16 C
Angola
Quarta-feira, Julho 16, 2025
Início Site Página 356

AfricaCom 2022. Conheça os vencedores do principal evento tecnológico de África

Os vencedores da 15º Africa Tech Festival Awards (anteriormente AfricaCom Awards), patrocinado pela Intelsat, foram anunciados na Cidade do Cabo(África do Sul) na semana passada, quando o segundo dia do Africa Tech Festival recebeu mais uma presença recorde.

Tem sido refrescante e energizante estar de volta face à face, em contacto com a comunidade de tecnologia e telecomunicações novamente. Há um avanço significativo em todas as coisas digitais em todo o mundo e em nenhum lugar é mais proeminente do que em África. Os prémios desta noite reconhecem-no e àqueles que estão no auge da inovação na indústria. Parabéns a eles e a todos os que faziam parte do processo“, disse Hans Geldenhuys, Diretor da Intelsat África.

Os vencedores dos Africa Tech Festival Awards 2022 foram:

Start-Up of the Year

Este prémio reconhece a start-up mais inovadora, que tem mostrado potencial ao longo do último ano para um elevado crescimento e impacto orientado para o propósito.

Womenovate – uma plataforma de aprendizagem online focada no sexo feminino, sediada na Nigéria, que oferece às mulheres em STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Agricultura e Matemática) acesso a recursos, cursos de formação e empregos de universidades e empresas de classe mundial, ajudando a colmatar a diferença/disparidade de género e aumentando a participação feminina nos campos e sectores STEAM.

 

HealthTech Innovation of the Year

Novidade para 2022, este prémio reconhece tecnologias emergentes para os cuidados de saúde em toda a África, que estão a mudar vidas, a avançar com os cuidados de saúde e a impactar indivíduos e comunidades para melhor.

Nextwear Technologies – a primeira start-up de tecnologia wearable na Nigéria, e inventor de um soutien inteligente que pode detetar o cancro da mama nas suas fases mais antigas.

 

VC / Investor of the Year Award

Este prémio reconhece o fundo mais impactante em África, que proporciona investimento para apoiar, construir e escalar os seus negócios de investimento.

Meridiam – Um gestor de ativos e fundos investiu em infraestruturas africanas, incluindo 4 centrais solares no Senegal, uma central geotérmica na Etiópia, um plano hidroelétrico no Gabão, uma fábrica de biomassa na Costa do Marfim e sistemas solares na África Ocidental. Investiu agora em ajudar a construir e desenvolver mais de 12 centros de dados neutros em transportadoras de nível III em todo o continente africano.

 

Fintech Innovation of the Year

Este prémio reconhece a organização, projeto ou indivíduo que perturbou o espaço Africano Fintech.

Kyanda Africa

 

Green ICT Champion

Este prémio celebra o indivíduo ou organização que lidera o desenvolvimento e integração de soluções energéticas sustentáveis.

Dr. Olufunso Somorin – Diretor Regional do Banco Africano de Desenvolvimento.

 

Connectivity Project of the Year

Este prémio celebra os fornecedores de rede e serviços que vão além-e-além para proporcionar conectividade num ambiente onde a procura nunca foi tão alta, e a banda larga tornou-se uma tábua de salvação para o acesso à educação & atividade económica.

Nuran Wireless

 

CXO of the Year

Este prémio reconhece as notáveis realizações de CEO, CTOs, CIOs, ODS e outros no desenvolvimento de condução no espaço tecnológico africano.

Samuel Chiwanda, Click Mobile Malawi

 

Female Innovator of the Year

Este prémio reconhece as notáveis realizações das mulheres que estão a desempenhar um papel crucial na tecnologia e telecomunicações africanas.

Oladiwura Oladepo Co-Founder e Diretor-Executive da Tech4Dev.

 

Most Innovative Product or Service

Este prémio reconhece um produto ou serviço que altera o jogo que proporcionou ao seu mercado-alvo novas oportunidades significativas de crescimento de receitas ou satisfação do cliente.

Orange’s Mahali mobile application

 

Africa’s Rising Star

Celebrando o talento emergente na tecnologia africana – reconhecendo e identificando futuros líderes e disruptores.

