África

O Banco Africano de Desenvolvimento e a Google formalizaram, recentemente, um acordo para promover a transformação digital em África, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.

A carta de intenções, assinada entre as duas entidades, sublinha o compromisso partilhado de aproveitar as tecnologias emergentes, alargar e melhorar as infraestruturas e aperfeiçoar o talento e as competências no continente.

As partes têm um historial de promoção do desenvolvimento digital. Ao longo da última década, o Banco Africano de Desenvolvimento investiu 1,9 mil milhões de dólares em projetos que fomentam o desenvolvimento de infraestruturas de banda larga, políticas favoráveis e ambientes regulamentares, competências digitais e startups de tecnologia inovadoras.

A nossa jornada, desde uma penetração de 2% da telefonia em 1998 até à era atual de 4G, 5G e IA significa um imenso progresso. Com 70% dos africanos subsaarianos com menos de 30 anos, o nosso foco é catalisar as empresas, para criar empregos e oferecer soluções inovadoras”, disse o presidente do Banco Africano de Desenvolvimento, Akinwumi Adesina.

2Africa só começa a funcionar no II trimestre de 2024

O cabo submarino 2Africa operado pela Unitel só começa a funcionar no segundo trimestre de 2024, anunciou o CEO da operadora nacional, Miguel Geraldes, que falava durante a mesa-redonda do VI fórum telecom do Expansão.

Segundo o responsável, o cabo submarino vai trazer uma conectividade de 25 terabits por segundo, enquanto o País na totalidade consome no máximo 300 bits por segundo.

Estamos a fazer um investimento que tem uma capacidade de quase 100 vezes mais do que temos cá hoje“, disse abordando o tema “Os Desafios das Infraestruturas, Financiamentos e Novos Conceitos Digitais”.

Proveniente de Londres, o 2Africa é um produto que resulta do consórcio entre a Vodafone, WIOCC, China Mobile Internacional, MTN, Orange, Telecom Egypt, STC, Meta (empresa responsável pelo Facebook e Whatsapp) e a Unitel. O projeto tem como missão aumentar a capacidade, qualidade e disponibilidade de ligação de Internet entre os três continentes.

Assim, a oportunidade de negócio levou a Unitel a investir cerca de 50milhões USD na ligação ao cabo submarino 2Africa, um dos maiores do mundo, sendo gerido por um consórcio internacional que envolve dezenas de empresas em vários países.

Para além do tráfego interno, a maior operadora de telecomunicações do País também pretende captar novos negócios com as ligações de fibra óptica que conectam Angola com a Zâmbia e o Botswana, países que não têm acesso ao mar e, por essa razão, aos cabos submarinos de forma direta.

Com 45.000 Km de extensão, o 2Africa é o maior cabo do mundo e irá conectar 33 países, com 46 pontos de amarração em toda a África, Europa e Ásia. A Alcatel Submarine Networks (ASN) é responsável pela fabricação e implantação do cabo de 16 pares de fibras ópticas.

O 2Africa chegou a Luanda no final de julho deste ano. Ponto de amarração está situado em Cacuaco e abre novas perspetivas para a contratação de tráfego internacional de telecomunicações à operadora Unitel, que realizou o investimento e passa dessa forma a ser concorrente da Angola Cables.

Luanda também é um ponto de aterragem do cabo SAT-3/WASC de 2002, que liga a África do Sul à Espanha e Portugal. Mais ao sul, Sangano é o ponto de aterragem dos sistemas de cabos South Atlantic Cable System (SACS) e West Africa Cable System
(WACS), lançados em 2018 e 2012, respetivamente.

SpaceX terá perdido mais de 200 satélites da Starlink nos últimos 2 meses

É graças à SpaceX que a Starlink tem conseguido aumentar exponencialmente a sua rede de satélites de órbita baixa terrestre. Estes oferecem o serviço de acesso à Internet que muitos usam fora dos locais de acesso garantido. Agora, do que é revelado, estes satélites estão com algum problema, com a SpaceX a ter perdido mais de 200 satélites da Starlink nos últimos 2 meses.

Ainda que possa não parecer normal, a perda de satélites pela Starlink é algo recorrente e que acontece naturalmente. A sua vida útil, ainda que grande, acaba por expirar por diversos fatores e estes caem na direção da terra, num processo que acaba antes de tocarem no solo.

Este processo parece agora ter sido acelerado por um qualquer fator externo, com mais de 200 satélites da SpaceX a serem perdidos. Este número foi apresentado pelo site satellitemap.space, que acompanha e monitoriza estes ativos da Starlink.

Esta é a primeira vez que a Starlink perde um número significativo de satélites num curto espaço de tempo. Essas são normalmente causadas por explosões solares que resultam em mudanças na órbita e danificam ou destroem estes elementos.

