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Terça-feira, Setembro 2, 2025
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Telecomunicações e inclusão financeira em destaque na V Conferência sobre Transformação Digital

Decorreu nesta quarta-feira(30), no Hotel Epic Sana, a V Conferência sobre Transformação Digital, subordinada ao tema “Telecomunicações como Fator de Inclusão Digital e Financeira”, organizado pela revista Economia & Mercado, e que teve a presença da MenosFios.

O evento tecnológico voltou a reunir especialistas nacionais e estrangeiros, bem como gestores e decisores políticos dos sectores das telecomunicações, banca, seguros, energias, entre outros, que  passaram em revista os avanços e os desafios da digitalização no país, no contexto da inclusão digital, financeira e social dos angolanos.

Tendo como base essa lide de pensamento, a V Conferência contou com um grande leque de assuntos, destacar a mesa redonda “Desenvolvimento e acesso às comunicações como fator para a digitalização”, onde as principais empresas de telecomunicações angolanas discutiram as perspetivas a médio e longo prazo para esta indústria. Um outro assunto interessante abordado foi sobre a regulação do sector, investimentos em infraestrutura e capital humano, penetração de serviços ou o custo de acesso às comunicações.

MAIS: Desafios da aceleração digital é tema da IV Conferência sobre Transformação Digital

A inclusão financeira recebeu também um grande destaque nessa conferência sobre Transformação Digital, bem como a segurança de dados e soluções tecnológicas disponíveis no mercado, sendo debate no painel “Os desafios da digitalização no sector financeiro em Angola”, do qual participaram representantes da banca e do sector de seguros, que fizeram também uma análise sobre os custos da digitalização no sector financeiro versus rentabilidade dos canais digitais.

Outros temas abordados foram “Os desafios da aplicação do ‘serviço universal’ e da ‘tarifa social da Internet’ no contexto angolano estarão em cima da mesa, como possíveis formas de acelerar o processo de inclusão digital das famílias com baixos rendimentos ou necessidades sociais especiais”, mostrando que o fator social não ficou de fora da análise dos participantes da conferência.

Xiaomi 13 promete superar o iPhone 14 em muitas áreas

Não é novidade para muitos de nós, que a Xiaomi continua a crescer no mercado dos smartphones e tem uma novidade para mostrar em breve. O Xiaomi 13 vai ser apresentado na próxima 5.ª feira e a marca quer voltar a mostrar como consegue evoluir nas suas propostas. Este novo smartphone promete mudar muito o mercado e os objetivos são claros. O Xiaomi 13 quer bater-se com o resto dos equipamentos de topo e tem no iPhone 14 o alvo a abater com todas as suas características

Argumentos para bater o iPhone 14

Um dos pontos que a marca destacou de imediato foi a sua bateria e como esta deverá manter este smartphone ativo. Deverá ser de elevada potência e, segundo revelou a Xiaomi, deverá bater o iPhone 14 de forma clara em tempo de utilização. O gráfico abaixo, mostra a duração da bateria em dias, segundo a Xiaomi.

É esperado também que este smartphone tenham um ecrã OLED com moldura ultrafina de 1,61 mm, resistência à água IP68 e um acabamento num tipo de couro sintético, que promete mais resistência ao desgaste, sujidade ou perda de cor.

Modelo com especificações de topo

O Xiaomi 13 será o primeiro a usar o Snapdragon 8 Gen 2 da Qualcomm. Deve estar disponível nos tamanhos de 6,2 e 6,7 polegadas, com uma bateria de 4800 mAh e suporte para carregamento rápido de 120 W. Visualmente, poderá ser similar ao que conhecemos do modelo anterior, com exceção do design do sistema de câmaras.

Este novo smartphone deverá custar 749 euros (na China, numa conversão direta). Além da linha Xiaomi 13, a marca deve apresentar também o novo Watch S2 e os Buds 4. Os dispositivos devem ser lançados em dezembro na China, e distribuídos globalmente somente no início de 2023.

Lançamento

A marca chinesa informou, neste fim de semana, que os sucessores da linha Xiaomi 12 estavam para ser revelados na próxima quinta-feira (Dia 01 de dezembro de 2022), mas por motivos de força maior, a empresa sentiu-se obrigada a adiar o evento. O motivo foi o falecimento de Jiang Zemin, ex-presidente da China e ex-secretário-geral do Partido Comunista Chinês, nesta quarta-feira (30 de novembro de 2022). Conforme a marca chinesa, uma nova data para o evento de lançamento dos dispositivos topo de linha será anunciada em breve. Entretanto, não foi destacado nenhum detalhe oficial sobre a conferência.