Joseph Lumbahe Engenheiro Líder, Visão Computacional no Grupo Aizatron e um Engenheiro de Deteção de Fraudes contratado (via Aizatron)  MTN África do Sul.

 

Changing Lives Award

Reconhecendo organizações e iniciativas que deram um contributo significativo para nos ajudar a construir um mundo digital mais acessível e inclusivo.

Hormuud Telecom – Plataforma Web Humanitária (Somália)

Governo de Cabo Verde quer atingir 80% de serviços públicos digitais até 2030

O vice-primeiro-ministro cabo-verdiano, Olavo Correia, disse hoje(14) que o Governo quer atingir 60% de serviços públicos digitais até 2026 e aumentar essa percentagem para mais de 80% quatro anos depois.

Até 2026 nós queremos ter 60% dos serviços governamentais colocados à disposição dos cidadãos digitalmente e até 2030 termos valores acima dos 80%“, traçou o também ministro das Finanças e da Economia Digital de Cabo Verde, na abertura de um workshop que decorreu na cidade da Praia sobre os “Desafios da transformação digital no setor de pagamentos” no país, que antecede ao IX Encontro de Sistema de Pagamentos dos Bancos Centrais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Em março, numa entrevista ao Expresso das Ilhas, a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Edna Oliveira, também presente hoje no workshop, revelou que apenas 7% dos serviços públicos são prestados por via digital.

O vice-primeiro-ministro reafirmou a ideia de trabalhar Cabo Verde numa “Nação digital”, considerando que para isso acontecer é preciso que “os dados se movam e não as pessoas”.

Porque hoje as pessoas movem-se durante todo o dia, e muitas vezes, desnecessariamente, implicando custos de tempo, custos financeiros, burocracias, chatices, quando temos tecnologias que possam permitir que os dados se movam e as pessoas, de qualquer lado e a qualquer hora do dia, possam ser servidas, seja com serviços governamentais, mas também com serviços privados“, constatou Olavo Correia.

Captura e partilha de dados entre os ministérios e instituições, administração digital, inovação, centralização, interoperabilidade, inclusão digital e governança digital foram outros aspetos apontados pelo ministro.

Para fazermos isso, temos de pensar grande, temos de ser ousados e temos de ser rápidos“, desafiou ainda o governante, para quem o Governo digital não é apenas uma questão de tecnologia, mas sim de talento, capital humano, atitude e visão.

A tecnologia tem que estar ao serviço disto tudo e não ao contrário, a tecnologia tem de estar ao serviço das pessoas e não as pessoas ao serviço da tecnologia“, insistiu Correia, sublinhando a importância da inclusão digital e da cidadania digital, para incluir todos.

MAIS: Cabo Verde vai estrear voto eletrónico nas eleições de 2026

Outro desafio apontado pelo ministro é a segurança cibernética, considerando que este aspeto não deve ser um “álibi” para as instituições deixarem de fazer o que tem de ser feito.

Nessas reformas todas, temos de ser transparentes e honestos com os nossos concidadãos, porque é algo que é imprescindível nisto tudo, sendo o invisível, mas que é chave, a confiança. Sem confiança não podemos construir e edificar uma economia digital“, entendeu.

Para criar essa Nação digital, Olavo Correia apontou a “agenda forte” do Governo, com a criação de uma zona especial para o setor, um quadro legal que está a ser ultimado e investimento nas infraestruturas.

Com o workshop, o BCV pretende promover o alargamento do debate em torno da inovação e transformação digital no setor dos pagamentos também à comunidade financeira e a todos os intervenientes do mercado.

O IX Encontro de Sistema de Pagamentos dos Bancos Centrais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa vai decorrer durante os próximos três dias, na cidade da Praia, tendo como tema principal a “A inovação digital como estratégia de transformação do Sistema de Pagamentos“.

Binance propõe criação de um fundo para apoiar futuras crises das moedas criptográficas

O mercado das moedas criptográficas é, de si, volátil e incerto. No entanto, as últimas semanas têm sido tensas. Por isso, e de modo a evitar e resolver colapsos futuros, a Binance propôs a criação de um fundo.

