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Africa Tech Week Awards 2022 volta a aclamar os melhores founders de África

Os vencedores do Prêmio Africa Tech Week deste ano foram homenageados por suas contribuições para transformar e aproximar a tecnologia em África. Organizado pela Topco Media, o evento começou na primeira noite da Sentech Africa Tech Week Conference.

A quarta cerimônia anual de premiação é um símbolo de agradecimento a empresas, instituições e indivíduos de toda a África do Sul, que estão determinados a ver a África se tornar uma líder global em inovação de impacto.

Um total de sete indivíduos foram saudados por interromper e inventar soluções que melhoram a vida dos africanos comuns.

A CEO e Presidente da LexisNexis, Videsha Proothveerajh, foi a vencedora da categoria ‘Mulheres na Tecnologia’, onde disse que o prêmio é um reconhecimento de que o projeto da sua companhia está criando algo impactante.

Eu sempre sentei em salas de reuniões onde, na maioria dos casos, eu sou a única mulher na sala. Este prêmio é uma validação de que nós, como mulheres, temos a oportunidade de dar um passo à frente e tomar o nosso lugar na mesa, e que se não houver nenhum, então devemos criá-los para nós mesmos. Também não devemos ver os homens como inimigos. Fui treinada, patrocinada e orientado por tantos homens bem sucedidos. Então, o nosso desafio e a tarefa em questão é apenas criar oportunidades onde as mulheres são iguais“, disse Proothveerajh.

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Na categoria Prêmio ‘Inovação Tecnológica do Ano’, o vencedor foi à Absa.

Este prêmio demonstra que estamos no caminho certo para criar soluções novas e inovadoras através da integração da tecnologia no setor bancário. O maior desafio da África é superar a distância, então com os bancos móveis que fomos pioneiros, trazemos bancos para as pessoas, e isso é uma contribuição enorme para criar inclusão e acessibilidade“, informou Pierre Bornman, Chefe de Canal Alternativo da Absa.

Os vencedores ganharão assim prestígio e reconhecimento dos seus pares, impulsionando a sua marca numa plataforma de liderança e desfrutando de relações-públicas altamente valiosas e exposição à mídia por meio do marketing multicanal.

Veja a lista completa dos vencedores abaixo:

Africa Tech: CEO Award DataProphet – Frans Cronje

Africa Tech: Leader of the Year Award (Small-Med Business) IT Varsity – Bilal Kathrada

Africa Tech: Leader of the Year Award (Large Business)Vodacom – Nkululeko Thangelane

Africa Tech: Women in Tech Award LexisNexis – Videsha Proothveerajh

Africa Tech: Fintech Award SnapScan

Africa Tech: AI Technology Award JUMO

Africa Tech: Digital Transformation Award Turner & Townsend

Technology Innovation of The Year Award Absa

Africa Tech: Technology Company of The Year Jendamark

Africa Tech: Best Technology Start-Up WeThinkCode

Utilizadores do Twitter terão de pagar para manter conta verificada

O empresário Elon Musk tornou-se dono do Twitter na semana passada e, aparentemente, já está a levar a cabo algumas mudanças de fundo. Entre elas está o preço da subscrição Blue, que poderá ser aumentado de 5 para 20 dólares.

Mas, de acordo com o The Verge, haverá mais algumas mudanças de fundo pelo caminho. Como diz a publicação, os utilizadores que tenham crachá verificado serão obrigados a pagar esta subscrição. Na verdade, estes utilizadores terão de subscrever o serviço no prazo de 90 dias, arriscando-se a perder o crachá em questão.

MAIS: Twitter. Executivos despedidos receberão pagamento de milhões de euros

Serve recordar que a subscrição Twitter Blue conta com uma série de benefícios para os membros, nomeadamente a capacidade de personalizar ícones e também de editar ‘tweets’ após serem publicados

Angola conquista 14 medalhas na Feira de Ideias, Inovação e Novos Produtos (iENA 2022)

A delegação angolana conquistou 14 medalhas, sendo três de ouro, duas de prata e nove de bronze na 73ª edição da Feira de Ideias, Inovação e Novos Produtos, que aconteceu no último final de semana, na cidade de Nuremberga, Alemanha.