UNITEL vai bloquear números dos clientes envolvidos em burlas eletrónicas

A Unitel vai bloquear os números de clientes envolvidos em tentativas de fraude, segundo o gestor sênior de fraude e segurança da empresa, Rui Horta.

De acordo com o gestor, que falava à Rádio Nacional de Angola, informou que a operadora de telefonia móvel diariamente detetas várias tentativas de fraudes, e que os números têm sido bloqueados continuamente.

MAIS: Unitel regista aumento no consumo de Internet nos últimos dois anos

Sobre o modus operandi dos burladores, Rui Horta frisa que se baseia no envio de mensagens SMS, durante a noite, por ser, segundo revelou, o horário mais barato no envio de mensagens de texto.

As mensagens são enviadas a noite aos nossos clientes, não porque eles conhecem os números dos nossos clientes, mas porque, no fundo, as numerações utilizadas pela UNITEL são de domínio público, e por conseguinte esses burladores,  utilizam aquilo que chamamos Range de Gamas, ou seja, números sequenciais dentro de uma determinada gama de numeração, e para todos eles, mandam uma única mensagem”, reiterou.

Por fim, a UNITEL apela aos cidadãos e aos clientes da operadora, a denúncia dos burladores, sempre que se depararem com qualquer tentativa de fraude.

Google e YouTube financiam combate à desinformação online com 12,7 milhões de euros

O Google e o YouTube doarão 12,7 milhões de euros à Rede Internacional de Verificação de Factos (IFCN) para combater a divulgação de desinformação ‘online’, anunciou hoje a empresa na conferência ‘Fighting Misinformation Online’, em Bruxelas.

A verba financiará a formação do Global Fact Check Fund para apoiar uma rede de 135 organizações de verificações de factos integradas na IFCN, que operam em 65 países e cobrem mais de 80 idiomas.

Para além disto, o dinheiro também será usado para apoiar os projetos já existentes e lançar novas iniciativas para aumentar informação e reduzir a desinformação e ‘fake news‘.

Também a TechSoup Europe, uma rede que apoia as organizações sem fins lucrativos em toda a Europa para proporcionar competências digitais, receberá 2,4 ME para lançar um fundo acelerador para ajudar ONG’s na Europa Central e Oriental a lutar contra a desinformação.

MAIS: Facebook, Twitter, TikTok, Google e outros concordam com novas regras da UE para combater a desinformação

A plataforma Demagog, que opera na República Checa, Eslováquia e Polónia, receberá cerca de 482 mil euros para a construção de um ecossistema de verificação de factos em toda a região e a agência CTK receberá 1,2 milhões de coroas checas (cerca de 49 mil euros), para preparar jornalistas locais e estudantes de jornalismo em toda a República Checa.

O Google e o YouTube continuam dedicados a ajudar a encontrar o que se procura, fornecendo o contexto necessário para tomar decisões informadas sobre o que se vê ‘online’“, diz o comunicado da empresa.

Para além de fornecer apoio financeiro, os membros das equipas do Google e do YouTube estão a trabalhar com a Rede internacional de Verificação de Factos para explorar a cooperação, análise e ferramentas que os verificadores precisam para combater a desinformação em plataformas específicas e expandir recursos para países que não falam inglês.

O fundo será aberto em 2023, sendo a maior doação individual do Google e do YouTube para verificação de factos até o momento.

“REMA For Tics” junta jovens no combate à eliminação da violência contra as mulheres usando as TICs

Decorreu na última sexta-feira a II edição do festival “REMA For Tics“, evento para a divulgação de produtos e serviços de cariz tecnológico.

Sobre o lema ” As Tics no combaye à violência contra a mulher”, no âmbito do “Dia Internacional para Eliminação da Violência contra as Mulheres”, o festival pretendeu permitir explorar, localmente, abordagens mais amplas para continuamente engajar a juventude, trazendo todos à mesa no combate à eliminação da violência contra as mulheres usando as TICs, bem como promover o empreendedorismo na área das tics por via de projetos escolares.

Pascoal Borges Fernandes, secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, fez a abertura do evento e onde considerou que o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (Tics) pode servir de ferramenta no combate a violência doméstica.

Tendo como base a sociedade civil angolana, o Secretário de Estado considerou que as TICs são consideradas e usadas como estratégias oportunas para o combate  a violência contra a mulher, visto que há facilidade de acesso para denúncia.

O gestor público salientou ainda que as Tics são essenciais para desencorajar as práticas negativas que destroem a conduta humana na sociedade, onde a violência contra a mulher é um flagelo social que contribuiu para a desestruturação e instabilidade emocional das famílias.

