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Terça-feira, Setembro 2, 2025
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Retrospetiva 2022. Saiba o que andaram as pessoas a pesquisar em 2022

Os rankings “O Ano em Pesquisa” da Google referentes a 2022 já foram revelados, onde a nível global as notícias mais procuradas tiveram a ver com temas como a Ucrânia, a morte da Rainha Isabel II e os resultados de eleições.

As figuras públicas mais pesquisadas foram Johnny Depp na liderança, seguido de Will Smith, Amber Heard, Vladimir Putin e Chris Rock.

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Ao nível dos atletas, o destaque, em 2022, foi de Novak Djokovic, juntando-se-lhe no top 5, Rafael Nadal, Serena Williams, Manti Te’o e Shaun White. Na área cinematográfica os filmes mais pesquisados foram “Thor: Love and Thunder”, “Black Adam”, “Top Gun: Maverick”, “The Batman” e “Encanto”. Já nas séries o top 5 das pesquisas deste ano é composto por Euphoria, House of the Dragon, Moon Knight, The Watcher e Inventing Anna.

A título de curiosidade fique ainda a saber que Portugal consegue um dos lugares no top 5 dos locais mais cénicos com a Ponta da Piedade em Lagos, que se junta ao Sky Garden (Londres, UK), Setas de Sevilla (Espanha), Tanah Lot (Bali, Indonésia) e HeHa Ocean View (Indonésia).

Estudantes do Huambo capacitados sobre novas tecnologias

Mais de 60 estudantes do ensino médio e superior na província do Huambo iniciaram um ciclo formativo ligadas às novas tecnologias, formação enquadrada na 2ª fase do plano de formação para a juventude, que visa capacitar estudantes do ensino médio e superior com conteúdos práticos e teóricos sobre as novas tecnologias de informação e comunicação.

Organizado pela Rede de Mediatecas de Angola (REMA) e o Instituto de Telecomunicações (ITEL), a formação tem a duração de cinco dias e onde os formandos vão ser capacitados, gratuitamente, nos cursos técnico-profissionais de Design Gráfico, Reparação de Computadores e Vídeo Vigilância, com 20 estudantes cada.

A ideia da formação passa também pela fomentação do empreendedorismo juvenil, com foco na promoção do autoemprego.

As duas instituições procederam ainda o lançamento da abertura do concurso provincial de programação, com grupos de 16 inscritos, numa iniciativa voltada para a promoção da realização de atividades sobre as novas tecnologias de informação e comunicação entre os jovens.

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O concurso visa, ainda, reunir grupos de estudantes do ensino médio e superior ligados às ciências tecnológicas, para escolher o representante do Huambo no concurso nacional, a decorrer em 2023 na província de Luanda.

Segundo Juliana Luzolo Panzu, directorageral do REMA, disse que a formação é de elevada importância na vida profissional dos jovens, por representar a atualidade do país e do mundo, em geral. Referiu também que a formação visa proporcionar cursos técnicos gratuitos aos jovens angolanos, na perspetiva da criação do primeiro emprego.

Sobre o concurso, Juliana Luzolo Panzu disse ser uma ação que visa ensinar as técnicas essenciais de programação aos jovens estudantes, para a criação de um software capaz de ser utilizado numa determinada empresa nacional.

Por sua vez, o diretor-geral do ITEL, Cláudio Gonçalves, apelou à participação dos jovens ao programa de capacitação, tendo em conta o papel das tecnologias de informação e comunicação no crescimento e no desenvolvimento das sociedades.

Reafirmou a aposta da instituição na capacitação qualitativa da juventude, para a rápida inserção no mercado de trabalho.

Já o diretor da Educação na província do Huambo, Mário da Costa Rodrigues, destacou as vantagens das novas tecnologias na socialização e monitorização da informação para o desenvolvimento do país.

“Vamos todos ficar sem internet”, afirma jornalista espanhola

Esther Paniagua, autora do livro “Error 404”, acredita que a internet mundial está por um fio e que os governos nada poderão fazer para evitar a onda de pânico planetária que se vai suceder ao fim do www.

A jornalista decidiu intitular o seu livro com a irritante e frequente mensagem de erro 404, que aparece quando um link não funciona. O livro assenta na previsão de que a internet vai deixar de funcionar mais tarde ou mais cedo, espalhando o caos e preocupação num mundo que depende tanto dela que não está minimamente preparado para ficar sem internet.