Segundo informações reveladas a Angop, o projecto “Acervo seguro (Secure Storage)“, do Departamento de Ciências da Computação, Faculdade de Ciências Naturais, Universidade Agostinho Neto (UAN), que visa resolver problemas da violência doméstica, foi um dos projectos que levou a medalha de ouro para casa.

No acervo seguro, as pessoas criam uma conta, onde podem definir o agressor e carregar em online as imagens, vídeo ou áudio de alguma acção deste.

Os projectos “Sistema integrado de controlo de pragas”, da Universidade Metodista de Angola (UMA), um aplicativo com objectivo de auxiliar os agricultores na estratégia de gestão integrada de Pragas e Doenças que afectam a plantação agrícola, e o projecto “ Purificador de ar permanente, em escolas e escritórios”,  do criador Ricardo Augusto Antunes Figueiredo (CPLP), foram os dois outros projectos que receberam a mais alta distinção da Feira.

Quantos aos projectos que levaram a medalha de bronze, que foram nove, são os seguintes:

Arquivo Web Angolana: Centro Investigação e Inovação Tecnológica (I&IT) e do Departamento de Ciências da Computação, Faculdade de Ciências Naturais (UAN). é um serviço de arquivo que garante a preservação da informação publicada pela web angolana. O mesmo serviço é um mapeamento Web que permite a visualização e pesquisa espacial de documentos, um motor de busca focado em temas e conteúdos de Angola.

Diakako Luzingu”(Mais Vida …): Departamento de Ciências da Computação, Faculdade de Ciências Naturais (UAN). é um aplicativo móvel gratuito, que pode ajuda a mitigar a dificuldade de doadores de sangue que os nossos hospitais enfrentam, visto que a falta de sangue tem impacto negativo na qualidade de vida e no bem-estar dos pacientes.

Ndjukulu” (Mobilidade segura …): do Departamento de Ciências da Computação, Faculdade de Ciências Naturais (UAN). é um aplicativo de apoio aos cidadãos na cidade de Luanda, na descoberta da melhor rota para chegar a um determinado local.

Aproveitamento de Lixo Electrónico na perspectiva dos 4R (reduzir, reutilização, reciclagem, repensar):Universidade Metodista de Angola (UMA), Departamento de Ciências da Computação, Faculdade de Ciências Naturais (UMA). é um projecto, que além de estar em consonância com a necessidade de melhorar a sustentabilidade, possibilita que Angola comece a marcar passos firmes e seguros na consciencialização para o tratamento e a reciclagem do lixo electrónico, sobretudo equipamentos de informática.

Semáforo inteligente com projecção holográfica: Universidade Metodista de Angola e a Faculdade de Ciências Naturais (UAN). é um projecto diferenciado da maioria dos semáforos de geração mais antiga, que mudam de acordo com intervalos especificados, durante os horários de maior movimento do dia.

Produção de água potável a partir de água salgada e outras fontes: Universidade Metodista de Angola (UMA) e da Faculdade de Ciências Naturais (UAN). é um sistema que se propõe solucionar os problemas de falta de água, transformando, por exemplo, a água salgada em potável.

Plataforma Quidiuris:CPPPGL e a Universidade Agostinho Neto. é um aplicativo web que funciona como provedor de justiça oficioso virtual, criado para auxiliar tanto os agentes de justiça como a sociedade em geral, na sua actuação e relação com os entes jurídicos, oferecendo um conjunto de soluções, através de ferramentas e tecnologias de ponta.

ProjSeg – Projeção Segura: Universidade Metodista de Angola (UMA). é uma plataforma multifacetada que realiza a projecção de hologramas. Pretende ser uma ferramenta de redução de acidentes rodoviários, através da aplicação de um sistema de projecção holístico, denominado ProjSeg “MALEMBE”.

