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Quinta-feira, Dezembro 25, 2025
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Dispositivos da Apple com 5G são banidos da Colômbia

Devido a um recente caso nos tribunais da Colômbia, relacionado com a disputa de patentes no pais com a Ericsson, a Apple foi obrigada a deixar de vender todos os seus dispositivos com suporte para a tecnologia de redes 5G.

Com esta decisão, a Apple foi tecnicamente banida da Colômbia, estando agora impedida de importar, vender ou publicitar os seus produtos no pais que tenham como base redes 5G. Isto aplica-se tanto aos iPhones como iPads, desde que tenham algum género de suporte para a nova geração de redes sem fios.

Além disso, a Apple encontra-se ainda forçada, pelas leis locais, a ter de alertar os utilizadores através das suas plataformas sociais, ou outros métodos similares, sobre a proibição. Os modelos que já tenham sido vendidos ainda podem manter-se no pais, mas futuras vendas estão agora proibidas.

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Algo interessante sobre este caso encontra-se no facto que, sobre a Colômbia, ainda não existe oficialmente uma rede 5G ativa para os consumidores em geral. Ou seja, o impacto poderá ser maior para quem esteja a pensar comprar um dispositivo 5G, já que deixa de ter como opção a Apple.

De relembrar que a Ericsson encontra-se numa verdadeira guerra judicial com a Apple relativamente ao uso de patentes da empresa, de forma não autorizada, sobre os seus dispositivos com suporte a 5G. O objetivo da Ericsson será que a Apple deixe de vender os seus dispositivos com a patente integrada, ou pague pelo respetivo uso através de licenciamento.

União Europeia disponível para ajudar Angola na transição das energias renováveis

A União Europeia informou que está disponível a ajudar Angola na transição para as energias renováveis, tendo como base o “Programa Indicativo Plurianual 2021 a 2027”.

Essa informação veio da Embaixadora da União Europeia, Jeannette Seppen, falando na Conferência Internacional “Energia Renovável em Angola”, que ocorreu na última semana, na capital do país, Luanda, e que foi realizado no seguimento do anúncio de vários projectos de investimento público em energia solar fotovoltaica para electrificação de diferentes localidades nacionais, que darão um contributo muito relevante para se atingir a meta de 70% até 2025 tendo em conta os actuais 42%. 

Segundo o que foi informado aos jornalistas, o “Programa Indicativo Plurianual 2021 a 2027” é um plano que “prevê ajudas, programas e parcerias para o desenvolvimento de energias renováveis junto com o Executivo Angolano, bem como no sector privado e a sociedade civil“.

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Por outro lado, João Baptista Borge, Ministro da Energia e Águas e que discursou na sessão de abertura, disse que “recentemente foram aprovados importantes projectos de electrificação a concluir nos próximos três anos, no âmbito dos quais deverão ser instalados cerca de um gigawatt de energia fotovoltaica“.

O gestor público acrescentou ainda que “mais cedo, ou seja, ainda durante o presente ano, deverão ser operacionalizados 370 megawatts de capacidade fotovoltaica. O investimento em causa é público, mas tem havido esforços igualmente de se estabelecerem projectos de investimento privado“.

De informar ainda que a  Conferência Internacional “Energia Renovável em Angola” contou também com a intervenção da Directora Executiva da Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER), Isabel Cancela de Abreu, onde apresentou o Relatório Nacional do Ponto de Situação das Energias Renováveis em Angola.

Moçambique. Mulheres capacitadas em Tecnologias de Informação e Comunicação

Mais de noventa mulheres moçambicanas, com idades entre 18 e 25 anos, foram formadas este ano, na cidade de Maputo, em matérias de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), no âmbito do projecto MuvaTech, programa implementado pela Associação de Nutrição e Segurança Alimentar em parceria com o Programa de Empoderamento Económico Feminino (MUVA) e o Conselho Municipal de Maputo (CMCM).

O projecto MuvaTech é um programa que tem como objectivo capacitar raparigas em situação de vulnerabilidade, em matérias de TIC e em formação humana, onde segundo informações reveladas por Kerry Selvester, responsável do Muva, das mais de 90 raparigas selecionadas, 88 terminaram o curso com sucesso e lhes foram oferecidas estaágios remunerados durante dois anos.

Trinta e oito por cento destas mulheres estão no emprego formal pós estágio, 25 por cento em negócios próprios, cinco por cento em auto-emprego e sete sem nenhuma ocupação“, disse.

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Para Selvester, diz que a nível global há disparidades consideráveis de uso e no acesso ás tecnologias digitais e que em Moçambique as desigualdades manifestam-se principalmente em género e pobreza.