Não se sabe a natureza destes satélites, pois o seu modelo não é claro. Se forem os satélites Starlink mais recentes que a SpaceX lança regularmente, então a empresa terá de realizar pelo menos nove lançamentos do Falcon 9 da SpaceX para compensar os perdidos.

SpaceX Starlink satélites Falcon 9

Este mesmo site mostra que em 15 de julho, 353 satélites Starlink queimaram ao reentrar na atmosfera. Esse número saltou em mais de 200 para 568 satélites nas últimas leituras. A título de comparação, apenas 248 arderam no início deste ano, pelo que o número destruído durante os últimos dois meses é superior ao valor dos primeiros sete meses do ano.

Não se conhecem as razões para esta perda de satélites, mas a SpaceX e a Starlink vão ter de acelerar os lançamentos para cobrir estas falhas. A mudança nos satélites feita recentemente veio alterar o número que os Falcon 9 transportam, aumentando assim a necessidade de voos para compensar a diferença.

4 mil candidatos para o check-in na Escola da Rede 42 em Luanda

Mais de quatro mil e quatrocentos candidatos foram selecionados para integrar a fase de check-in da Escola da Rede 42 no país, uma das melhores em programação do mundo e que dispensa a presença de professores, em que se aprende de forma diferente assente no trabalho em equipa e em projetos práticos (gamificação), em vez de uma formação teórica, ganhando-se pontos e passando-se de nível, como se fosse um jogo.

Segundo o comunicado enviado, os estudantes foram selecionados não por terem conhecimentos prévios de programação, mas sim pela capacidade de lidar com a pressão e o raciocínio, através de jogos de lógica online.

Os candidatos foram selecionados de um total de mais de 22 mil inscrições.

Entre 26 de setembro até à última semana de outubro, indica, os candidatos vão visitar a 42 Luanda para conhecer a escola, a metodologia e o ambiente.

Divididos em diferentes sessões, os candidatos vão agora visitar as instalações da Escola 42 até ao final do mês de outubro.

MAIS: Consultório MenosFios: Eis tudo o que deve saber sobre a escola de programação Rede 42

O check-in é imprescindível e obrigatório para que os candidatos possam integrar a Piscina, uma etapa em que serão apresentadas as bases da programação e a importância de trabalhar em equipa neste modelo de aprendizagem.

Para o efeito, lê-se na nota, os candidatos devem chegar uma hora antes da sessão de check-in em que estão inscritos e fazer-se acompanhar de um documento de identificação válido e do seu código QR.

Angola é o primeiro país da África Subsariana a adotar esta plataforma transformadora, sendo que os seus primeiros alunos candidataram-se a partir de Luanda, Portugal, França, Cuba, Brasil, República Democrática do Congo, Reino Unido e Índia.

Para os novos candidatos que pretendam integrar a Escola 42 Luanda ou os candidatos que não tenham realizado os jogos anteriormente têm ainda a possibilidade de fazer a sua inscrição e a realização dos testes, uma vez que as candidaturas se manterão abertas.

Facebook muda logótipo. Já reparou?

A empresa responsável pelo Facebook, a Meta, anunciou que mudou o símbolo da rede social. Caso não tenha reparado, também não é motivo para se apoquentar uma vez que as mudanças são bastante mínimas.

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Todavia, isto não impediu a Meta de dedicar toda uma publicação de blogue ao novo símbolo – que altera ligeiramente a forma do “F” do símbolo e dá à cor uma tonalidade mais homogénea. Para a Meta, estas mudanças são suficientes para tornar o símbolo do Facebook mais “ousado, elétrico e duradouro”.

Mesmo com esta mudança, dificilmente se poderá considerar esta abordagem do Facebook outra coisa senão conservadora. Sobretudo quando comparado com a recentemente mudança do rival Twitter que, hoje em dia, é conhecido por X.

Founder Institute Luanda. Angola deve investir mais na educação tecnológica

Angola precisa investir fortemente na educação tecnológica para que o ecossistema nacional possa ter startups a nível global, segundo Haymée Pérez Cogle, Co-Fundadora Founder Institute Luanda (FIL).

Falando em entrevista ao Jornal Expansão, Haymée frisa que “daqui a 10 anos eu vejo, não apenas as startups, mas o ecossistema de inovação de startups de Angola totalmente dinâmico, crescido e que coloca as nossas startups a nível global”.

Acredito que isso é possível. Obviamente que vamos ter de passar pela jornada de crescimento e muito aprendizado. Por isso, precisamos investir muito em educação tecnológica e a educação no geral. Laboratórios e atrair mais empresas“, considerou.