O TCHIWA – Sistema para Avaliação da Aptidão Agrícola do Solo: do freelancer Paulino Calei Alves Domingos. é um sistema especialista que tem como principal objectivo sugerir a aptidão agrícola de um determinado tipo de solo, através do resultado da análise química, informado pelo agricultor. O agricultor pode usar a aplicação para prever o tipo de cultura a ser posta no solo, corrigir o espaço agrícola com as recomendações fornecidas, entre outras funcionalidades.

Sobre os projectos que levaram a medalha de prata, foram dois, são os seguintes:

Kubahna – Doação Online:  do Departamento de Ciências da Computação, Faculdade de Ciências Naturais, da UAN. retrata a situação prolongada da pandemia Covid-19,  que assolou o mundo. Nele são visíveis as grandes dificuldades que as famílias e instituições de solidariedade enfrentam para suprimir as necessidades mais básicas em termos de alimentação.

Silo secador de grãos à base de ar natural”(segunda medalha de prata): da Universidade Metodista de Angola. visa dar autonomia ao produtor de grãos, reduzir custos e melhorar a qualidade do milho, feijão, soja e todos outros tipos de grãos utilizados na alimentação.

Na edição 72ª da Feira de Ideias, Inovações e Novos Produtos ( IENA 2021) a delegação angolana esteve composta por 10 pessoas, entre responsáveis de universidades e inventores, tendo apresentado 17 projectos, dos quais dois foram premiados com medalha de ouro, três com a de prata e três com a de bronze, num total de oito medalhas.

 

WhatsApp vai aumentar segurança dos utilizadores com medida simples

Para lá da segurança necessária para as comunicações do WhatsApp, este serviço precisa que os utilizadores tenham também atenção à sua conta. Este é um elemento essencial e que deve ser mantido protegido.

Se na maioria dos casos este é um ponto que é ativamente controlado, por vezes é preciso uma ajuda adicional. É aqui que o WhatsApp quer apostar, propondo aos utilizadores que aumentem a sua segurança com uma medida simples.

Mais que toda a proteção dos utilizadores, o WhatsApp tem procurado garantir que todos os elementos deste serviço estão seguros. É algo que deve acontecer naturalmente e que de forma constante é promovido junto dos muitos utilizadores deste serviço.

Uma das mais recentes novidades, que estará ainda em testes internos neste serviço da Meta, quer promover e tentar levar os utilizadores a aumentarem a sua segurança. É uma medida simples, rápida e que garante a todos uma proteção extra.

MAIS: WhatsApp vai dar opção de utilizadores criarem versão virtual

Do que foi revelado, no normal canal onde estas mudanças são mostradas, uma nova mensagem será mostrada aos utilizadores. Esta quer levar os utilizadores a ativarem a proteção de 2 fatores, para assim terem uma segurança adicional.

A mensagem apresentada mostra aos utilizadores a forma de funcionar, com um SMS que se adiciona ao normal pin associado à conta. Esta é uma ação que será aplicada sempre que o utilizador mover a sua conta para outro smartphone.

O utilizador pode simplesmente dispensar esta mensagem e ignorar esta medida ou, por outro lado, avançar e configurar este elemento. Todos os passos são já bem conhecidos e garantem ao utilizador uma camada adicional de segurança.

Esta é uma novidade que em breve vai estar acessível a todos os utilizadores do WhatsApp. Será algo que surgirá de forma natural e que quer ajudar os utilizadores a estarem protegidos e com uma segurança muito maior a todo o momento.

Centro Tecnológico do Uíge cria aplicativos para combater ataques cibernéticos

O Centro de Formação Tecnológica do Uíge criou, no seu primeiro ano de existência, três aplicativos, dos quais um vai permitir a proteção dos equipamentos informáticos contra-ataques cibernéticos, informação revelada pelo diretor do referido Centro Tecnológico, Virgílio João.

O diretor que falava nas comemorações do primeiro aniversário da instituição, informou as características dos aplicativos, como “Multiverso Educacional”, que facilita a instalação de laboratórios tecnológicos em instituições de ensino públicas e privadas, e o “Delta Zone”, que vai, a partir do aeroporto do Uíge, facilitar que os visitantes, sobretudo turistas, cheguem ao local de destino sem precisar de guia turístico físico.