De acordo com uma investigação feita nas zonas suburbanas das cidades de Maputo e Beira, mostrou que apenas 13 por cento de jovens do padrão mais baixo utilizam computadores com frequência.

Viver em agregados familiares mais pobres reduz as oportunidades dos jovens interagirem regularmente com as TIC”, frisou Kerry Selvester.

Por outro lado, o Presidente do Conselho Municipal de Maputo, Eneas Comiche, sublinhou que os resultados partilhados nessa formação mostram que as adolescentes jovens merecem uma atenção pública, visto que continuam a enfrentar vários desafios para uma transição saudável da infância à vida adulta.

A capacitação técnico-profissional facilita o empoderamento de jovens e mulheres, em particular as que se encontram em situação de vulnerabilidade e promove a integração destes no mercado de trabalho, onde o conhecimento digital faz muita diferença“, afirmou Eneas Comiche.

A nossa estrégia na capacitação profissional no ramo digital visa desenvolver uma educação orientada para as demandas do mercado de trabalho e atender às necessidades em termos de avanços tecnológicos, bem como ao aumento de produção, produtividade e competividade“, finalizou.

As beneficiadas da formação tecnológica enalteceram o projecto MuvaTech, que lhes possibilitou, para além dos conhecimentos em tecnologias digitais, o emprego.

Panamá vai receber o banco de dados do programa de observação da Terra da UE

O Panamá vai acolher o banco de dados do Copernicus, o programa europeu de observação da Terra para recolher dados precisos para melhorar a gestão ambiental e reduzir os efeitos das mudanças climáticas.

O Panamá terá o privilégio de ser a base digital da Europa“, disse a ministra dos Negócios Estrangeiros do país, Erika Mouynes.

O banco de dados do Copernicus vai permitir ao Panamá “fornecer dados e partilhar informações com toda a América Central e Caraíbas“, acrescentou a diplomata, numa conferência de imprensa em que também participou o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.

O Panamá não é apenas um polo aeronáutico, será também um (polo) tecnológico com a implantação das bases do Copernicus na região“, disse Borrell.

Esta é uma iniciativa de magnitude extraordinária, com benefícios sem precedentes para a área, incluindo na gestão ambiental e na resposta rápida a desastres naturais“, disse Erika Mouynes.

A América Central é uma das áreas do mundo mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas, nomeadamente através de secas prolongadas e chuvas excessivas sentidas nos últimos anos em países como Honduras, Nicarágua e Guatemala.

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O Copernicus analisa o planeta através de uma rede de mais de 30 satélites da União Europeia. É coordenado e gerido pela Comissão Europeia e executado em parceria com os Estados-membros e a Agência Espacial Europeia, entre outras instituições.

O programa reúne dados em áreas como gestão de território, meio marinho, atmosfera, resposta em situações de emergência, segurança e alterações climáticas.

Em Março, o Copernicus foi usado para detectar “qualidade do ar degradada” em grandes áreas de Portugal, Espanha e França devido à passagem de uma grande nuvem de poeira do deserto do Saara vinda do norte de África.

Em Janeiro, o serviço produziu imagens do espaço para avaliar o alcance da destruição em Tonga, na sequência da erupção do vulcão HungaTonga Hunga Ha’apai e de um tsunami com ondas de 15 metros, em que várias ilhas do arquipélago do Pacífico foram devastadas.

“Programa Emergentes”. Saiba tudo para que a sua startup ou PME seja escolhida

Em Maio último, a Comissão do Mercado de Capitais (CMC) lançou o “Programa Emergentes” orientado para apoiar Startups, pequenas e médias empresas (PME), com elevado potencial de crescimento no mercado.

Segundo o comunicado de imprensa, esse programa vem para proporcionar aos pequenos empresários um verdadeiro pacote que inclui mentoria, feita por empresários e demais experientes com cartas mostradas no mercado nacional, como de resto já tem sido feito pelo parceiro Founder Intitute, e Road Show, que nada mais é, senão a apresentação da empresa e do negócio aos potenciais investidores que a avançarem, será por crowdfunding, que em linguagem simples, é um financiamento colectivo, que nesse programa vai seguir o tipo empréstimo.

Mostramos agora abaixo tudo o que deve saber sobre o programa para que a sua startup ou PME seja selecionada.

