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Sábado, Maio 3, 2025
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Moçambique promove ensaio clínico para avaliar combinação de duas vacinas

O Instituto Nacional de Saúde (INS) Moçambique deu início a um estudo para avaliar a segurança e imunogenicidade de um esquema usando as vacinas Vero Cell e Johnson & Johnson, administradas com 28 dias de intervalo, informou a revista Economia & Mercado (Moçambique).

Essa informação foi revelada pelo Director-Geral do INS, Ilesh Jani, durante o lançamento da pesquisa, na capital do país, Maputo. De acordo com o director, essa investigação conta com o financiamento da Coligação para a Inovação na Preparação de Resposta às Epidemias (CEPI) e o apoio do Instituto Internacional de Vacinas (IVI).

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Segundo ainda Ilesh Jani, caso essa pesquisa seja constatada a eficácia de bons resultados, Moçambique passará a ter uma nova resposta aos problemas de disponibilidade das vacinas.

De referir ainda, que Moçambique aderiu recentemente à plataforma digital africana, que vai permitir ao país que possa verificar a autenticidade dos resultados dos testes PCR do novo coronavírus feito em todo território, e contribuir para o combate a falsificação de cartões e testes e disponibilizar informações sobre o histórico de vacinação e testes realizados, e que foi desenvolvida pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).

HP e STYLUS criam campanha para combater à degradação do meio ambiente nacional

A HP Angola, juntamente com a STYLUS, juntaram-se para combater à degradação do meio ambiente nacional, bem como a consciencialização da sociedade civil na importância da redução, reutilização e reciclagem de resíduos sólidos, campanha essa que está a decorrer em várias províncias de Angola.

Segundo o comunicado oficial, a campanha consiste na recolha de toners e tinteiros HP vazios, ao redor do país, programa esse que se enquadra no projecto de sustentabilidade ambiental, ECO STYLUS.

Nos últimos tempos, a empresa tecnológica HP garante que os seus produtos são fabricados usando conteúdos e materiais reciclados, com o objectivo de minimizar o lixo electrónico e a contaminação do meio ambiente.  Assim sendo sendo, essa campanha de sensibilização vem para ser um alerta à população angolana sobre a necessidade de devolver os toners e tinteiros vazios.

De acordo com as palavras de Carlos Gomes, Managing Director da Stylus, diz que “esta campanha incentiva a mudança de comportamento e uma melhor relação com o meio ambiente. É uma forma de evitar que estes plásticos acabem em aterros sanitários”.

Por isso, a HP recomenda que os seus clientes entreguem os toners e tinteiros vazios directamente nos revendedores ou lojas identificadas quando forem comprar novos, assim podem ser reinseridos na cadeia produtiva e além de estarem a contribuir para a criação de um futuro melhor ao gerarem menos resíduos, os clientes que colaborarem com a iniciativa levando os seus toners e tinteiros HP vazios, ganham descontos na compra de produtos HP.

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), Angola é um dos países africanos com maior taxa de mortalidade associada à poluição atmosférica, e onde as várias formas de poluição – atmosférica, água, solo, sonora, entre outras– estão todas interligadas e todas se influenciam umas às outras. Por isso, a HP partilha as preocupações e  a determinação em tornar Angola um país mais “Verde”.

Tecnologia chinesa ameaça segurança de países europeus

A tecnológica chinesa Nuctech, que cresceu à sombra do Partido Comunista Chinês e não pode operar nos EUA por questões de segurança, está hoje presente em 26 dos 27 estados da União Europeia. Fundada como uma ramificação da Universidade Tsinghua, uma universidade pública de pesquisa de elite em Pequim, a Nuctech chegou a ser dirigida pelo filho do ex-líder da China Hu Jintao.

Segundo o Fórum Económico Mundial, reunido em Davos, os maiores portos da Europa, Aeroportos, desde Amesterdão a Atenas, fronteiras da NATO com a Rússia dependem de
equipamentos da Nuctech, que rapidamente se tornou a empresa líder mundial, em faturação, para “scanners” de cargas e veículos.

