
BNA realiza Conferência sobre Activos Virtuais

Moçambique: Governo e parceiros abordam política de ciência, tecnologia e inovação

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Moçambique (MCTES), juntamente com parceiros e Instituições de Ensino Superior daquele país discutiram, no mês de Abril, a política de ciência, tecnologia e inovação para verificar, harmonizar e validar as propostas dos instrumentos programáticos produzidos.
Segundo o Inspector-Geral do MCTES, Fernando Niquice, que falava na abertura do evento, disse que o instrumento tem como objectivo guiar as acções dos actores e intervenientes no sistema nacional da ciência, tecnologia e inovação de Moçambique para contribuir no progresso e social que se pretende para o país, além dos reflexos no bem-estar da população.
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Niquice adiantou ainda que a avaliação do instrumento indica que apesar de se terem registados avanços no domínio da ciência e tecnologia, bem como a entrada em vigor dos instrumentos, embora que haja alguns desafios.
“A inovação, em particular, é o motor destas transformações. Qualquer país que almeje um desenvolvimento rápido e gere benefícios para sua população, deve concentrar suas políticas nesse domínio.“
Por outro lado, para a Directora Nacional-Adjunta de Ciência, Tecnologia e Inovação de Moçambique, Lúcia Silva, esse fórum constitui assim uma oportunidade para que os intervenientes chegassem a consensos que conduzam à validação da versão preliminar da política de ciência, tecnologia e inovação, com o objectivo de os enquadrar na conjuntura actual da pesquisa, inovação e desenvolvimento tecnológico nacional, regional e internacional.
EMIS denúncia burlas através do serviço Multicaixa Express

A Empresa Interbancária de Serviços (EMIS) emitiu hoje uma nota oficial a sociedade civil angolana sobre a ocorrência de burlas no serviço Multicaixa Express, que consistem em chamadas telefónicas, envio de mensagens e solicitação de preenchimento de formulários em páginas falsas na internet.
Segundo o comunicado da empresa, na qual a redacção da MenosFios teve acesso, informa que “nem a EMIS nem os Bancos, em momento algum ligam para os clientes a solicitar o fornecimento de dados pessoais e códigos de segurança“, chamando assim a atenção para os utilizadores do MCX Express a não fornecerem os seus dados pessoais, PINs e códigos de validação, por telefone, mensagem ou pelo preenchimento de formulários, para “evitar seren vítimas de burlas, cuja consequência é o saque indiscriminado dos fundos nas suas contas bancárias“.
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Na respectiva nota, a EMIS revela também que “as páginas informativas da Rede Multicaixa e dos Bancos nas redes sociais nunca são usadas para solicitar dados pessoais. O PIN é pessoal e intransmíssivel e nunca deve ser fornecido a terceiros, mesmo que estes se identifiquem como gestores de conta, funcionários dos Bancos ou da EMIS“.
No comunicado de imprensa, a EMIS termina dizendo que “o canal MCX Express é extremamanete seguro porque obedece às melhores práticas internacionais, bastando aos seus utilizadores não se deixarem levar por falsas e/ou tentadoras ofertas, para evitar a perda do seu dinheiro por burla“.
De informar que essa nota vem no sentido de sensibilizar aos utilizadores do MCX Express pois, apesar das chamadas de atenção para a não partilha dos códigos pessoais, inexplicalvemente, acabam por os entregar a estranhos, colaborando infelizmente com isso, para a concretização de burlas contra si, e qualquer necessidade que tenham devem contactar apenas o seu banco ou o serviço de apoio da rede MULTICAIXA usando apenas os contactos inscritos no verso dos cartões MULTICAIXA.
Trace e Mastercard juntam-se e lançam plataforma e-learning para jovens empreendedores africanos

As multinacionais Trace e Mastercard Foundation juntaram-se e lançaram a plataforma Trace Academia, que consiste em um aplicativo de aprendizagem de base móvel, interativa e de uso livre, que visa permitir que 26 milhões de jovens africanos adquiram competências a pedido e relevantes para o mercado.
A app Trace Academia já está disponível para Android e iOS e já foi testada com sucesso em 4 países africanos. Os utilizadores podem aceder a cursos em uma de duas línguas: Inglês e Francês, onde em breve será lançados cursos em Português.
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Os conteúdos de aprendizagem incluirão cursos técnicos relevantes para 15 indústrias diferentes, como cursos de energia, beleza, moda, DIY, marketing digital, hospitalidade, artes criativas, jornalismo, cinema e tecnologia, bem como cursos mais relevantes, como o empreendedorismo, a fala pública e o bem-estar pessoal.