  •  Ser uma Pequena e Média Empresa (PME), sendo que se o negócio se enquadra no PRODESI, tem vantagem.
  •  Ter projecto com perspectiva de crescimento. Pois os investidores vão estar mais ávidos a avançar consigo se sentirem que o seu projecto pode ir além do hoje.
  •  Potencial de elevada rentabilidade. Os investidores só vão investir se sentirem que podem vir a ganhar com a sua empresa.
  •  Quanto maior for a abrangência do projecto, melhor.
  • Segundo a subdirectora da área de desenvolvimento de mercado da CMC, Juceline Paquete, que fez a apresentação do programa, o mesmo deve ter duração de três anos.

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Fases do programa:

  • Candidatura
  • Avaliação das candidaturas
  • Inicio da mentoria
  • Road Show (Procurar atrair o interesse de quem pode investir)
  • Captação dos investimentos
  • Governance
  • Bolsa (uma preparação para vir a ser cotada).

Nexford University e fintech africana juntam-se para oferecer bolsas de estudo em uma educação acessível

A Nexford University, uma universidade de próxima geração com sede em Washington, anunciou recentemente uma parceria com a PiggyVest, uma fintech africana que ajuda mais de três milhões de clientes a alcançar os seus objetivos financeiros através de poupanças e investimentos fáceis.

Segundo a nota oficial, essa parceria com a fintech africana é mais um passo gigante no compromisso da Nexford University oferecer uma educação acessível e ininterrupta, onde vai permitir que mais de 40 alunos sejam beneficiados de uma bolsa de estudo em várias áreas, como Business Analytics, Product Management, 360 Graus Marketing e Digital Transformation. A PiggyVest cobrirá 100% das propinas para os seleccionados.

Como uma empresa fundada por jovens nigerianos que tiveram a sorte de se encontrar na universidade, estamos mais do que empenhados em desempenhar um papel, por mais pequeno que seja, garantir que os estudantes afetados pela greve em curso tenham uma via para continuar a aprender. Estamos em parceria com a Universidade Nexford sobre esta iniciativa porque acreditamos sinceramente que a aprendizagem contínua é essencial para o desenvolvimento. Esperamos que o acesso a estes cursos, que hoje constroem algumas das competências mais procuradas, seja um começo“, Odunayo Eweniyi, COO e Co-Founder da PiggyVest.

Essa parceria vai ainda apoiar os planos de Responsabilidade Social Corporativa da PiggyVest, de modo a dotar os jovens africanos das competências necessárias para obterem oportunidades internacionais lucrativas com organizações locais e globais.

É uma honra fazer parceria com uma empresa como a PiggyVest. O PiggyVest personifica o que significa ser focado no futuro, inovador e centrado no cliente – valores que estão incorporados ao longo do currículo da Nexford. Com esta parceria, os estudantes afetados pela greve da ASUU em curso teriam acesso a uma experiência de aprendizagem ininterrupta de uma organização internacional para construir competências essenciais para se manterem competitivos num mercado de trabalho em constante mudança“, frisou Jennifer Bangoura, Director de Carreira e Inovação da Nexford.

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Nos últimos tempos a Nexford tem mostrado que está empenhada em resolver os maiores desafios das empresas ao redor do mundo – competências – e colmatar lacunas de talento em vários sectores a nível global.

Através de uma parceria estratégica com os principais players em diferentes setores, a universidade continua a expandir o seu alcance a nível global, e a reforçar o seu compromisso de permitir a mobilidade social e económica através de uma educação americana de alta qualidade mas acessível, 100% online.

Huawei poderia dominar o mercado, caso não houvesse sanções, diz executivo

Há quase um ano, a Huawei foi colocada na lista negra dos Estados Unidos, o que provocou uma reviravolta não só na marca chinesa, como também nos seus clientes, utilizadores e fornecedores. A multinacional ficou assim proibida de aceder a produtos e realizar negócios com todas as entidades que tivessem ligação ao país norte-americano.

Esta situação fez correr muita tinta e espoletou muitas outras consequências. No entanto, recentemente um diretor executivo da marca afirma que a Huawei, assim como a Apple, poderia ter dominado o mercado, não fosse as sanções aplicadas pelos EUA.

Recentemente, Richard Yu, Diretor Executivo e CEO do departamento de consumo da Huawei partilhou a sua opinião relativamente à possível posição da marca chinesa caso os Estados Unidos da América não tivessem imposto pesadas sanções à mesma. E de acordo com o executivo “se não fosse a intervenção dos EUA e a supressão da Huawei, as principais fabricantes de smartphones do mundo poderiam ser a Huawei e a Apple“.

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Mas Richard Yu não se ficou apenas por aqui e também apontou a mira à Samsung, desvalorizando a rival ao dizer que as “outras são pequenas fabricantes, incluindo a empresa sul-coreana (Samsung), que pode ser vendida principalmente nos mercados dos EUA e da Coreia do Sul“.