As moedas criptográficas não têm qualquer apoio governamental, pelo que este fundo poderia ser o equivalente a um seguro.

Na segunda-feira, o fundador e CEO da Cryptocurrency Binance, Changpeng Zhao, publicou no Twitter a intenção de criar “um fundo de recuperação da indústria”, para ajudar projetos que, apesar de serem fortes, poderão vir a sofrer com crises.

MAIS: Multimilionário das criptomoedas perde 94% da sua fortuna de um dia para o outro.

Tendo em conta da situação que assombra a gigante FTX e as consequências que o colapso tem representado para o mercado, no geral, a Binance está a propor a criação de um fundo que asseguraria a recuperação de empresas saudáveis em caso de crise. Afinal, devido à situação da FTX, moedas como a Bitcoin e a Ethereum viram os seus valores cair abruptamente.

Embora tenha lançado a ideia, Zhao não deu quaisquer pormenores relativamente à dimensão ou o alcance do fundo, nem a forma como seria distribuído. De acordo com o Associated Press, as consequências mais amplas do colapso da FTX ainda não podem ser determinadas, por ser demasiado cedo. Contudo, há empresas a enfrentar pedidos de rescisão.

Segundo a Reuters, a par da criação de um fundo para futuros colapsos da moeda criptográfica, o CEO da Binance disse também que “precisamos de alguns regulamentos, precisamos de o fazer corretamente, precisamos de o fazer de forma estável”.

Estamos numa nova indústria, vimos na semana passada, as coisas enlouquecem na indústria.

Desabafou Zhao, não descartando o papel que a indústria precisa de desempenhar para proteger os consumidores.

Investigadores angolanos criam aplicativo móvel para gestão de dadores de sangue

Um grupo de investigadores nacionais em Desenvolvimento, Perspetivas e Crescimento Sustentável criaram um aplicativo móvel, para a gestão de dadores voluntários de sangue e transplantes.

Denominado “Mais Vida” e apresentado nas Jornadas Científicas da Universidade Gregório Semedo de 2022, a inovação tecnológica tem como fundamento uma abordagem contextualizada na prática do processo de seleção de dadores de sangue e órgãos humanos, com vista a fortalecer o stock nas unidades hospitalares e a dar resposta às possíveis necessidades dos pacientes.

Segundo engenheiro Celso Bernardo, um dos founder do projeto, frisou que se trata de uma aplicação móvel, que recorre à plataforma de desenvolvimento Andróid, com a tecnologia webservices e tem como objetivo facilitar a interação entre pacientes e dadores, de forma a otimizar o processo de procura e obtenção de voluntários.

MAIS: Inovadores angolanos criam aplicativo para dinamizar sector dos seguros no país

O inovador angolano acrescentou ainda que, com o desenvolvimento do aplicativo “MaisVida”, a sociedade vai dispor de uma ferramenta simples e capaz de resolver o problema da doação e facilitar a partilha de informações entre as unidades hospitalares, pacientes e familiares.

Desta forma, garantimos um sistema automatizado com atendimento eficiente”, reiterando que o aplicativo tem a finalidade de difundir a informação entre as unidades hospitalares e melhor controlo na gestão de dados dos bancos de sangue e transplantes.

Na apresentação do projeto, sendo um dos temas propostos pelas faculdades de Engenharia e Novas Tecnologias da referida instituição de Ensino Superior, foi revelado que o aplicativo conta com uma interface amigável, de fácil manuseamento e mobilidade, por meio de Android e IOS.

Gostas de escrever sobre a tecnologia espacial? Candidata-se ao concurso Space4Youth Essay da ONU

Estão abertas as inscrições para o concurso de redação sobre a utilização da tecnologia espacial para combate à escassez da água, do Gabinete das Nações Unidas para os Assuntos do Espaço Exterior (UNOOSA, da sigla em inglês), em colaboração com o Space Generation Advisory Council (SGAC) – Conselho Consultivo da Geração Espacial.