A Nuctech está impossibilitada de operar nos Estados Unidos desde há vários anos devido a preocupações com a segurança nacional, mas encontrou na Europa campo aberto à actividade, onde já instalou os dispositivos em 26 dos 27 estados-membros da UE, de acordo com registos de compras públicas, governos e empresas consultados pela Associated Press.

  • DADOS SENSÍVEIS
    A complexidade da estrutura de propriedade da Nuctech e presença em expansão levantaram alarmes em ambos os lados do Atlântico. Um crescente número de autoridades ligadas à segurança e analistas ocidentais temem que a China possa explorar os equipamentos Nuctech para sabotar os principais pontos de trânsito ou obter acesso ilícito a dados governamentais, industriais ou pessoais dos itens que passam pelos seus dispositivos.

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Os críticos da Nuctech alegam que o Governo chinês subsidiou a empresa para que aquela possa minar os concorrentes e dar a Pequim uma influência potencial sobre infraestrutura crítica no Ocidente, enquanto a China procura estabelecer-se como uma superpotência tecnológica global.

“Os dados processados por esses dispositivos são muito sensíveis. São dados pessoais,
dados militares, dados de carga. Em jogo podem estar segredos comerciais”, disse Bart Groothuis, director de segurança cibernética do Ministério da Defesa holandês, antes de se tornar membro do Parlamento Europeu.

Nuctech descarta as críticas, vincando que as operações europeias cumprem a legislação local, incluindo verificações de segurança rígidas e regras de privacidade de dados. “É o nosso equipamento, mas são os seus dados. O nosso cliente decide o que acontece com
os dados”, disse Robert Bos, vice-diretor-geral da Nuctech nos Países Baixos, onde a empresa tem um centro de pesquisa e desenvolvimento.

“É muito frustrante para ser honesto”, disse Bos. Além dos sistemas de scaneamento de pessoas, bagagens e cargas, a empresa fabrica detetores de explosivos e dispositivos interligados para reconhecimento facial, medição de temperatura corporal e identificação de cartão de cidadão ou cartões de identificação para empresas.

WhatsApp vai permitir transferir conversas entre Android e iOS em breve

A mais recente versão beta do WhatsApp para o sistema operativo iOS está a dar evidências que a empresa está perto de lançar a capacidade de migrar histórico de conversas entre Android e iOS, revela o WABetaInfo.

Segundo o que informa a plataforma, a funcionalidade está presente na versão 22.2.74 do sistema operativo iOS do WhatsApp. A acreditar nestas informações, os dois dispositivos (de origem e destino) devem ter o WhatsApp instalado e estarem ligados à mesma rede Wi-Fi ou por cabo.

MAIS: WhatsApp: Nova funcionalidade vai agradar quem usa mensagens de voz

De informar que, atualmente, só é possível migrar conversas entre iOS e Android caso o utilizador tenha um telemóvel da Samsung. Ainda não se sabe quando é que esta capacidade estará presente em mais dispositivos mas, dado que já está presente na versão beta, é possível que não tenhamos de esperar muito por novidades.

Consultório MenosFios: Como extrair e pesquisar textos em screenshot

Normalmente quando a gente faz um screenshot onde há texto pode ser difícil encontrá-lo, e a procura tornar-se mais exaustiva visto que não podemos pesquisar essa imagem por palavras.

E se pudesse extrair o texto de uma captura de ecrã e o conseguisse guardar num documento?

No episódio de hoje do Consultório MenosFios, vamos ensinar-lhe como é que pode fazer isso, usando o aplicativo Screenotate, seja no computador ou no smartphone. Então, veja agora como podes utilizar o Screenotate, e nomedamente, retirar facilmente o texto de capturas de ecrã e usá-lo em documentos para fazer pesquisa.

 

Primeiramente, faça o download do programa para o sistema operativo Windows em screenotate.com. Assim que o Screenotate for descarregado, inicie o programa e clique em “OK” nos dois primeiros ecrãs que aparecerem, para evitar que tenha de comprar ou introduzir uma licença, pelo que vais utilizar uma versão de teste gratuita e que, infelizmente, vai colocar sempre uma marca de água nas capturas de ecrã. Então, para fazer o seu primeiro screenshot com o Screenotate é só clicar na combinar das teclas “Ctrl+PrtSc“, e em seguida arrastar o mouse(rato) até cobrir a área que quer capturar.