Cada curso na plataforma foi concebido em colaboração com uma organização líder do setor para garantir a sua relevância para os empregadores e para o mercado de trabalho.
“Os nossos cursos e certificados são criados em parceria com influentes players em todo o setor, governos e setor sem fins lucrativos.
Esta aplicação gratuita e fácil de usar tem como objetivo formar 26 milhões de jovens africanos até 2026 com as competências necessárias para encontrar ou criar trabalho e as oportunidades para iniciar as suas carreiras. Acredito firmemente que as suas circunstâncias atuais nunca devem ser um obstáculo ao seu sucesso.” disse Olivier Laouchez, Co-Founder e Executive Chairman do Trace.
De informar que Trace Academia é vem para ser uma plataforma que representa um importante contributo para a agenda do emprego dos jovens em África. Sendo o continente mais jovem do mundo, com quase 65 por cento da sua população com menos de 25 anos, África é o lar da mão-de-obra do futuro, e com as habilidades e oportunidades certas, os jovens serão os maiores motores de transformação do continente.
Governo Angolano apela maior inclusão de raparigas jovens nas TIC

O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) defendeu mais aposta na implementação de políticas e programas para aumentar a inclusão digital de jovens, especialmente raparigas, bem como no desenvolvimento de competências e em iniciativas de educação e formação técnica e profissional.
Essa modo de pensar veio através de um nota oficial dessa instituição pública, em alusão ao Dia Internacional das Meninas e as TIC, assinalado a 28 de Abril, revelando que África tem o maior fosso digital de género (25 por cento) e apenas 29 por cento das mulheres tem acesso à Internet na África Ocidental, contra 46 por cento na Ásia e 57 por cento na América Latina.
Para o MINTTICS, visto que a tecnologia desempenha um papel em todos os tipos de carreiras, da arte e história ao direito, do ensino primário e ao design gráfico, a aprendizagem de competências técnicas em tenra idade criará raparigas para a independência económica e não só.
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Ainda no comunicado, acrescenta que 65 por cento das crianças que entram hoje na escola primária terão empregos que ainda não existem, referindo que os empregos do futuro serão implementados pela tecnologia de inovação.
“O Governo angolano, através do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, tem apoiado a inclusão das meninas e meninos com necessidades educativas especiais, através do fornecimento às escolas de equipas de apoio multidisciplinar, inclusão educativa e softwares educativos que permitem estimular a curiosidade e a aprendizagem, com base nas TIC“, pode ler-se na nota.
De informar ainda, que em alusão a essa efeméride, o MINTTICS e a UNITEL realizaram na semana passada o XI fórum do Dia das Meninas e as TIC, sob o lema “Acesso e segurança“, que contou com exposições tecnológicas das jovens mulheres estudantes de vários institutos de educação, como ITEL, IMIL e Alda Lara.
O encontro visou proporcionar momentos de interacção e motivação, através da transmissão de experiência e conhecimento de antigas bolseiras que agora são Colaboradoras da UNITEL.
Confira a galeria abaixo.
Relatório indica que telemóvel do primeiro-ministro espanhol foi alvo do programa Pegasus