Para essa edição de 2022 do conceituado concurso Space4Youth Essay Competition!, que destaca a escassez de água como um grande desafio global, os  participantes deverão apresentar um ensaio sobre o tema “O espaço como ferramenta para acelerar a mudança na gestão sustentável dos recursos hídricos, hidrologia e proteção dos ecossistemas aquáticos”, embora que podem escolher o seu próprio tema dentro desse tema central.

Segundo o que foi revelado pela organização, os participantes ao concurso podem se concentrar em como o espaço pode ser usado para enfrentar os desafios da água, destacando exemplos concretos, realistas e originais de como a ciência espacial, a tecnologia e as suas aplicações podem informar e/ou apoiar a entrega de ações e compromissos para problemas de gestão da água e adaptação de políticas a nível local, nacional, regional e/ou internacional.

Serão premiados os três melhores ensaios, onde receberão uma viagem aos Estados Unidos para se encontrarem com representantes do sector espacial dos EUA e participarem de um Acampamento Espacial para Adultos no Centro Espacial e de Foguetes dos EUA, em Huntsville, Alabama.

MAIS: És jovem e gostas do sector espacial? Candidata-te às bolsas Space STEM da Intelsat

As premiações não param por aí, visto que essas três melhores redações serão ainda publicadas na página “Space for Youth” e no “Space4Water Portal”, da UNOOSA, bem como os autores poderão ainda ser convidados a participar de outros eventos internacionais.

As submissões para o resumo devem ser enviadas até 24 de novembro de 2022, onde os candidatos aprovados serão comunicados até 14 de dezembro de 2022 e devem enviar os seus trabalhos até 15 de janeiro de 2023.

Podes saber mais sobre o concurso clicando em aqui.

Critérios

O Concurso está aberto a todos os estudantes e jovens profissionais de qualquer Estado Membro das Nações Unidas.

• Todos os participantes devem ter entre 18 e 35 anos inclusive (até o dia de seu 36º aniversário) em 1 de fevereiro de 2022.
• A competição é aberta a indivíduos – não é permitida a submissão de equipas
• Os organizadores e juízes da competição não são elegíveis para a competição

Plataforma FTX diz que “fará tudo para garantir segurança de ativos”

O novo líder da plataforma de criptomoedas FTX, em falência, afirmou no sábado que a empresa “fará tudo para garantir a segurança dos ativos”, após transações não autorizadas que podem ter levado ao desaparecimento de milhões de dólares.

A FTX US e FTX.com continuam a fazer tudo o que for possível para garantir a segurança dos ativos, onde quer que estejam“, refere uma declaração de John Ray, o novo presidente executivo e responsável pela reestruturação do grupo, publicada no Twitter por Ryne Miller, responsável jurídico da FTX.

“Houve um acesso não autorizado a alguns ativos”, confirmou John Ray, que substitui na liderança desde sexta-feira Sam Bankman-Fried, o fundador da plataforma, que se demitiu, no mesmo dia que foi anunciado que a FTX pediu falência nos Estados Unidos.

Os responsáveis da FTX não deram detalhes sobre o montante de transações registado, mas podem ter desaparecido centenas de milhões de dólares.

A empresa de análise de criptomoedas Elliptic indica, numa análise publicada no sábado, que “apenas 24 horas após o processo de falência (…), as carteiras da FTX foram esvaziadas em mais de 663 milhões de dólares”.

A empresa detalha que “477 milhões de dólares teriam sido roubados, enquanto o resto teria sido transferido para um armazenamento seguro pela própria FTX”.

MAIS: Multimilionário das criptomoedas perde 94% da sua fortuna de um dia para o outro

Esta plataforma era considerada uma das mais importantes do setor, chegando a estar avaliada em 32.000 milhões de dólares.

Nos últimos dias, as dúvidas sobre a solvência da companhia aumentaram por várias informações, o que levou muitos utilizadores a retirarem o seu dinheiro, deixando a FTX sem liquidez e procurando um resgate.