De informar que em 2020, a Huawei era das empresas mais fortes do mundo, especialmente no segmento dos telefones inteligentes, sendo que em Abril a marca chinesa chegou a ultrapassar a Samsung. Mas as sanções dos EUA destronaram a empresa, deixando-a numa posição extremamente delicada, o que a obrigou a pensar em soluções e alternativas. Entre as soluções encontradas, destaca-se a venda da subsidiária Honor, o desenvolvimento do seu sistema operativo móvel HarmonyOS e da sua própria loja de aplicações para smartphones designada App Gallery.

BFA reforça seus cartões multicaixas com a funcionalidade Card Protector

Com o objectivo de reforçar a segurança dos seus cartões multicaixas, o Banco de Fomento Angola (BFA) disponibilizou recentemente nos serviços BFA App, BFA Net e BFA Net Empresas o serviço Card Protector, que vai oferecer um grande leque de funcionalidades aos usuários.

Segundo o comunicado oficial daquela instituição bancárias, na qual a redacção da MenosFios teve acesso, o Card Protector vai oferecer as seguintes funcionalidades:

  • Bloquear cartão: permitirá inibir/cancelar  a utilização do cartão multicaixa;
  • Desbloquear cartão: permitirá aos Clientes reverter a inibição temporária da utilização do   cartão;
  • Definir limite diário do cartão : permitirá aos Clientes definir o montante máximo diário das operações financeiras a efectuar com o cartão.

Para efectuar o bloqueio/desbloqueio e definir limites no Cartão Multicaixa, o cliente deve Aceder ao BFA Net/ BFA Net Empresas /BFA App 2.0 e inserir as credenciais de acesso. Depois deve seleccionar o Menu “Gestão de Cartões” e por fim seleccionar a opção pretendida e preencher os campos indicados.

De acordo com o BFA, essas três funcionalidades têm como objectivo reforçar os mecanismos existentes ao nível da prevenção e combate à fraude com os Cartões multicaixa e deste modo melhorar a segurança deste meio de pagamento.

Analistas apontam vantagem do Twitter na batalha com Musk nos tribunais

O diferendo entre Elon Musk e a administração do Twitter vai prosseguir nos tribunais, após o empresário ter cancelado a operação de compra da rede social, com os analistas a darem vantagem à empresa no “braço de ferro”.

Segundo especialistas ouvidos por publicações especializadas e citados pela EFE, o conselho de administração do Twitter estará em vantagem na batalha legal para fazer Musk completar a aquisição nos termos que tinham sido propostos. A disputa será decidida num tribunal do estado de Delaware especializado em litígios comerciais, com a empresa a querer forçar a aplicação do acordo entre as duas partes ou procurar uma compensação financeira.

As ações da empresa desvalorizaram-se nos últimos meses, com as ações atualmente abaixo dos 37 dólares, ou seja, aquém da proposta de 54,20 dólares por ação apresentada pelo empresário em Abril e que representava um negócio na ordem dos 44 mil milhões de dólares.

Elon Musk argumenta que o Twitter forneceu informações “falsas e enganosas” durante as negociações e não lhe forneceu dados que ele considera essenciais para encerrar a transação. Em causa estará, sobretudo, o número de contas falsas na rede social (associadas a “bots”), que o Twitter afirma representar menos de 5% do total, mas sobre o qual o homem mais rico do mundo já manifestou muitas dúvidas.

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Para muitos analistas, a questão dos “bots” foi um pretexto para o empresário se retirar de um negócio sobre o qual poderá pagar muito acima do atual valor real da companhia. A este cenário associa-se ainda o impacto nas ações da Tesla, a maior empresa de Musk, e na sua própria fortuna pessoal.

Contudo, o empresário não incluiu demasiadas condições na operação de compra, pelo que parece difícil que um tribunal venha a aceitar as suas razões para desistir. Segundo os peritos, o trunfo de Elon Musk é conseguir provar que o Twitter forneceu informações sobre o seu negócio que não correspondem à realidade, o que se pode revelar extremamente difícil.

Não há muitos precedentes nos EUA para casos semelhantes, especialmente em negócios desta dimensão, mas na maioria desses casos o comprador tem sido forçado a avançar com o processo. Porém, a conclusão do negócio também se afigura complicada e as divergências podem fragilizar ainda mais o valor da rede social.

Por isso, os analistas consideram que o cenário mais provável é um acordo entre as partes, permitindo que Elon Musk se afaste da compra através de uma indemnização ou que se registe uma redução do preço a pagar pelas ações para fechar a operação de aquisição.