 

Assim que soltares o botão do rato, o Screenotate vai copiar a imagem selecionada e guardar na “Área de Transferência” do computador. E imagem guardada pode ser usada para colar em documento, e-mail ou aplicação de mensagens usando o atalho “Ctrl+V“. Agora, para encontrar texto no screenshot que fizemos prima a combinação “Windows+S“, onde vai abrir uma caixa de pesquisa e deves escrever uma palavra que existe no nome do documento que capturamos.

 

Com o Screenotate podes também pesquisar palavras-chaves dentro do screenshots. Por exemplo, se sabes que dentro do screenshot tenha uma determinada palavra, a introdução dessa palavra como termo de pesquisa fornece o mesmo resultado, visto que aparece na página. De informar que se essa operacionalidade não funcionar quando testar, deves se certificar que a “Pesquisa Avançada” do Windows esteja activa no seu computador. Se estiver a utilizar o Windows 10, use a combinação “Windows+I” para abrir as “Definições“, e onde depois é só clicar em “Procurar>Procurar no Windows>Localizar os Meus Ficheiros“. Se estiver a utilizar o Windows 11, vai as “Definições“, depois “Privacidade e Segurança” > “Procurar no Windows” > “Estado de Indexação“. Posto  nessa área, escolha “Melhorado“, para permitir que o Windows está a indexar o disco rígido na sua totalidade.

 

Para que possas copiar texto de uma captura do ecrã, deves clicar no resultado que obteve na pesquisa, documento esse que será aberto no seu browser predefinido. Na parte de cima verá o texto oroginal, e em baixo, terá uma versão simples do texto, que podes copiar e depois colar em um outro documento. Outra particularidade notável do Screenotate, é que o programa faz um registo do título da janela a partir da qual fez o screenshot, bem como guarda a informação da hora, o que pode ser útil no caso de queremos regressar à fonte, se necessário, e claro, saber se o conteúdo foi actualizado.

 

Se estiver utilizando um smartphone, podes utilizar o Google Fotos para extrair texto; que é um aplicativo que vem instalado por defeito nos aparelhos Android e também está disponível para iOS. É só abrir a página ou documento pretendido e depois faça o screenshot, onde se estiver a utilizar um dispositivo Android ou iPhone sem botão “Home“, é só primar simultaneamente os botões de ligar/desligar e de diminuir ou aumentar o volume. Agora, se estiver a utilizar um iPhone com “Home“, prima esse botão e o de ligar/desligar ao mesmo tempo.

 

Depois de fazer o screenshot, abra a aplicação – no iPhone, a imagem deve estar no topo da secção “Hoje“, na página inicial. Se estiver utilizando um smartphone Android, é só ir à “Biblioteca” e à área “Screenshots“. Abra a imagem e depois clique no simbolo “Lente” (terceiro na barra de ferramentas) para abrir o Google Lens. Para o próximo passo, é destacar o texto que queres extrair,clique no botão “Texto” e depois em “Copiar Texto“. Em seguida, é só colá-lo num documento, onde poderá ser pesquisado.

 

A redacção da MenosFios o aconselha também a utilizar este truque em fotografias das quais queira retirar texto, como por exemplo, de uma revista ou receita. É só abrir a imagem no Google Fotos, escolher a opção “Copiar Texto da Imagem“, fazer a selecção do texto e depois clicar em “Copiar“.

De informar ainda, que se estiver a utilizar o iOS 15 num iPhone Xs, Xr ou posterior, podes usar a funcionalidade Live Text, em vez da Google Fotos. Para activar, é só ir em “Definições” > “Geral” > “Live Text“. Outra particularidade é que podes ligar este recurso para todos os idiomas disponíveis em “Definições” > “Geral” > “Idioma e Região“. Depois, quando tirar uma foto a uma imagem que tenha texto, pode logo seleccioná-lo e copiá-lo. Se quiser selecionar todo o texto de uma imagem, toque no botão amarelo com linhas amarelas dentro de um quadrado que aparece no canto inefrior direito de uma fotografia.