A situação complicou-se ainda mais na passada quarta-feira, quando a Binance, a principal plataforma de criptomoedas, anunciou que retirava a oferta de compra que tinha feito um dia antes, quando tinha apresentado uma proposta para apoiar a sua rival.

Entretanto, surgiram numerosos detalhes sobre o funcionamento da plataforma, incluindo alegações de a FTX ter usado milhões de dólares depositados por clientes para financiar investimentos de risco através da sua empresa Alameda Research.

As autoridades norte-americanas estão a investigar o grupo, segundo o New York Times, que cita fontes próximas do inquérito.

Utilizadores de internet em Angola registam um “aumento significativo” em 2022

Os utilizadores de Internet em Angola registaram um “aumento significativo” este ano, com a percentagem dos agregados familiares com ligação a aumentar 3,2 pontos percentuais, face a 2021, um acréscimo de mais de 389 mil usuários de internet.

Esses dados são revelados no mais recente relatório do Data Reportal Digital, informando ainda que há atualmente mais de 12,41 milhões de internautas em Angola.

Segundo ainda o estudo, a taxa de penetração de internet no país situou-se em 36,0% da população total no início de 2022.

Em suma, estes números de utilizadores revelam que 22,06 milhões de pessoas em Angola não utilizaram a internet até ao segundo trimestre de 2022, o que significa que 64,0 por cento da população permaneceu offline no início do ano.

MAIS: Angola vai contar com novo fornecedor de internet

O estudo sublinha também que as questões relacionadas com a COVID-19 continuam a ter impacto na investigação sobre a adoção da Internet, pelo que os números reais dos utilizadores da Internet podem ser mais elevados do que estes números publicados sugerem.

De informar ainda, que Angola duplicou o número de utilizadores à internet nos últimos dois anos, o que só mostra que o país tem vindo a marcar passos grandes na área da digitalização, onde 35 milhões de habitantes, 12 milhões estão conectados à internet, o que representa que em 2022 duplicou o número de utilizadores face a 2019.

Consequências emocionais após um ataque cibernético

A segurança cibernética das organizações a nível mundial está instável. Os especialistas em segurança sugerem que a maioria das organizações sofreu um ataque cibernético no ano passado. Quase todos os executivos de TI, lutaram com consequências psicológicas depois, desde preocupações com a segurança do emprego até o medo de perder a fama.

A Rubrik uma empresa holandesa especializada em segurança de dados que realiza regularmente pesquisas do sector, avança que, quando falamos de cibersegurança, muitas vezes falamos de erros em sistemas e ações humanas. O lado psicológico é frequentemente sub exposto, mas o stresse e a ansiedade também desempenham um papel fundamental.

A empresa falou com mais de 100 profissionais na área de segurança e TI, com cargos como CISO e CIO. Todos os entrevistados sofreram um ataque cibernético no ano passado. 97% disseram que experimentaram repercussões emocionais ou psicológicas significativas depois, desde preocupações com a segurança no emprego até a perda de confiança nos colegas.

Mais: É preciso proatividade na proteção de dados das empresas

  • Medo de perder o emprego

O dano de um ataque é geralmente é expresso em termos de finanças, tempo de inatividade e perda de reputação. Descrevemos o curso de um ataque com bits, bytes e buffers. É fácil ignorar o caos após descobrir um incidente. “As pessoas na linha de frente estão a levar um golpe psicológico“, disse Steven Stone, chefe de divisão de pesquisa do Rubrik.

Cerca de um terço dos entrevistados disseram que a gestão da empresa está a mudar como resultado de um ataque cibernético. Assim que uma organização se torna vítima, os executivos temem pelos seus empregos. Às vezes eles pagam pelo incidente.

“Criminosos e atores estatais estão a tentar provocar respostas emocionais durante os ataques, como evidenciado pela proliferação de campanhas de extorsão e vazamento”, disse Chris Krebs, ex-diretor da CISA. “Em última análise, os líderes de TI e de segurança serão culpados.”

  • A incerteza reina

Em geral, os entrevistados não têm certeza sobre a segurança cibernética da sua empresa. Apenas 7% foram capazes de restaurar a continuidade organizacional poucas horas após a descoberta de um ataque. De resto, os sistemas permaneceram fora de uso por muito tempo.

