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Segunda-feira, Setembro 8, 2025
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Descentralização dos serviços públicos passa pela inclusão digital, afirma INAPEM

A descentralização dos serviços públicos em Angola passa pela inclusão digital, segundo o Presidente do Conselho de Administração do Instituto de apoio às Micropequenas e Médias Empresas (INAPEM), João Nkosi.

O PCA que falava no encerramento de um workshop sobre a Inclusão Digital e do Género em Micronegócios, realizado no Museu da Moeda, em Luanda, destacou a importância da era digital nos negócios formais informais e a descentralização dos serviços da atividade económica do país, como alavanca de promoção da inclusão digital e financeira.

Não podemos pensar que a inclusão digital e financeira ocorre apenas em Luanda, nós temos 164 municípios, 18 províncias, por isso temos de apostar na capacitação de todos os operadores deste ecossistema. Reparem que, os vencedores da última edição do Startup Summit 2023, organizado pelo MEP, foram jovens criativos da província da Huíla, isto é um sinal claro de que devemos cada vez mais descentralizar os serviços como forma de promover o crescimento e o desenvolvimento sustentável nas comunidades”, disse.

Ainda sobre a questão da descentralização dos serviços, João Nkosi frisou a recente medida adotada pela entidade que dirige, nomeadamente a descentralização da emissão dos certificados de empresa.

Recentemente, tomamos a decisão de descentralizar a emissão Certificação de Empresa, hoje, em qualquer parte de Angola, o empresário da Maquela do Zombo, da Humpata ou do Cuíto, pode solicitar o seu certificado de empresa e aderir aos vários benefícios fiscais de acordo com a lei nº 8/22 de 14 de abril, portanto, estamos a falar de iniciativas concretas que fomentam a inclusão digital e concorram para a melhoria do ambiente de negócios”, reiterou.

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O responsável do INAPEM destacou também um elemento crucial para fortificar a inclusão digital, que é a articulação da comunicação entre os vários atores da cadeia.

É fundamental saber como as startups baseadas em Luanda estão a se comunicar com as demais localizadas fora de Luanda. Nós temos áreas do INAPEM que tem facilitado este contactado, precisámos integrar outros serviços da administração pública que operam no referido sector, incorporando medidas simplificadas que estimulem a aproximação das MPMEs aos serviços públicos”, salientou.

De informar que o workshop pelo PNUD e o BNA, em parceria com o INAPEM, juntou membros do governo angolano, empresários, aceleradoras, startups e figuras de instituições internacionais, visou promover maior uso dos meios digitais na gestão de negócios, fortalecer as competências dos empreendedores na relação com os clientes e na promoção dos produtos e serviços, por intermédio dos diversos recursos digitais, abordando temas como a inclusão financeira dos agentes dos micronegócios, os desafios da reconversão da economia informal e a emancipação das mulheres na economia circular.

Já pode ter a nova versão do iOS 17. Veja como

A Apple apresentou oficialmente a próxima grande atualização para o iPhone – o iOS 17 – na apresentação que marcou o início do WWDC e, apesar de só ficar disponível no final do ano, já tem uma forma de começar a experimentá-la.

Para tal só terá de se inscrever no programa para ‘developers’ da Apple, o qual tem um custo anual de 99 dólares (60 mil kwanzas). Uma vez inscrito, terá de ir à app de Definições e ir à área dedicada a Atualizações de Software no separador Geral. Uma vez nesta página, terá de ir a Atualizações Beta e escolher a opção necessária com o devido Apple ID.

MAIS: Conheça os aparelhos que recebem os novos sistemas da Apple

Dados estes passos, verá a opção iOS 17 Developer Beta e começar a descarregar e instalar a atualização.

Serve sublinhar que, mesmo que possa experimentar as novas funcionalidades do iOS 17, esta versão do sistema operativo ainda está em fase de testes e, portanto deverá encontrar alguns pequenos erros.

Jovens angolanos aconselhados a utilizar com responsabilidade as redes sociais

Os jovens angolanos são devem utilizar com responsabilidade as redes sociais, abstendo-se de condutas que mancham o bom-nome das entidades do país.