Musk avisou há cerca de um mês que se reservava ao “direito de não consumar a transação”, segundo uma carta dirigida ao responsável jurídico do Twitter e divulgada no ‘site’ da autoridade reguladora dos mercados financeiros norte-americanos, devido à falta de informação sobre contas falsas na rede social.

Segundo o documento divulgado em maio, Elon Musk pretendia pagar mais de metade dos 44.000 milhões de dólares que oferece pela compra do Twitter com capitais próprios e estava a negociar a participação do fundador da rede social na transação.

Segundo um documento entregue ao regulador do mercado norte-americano (SEC, em inglês), o fundador da Tesla e da SpaceX disse inicialmente que contribuiria com 21.000 milhões de dólares em fundos próprios, do seu bolso ou suportados por terceiros.

Posteriormente, acionistas da companhia tecnológica apresentaram uma queixa contra Elon Musk, que acusam de manipulação de mercado para conseguir economias na sua operação para adquirir esta empresa das redes sociais.

Diamant Media sai do ar e leva milhões de Kwanzas dos angolanos

A Diamond Video Media, plataforma de investimento digital oriunda da Malásia desenvolvida pela Diamant Media, com conexões em Portugal, Brasil e outros países retirou o seu aplicativo do ar já a uma semana, lesando economicamente centenas de angolanos em um valor a rondar os milhares de kwanzas.

A plataforma começou a actuar em território nacional nos finais do ano de 2021, e onde em pouco tempo atraiu vários cidadãos nacionais, visto que a mesma não era pedia qualquer tipo de investimento aos usuários, bastando simplesmente instalar o aplicativo e depois colocar “gosto” nos vídeos que eram disponibilizados, com promessas de os utilizadores ganharem 1 dólar por cada vídeo acessado.

Segundo o que revela o Jornal Expansão, meses depois a Diamond Video Media tornou-se uma plataforma de investimento com várias opções de aplicação de fundos com pacotes que atingiam os 132.000 USD (cerca de 55.626.780 Kz) com um lucro em quatro meses para uma aplicação de 23.123 USD (9.744.379 Kz).

Depois de ter recebido milhares de kwanzas dos angolanos, antes pagou os cinco primeiros meses e, no dia 26 de Abril, depois da actualização dos preços, que eram feitos nos dias 25 de cada mês (o valor subia para mais 100 USD ou 200 USD dependendo do pacote em que o cliente estivesse), a plataforma simplesmente saiu do ar e lesando centenas de clientes em várias provincias do país num valor de milhares de kwanzas.

Eu investi mais de um milhão de Kz para comprar opacote Vip3, que custava mais de 1.783 USD. Pedi emprestado a um familiar e não sei como pagar agora. Confie practicamente tudo nesta plataforma e agora fiquei sem nada” , disse um cliente anónimo, em entrevista ao Expansão.

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Eu por acaso desconfie no início mas com o desempenho do despedimento no trabalho, e como a proposta era muito boa, decidi tentar sorte. Sinceramente até agora ainda estou com esperanças que eles voltem a operar, não sei o que farei para investir os meus 8 filhos” , disse um outro cliente burlado e que trabalhava numa empresa de prestação de serviços de construção, foi demitido recentemente e recebeu 600.000 Kz de indemnização, onde pegou a maior parte desse valor e investiu na plataforma.

As histórias dos angolanos burlados pela Diamond Video Media não param por aí, onde em estado de desespero um cliente (de nome André) aplicou o dinheiro do noivado na plataforma de investimento. Embora não tenha revelado a quantia investida, ao semanário angolano, o usuário diz que nem sabe como vai olhar para a noiva depois da aplicação ter deixado de funcionar e de ter perdido tudo, visto que ainda não teve coragem de contar.

Fui convidado por algumas pessoas que diziam ser administradores da página oficial da plataforma, e como angariador levei muitas pessoas a investir, incluindo familiares e amigos. Hoje com a desactivação da plataforma não sei o que fazer. Estou a receber telefonemas de pessoas que querem o seu dinheiro de volta mas eu também fui enganado e não sei o que fazer. As pessoas que me convidaram também desapareceram do grupo de angariadores que tinhamos“, informou Bonifácio João, que era um angariador responsável pela criação de um dos vários grupos que foram criados no WhatsApp para gerir as aplicações da Diamond, e onde diz que investiu mais de 5.000 USD na plataforma e ganhava algumas comissões.

De acordo com uma investigação feita pela redacção da MenosFios nos grupos de WhatsApp, notou-se um claro desespero de várias pessoas pelo facto de a plataforma ter sido desactivada, e onde para os mais incrédulos, insistam em não acreditar que a Diamond Video Media encerrou as operações.