De informar que o festival ReMA For Tics” (ReMA fomento das Tics), promovido pela Rede Nacional de Mediatecas, e visa sensibilizar a população sobre o impacto da valorização da capacidade intelectual das pessoas.

A segunda edição do evento reuniu, presencialmente, decisores de políticas públicas, representantes do sector privado e jovens líderes de organizações da sociedade civil.

Confira abaixo algumas fotos do evento.

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Apple tem interesse em comprar gigante da Premier League, diz jornal

Os atuais donos do Manchester United, a família Glazer, expressou recentemente o desejo de vender o clube inglês e, naturalmente, começaram a chegar à ‘praça pública’ vários pretendentes para realizar o negócio.

Além daquele que é o homem mais rico do Reino Unido, o Manchester United também terá a Apple como parte interessada. Quem o diz é o SportsBible e o Daily Star, indicando que a ‘Empresa da Maçã’ poderá estar disposta a pagar 6,7 mil milhões de euros pelo Manchester United.

MAIS: Quem paga melhor aos músicos, a Apple ou o Spotify?

Não se sabe se este valor estará alinhado com os desejos da família Glazer ou de forma é que a Apple tiraria partido deste negócio, sendo, no entanto visto como uma forma eficaz de a empresa diversificar o seu portefólio de investimentos.

WhatsApp para Windows recebe novas funcionalidades para chamadas

Apesar de ser uma ferramenta talhada para ser usada nos dispositivos móveis, o WhatsApp integra-se bem também no Windows. A versão criada para este sistema recebe muitas novidades, o que mostra o empenho em torná-la ainda melhor.

A versão dedicada ao Windows, que tem também um programa de testes, recebe agora uma novidade para ser avaliada. Com as chamadas presentes, é também o momento de receberem um separador dedicado, com o histórico.

Tal como tem feito nas versões móveis, o WhatsApp quer renovar e reinventar a sua proposta dedicada ao Windows. Tem ainda assim muito trabalho para ser realizado, em especial nas funcionalidades menos usadas ou ausentes desta versão.

É aqui que surge agora mais uma novidade, para o utilizador experimentar, e com muitas mudanças importantes. Em primeiro ligar temos um reforço dedicado a dar suporte a outra novidade. Falamos acima de tudo num novo separador com informação essencial.

O novo separador vai receber a lista de chamadas que foram realizadas ao longo do tempo. A sua função é permitir aos utilizadores verem todas as chamadas desse dispositivo, sejam as realizadas ou as recebidas.

MAIS: Hacker vende números de WhatsApp de quase 500 milhões de utilizadores

Por enquanto, as próprias chamadas na versão Windows do WhatsApp são também apenas acessíveis para um grupo restrito. Vão assim ser avaliadas e lançadas mais tarde com uma maturidade grande, e com as mesmas funcionalidades das versões para os dispositivos móveis.

Também no separador das chamadas é esperado que este seja avaliado para mais tarde integrar esta versão do serviço de mensagens. Sendo uma versão beta do WhatsApp para Windows, este está por agora naturalmente sujeito a problemas e até a deixar de funcionar.

Neste novo campo, o WhatsApp parece estar a dar os passos certos. As novidades parecem funcionar a favor dos utilizadores e dão ainda mais capacidades para esta app que é já quase independente fora dos smartphones.

Compra da Activision pela Microsoft pode ser bloqueada

The Microsoft and Activision Blizzard logos. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration

A Comissão Federal do Comércio dos EUA poderá apresentar em breve um processo onde se opõe à aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft, avança o site Politico citando fontes próximas da entidade reguladora.

A publicação refere que a decisão não é final, mas que é “provável” que seja apresentado um processo para bloquear o negócio. O site adianta que o pessoal da Comissão Federal do Comércio a analisar o negócio está cético dos argumentos das empresas.

MAIS: Activision Blizzard levada ao tribunal por causa do acordo com a Microsoft

Serve recordar que a compra da Activision Blizzard pela Microsoft tem sido sujeita a igual escrutínio no Reino Unido e na União Europeia.

O objetivo das entidades reguladoras tem sido tentar avaliar o impacto que a aquisição da editora de séries como ‘Call of Duty’ e ‘World of Warcraft’ teria na indústria dos videojogos, sobretudo nas rivais da Microsoft como a Sony e a sua PlayStation.

Vazamento de dados do Twitter expõe mais de 5,4 milhões de contas

Em janeiro deste ano, o Twitter corrigiu uma falha de segurança numa API, que tinha sido identificada no âmbito do seu programa de recompensas à identificação destes problemas de segurança. Meses depois, em julho, descobriu que antes de ter tido tempo de corrigir o problema, alguém explorou a falha e estava a tentar vender os dados de utilizadores obtidos por essa via num fórum online, por 30 mil dólares.