O Governo espanhol revelou esta segunda-feira(02) que os smartphones do primeiro-ministro Pedro Sánchez e da ministra da Defesa, Margarita Robles, foram alvo de escutas ilícitas com recurso ao sistema Pegasus, o software de espionagem israelita.
As escutas terão acontecido em Maio e Junho de 2021.
As notícias foram avançadas pelo próprio governo espanhol, através de um relatório oficial do Centro de Criptologia Nacional, e indicam que os smartphones do primeiro-ministro Pedro Sánchez e da ministra da Defesa Margarita Robles, foram alvo de escutas ilícitas com recurso ao programa Pegasus.
De acordo com a informação partilhada, estas escutas aconteceram em Maio e Junho do ano passado, a Pedro Sánchez e Margarita Robles, respetivamente.
Tratam-se de factos confirmados e de enorme gravidade que confirmam que se verificam intrusões às instituições estatais.
Estamos perante intervenções ilícitas e externas.
|Referiu Félix Bolaños, porta-voz do governo espanhol
Há que salientar que o sistema Pegasus já havia sido referido num escândalo de espionagem em Espanha há poucos dias e que envolvia 65 pessoas relacionadas com a luta independentista catalã.
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Deputados do Parlamento Europeu, de Espanha e da Catalunha, jornalistas, ativistas, líderes da Generalitat e advogados teriam sido vítimas do sistema, supostamente a mando do Estado espanhol, uma vez que só os governos detêm este programa israelita.
Assim, é levantada a questão sobre quem estará por detrás destes ataques já confirmados, sendo que poderá estar em causa alguma entidade governamental estrangeira.
Os smartphones de todos os membros do governo serão agora alvo de análise para perceber se terão sido também intersetados pelo spyware Pegasus.
A empresa NSO Group é uma organização israelita que está por trás da criação do avançado spyware “Pegasus” que tem como alvo essencialmente os iPhones.
Em particular, o spyware Pegasus é capaz de permitir que os hackers tenham acesso ao microfone, à câmara e a outros dados confidenciais de utilizadores do iPhone. Embora as versões anteriores do spyware exigissem que os utilizadores clicassem num link enviado através da app Mensagens (iMessage), a versão mais recente é um exploit sem clique.
Isto quer dizer que os utilizadores atingidos pelo malware nem precisam clicar ou interagir com o ataque para ele ser eficaz.
Apple explica porque quer remover apps desatualizadas da loja virtual

A Apple veio a responder publicamente às críticas de developers que acusavam a empresa de querer banir as suas aplicações da App Store, alegadamente por não lançarem atualizações frequentes.
“Como parte do processo de Melhorias da App Store, os developers de apps que não foram atualizadas dentro dos últimos três anos e tenham falhado em cumprir o patamar mínimo de downloads – o que significa que a app não foi descarregada de todo ou muito poucas vezes durante um período de lançamento de 12 anos – receberam um e-mail a notificá-los que as suas apps foram identificadas para possível remoção da App Store”, pode ler-se na nota oficial da Apple.
MAIS: Apple vai remover os aplicativos desactualizados da App Store
O maior problema apontado com esta política da Apple é o facto de muitos jogos serem afetados, os quais de acordo com os developers não precisam ser atualizados tão frequentemente. Ainda assim, a Apple decidiu dar 90 dias (em vez dos anteriores 30) para estas apps serem atualizadas antes de serem removidas da loja virtual.
Founder Institute Luanda gradua startups da 2° e 3° edição do seu Programa de Aceleração

Decorreu na última semana o “Alumni Networking Event” organizado pelo Founder Institute Luanda (FI Luanda), e que serviu para reunir graduados, mentores e alunos da 2° e 3° edição do Programa de Aceleração de Startups com base tecnológica, organizado pela maior aceleradora do mundo de startups em fase pre-semente.
O evento que contou com a redacção da MenosFios, serviu para debruçar sobre as últimas edições do programa, que proporcionou uma plataforma de conhecimento, mentoria e networking com o objectivo de transformar ideias em negócios sustentáveis e startups em negócios globais.
MAIS: Founder Institute Luanda abre as candidaturas para a 4ª edição do programa de aceleração de Startups
Foram graduadas as seguintes startups:
Tchossi Academic
A KÁBULA
TUDIZOLA
DA SÓ
Narulim
SPOT
Whata Kids
Kimpovi
Foodcare
SIS – Sistema Integrado de Seguros
Madya
One Vision
Whata Kids
Payá Rapido
ENERE
Anzaki
Fotarpo
Badaaye
Magoga
Uabiluka