Esse apelo veio do presidente do Movimento de Apoio Solidário de Angola (Movangola), António Sawanga, falando no Fórum Nacional da Moralização da Sociedade, que decorreu sob o lema “Somos pela Paz, Reconciliação e Unidade Nacional”, na província da Lunda Sul.

O encontro juvenil serviu ainda para a mobilização e educação da comunidade para a mudança de comportamentos, reiterando que o mau uso das redes sociais por parte de muitas famílias têm propiciado atitudes e linguagens menos cordiais no convívio social, contribuindo no desvio da conduta humana.

MAIS: Jovens angolanos exortados a evitarem exibições nas redes sociais

Ainda na sua abordagem, António Sawanga desaconselhou ainda as práticas de vandalismo dos bens públicos, porque a sua substituição acarreta custos avultados aos cofres do Estado.

Apelou às entidades religiosas, tradicionais, sociedade civil e encarregados de educação a trabalhar mais na educação das famílias, com maior incidência, na moral e cívica.

[Moçambique] Advogada proibição de telemóveis nas escolas

A Plataforma da Sociedade Civil em Manica (PLASOC) e a Organização Nacional dos Professores (ONP) advogam a proibição do uso de telemóvel em ambiente escolar. Considerando que este interfere, negativamente, no processo de ensino e aprendizagem, para além de afetar a qualidade de ensino.

Argumentaram que este meio reduz a concentração dos estudantes e dos professores que estão conectados com o mundo exterior, enquanto estão na sala de aula.

A proposta foi apresentada no decurso de um seminário de capacitação dos representantes das Zonas de Influência Pedagógica (ZIP), destinado à reflexão sobre o papel na formação contínua dos professores, com vista à melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

Na ótica do coordenador para área de educação na PLASOC, Paulo Domingos, pesquisas mostraram que crianças e professores em algumas escolas primárias da Cidade de Chimoio, têm tido fraco aproveitamento pedagógico e desempenho, respetivamente, devido à influência negativa do telemóvel.

De acordo com a fonte, as ZIP são primordiais para a capacitação contínua dos professores e uma das questões que deve constar da sua agenda e garantir que haja pouca frequência de telemóveis nas salas de aula, uma vez que alguns docentes, embora tenham formação comprovada, acabam também por claudicar.

MAIS: Como proteger as crianças da tecnologia: Dicas e orientações para pais e responsáveis

Acrescentou que com o passar do tempo, alguns docentes perdem as habilidades por esquecimento e por falta de capacitação.

Por isso, Paulo Domingos espera que haja um compromisso por parte das coordenações das ZIP, que devem começar a promover atividades formativas, visando o treinamento contínuo do quadro docente com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino no país.

Assubgy Faquirbay Ismael, representante da ONIP, em Manica, disse que um dos constrangimentos que este sector enfrenta tem a ver com o uso abusivo dos telemóveis nas salas de aula.

Para o representante dos professores em Manica, as ZIP não devem ficar apenas à espera que a ONP organize encontros de capacitação, devendo ser criativas e sugerir iniciativas próprias para a formação dos docentes.

Para além dos representantes das ZIP, participaram do evento, mandatários da ONP, dos centros de formação de professores da província de Manica e as associações que trabalham nesta área.

Consultório MenosFios. Como pode ver todos os aplicativos que já instalou no seu Android

Com uma lista de apps enorme, a Play Store do Android é uma verdadeira montra do que os utilizadores podem usar no dia a dia nos seus smartphones. Estas são instaladas de forma simples e direta, dando a liberdade de serem testadas e usadas sempre que o utilizador entenda necessário.

Claro que esta liberdade leva a que muitas sejam instaladas e removidas de forma simples, muitas vezes ficando esquecidas. A Google não deixa os seus créditos por mãos alheiras e tem toda a informação acessível. Assim, é muito simples saber a primeira app que instalou no Android.

Com toda a informação que te acessível no Android, é simples à Google dar aos utilizadores um conjunto de informações sobre o seu sistema e a forma como é usado. Esta está naturalmente acessível na Play Store, a loja de apps deste sistema e que todos podem consultar de forma personalizada.