MAIS: Onze startups graduadas na 5ª edição do Angola Virtual do Founder. Institute Luanda

Sobre as atividades do FIL, a também fundadora da Renascença Digital, reitera que a instituição “trabalha com pessoas empreendedoras, pessoas com ambição de criar novos negócios e criam negócios que resolvam problemas de uma forma diferente, com um foco não apenas em criar riquezas ou ser sustentáveis, mas também com o propósito de melhorar a vida de muitas pessoas, pois é isso que faz crescer muitas startups de forma escalável”.

E como aceleradora de negócios, sublinha a responsável, o objetivo do FIL é tratar as ideias que são validadas durante o programa de forma a que possam ser transformadas em startups realmente. E que estas startups possam ser transformadas em negócios que possam ser financiados e atraiam investimento, tanto local como internacional, mas principal e inicialmente investimento local.

Em Angola, nós(FIL) trabalhamos fundamentalmente com empreendedores que estão a criar negócios, desde a fase inicial. Desde a fase da ideia, de estruturação do negócio, de validar as diferentes hipóteses de solução do negócio“.

YouTube lança ferramentas de IA para vídeos

A plataforma YouTube vai entrar na ‘revolução’ da Inteligência Artificial (IA) com novas ferramentas de edição gratuitas que vão permitir desde a aplicação de um fundo, à redução do som ambiente de um vídeo.

Vamos revolucionar a plataforma, tornando a criação mais fácil e divertida para todos“, explicou a criadora de conteúdos desta plataforma, Cleo Abram, num vídeo de resumo do evento anual Made On YouTube, que decorreu esta quinta-feira em Nova Iorque.

As novas ferramentas serão lançadas ainda este ano e no próximo, noticiou a agência Efe.

Uma destas, o Dream Screen, permitirá, através das instruções que os utilizadores indiquem num texto, gerar um fundo para um vídeo do YouTube Shorts, os vídeos verticais desta plataforma que duram um minuto.

Enquanto isso, os ‘youtubers’ poderão ter planos de fundo nos seus vídeos, como um panda a tomar chá ou uma ilha deserta, sem ter de passar por outro canal de edição.

MAIS: YouTube prepara mudanças no botão “pular anúncios”

A ferramenta YouTube Create será uma nova aplicação móvel, que está ainda em versão de teste ou beta para telefones Android, que permitirá aos utilizadores reproduzir música e adicionar legendas.

Este novo produto procura competir com a facilidade de edição de vídeos da rede social TikTok.

Já o AI Insights tem como objetivo fornecer inspiração aos criadores de conteúdo, dando conselhos sobre quais vídeos podem fazer “com base no que o público do criador está a assistir no YouTube”.

No nosso teste inicial, mais de 70% dos inquiridos disseram que isso os ajudou a desenvolver e testar ideias de vídeo“, sublinhou esta plataforma em comunicado.

Equipa afecta ao ISPTEC vencedora da edição 2023 do Concurso Angolano de Programação

A equipa denominada BUNGLE BANG, estudantes do Curso de Engenharia Informática do ISPTEC, foi a grande vencedora do concurso Angolan Collegiate Programming Contest AOCPC (Concurso Angolano de Programação), evento realizado no ISPTEC nos dias 21 e 22 do corrente mês.

Esta edição de 2023 contou com a presença de 26 universidades, das diferentes regiões académicas do nosso país, 96 estudantes vindo de 13 províncias do país, onde cada equipa será representada por três estudantes e um treinador.

Confira a classificação total do evento:

1 Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências BUNGLE BANG 5 457 198
2 Universidade Agostinho Neto DarkCode 3 249 182
3 Instituto Superior Politécnico de Benguela Alfa 3 265 135
4 Escola Superior Pedagógica do Bengo @rrob@ 3 362 176
5 Universidade Agostinho Neto – Faculdade de Ciências SIGKILLERS 3 405 182
6 Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências TUDO PELA BANCADA 2 154 117
7 Instituto Superior Politécnico de Benguela We Solve Problem’s (Wesp) 2 160 114
8 Instituto Superior Técnico de Administração e Finanças NSAKATU 2 167 102
9 UNIVERSIDADE DE LUANDA – INSTIC LIEBE 2 215 103
10 Instituto Superior Politecnico da Huila Aleyauk 2 253 216

 

O evento tecnológico teve como objectivo promover a criatividade, os novos talentos, o trabalho em equipa e a inovação na construção de novos programas de softwares e permitir que os estudantes nacionais testem as suas capacidades.

Para essa edição de 2023, o concurso preveu alguns requisitos para os candidatos, como ser estudante universitário, saber programar em C, C++, Java, Python e kotlyn, grupo de três estudantes e um professor da mesma universidade.