Falando especificamente do Multiverso Educacional, Virgílio João salientou que é um software destinado ao sector da Educação, que, instalado numa instituição, poderá permitir aos alunos a terem acesso à aulas práticas no laboratório tecnológico, de forma simulada, usando equipamentos eletrónicos, sem precisar de Internet.

Temos vindo a constatar nas instituições de ensino secundário e superior à insuficiência de laboratórios físicos, por isso o centro criou um software, para permitir a instalação de laboratórios tecnológicos e fazer com que os alunos tenham acesso às aulas práticas simuladas”, reiterando que às instituições interessadas basta adquirir o referido software e será possível instalar o laboratório tecnológico, que será utilizado sem precisar de Internet.

MAIS: Uíge. Engenheiros lançam laboratório digital no Centro Tecnológico

Sobre o “Sistema Delta Zone”, que nos próximos dias será instalado no Aeroporto do Uíge, vai permitir ao visitante, logo à sua chegada, solicitando o local onde deseja se dirigir, seja-lhe entregue um código, através do qual receberá, no seu telemóvel, o endereço do seu destino e, através do GPS, chegar sem precisar de ajuda de guia físico.

Ainda na sua abordagem, o Diretor esclareceu que o Centro de Formação Tecnológica do Uíge está apostando na inovação e na formação de jovens, para o desenvolvimento das novas tecnologias e dar soluções rápidas a várias situações.

De informar que o Centro de Formação Tecnológica do Uíge foi aberto ao público a 29 de outubro de 2021, onde já lançou no mercado de trabalho 612 jovens, dos quais 250 tiveram certificações internacionais.

Os formados especializaram-se em energias renováveis, eletrónica, segurança cibernética, tecnologias de informação, comunicação via satélite, designer gráfico e outros.

Até ao momento muitos jovens formados no centro tecnológico e que tiveram excelentes resultados foram contratados para prestar serviços na referida instituição e os demais apostaram no autoemprego, garantido assim emprego a outros.

Vamos continuar a dar prioridade à segurança cibernética e eletrónica e contribuir na qualificação técnico-profissional do homem, para poder fazer gestão de todo o equipamento tecnológico à sua disposição“, finalizou o Diretor.

WhatsApp vai começar a exibir a fotografia de perfil dos utilizadores nos chats de grupo

Embora um bocadinho atrasado, em relação a outras plataformas de mensagens, o WhatsApp vai começar a exibir as fotografias de perfil dos seus utilizadores nos chats de grupo.

Em breve, as fotos de perfil dos membros das conversas estarão visíveis também no WhatsApp.

Com o mar de aplicações de que as lojas dispõem e a exigência crescente dos utilizadores, garantir a melhor experiência pode ser sinónimo de sucesso. Assim sendo o WhatsApp revela um conjunto alargado de novidades, durante este ano, estando aos poucos a trabalhar nesse sentido.

Agora, sabe-se que o WhatsApp está a preparar mais uma funcionalidade que pode agradar a alguns utilizadores: a plataforma vai começar a exibir as fotografias de perfil aos chats de grupo.

MAIS: WhatsApp começa a liberar links de convite para chamadas

Esta funcionalidade está já disponível em aplicações como o Messenger ou as mensagens diretas do Instagram, mas os utilizadores do WhatsApp ainda não conseguiam ver as fotografias dos membros do grupo ao longo da conversa. Efetivamente, esta funcionalidade facilita aos utilizadores perceberem com quem estão a falar.

A novidade foi avançada pela WABetaInfo, que revelou que o WhatsApp está a testar a visualização da fotografia dos membros dos chats de grupo para utilizadores do iOS e desktop e que, em breve, chegará também aos utilizadores do Android, para testes.

Caso o membro do grupo não tenha uma imagem de perfil ou não esteja disponível devido às suas definições de privacidade, o ícone de perfil padrão aparecerá e será colorido usando a mesma cor que o nome do contacto.