“A internet irá abaixo e viveremos ondas de pânico mundial; é muito provável que haja um apagão da internet”, diz, em entrevista à BBC, embora não avance com uma data previsível para o caos iminente.

Esther Paniagua diz que tudo pode acontecer muito rapidamente, dando como exemplo o que aconteceu em 1998 quando um grupo de piratas informáticos mostrou no Senado dos Estados Unidos que conseguia derrubar toda a rede em 30 minutos, aproveitando vulnerabilidades num protocolo básico da internet que, em poucas palavras, faz com que a informação flua da forma mais eficiente possível.

Se a segurança na rede hoje difere, também os métodos de pirataria estão mais refinados e tanto assim é que há um ano todas as plataformas da Meta ficaram offline.

Como tudo está ligado à internet, “tudo deixaria de funcionar e seria produzido um efeito em cascata, um efeito dominó, porque afetaria até mesmo os serviços que não estão conectados à rede”, antecipa.

“Os especialistas dos serviços de inteligência garantem que, 48 horas depois do apagão, começaria a surgir o pânico e as pessoas iam temer pela sua sobrevivência”, acrescenta a jornalista de ciência e tecnologia.

Esther Paniagua abordou também o DNS, o sistema de registo de nomes de domínio, que está “nas mãos” de apenas 14 pessoas, de 14 guardiões da rede. São essas pessoas – e só essas – que se reúnem duas vezes por ano e detêm as chaves digitais e físicas do DNS global.

Finalmente, a autora do livro ainda mostra a sua preocupação para com os cabos submarinos, tão “vulneráveis” que há dois anos deixaram o Iémen sem internet e o mesmo já aconteceu este ano no Tonga, na Polinésia, depois da erupção vulcânica.

FMI recomenda países de África regular mercado dos criptoactivos

O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou a vários países na região de África Subsariana criarem uma regulamentação formal para os criptoactivos, visto que as criptomoedas “possam ser usadas para transferir recursos ilegalmente para fora da região“.

Esse aviso do FMI surge duas semanas depois da falência da FTX, realçando que muitas pessoas usam criptoactivos para “pagamentos comerciais, mas a sua volatilidade torna-os inadequados como reserva de valor“, destacando que apenas um quarto dos países na região de África Subsariana tem regulamentação formal para os criptoactivos, dois terços implementaram restrições, seis países proibiram e só num são permitidos por lei: a República Centro Africana, o primeiro país africano a designar a Bitcoin como moeda de curso legal.

Essa nota é traçado por três economistas do Departamento de África do FMI, visto que o colapso da terceira maior corretora de criptoactivos do mundo desencadeou uma queda vertiginosa dos preços da Bitcoin, Ethereum e de outras criptomoedas importantes e renovou os apelos à regulamentação no sector, para proteger os consumidores.

MAIS: Binance propõe criação de um fundo para apoiar futuras crises das moedas criptograficas

O contexto de urgência na regulamentação do sector foi reforçado na passada terça-feira, 29, com a declaração de falência de mais um gigante dos criptoactivos, a BlockFi. A plataforma é conhecida neste universo por oferecer empréstimos garantidos com criptomoedas a investidores sem verificações de crédito, como refere a publicação especializada Livecoins.

Regulamentar um sistema altamente volátil e descentralizado continua a ser um desafio para a maioria dos governos, exigindo um equilíbrio entre minimizar riscos e maximizar a inovação“, pode ler-se nos comunicados dos economistas Habtamu Fuje, Saad Quayyum e Tebo Molosiwa.

Ainda no âmbito de dados da Chainalysis, os três economistas do FMI referem que “África é um dos mercados de criptoactivos com mais rápido crescimento no mundo“, mas “continua a ser o menor” em operações, com as transações em criptoactivos a atingirem um pico de 20 mil milhões por mês, em meados de 2021. África do Sul, Nigéria e Quénia têm o maior número de usuários na região.

Bancos nacionais não cumprem regra que prevê transferências aos fins-de-semana

Os bancos nacionais continuam a “desvalorizar” o Aviso n.º16/2022 do Banco Nacional de Angola (BNA), que manda os bancos a processarem aos fins-de-semana e feriados as transferências e pagamentos feitos na sexta-feira ou num dia anterior ao feriado, segundo uma investigação do jornal Expansão.

Pelo que conta aquele periódico angolano, dois meses depois da norma da inserção do Sistema de Pagamento em Tempo Real (SPTR 24/7) instado pelo BNA, as instituições bancárias continuam a “arrastar” para segunda-feira todas as compensações aos respetivos beneficiários.