Uma das mais interessantes é o histórico de instalação e utilização de apps no Android. Esta está presente diretamente na loja e pode ser consultada. É desta forma que os utilizadores podem saber, por exemplo, qual a primeira app que instalaram no seu smartphone Android.

     

Para terem acesso a esta informação devem primeiro abrir a Play Store e depois carregar na imagem com o seu avatar. Esta está na zona direita, abrindo um menu onde devem escolher a opção Gerir apps e dispositivos. Na nova zona só precisam agora escolher a opção Gerir, na área superior.

Para continuar, e já com a possibilidade de criar um filtro, devem alterar primeiro a lista para Não instalados e depois carregar no lado direito para escolher a ordenação. Aqui devem escolher a segunda opção, chamada Adicionadas recentemente.

          

Com este filtro e esta ordenação aplicada, os utilizadores só precisam de descer na lista apresentada. Esta terá presente as apps que já tiveram instaladas no Android, podendo ser vista de forma detalhada pelos utilizadores, com acesso à informação adicional.

Esta é uma das formas mais simples de percorrer o histórico de apps instaladas no Android pelo utilizador. Há ali muito mais informação útil e poderem consultar de forma simples, para ajudar o utilizador em qualquer momento.

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

CEO da Apple alerta que governos terão dificuldades em regular a Inteligência Artificial

O diretor-executivo da Apple, Tim Cook, alertou esta terça-feira que a tecnologia inerente aos ‘chatbots’ com Inteligência Artificial (IA) generativa é tão poderosa e muda tão rapidamente que os governos terão dificuldade em regulá-la.

A regulamentação [estatal] terá dificuldade em acompanhar o progresso desta tecnologia porque esta está a mover-se muito rápido”, frisou.

Desta forma, as empresas “devem aplicar as suas próprias decisões éticas” para além das regras que os estados estabelecem, apontou Tim Cook numa entrevista à estação ABC divulgada esta terça-feira.

Cook apontou que os modelos de linguagem (LLM, large language models) que estão por trás de ‘chatbots’ como o ChatGPT da OpenAI, o Bing da Microsoft e o Bard do Google são muito “promissores”, mas podem ser uma faca de dois gumes.

Acho muito importante ser muito determinado e cuidadoso no desenvolvimento e implementação destes LLM porque sendo tão poderosos, preocupámo-nos com coisas como a desinformação”, destacou o CEO da Apple.

Na semana passada, um grupo de mais de 300 especialistas e investigadores do setor, incluindo o CEO do Google DeepMind, Demis Hassabis, o CEO da Anthropic, Dario Amodei, e o CEO da OpenAI, Sam Altman, alertaram numa carta que a IA representa um “risco de extinção” comparável as pandemias ou guerra nuclear.

Tim Cook confessou, na entrevista, que o próprio utiliza o ChatGPT e que essa tecnologia é algo que a sua empresa “está a analisar de perto”.

No que diz respeito à IA em geral, o principal representante da Apple lembrou que esta é uma tecnologia que já está integrada nos produtos da sua empresa, mas que quando as pessoas a utilizam não pensam “nela como IA”.

Esta semana a Apple celebra a Worldwide Developers Conference (WWDC), que decorre na sua sede em Cupertino (EUA), tendo a empresa apresentado vários produtos, dos quais o mais destacado foi o “Apple vision Pro”, um conjunto de óculos e auscultadores de realidade mista com os quais os utilizadores poderão viver experiências de realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA).

TikTok expande ‘paywall’ e vídeos de 20 minutos a utilizadores de vários países

 


A possibilidade de ganhar mais dinheiro com o TikTok estará disponível para os utilizadores mais prolíficos e com mais seguidores, com a plataforma a anunciar na terça-feira que vai abrir a funcionalidade ‘Series’, lançada em março, a mais pessoas.

Antes, a criação de uma ‘paywall’ estava disponível apenas para criadores de conteúdos muito específicos.

O ‘Series’ funciona de forma semelhante ao OnlyFans, com os criadores a poderem reter conteúdos exclusivos que só podem ser vistos se forem pagos.