Nove em cada dez temem que a empresa não consiga manter a continuidade após um ataque. A maioria considera pagar um resgate no caso de ransomware. 11% dizem que as vulnerabilidades de ataques anteriores não foram tratadas adequadamente.

Apesar dos resultados, Rubrik está otimista. “A boa notícia é que também estamos a ver estratégias de segurança pragmáticas e comprovadas valerem a pena nessa área”, disse Stone, referindo-se a medidas de segurança como confiança zero. “Podemos desenvolver essa abordagem.”

“Uma das técnicas mais eficazes que vi para me preparar é aceitar que em algum momento você vai ter um dia ruim, e o seu trabalho é garantir que não se transforme em um dia ainda pior” Krebs decidiu.

Startup de mobilidade eletrónica prepara expansão para Angola

Tendo como base os seus planos de expansão no continente africano, a startup de mobilidade Bob Eco está se preparando para entrar no mercado angolano.

Essa informação foi revelada no final de uma reunião entre o governo angolano e o CEO da Bob Eco, Bob Ultee, e a empresária em série, Hilde Watty, com o objetivo de criarem as primeiras Bob Eco EV em Angola.

Segundo o CEO, Angola vai contar com 812 motas elétricas da startup de mobilidade, onde a parceria visa ajudar o país nos seus objetivos de desenvolvimento maciços, incluindo a redução da dependência do petróleo e a diversificação da economia.

Os veículos elétricos Bob vão proporcionar aos cidadãos angolanos um ar mais limpo e oportunidades económicas nas comunidades mais pobres.

Dessa forma, a Bob Eco vai se tornar a primeira startup de na mobilidade eletrónica em Angola, com os seus moto táxis elétricos.

[Moçambique] Munícipes de Niassa querem mais ATM no território

A escassez de caixas de pagamentos automáticas (ATM) na cidade de Lichinga, em Niassa, Moçambique, inquieta os munícipes, face às aglomerações que podem propiciar novas infeções por Covid-19, para além dos transtornos decorrentes de longo tempo nas filas.

Por isso mesmo, pedem aos bancos comerciais o reforço deste equipamento de modo a facilitar a vida das pessoas.

Valéria Caúde disse que os gestores dos bancos comerciais que operam na cidade de Lichinga devem preocupar-se com a prevenção de doenças, em particular a Covid-19, bem assim com a necessidade de bem servir os clientes.

A solução para o efeito, defendeu, passa pelo aumento do número de ATM, sobretudo nos bairros periféricos da urbe.

A cidade de Lichinga conhece nos últimos tempos um crescimento demográfico aceleração, situação que, de acordo com Domingos Sabite, demanda pelo incremento de serviços financeiros, particularmente de ATM para pagamentos de forma célere. Lamentou o facto de os bancos comerciais representados em Lichinga não acompanharem o aumento da procura de serviços.

MAIS: [Moçambique] Índice de inclusão financeira desceu 12,76 em 2021

Acrescentou que a fraca qualidade do serviço prestado pelos bancos comerciais é notável aquando do pagamento dos salários dos funcionários e agentes do Estado e pensionistas, a partir do dia 15 de cada mês, período em que se observam longas filas junto às ATM.

António Liquela disse que a cidade de Lichinga conta atualmente com cerca de 16 ATM, a maioria dos quais localizados no perímetro da cidade do cimento, para servir uma população estimada em 240 mil habitantes.

Pediu a quem de direito para sensibilizar aos bancos comerciais para instalar mais caixas nos bairros mais populosos, nomeadamente Namacula, Chiuala e Nomba, porque os munícipes ali residentes não teriam razões para se deslocarem ao centro da urbe para levantamento, transferência ou pagamentos.

O aumento do número de ATM em Lichinga é urgente, segundo Niquice Ngozi, justificando que as poucas caixas existentes ficam fora de serviço por longo período, por vários motivos, nomeadamente oscilações no fornecimento de energia elétrica e fraca qualidade do sinal da operadora que fornece o serviço de comunicações.