Pelo que foi notado, para o não cumprimento dessa norma, está o facto de alguns bancos ainda não estarem preparados em termos de recursos humanos, para a tristeza de vários e inúmeros clientes que se manifestaram preocupados com o facto de, após uma transferência realizada no último dia útil da semana, sexta-feira, os valores não terem entrado nas contas beneficiárias no dia imediatamente a seguir, sábado, e apenas na segunda-feira deram entrada. Isto contraria o Aviso do banco central que antecipou, a 1 outubro, o fim desses atrasos nas transferências de contas de bancos diferentes.

Alguns bancos não estão a cumprir a medida por falta de pessoal técnico para afetação aos finais de semana na sala de operações“, disse uma fonte ao semanário.

MAIS: BNA alerta para funcionamento ilegal de empresas de emissão de cartões visa

Por sua vez, uma fonte da administração de um dos maiores bancos explicou ao Expansão que “parte do problema poderá ser o facto de boa parte dos bancos ainda não se terem adaptado à norma, já que esse mecanismo de assistência de liquidez depende dos fundos que os bancos têm na conta de garantia para essas operações“.

Quando um banco não tiver dinheiro na conta, o banco central cobre, mas, depois este banco paga sob forma de empréstimos que deverão ser pagos à taxa da facilidade de cedência de liquidez. Alguns bancos ainda não interiorizam isso“, frisou.

PGR implementa sistema de controlo de detidos em prisão preventiva

Um sistema informático, que vai permitir controlar e acompanhar o cidadão detido e saber da sua instrução processual, entra em funcionamento dentro de três meses, anunciou, esta segunda-feira, em Luanda, o Procurador-Geral da República, Hélder Pitta Gróz.

Em declarações à imprensa, após a cerimónia de tomada de posse de 30 subprocuradores da Procuradoria-Geral da República e da promoção de 18 vogais para o 5º mandato do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público, Hélder Pitta Gróz disse que o sistema informático já se encontra em fase de ensaio.

Dentro de três meses, frisou o procurador-geral da República, o sistema informático vai estar em funcionamento, permitindo assim às autoridades de direito saber, em tempo real, sobre a situação de todos aqueles que estão presos preventivamente.

A partir de um telemóvel, frisou Hélder Pitta Gróz, já será possível saber qual é a situação dos presos, quem está e foi detido e como anda a instrução processual, bem como de outros procedimentos inerentes aos direitos e deveres das pessoas em conflito com a Justiça.

Nos últimos cinco anos, referiu o também presidente do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público, a PGR conseguiu quintuplicar todo o trabalho que não foi feito anteriormente. Isso, continuou, demonstra que não existe inércia alguma por parte da PGR no combate à corrupção.

Apesar de as condições de trabalho não serem ainda apropriadas para os magistrados, referiu Hélder Pitta Gróz, foi e continua a ser feito um grande esforço para que a instrução dos processos ligados à má gestão do erário sejam céleres.

Hélder Pitta Gróz disse que a PGR podia fazer mais, porém, existem outras questões de fórum social, profissional e meios necessários que devem ser resolvidas para que a motivação dos magistrados seja elevada e no final ter um resultado ainda mais satisfatório do que os anteriores

Como forma de motivar a classe, sublinhou o procurador-geral da República, está em curso o processo da aquisição de viaturas para os magistrados e aguardam do Ministério das Finanças a entrega da percentagem estabelecida por lei dos ativos recuperados no combate à corrupção.

UNITEL apresenta o primeiro serviço comercial 5G

A Unitel apresentou nesta terça-feira (06/12), o primeiro serviço comercial 5G em Angola denominado “UNITEL Net Casa,” que fornecerá internet ilimitada de alta velocidade para residências e que vai permitir agregar desconto de 50% no serviço dos telemóveis da família.

Com o serviço UNITEL Net casa será possível a agregação de até dois números telefónicos da família, bastando o envio de SMS para o número 19170 com o texto “AD9xxxxxxxx”. A ligação do UNITEL Net casa é feita pela rede 5G, na maior parte das zonas com cobertura ou pela ligação de fibra e a velocidade de download, em ambas soluções atinge até 200 Mpbs.

Em declarações à imprensa, após o acto de apresentação pública do serviço de internet residencial, denominado “Unitel Net Casa”, o director de core e serviços da Unitel, Júlio Gonçalves referiu que os agentes da operadora irão ao encontro dos potenciais clientes para oferecer e instalar os meios tecnológicos nas suas residências, sem custo dos usuários.