Explicou a WABetaInfo.

De ressalvar que a funcionalidade está ainda em desenvolvimento e que, por isso, ainda não é claro quando é que o WhatsApp planeia lançá-la oficialmente.

Plataforma blockchain lança fundo Web3 Africa para apoiar startups blockchain

Com o objetivo de apoiar um sistema financeiro inclusivo que contribua para a prosperidade para todos,  a plataforma blockchain focada em telefones smartphones Celo,  lançou um novo programa para apoiar startups africanas em pagamentos, remessas, ativos virtuais, poupança e serviços financeiros relacionados.

O Fundo Celo Africa Web3 ajudará a fornecer investimentos financeiros através dos seus parceiros de Ventures Capital (VC) e assistência técnica através da Celo Developer Guild e parceiros técnicos como Tatum e Ape Unit. Isso permitirá que os fundadores da Web2 em toda a África adote uma estratégia e dimensionem os seus negócios para alcançar uma inclusão financeira mais profunda, custos de transação mais baixos e crédito mais acessível.

O cenário cripto da África está evoluindo rapidamente e há uma série de oportunidades para as empresas tradicionais de startups responderem a esses desenvolvimentos”, disse Daniel Kimotho, líder de ecossistema da Celo para o Quénia. “As tecnologias blockchain e criptomoedas podem transformar radicalmente o acesso da comunidade a produtos e serviços financeiros, gerando riqueza e inclusão, criando pontos de entrada para as pessoas manterem e possuírem ativos digitais“.

Juntamente com vários parceiros, incluindo Unicorn Growth Capital, Ape Unit, Echo VC, Uncovered Fund e Flori Ventures, a Celo lançou uma chamada aberta para funders da Web2 a partir de pagamentos, remessas, cripto, poupança, empréstimos e setores de serviços financeiros relacionados com interesse em cripto para solicitar o Fundo Celo Africa Web3.

MAIS: Empresa ugandesa lança projeto de blockchain e transferência de dinheiro para refugiados

Em comunicado oficial, a Celo e os seus parceiros prometem apoiar candidatos selecionados para facilitar a sua transição para a Web3.

Startups e empresas pan-africanas enfrentam regularmente desafios de escala que navegam em diferentes moedas regionais, infraestrutura de pagamento e cobrança caras e controles de capital em alguns mercados. O financiamento descentralizado (DeFi) é uma solução viável, que é onde entra o ecossistema da Celo“, frisou Kimotho.

Até 50 candidatos bem-sucedidos em cada país-chave garantirão acesso a investidores de capital próprio, financiamento de capital de risco, mentoria técnica e empresarial, suporte de marketing e oportunidades de listagem de câmbio descentralizada. Cada startup de sucesso também será considerada para se juntar à Aliança para a Prosperidade da Celo, que permite colaborações em toda a pilha de tecnologia, resultando em soluções integradas que melhor atendam às necessidades dos usuários em todo o mundo.

O Celo Africa Web3 Fund incluirá um workshop presencial em cinco países africanos, liderado pela equipa do ecossistema Celo na África. O primeiro workshop aconteceu em Nairóbi(Quénia) no dia 26 de julho, juntando os parceiros de capital de risco e tecnologia Unicorn Growth Capital, Ape Unit, Echo VC, Uncovered Fund, Dream VC e Flori Ventures. Workshops adicionais seguirão em Uganda, Nigéria, Gana e África do Sul entre julho e novembro de 2022.

O Celo Africa Web3 Fund baseia-se na presença ativa da Celo em vários países africanos, onde a Celo está envolvida com comunidades locais de desenvolvedores, e onde tem executado pilotos pioneiros nas áreas de microtrabalho, micropagamentos e empréstimos DeFi, juntamente com parceiros internacionais e locais, como Mercy Corps Ventures, Cinch e Kotani Pay.

Para mais informações de como a sua startups pode candidatar-se ao fundo, clica em aqui.