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Esse foi o episódio do Consultório MenosFios dessa Quinta-Feira, onde esperamos que seja útil para todo e qualquer pessoa que queira saber como pode extrair e pesquisar textos em screenshot. Agora, pedimos que os nossos leitores a comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do e-mail criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de recepção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

 

Marketing de Conteúdos: O Futuro da Identidade Digital

Nos últimos tempos o Marketing de Conteúdos tem tido uma importância grande, como factor de diferenciação e meio de comunicação, em um tempo actual que o consumidor decide onde quer gastar o seu dinheiro, depois de passar várias horas navegando na internet.

Por isso, não importa o tipo de negócio ou área de actuação, é fundamental definir uma estratégia de comunicação ancorada, onde os seus conteúdos  permitam ao cliente perceber a cada momento como uma empresa resolve determinadas situações, e o mais importante, antecipa outras.

Na maioria das vezes, os primeiros tempos de gestão de um negócio é completamente desafiante, onde é notório deixar para o segundo plano a aferição de como um determinado produto será comunicado aos clientes, quando as pesquisas mostram que é estritamente primordial que a identidade digital do negócio seja criado ao mesmo tempo que o produto, e que este seja posto à prova na capacidade que tem de facilmente ser explicado, usado e aplicado no dia a dia.

Para Joana Alarcão, Content Marketing Strategist, falando para a revista On Startups, diz que “caso a estratégia de comunicação não seja trabalhada em conjunto com as equipas de produto, desenvolvimento, design, caminhamos muitas vezes para situações em que temos em mãos um excelente negócio, mas que ninguém conhece ou entende para que serve e como utilizar“, por isso é preciso comunicar de forma consistente e informativa sem massacrar o consumidor com uma mensagem repetitiva, num discurso em que autopromovemos o produto excessivamente.

É aí que entra o Marketing de Conteúdos, cujo o seu trabalho é mais do que criar conteúdos onde enfatiza que é o melhor do mercado, mas também passar informação que o cliente possa usar, aprender com ela, inspirar-se e ter novas ideias.

MAIS: Internet em Angola “Marketing Digital: Profissão do Futuro?”

Um exemplo básico dessa situação é um produto alimentar, onde mais do que enfatizar as suas características deve-se partilhar receitas de como o produto pode ser utilizado.

Do mesmo modo, se for um aplicativo, a sua comunicação deve-se concentrar na explicação do tipo de problema que resolve, e se é possível enquadrá-la com o momento actual que os clientes estão a viver.

Digamos se for um aplicativo que permite monitorizar o nosso bem-estar e estamos em tempo de frio, então, podemos associar a nossa comunicação à época das alergias, visto que é uma altura em que é fundamental mantermo-nos saudáveis, conhecendo o nosso biorritmo e assim evitarmos adoecer.

Assim, podemos notar que a comunicação do aplicativo surge assim contextualizada em uma situação com a qual os clientes possam se identificar, e dessa forma, encontrar um propósito para utilizar o aplicativo.

Por isso, a estratégia de comunicar-se com conteúdos, nomedamente o Marketing de Conteúdos, veio para ficar e é determinante para que as empresas actuais se consigam renovar e manter a atenção dos clientes nos seus produtos.

Então, voltamos a frisar que o Marketing de Conteúdos é uma área de actuação imprescindível, nos dias actuais, visto que sem ela é muito difícil uma instituição conseguir sobreviver no mercado, seja angolano ou internacional, a médio ou longo prazo.

Tek MenosFios: Raio-X ao Microsoft Office

O Microsoft Office é actualmente um dos pacotes de software mais utilizados em todo mundo, onde essa aplicação combina diversas características com uma grande magnitude e competência. Com o Office, você pode desenvolver documentos de qualquer tamanho, criar planilhas totalmente úteis, e claro, fazer bonitas apresentações.

Dada a variedade e capacidade do Office, como você poderia se familiarizar com algo que é capaz de fazer tanta coisa?