“ Os clientes não irão pagar nada pelo acesso e pela instalação dos equipamentos nas suas residências, mas pagarão os serviços disponibilizados pelo 5G”, afirmou.

O cliente ao efectuar o pagamento de um dos pacotes, a UNITEL oferece a instalação gratuita e coloca na residência do cliente o equipamento a ser utilizado que será proprietária da operadora. Abaixo segue a tabela dos planos UNITEL Net Casa com os respectivos preços:

Zonas com cobertura de rede para UNITEL Net Casa: Baixa de Luanda, Talatona, Patriota, Mussulo, Futungo, Ilha de Luanda, CAOP, Nova Vida, Mártires, Vila Alice, Praia do Bispo, Nova Marginal, jardim do Éden, Maianga, São Paulo, Sonils, Porto de Luanda, Kilamba, Sequele, Vida Pacífica, Quifica, Morro da Luz e Costa Sol.

Recorde-se que em Dezembro de 2021, a UNITEL realizou a primeira chamada de dados 5G em Angola. O sucesso desta chamada representou um marco significativo para a introdução do 5G em Angola, que agora passa a estar disponível comercialmente.

Um dos grandes benefícios do serviço é a opção de carregamentos mensais ou semanais, por outro lado a capacidade das famílias poderem utilizar diferentes dispositivos em simultâneo e com um equilibrio no que se refere a custo, latência e velocidade.

Para ter acesso a este serviço, os clientes poderão dirigir-se às lojas da Unitel ou através dos “vendedores porta-a-porta”, que estarão nas zonas de cobertura do 5G.

[Moçambique] Tmcel moderniza e expande a sua rede de transmissão

A Moçambique Telecom (Tmcel) procedeu recentemente à modernizaçãoe e expansão da rede de transmissão, com a instalação do “backbone” de elevado desempenho e fiabilidade, num investimento de 123 milhões de dólares norte-americanos.

A melhoria da rede vai permitir o aumento da capacidade da espinha dorsal de transmissão, aperfeiçoando, deste modo, o desempenho na ligação dos clientes (empresas e instituições) à internet, através do aproveitamento total da banda larga, cuja capacidade passará de 50 para 400 gigas.

Esta informação foi dada a conhecer pelo Presidente do Conselho de Administração da Tmcel, Mahomed Rafique Jusob, à margem da cerimónia de assinatura de um memorando de entendimento, entre aquela operadora de telecomunicações e a Agência para a Promoção de Investimento e Exportações (APIEX), ocorrida no decurso da Feira Internacional de Maputo (FACIM), em Ricatla, distrito de Marracuene.

MAIS: Moçambique: Tmcel descarta despedimento massivo de funcionários

O acordo, segundo explicou Mahomed Rafique Jusob, visa o fornecimento de serviços de banda larga (internet) e de telecomunicações às próximas edições da maior feira agrícola, industrial e comercial do País, para serem disponibilizados aos expositores nacionais e estrangeiros.

Estamos a fazer a transformação e modernização da nossa rede, investindo 132 milhões de dólares norte-americanos. Está em curso a instalação do ‘backbone’ em fibra óptica, que vai passar de 50 gigas de capacidade, para 400 gigas, com vista a alargar a capacidade do serviço a partir de Inchope para Tete, Inchope-Chimoio, Inchope-Nampula e Inchope-Pemba”, frisou.

Trata-se de um projeto que vai permitir a expansão da cobertura e melhoria da qualidade da rede da Tmcel, especificamente no que respeita aos serviços de voz e dados, bem como o aumento da capacidade e de disponibilidade de serviços prestados aos clientes.

Neste momento, avançou, o projeto de modernização da rede desenrola-se na província de Gaza, após ter já alcançado o distrito de Morrumbene, em Inhambane.

Em paralelo com esta empreitada, a operadora de telefonia fixa e móvel procede à instalação de várias antenas na cidade da Beira, província de Sofala.

FBI alerta que uso do TikTok pode ter implicações na segurança

O diretor do FBI, Chris Wray, manifestou hoje preocupações de segurança nacional em relação ao TikTok, alertando que o controlo da famosa rede social pertence a um Governo chinês que não partilha os mesmos valores dos Estados Unidos.

Wray realçou que a polícia federal norte-americana está preocupada com o facto de os chineses terem a capacidade de controlar o algoritmo de recomendação da aplicação, o que lhes permite “manipular o conteúdo e, se quiserem, utilizá-lo para influenciar operações“.