MAIS: TikTok processa Montana, nos EUA, após lei estadual que proíbe aplicativo

A rede social, citada pelo site The Verge, explicou que os ‘tiktokers’ poderão colocar os conteúdos à venda entre um dólar e 190 dólares (cerca de 116 mil kwanzas). Mas a opção mais inovadora é a oportunidade que os utilizadores terão de publicar vídeos de 20 minutos na sua ‘paywall’ (o dobro do tamanho máximo dos vídeos que alguns criadores podem divulgar).

No entanto, para aceder a esta funcionalidade, os utilizadores têm de cumprir vários parâmetros.

Em comunicado, a rede explica que a expansão está disponível apenas para regiões específicas do globo, e os criadores têm de ter pelo menos 18 anos; têm de ter 10 mil seguidores; a conta tem de estar ativa há pelo menos 30 dias; têm de ter publicado mais de três vídeos públicos no último mês e pelo menos mil visualizações em vídeos originais nos últimos 30 dias.

Os criadores com menos de mil seguidores que cumpram os outros requerimentos também são elegíveis, mas têm de apresentar conteúdos exclusivos vendidos noutras plataformas, embora a “candidatura não garanta o acesso”, avisa o TikTok.

Instituto Superior Politécnico do Uíge promove feira tecnológica

Decorreu no último final-de-semana a primeira edição da Feira de Tecnológica do Instituto Superior Politécnico Privado do Uíge, denominado “EXPO-ISPPU/2023”, e que contou com a presença de mais de 50 estudantes de engenharia do referido instituto.

A feira tecnológica mostrou a necessidade da utilização das novas Tecnologias de Informação e comunicação, onde o coordenador da EXPO-ISPPU, Alberto Lopes Kungiki, destaca a relevância de se investir na formação de jovens nos cursos de Engenharia, justificando que essa área desenvolve o autoemprego.

MAIS: Jovens lançam plataforma digital de ensino e investigação científica no Uíge

Sobre os projetos tecnológicos em exposição no “EXPO-ISPPU/2023”, esteve a mostra mais de 30 soluções arquitetónicas, eletrónicas, sistema de gestão e controlo de reservas de água, eletricidade, mecânica e outros projetos.

Já o presidente do Instituto Superior Politécnico Privado do Uíge (ISPPU), Fernando Makaya, mostrou-se orgulhoso pelo trabalho desenvolvido pelos estudantes.

Já podes enviar o seu nome para Jupiter. Saiba o que tem de fazer

A Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço – NASA está pronta para uma nova missão, desta vez a Júpiter. Para marcar o momento, a NASA permite que o seu nome viaje para Júpiter a bordo da sonda Clipper, que ficará encarregada de estudar uma das suas luas, chamada Europa.

O processo é muito simples. Para tal basta que aceda aqui e depois carregue em Send Your Name.

Em seguida é indicar o seu nome e depois carregar em Next.

Por fim indique os seus dados completos e aparecerá a imagem do seu nome numa garrafa.

O lançamento da sonda Clipper está prevista para 2024. Esta sonda da NASA, foi projetada para estudar a gelada lua Europa, de Júpiter.

[AngoTIC 2023] Startups isentas de pagamento de taxas

O Executivo Angolano vai isentar o pagamento de taxas às startups que pretendem participar na 3ª edição do AngoTic 2023, o maior evento internacional de tecnologias, comunicações e inovações, que decorre de 12 a 14 de junho próximo, que terá como tema “Conectividade e Modernização Tecnológica”.

A informação foi revelada pelo diretor nacional das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Matias Borges, salientando que a aposta do Governo resulta da pretensão de apoiar esse segmento em crescimento no mercado angolano.

As startups não vão pagar nada, porque o Governo entende que essa é uma forma de apoiar as startups. Ao patrociná-las, certamente que teremos mais startups e poderemos contar na próxima edição com mais empresas que venham a evoluir”, disse.

MAIS: [AngoTIC 2023] Mais de 40 empresas inscritas na 3ª edição do Fórum Tecnológico

O diretor frisou ainda que até ao momento existem mais de 130 startups inscritas, estando a decorrer o processo de seleção para determinar o número pretendido.

De informar que para esta edição do AngoTic está reservado vários temas, com destaque para a inovação, um centro de investimento dedicado às startups, com investidores, financiadores para apresentar os créditos para as startups, os quais vão olhar para as iniciativas e ver o que podem patrocinar.