14 founders africanas selecionadas para o VC4A Venture Showcase Africa 2022

Já são conhecidas as 14 founders selecionadas para a edição 2022 da VC4A, o principal programa Venture Showcase dedicado a negócios liderados por mulheres.

Cada empreendedora escolhida está construindo soluções inovadoras no continente africano, trazendo modelos de negócios disruptivos que buscam mudar o acesso a serviços vitais em indústrias críticas – da saúde à educação, do mercado peer-to-peer aos serviços de transporte e financeiros, startups essas que estão transformando a sociedade africana.

Cada startup do portfólio está procurando levantar as suas rodadas pré-semente, semente e série A que variam de US$ 250 mil a US$ 10 milhões.

Conheça agora mais sobre os negócios que estão construindo e o impacto que eles podem ter para o seu país ou região.

Series A
  • Chefaa (HealthTech, Egipto),
  • Bankly (FinTech, Nigeria)
  • Dabchy (Marketplace, Tunisia)
Semente
  • Buupass (Transporte, Kenya)
  • GATE Academy (EdTech, Nigeria)
  • HOJA (Transporte/Smart Cities, DRC)
  • Innovative CLAN (EdTech, Camarões)
  • Pivo Technology Limited (FinTech, Nigeria)
  • Taimba (AgriTech, Kenya)
  • Zuri Health (HealthTech, Kenya)
  • PremierCredit (FinTech, Zambia)
  • Rahet Bally (Moms Community/SaaS, Egypt)
Pre-Sementes
  • Emergency Response Africa (HealthTech, Nigeria)
  • HerVest (FinTech/AgriTech, Nigeria)

MAIS: És uma “founder”? Candidata agora a sua startup ao VC4A Venture Showcase África 2022

Dos US$ 4 bilhões investidos em startups em toda a África em 2021, o relatório Africa: The Big Deal revela que “7% do financiamento foi para startups lideradas por CEOs mulheres“. São US$ 1 em cada US$ 15 arrecadados indo para empresas lideradas por mulheres.

Além de entender o problema e conscientizar, o VC4A decidiu agir ou os problemas nunca serão resolvidos. A edição fundadora do Venture Showcase Africa a Women foi lançada em abril como uma forma concreta de engajar investidores e direcionar o apoio de capital a empresas de destaque lideradas por mulheres“, disse Ben White co-founder e CEO da VC4A.

Nos próximos dois meses, as startups selecionadas serão orientadas pelos principais investidores de VC e terão acesso ao currículo VC4A sob medida antes de entregar o seu pitch na 9ª edição do Africa Early Stage Investor Summit.

Este ano, a cúpula híbrida de três dias, coorganizada com a ABAN (African Business Angel Network), acontecerá de 2 a 4 de novembro de 2022, com um mix de componentes virtuais e presenciais, incluindo encontros com investidores em mais de 25 cidades em todo o mundo.

O desenvolvimento de ferramentas financeiras personalizadas para mulheres proprietárias de negócios deve ser deliberado. Se o tratarmos como uma ação deliberada, reconhecemos e entendemos as barreiras que impedem as mulheres de acessar as finanças. Se não tratá-lo como uma ação deliberada, será mero serviço labial“, acrescentou.

Como um player ativo dedicado a apoiar o desenvolvimento de ecossistemas de startups em mercados emergentes, a VC4A trabalha em estreita colaboração com a comunidade de investimentos de África e organizações de apoio ao empreendedor para encaminhar candidatos à Vitrine, envolvendo investidores no processo de triagem, seleção e entrevista.

Namíbia lança visto para nómadas digitais

Com o objetivo de aumentar as atividades económicas na Namíbia e incentivar o turismo, que sofreu grandes perdas nos últimos tempos, devido à pandemia da Covid-19, o governo local lançou o  Visto Nômades Digitais da Namíbia, com o objetivo de receber “turistas inteligentes” no país.

Na pessoa do Conselho de Promoção e Desenvolvimento de Investimentos da Namíbia (NIPDB), essa iniciativa vem para que o país possa capitalizar os seus pontos fortes digitais para impulsionar o setor turístico, cuja contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB) foi de 61,3% desde agosto.