O responsável do FBI também destacou que a China pode utilizar a rede social de partilha de vídeos para recolher dados dos seus utilizadores, que podem ser usados para operações de espionagem.

Todas estas coisas estão nas mãos de um Governo que não partilha os nossos valores e que tem uma missão que está em desacordo com o que é do melhor interesse dos Estados Unidos. Isso deve-nos preocupar“, sublinhou Wray durante uma audiência na Escola de Políticas Públicas Gerald R. Ford, da Universidade de Michigan.

MAIS: TikTok banido de telemóveis oficiais em estado nos EUA

Estas preocupações são semelhantes às que o diretor do FBI tinha levantado durante as aparições no Congresso norte-americano em novembro, quando a questão foi levantada.

O TikTok é propriedade da ByteDance, com sede em Pequim. Um porta-voz desta rede social não respondeu imediatamente a estas declarações, noticiou a agência Associated Press (AP).

Em setembro, durante uma audiência no Senado, a diretora de operações da TikTok, Vanessa Pappas, garantiu que a empresa protege todos os dados de utilizadores norte-americanos e que as autoridades ligadas ao Governo chinês não têm acesso a estes.

Nunca partilharemos dados, ponto final“, vincou Pappas.

Preocupado com a influência da China sobre o TikTok, o Governo de Donald Trump ameaçou em 2020 proibir a aplicação nos EUA e pressionou a ByteDance a vender o TikTok a uma empresa norte-americana.

As autoridades dos EUA e a empresa estão agora em negociações sobre um possível acordo que resolveria as preocupações de segurança dos norte-americanos, um processo que Wray disse estar a decorrer em agências do Governo dos EUA, liderado por Joe Biden.

Gigante de empréstimos cripto BlockFi entra com pedido de falência nos EUA

O mercado das criptomoedas atravessa um momento terrível. Depois de a FTX ter aberto falência, deixando um buraco de mais de 3,1 mil milhões, é a vez da plataforma de empréstimos cripto BlockFi pedir proteção contra credores, ao abrigo do capítulo 11 da lei de insolvência nos Estados Unidos.

Os primeiros sinais chegaram quando a empresa congelou o levantamento de criptoativos. A plataforma deve à falida FTX 400 milhões de dólares e na sua lista de credores tem mais de 100 mil clientes.

A BlockFi, uma das maiores empresas do segmento de empréstimos com criptoativos, entrou com um pedido de falência nos Estados Unidos nesta segunda-feira, 28, semanas após ter congelado os levantamentos de fundos dos seus clientes devido à quebra da FTX.

A informação sobre o pedido foi partilhada primeiro pelo site Decrypt, citando fontes ligadas ao caso, e confirmada pela rede de televisão CNBC. Segundo o canal, a BlockFi informou que possui cerca de 100 mil credores e passivos variando entre mil milhões de dólares e 10 mil milhões de dólares. A empresa diz ter 256,9 milhões de dólares em reservas disponíveis.

Na lista de credores aparece em segundo lugar a FTX com 275 milhões de dólares em dívida para com a plataforma, que era liderada até há pouco tempo por Sam Bankman-Fried. A liderar essa lista aparece a Ankura Trust, uma empresa dedicada à representação de credores, com um crédito de 729 milhões de dólares.

Em julho, a FTX assinou um acordo com a BlockFi para a concessão de uma linha de crédito de 400 milhões de dólares, com opção de compra da plataforma por parte da FTX até 240 milhões em caso de incumprimento. Isto após o colapso do mercado cripto na primeira metade do ano ter sido agravado pelo tombo do ecossistema Terra USD e atirado a plataforma ao chão.

Com o colapso da FTX, o mercado começou a assistir a uma onda de contágios entre outros “players” dos criptoativos. Sobretudo a crise de confiança assombra de sobremaneira os clientes que revivem de novo o momento do “crash” do ecossistema Terra USD, levando as pessoas que investiram a levantar os seus ativos.

Para se defender deste contágio, algumas empresas, como a Genesis, igualmente uma plataforma amplamente dedicada a empréstimos de cripto, suspendeu as operações de resgate de ativos, justificando a decisão “com um número anormal de pedidos de levantamento”.

Também a plataforma AXX, com sede em Hong Kong, suspendeu o levantamento de ativos esta segunda-feira durante dez dias, após informar que está com falta de liquidez.