A situação foi aparentemente contida, mas vê-se agora que só temporariamente. Os mesmos dados de 5,4 milhões de utilizadores, onde se incluem dados de acesso reservado, como números de telefone ou endereços de email, voltaram a ser publicados online, mas desta vez de graça. Qualquer pessoa pode aceder-lhes e usá-los para o que bem entender, incluindo tentar lançar ataques de phishing ou outros, a partir daí.

A informação foi avançada pelo site BleepingComputer, que já tinha revelado a tentativa de venda da informação no verão. Agora avança também com a informação de que os dados foram integralmente disponibilizados online, referindo que esta não é sequer a pior notícia que tem para dar sobre o assunto.

MAIS: Selo de verificação do Twitter terá 3 cores, diz Musk

Um investigador de segurança, Chad Loder, terá descobertooutro exploit da mesma falha, que terá um volume de dados ainda maior, entre informação pública (dados de identificação na conta ou de localização, por exemplo) e privada de utilizadores da rede social. Segundo a mesma fonte, os registos identificados nesta base de dados, principalmente de utilizadores europeus e norte-americanos, e na anterior, não são os mesmos. São de utilizadores diferentes.

O autor da descoberta divulgou-a primeiro no Twitter, de onde foi banido logo a seguir. A mensagem que partilhou dizia: “acabo de receber provas de uma violação massiva de dados do Twitter, que afeta milhões de contas na UE e nos EUA. Contactei o autor de uma das contas afetadas que me confirmou que os dados partilhados estão corretos. Esta violação não ocorreu antes de 2021“.

Já no Mastodon, uma plataforma concorrente ao Twitter, Loder partilhou uma amostra da lista. Nos comentários à publicação, o homem assume que identificou dezenas de milhões de registos, admitindo que possam chegar aos 100 milhões. Também diz, em resposta ao pedido de um utilizador para envio de uma lista com informação mais legível, que nunca divulgaria dados pessoais de contacto de terceiros.

Entretanto, o responsável do fórum que decidiu abrir ao mundo o acesso aos dados de 5,4 milhões de utilizadores do Twitter, tinha também já dito à BleepingComputer que, a partir de uma outra API, conseguiu ainda ter acesso a dados de 1,4 milhões de perfis suspensos pelo Twitter. Estes dados chegaram igualmente a ser partilhados nos últimos meses, mas de forma privada e não integram a base de dados agora divulgada de forma aberta.

Tecno e Itel são os smartphones mais vendidos em África; veja o Top 3

Itel e Tecno são os smartphones que mais venderam em África no segundo trimestre de 2022 com uma participação unitária de 48,0%, mantendo remessas estáveis ​​para a região, revelou o mais recente relatório da International Data Corporation (IDC).

Segundo os dados da conceituada empresa, os smartphones da marca da Transion (Tecno, Itel e Infinix) são os preferidos dos consumidores africanos, em segundo lugar está a Samsung com 25,8% e em terceiros estão os aparelhos da Xiaomi, com 6,6%.

O relatório mostra ainda que as remessas de smartphones para a África caíram 7,9% no segundo trimestre de 2022, com uma perspetiva económica negativa, aumento da inflação e escassez de componentes afetando os mercados da região. As remessas de aparelhos mais básicos, sem acesso a dados moveis, no entanto, aumentaram 10,6% no trimestre, onde os preços mais baixos serviram alternativa viável para consumidores com baixo poder de compra.

MAIS: Marca nacional pretende dominar o sector dos smartphones em Angola

Por outro lado, IDC frisa que os três principais mercados de smartphones na África por unidade de participação no segundo trimestre de 2022 foram:

  • África do Sul (16,6%)
  • Nigéria (13,8%)
  • Quénia (7,7%);

No entanto, todos os três viram as remessas caírem no trimestre. As remessas de smartphones para o Egito, que tradicionalmente se classifica entre os três primeiros da região, caíram 62,7% no trimestre, resultando numa participação de mercado de apenas 4,3%, ocupando o sexto lugar no ranking.

Esse declínio acentuado no Egito foi causado por importações restritas de telefones celulares, já que o governo se recusava a aprovar cartas de crédito para bens não essenciais. A escassez de dólares continuou a prejudicar as importações no mercado nigeriano.

Olhando para o mercado africano em geral, os smartphones básicos continuam a ser afetados pela escassez de componentes, enquanto os fornecedores  se concentram cada vez mais  em modelos de gama média e alta em na tentativa de maximizar os  seus lucros.