Devido ao grande sucesso que a secção “Raio-X ao iPhone” tem tido dos nossos seguidores, a redacção do MenosFios (juntamente com o Brasil Revistas) decidiu criar a secção “Raio-X ao Microsoft Office”, com o único objectivo de ajudá-lo a ir além do que você já sabe e descobrir muitas coisas novas, fascinantes e úteis para fazer com o Office.

A partir dos próximos episódios, todos os Sábados, vamos mostrar-lhe vários tutoriais de como utilizar o Office na sua plenitude, seja na versão Mac ou PC. A cada episódio, a nossa redacção vai guiá-lo pelas novas interfaces e pelos mais recentes lançamentos dessas duas plataformas, sem esquecer de apresentar-lhe os caminhos exatos para obter o melhor das versões anteriores, visto que muitas pessoas ainda utilizam.

Então, mantenha-se em nossa sintónia e torna-se um expert em utilizar o Microsoft Office.

Crypto.com atacada e hackers roubam 31 milhões de dólares

A empresa Crypto.com confirmou oficialmente ter sido alvo de um ataque informático, depois de ter deixado indícios sobre o tema nos últimos dias, revela o ZDNet.

Na segunda-feira, a empresa revelou que 484 utilizadores foram vítimas de levantamentos não autorizados nas suas contas, embora afirme que “na maioria dos casos, conseguimos evitar os levantamentos e, em todos os outros casos, os utilizadores já foram reembolsados integralmente”.

A empresa revela que foram levantadas 4836,26 ETH, 443,93 BTC e aproximadamente 66200 dólares noutras cibermoedas. Ao valor de hoje, o saque rendeu um total de 31 milhões de dólares aos atacantes.

MAIS: Cruz Vermelha sofre ataque cibernético em grande escala

Depois de ter detectado o ataque, no início da semana, a empresa revogou todos os tokens de autenticação de dois fatores e adicionou medidas de hardening de segurança adicional, que implicavam que os clientes tiveram de voltar a fazer o login e registar novamente os tokens de 2FA para garantir que só os acessos autorizados é que passavam. A implementação destas medidas implicou que os serviços estiveram em baixo durante 14 horas.

A empresa mudou ainda as políticas, referindo que os primeiros levantamentos passam a ter de aguardar 24 horas e lançou um programa que reembolsa os utilizadores até 250 mil dólares caso sejam vítimas de levantamentos não autorizados, sob determinadas condições.

Serviço de Investigação Criminal alerta contra as tentativas de burlas informáticas

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) alerta a toda sociedade civil angolana utentes de aplicativos informáticos de pagamento ou movimentação de contas bancárias, para que tenham mais cuidado e mais responsabilidade na utilização destes meios, de modo a não serem alvos de tentativas de phishing.

Essa pedido de cautela aos angolanos veio do porta-voz do SIC, Manuel Halawia, no princípio dessa semana, atestando o facto de que os aplicativos informáticos de pagamentos são utilizados com muita frequência para burlas, práticas essas que tem levado a prejuízos financeiros elevados.

Segundo ainda o porta-voz, informou que a Direcção Central de Combate aos Crimes Contra o Património deteve, na última quarta-feira, no bairro Neves Bendinha, na capital do país, um cidadão solteiro de 24 anos, por transferência bancária fraudulenta de 18 mil dólares norte-americanos, através do aplicativo Internet Banking.

De acordo com o que revela Manuel Halawia, este indivíduo foi detido por via do seu comparsa de 35 anos, foi detido em Outubro de 2021.

A fraude ocorreu mediante falsificação de documentos, com a procuração forjada de uma empresa de Comércio e Serviços de Segurança, que deu acesso aos indivíduos aos códigos do Internet Banking, permitindo a transferência dos 18 mil dólares norte-americanos.

Dos valores vindo da burla informática, 10 mil dólares foram transferidos para contas singulares, convertidos em Kwanzas, e onde parte deste valor serviu também para comprar mais de seis mil embalagens de sumo, que seriam comercializados na província do Huambo.

Já os oito mil dólares restantes, informa o SIC, foram transferidos para uma conta empresa do cidadão de 35 anos que os converteu em Kwanzas e realizou diversas despesas.

