Sabe o que é o “sharenting”? A palavra resulta da junção dos termos em inglês “share” (partilhar) e “parenting” (parentalidade) e traduz-se em adultos que partilham online detalhes das vidas de crianças pelas quais são responsáveis.
Se por um lado a publicação de imagens dos pequenos grandes feitos dos membros mais novos das famílias demonstra a felicidade e o orgulho dos pais, por outro pode ter consequências negativas.
De acordo com um estudo desenvolvido pelo Barclays, estima-se que, em 2030, dois terços dos casos de fraude de identidade relacionados com as crianças de hoje terão como causa o sharenting. Além disso, os jovens que futuramente se tornarão adultos terão grande parte das suas vidas expostas na internet sem nunca o terem consentido.
São alguns, os casos de figuras públicas e políticos que recentemente tiveram de pedir desculpa por publicações feitas nas redes sociais quando eram apenas adolescentes ou jovem adultos. Isto significa que, maior quantidade de informação disponível na internet que existirá sobre os cidadãos – desde que nascem –, maiores são as probabilidades de se darem mais situações semelhantes a estas que já acontecem.
No fundo, esta é uma prática que pode colocar em causa a intimidade, a segurança, a vida privada e o direito à imagem das crianças, mesmo que seja feita com a melhor das intenções. Como tal, devem ser tidas em conta as diferentes variáveis da partilha de imagens e de informação de menores online.
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De acordo com um comunicado de imprensa da Gemcorp a que a agência Lusa teve acesso, o contrato foi assinado entre o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social e o consórcio de empresas.