De informar ainda que o evento também serviu para falar sobre a 4° edição do programa, que vai ter duração de 4 meses, divididos em 14 sessões passo-a-passo que cobrem todas as temáticas sobre como formar e fazer crescer um negócio.
O FIL Luanda vem assim para adicionar um valor muito importante no marco da visão “Empreendedorismo com Propósito” alinhado com os ODS da Agenda 2030 da ONU, criando não apenas negócios de impacto mais também investindo na formação da nova geração de líderes empresariais de Angola e de África.
Moçambique adere ao fórum para biotecnologia agrária

O Governo Moçambicano é o mais recente país africano a aderir ao Fórum Aberto para Biotecnologia Agrária em África (OFAB), onde defendeu que o processo de geração de tecnologias deve ser suficientemente rápido para responder aos desafios impostos pelas constantes e rápidas mudanças climáticas.
Segundo o Vice-Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural do país, Olegário Banze, que falava no discurso de abertura do fórum, em Maputo, a ocorrência cíclica de eventos climáticos extremos passíveis de serem mitigados, em parte, pela implementação da biotecnologia agrária, através de maior provimento de alimentos à população.
MAIS: BFA Global e FSD África investem milhões de dólares para impulsionar startups climáticas em África
Para o gestor público, a adesão de Moçambique à iniciativa OFAB é uma oportunidade para a criação de uma plataforma permanente e regular, onde todos os intervenientes e interessados na área da biotecnologia agrária, que se encontram para discutir e propor formas para maior entendimento e promoção do uso das soluções tecnológicas e produtos gerados com recurso ao uso da biotecnologia não só em Moçambique, mas no resto de África.
De informar que antes de Moçambique, o OFAB já é implantado em outros oito países africanos, nomeadamente Quénia, Gana, Nigéria, Etiópia, burquina Faso, Uganda, Tanzania e Ruanda, e onde o próximo país a aderir a iniciativa é o Malawi.
Para o Director-Executivo da Fundação Africana de Tecnologias Agrárias, (AATF, na sigla inglesa), Canissius Kanangire, a adesão de Moçambique a OFAB é um marco histórico, não só para o país, como também para a SADC e o resto de África.
FUNDECIT aberto para financiar projectos científicos e tecnológicos de investigadores e estudantes

A Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNDECIT) está actualmente aberta para o financiar projectos científicos e tecnológicos vindo de investigadores e estudantes do ensino superior em Angola, de acordo com as palavras da ministra Maria do Rosário Bragança Sambo.
O FUNDECIT é uma fundação criada no ano passado, tutelada pelo Ministério do Ensino Superior Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), e tem como objectivo a promoção da política de governação da ciência, tecnologia e inovação, estabelecido no Plano de Desenvolvimento Nacional (PND) 2018-2022.
A instituição visa implementar as políticas de ciência, tecnologia e inovação e gerir os meios financeiros destinados à investigação científica e desenvolvimento, incluindo os que resultam da mobilização ou captação de recursos extra OGE, para o financiamento, de forma mais efectiva, das actividades de investigação científica e desenvolvimento, bem como proceder à avaliação e acreditação das instituições que se dedicam à investigação científica e desenvolvimento tecnológico no país, filiadas no sistema nacional de ciência tecnologia e inovação (SNCTI).
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Com a sua criação, o Governo Angolano pretende divulgar, na comunidade científica nacional, nas instituições e na sociedade, o seu potencial como novo actor nacional em ciência e desenvolvimento, recolher aportes e mobilizar organizações e investigadores em prol do funcionamento e reforço da investigação.
Segundo ainda Maria do Rosário Bragança Sambo, o FUNDECIT é um marco importante passo no financiamento à ciência, de forma a reforçar e tornar consistente o financiamento competitivo das instituições de ensino superior, das instituições de investigação científica e desenvolvimento e de actores singulares.
A criação da fundação, adiantou, tem um grande valor histórico, pois representa o início das actividades de uma nova instituição pública encarregue directamente do financiamento da ciência e da implementação das políticas de ciências, tecnologia e inovação, perspectivando o fortalecimento do sistema científico angolano.