Mediante queixa apresentada pelo titular da empresa, acrescentou, e com as diligências feitas foi possível deter os dois indivíduos, faltando outros envolvidos na falsificação da procuração forense que deu acesso aos dados.

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Salientou que os cidadãos detidos já foram apresentados ao Ministério Público que aplicou a medida de coacção pessoal mais gravosa, a prisão preventiva, enquanto diligências prosseguem para determinar e deter outros envolvidos.

De referir que, nessa mesma senda de conversa, a operadora de telefonia móvel UNITEL, na última semana, também avisou a todos os seus utentes contra uma fraude onde estão a ser divulgadas mensagens associando a operadora a um sorteio online.

Em comunicado, a empresa diz que esse sorteio não é verídico, e que é uma clara tentativa de burla, e onde aconselha a todos os seus utentes a ignorarem a mesma mensagem.

Maria Bragança do Rosário Sambo: Devemos criar mecanismos de protecção de dados e gestão de riscos

A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria Bragança do Rosário Sambo, é da opinião que os países da CPLP devem criar e adotar padrões para proteger a integridade dos dados e a gestão de riscos, de modo a tornar os sistemas digitais mais confiáveis.

A dirigente angolana expressou essa ideia de pensar na abertura da IX Reunião de ministros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), informando que os formuladores de políticas de ciência e inovação devem apoiar a criação de mecanismos baseados na inteligência digital, para a garantia da qualidade da informação e da inclusão digital.

Para isso, Maria Bragança do Rosário Sambo,  prevê enfrentar vários e enormes desafios, Entre os desafios, como a necessidade de se providenciar políticas e estratégias para um acesso, cada vez maior, dos povos dos Estados-Membros às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), e que essas mesmas políticas permitam ultrapassar o analfabetismo digital, assim como políticas de formação e prevenção da desinformação.

A aposta na formação e a criação de incentivos para as empresas incluírem o digital na inovação foi também algo reforçado pela Ministra, visto que assim vai aproximar cada vez mais da academia e do sistema científico são outras necessidades apontadas pela ministra angolana.

Angola está a dar passos nesta direcção, tendo o Executivo angolano aprovado nesta legislatura o Livro Branco das TIC, onde se apresenta a Estratégia para a Transformação Digital”, disse .

A digitalização tem um potencial positivo para promover a colaboração, especialmente além-fronteiras, e melhorar a eficiência da ciência, de que é um bom exemplo a Ciência Aberta, com as suas múltiplas dimensões, incluindo o acesso irrestrito a artigos científicos, a bases de dados públicas, a investigação colaborativa, possibilitada por ferramentas de TIC e incentivos complementares, realçou.

MAIS: Ministros da CPLP reafirmam o impacto da ciência e tecnologia em tempos de Covid

Ainda no seu discurso,  Maria Bragança do Rosário Sambo diz que a digitalização pode ajudar a reduzir os custos inerentes a produção de acordos, para a investigação científica colaborativa, promover a reutilização de dados científicos, aumentar o rigor e a reprodutibilidade dos estudos científicos e diminuir a investigação redundante.

No entanto, adiantou, o potencial positivo da digitalização, para promover a colaboração, encontra algumas reservas quanto à sua real utilidade, para a aproximação das comunidades científicas e dos cientistas ao público, considerando um processo inclusivo.

No mundo pós-Covid-19, disse, a dinâmica social impõe aos governos a necessidade de criação de condições, nos sub-sistemas de ensino superior e nos sistemas científicos nacionais, que permitam usar as TIC na inovação pedagógica e na investigação tecnológica.

A nona eunião dos ministros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da CPLP avalia o grau de implementação do Plano Estratégico de Cooperação Multilateral, para o período 2014/2020, bem como vai aprovar uma nova agenda política para até 2026.

Estão igualmente em análise propostas de projectos e programas de cooperação multilateral intra-comunitária e extra-comunitária, nos domínios da ciência, tecnologia e ensino superior, no espaço CPLP, e a cooperação entre a comunidade e as organizações internacionais, bem como a sociedade civil.