Segundo Nangula Uaandja, diretora-geral e presidente do NIPDB, o novo visto visa desbloquear oportunidades que possibilitem uma melhor qualidade de vida para todos os namibianos.

Identificamos que há uma oportunidade de atrair e beneficiar economicamente as pessoas que querem trabalhar, viver e viajar na Namíbia, sem absorver empregos na Namíbia“, disse Uaandja.

MAIS: Cabo Equiano da Google já chegou à Namíbia

O visto namibiano para nômades digitais terá validade de 6 meses é será concedido a cidadãos de todos os países do mundo. O Conselho de Promoção e Desenvolvimento de Investimentos da Namíbia frisa ainda que os candidatos a este título devem atender a vários critérios, incluindo a comprovação de fontes de renda mensais significativas maiores ou iguais a US$ 2.000 (cerca de 97.000 kwanzas). Os candidatos também devem estar em posse de seguro de saúde ou seguro de viagem que cobre riscos durante a sua estadia na Namíbia.

Os outros ativos digitais do país estão agrupados num ecossistema digital propício ao trabalho remoto, embora os custos de internet ainda sejam muito altos na Namíbia. De acordo com Cable.co.uk, no seu relatório “Preços mundiais de dados móveis 2021. O custo de 1GB de dados móveis em 230 países“, a Namíbia ocupa o 49º lugar na África Subsariana em termos do custo médio de acesso a 1 gigabit (GB): US$ 22,37 (cerca de 11.000 kwanzas).

Segundo o DataReportal, a taxa de penetração na internet foi de 51,0% da população total no início de 2022. Os dados da Ookla revelam que a velocidade mediana de conexão à internet móvel na Namíbia aumentou 5,91 Mbps (+42,3%) nos doze meses até o início de 2022.

Além disso, a Namíbia possui um alto Índice de Desenvolvimento do Governo Eletrônico (HEGDI) e ocupa o 6º lugar entre os países africanos de acordo com o nível de digitalização dos serviços públicos.

Ao deixar esta iniciativa, a Namíbia torna-se o 4º país da África a oferecer este visto especial depois das Ilhas Maurícias, Seychelles e Cabo Verde. De acordo com as estatísticas de 2021 da A Brother Abroad, existem aproximadamente 35 milhões de nômades digitais em todo o mundo, contribuindo para um valor econômico global de US$ 787 bilhões.

ANATA lança aplicativo para proteger taxistas e passageiros em Angola

A associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANTA) finalizou o desenvolvimento do aplicativo que vai permitir que os “azuis e brancos” estejam ligados ao Sistema Integrado de Segurança Pública para responder às questões de segurança, controlo e estatística do serviço de táxi em Angola.

A informação é avançada pelo Presidente da ANATA, Francisco Paciente, falando a Rádio Nova 102.5 FM, que garante que a medida será fundamental para facilitar denúncias e proteger os passageiros.

Para a localização em tempo real dos veículos, o aplicativo será integrado no Sistema Integrado de Segurança Pública (CISP), o Ministro do Interior domina a informação, só estamos à espera da aprovação do nosso aplicativo“, disse Francisco Paciente.

MAIS: Aplicativo de transporte voltado a mulheres é lançado em Luanda

O líder sindical revela ainda que, com a entrada em funcionamento do aplicativo “Táxi On”, vai haver uma mudança radical na forma de fazer táxi em Luanda em particular e no País em geral, já que, para melhor segurança, os passageiros só deverão subir em táxis que estiverem cadastrados.

Foi ainda revelado que está medida será fundamental para facilitar denúncias e proteger os passageiros ao garantir que sabem em que viaturas estão a entrar e ao identificar agressores, meliantes, ou aqueles que compactuem numa tentativa de sequestros.

Os passageiros ao acederem a viatura, conseguem saber qual é o carro que os levou e isso poderá ajudar a denunciar que andaram numa viatura x e nela deixaram os pertences ou foram agredidos, ou houve uma tendência de sequestro“, finalizou.