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Terça-feira, Agosto 19, 2025
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IIIº FÓRUM TELECOM “O Futuro do Sector das Telecomunicações: Privatizações e Redes Móveis”

Tendo como suporte as privatizações, o sector das telecomunicações vai passar por uma profunda alteração, deixando o Estado de ter uma posição dominante no mercado. A questão da titularidade futura das infraestruturas do sector das telecomunicações, o desenvolvimento de novos operadores de Internet e claro, o alargamento para quatro das redes móveis disponíveis no País vão marcar os próximos anos.

É nesta senda de várias questões que precisam ser abordadas, o Jornal EXPANSÃO, líder de informação económica em Angola, vai organizar no próximo dia 13 de Dezembro de 2019, entre as 8h30 e as 13h00, em Talatona, no Hotel HCTA (Hotel de Convenções de Talatona) em Luanda, o III FÓRUM TELECOM dedicado ao tema “O Futuro do Sector das Telecomunicações: Privatizações e Redes Móveis”.

A iniciativa da Conferências do EXPANSÃO vai reunir autoridades, banqueiros, empresários, gestores, quadros superiores, académicos, consultores e outros agentes num amplo debate sobre o futuro do sector das telecomunicações tendo como pano de fundo o alargamento para quatro das redes móveis, o desenvolvimento de novos operadores de Internet e as oportunidades que se irão colocar na combinação dos diversos serviços disponíveis no mercado.

PROGRAMA
08h30/09h00
09h00/09h0509h05/09h3009h30/10h30
09h30/10h00

10h00/10h30

10h45/11h00
11h00/12h00
  

12h00/12h30
12h30/13h00

Recepção dos Participantes
Boas-vindas

João Armando | Director do Expansão
Sessão de Abertura
José Carvalho da Rocha
 | Ministro das Telecomunicações
Painel Speakers
“As Privatizações das Empresas do Sector”
Diego de Sousa  | Management & Risk Partner | KPMG
“O Futuro da Rede Móvel em Angola”
Pedro Mendes de Carvalho | Director | MITT (Ministério das Telecomunicações
e Tec. de Informação)
Coffee-Break
Mesa Redonda

“O Futuro do Sector das Telecomunicações: Privatizações e Redes Móveis”
António Nunes | PCE | ANGOLA CABLES
Adilson dos Santos | PCA | ANGOLA TELECOM
Miguel Geraldes | CEO | UNITEL
Diogo de Carvalho | PCA | INFRASAT
Francisco Ferreira  | DG | TV CABO ANGOLA*
Moderador
João Armando
 | Director do Expansão
Perguntas e Respostas
Sessão de Encerramento

Leonel Inácio Augusto | PCA | INACOM

* A confirmar

Microsoft está forçar a actualização de todas as máquinas com Windows 10

A partir da última quinta-feira (5), todos os computadores com Windows 10 que ainda não possuem a última actualização no programa, lançada em novembro, passarão a ser atualizados automaticamente. A Microsoft quer garantir ao seu sistema as mais seguras práticas e dar aos seus utilizadores a maior proteção possível para os manter seguros.

De acordo com a Microsoft, essa actualização automática acontecerá porque a versão de novembro do Windows 10 possui algumas actualizações críticas de segurança. E para o funcionamento do sistema operacional, e é importante que todos os usuários tenham o update instalado em suas máquinas.

Outro motivo importante para fazer essa atualização é que a versão 1809 do Windows 10 tem o fim do seu suporte marcado para 12 de maio de 2020. Mesmo até essa data apenas actualizações de segurança vão ser distribuídas aos utilizadores.

Com essa necessidade em mãos, a Microsoft resolveu assim forçar a actualização. Garante assim que todas as máquinas que correm o Windows 10 estão actualizadas e protegidas contra problemas. Está a repetir uma medida que já tinha feito na actualização das máquinas com a versão 1803.

Uma forma de burlar isso é entrar no menu de configurações do Windows Update (que fica dentro do menu Actualização & Segurança), escolher a opção “Pausar actualizações por sete dias e, então, clicar em “Opções avançadas” e selecionar a data que você quer a actualização aconteça.

Mas de acordo com a Microsoft este é um processo inevitável para os utilizadores do Windows 10. Tem certamente vantagens óbvias e que vão garantir a segurança de todos e dos seus sistemas. Claro que não vai agradar a todos, uma vez que retira o controlo do próprio sistema operativo a quem o deveria ter.

BNA apresenta as startups que ajudam a reduzir dinheiro vivo em circulação

O Banco Nacional de Angola (BNA) apresentou nesta sexta-feira, em Luanda, as 10 melhores startups angolanas com projectos tecnológicos que têm potencial para reduzir o volume de dinheiro em circulação, através da utilização de plataformas digitais.

O aumento da inclusão financeira, a redução de custos com a impressão de notas no país, a comodidade e segurança das pessoas, constam dos benefícios apresentados pelos 10 startups apuradas no concurso do Laboratório de Inovação do Sistema de pagamentos de Angola (LISPA).

As startups Digipay, Kixikila Place, Aki, Nojoje, KubingaYoukank, Aro-TecCrédit Score, Pga3 e Usekamba foram as apuradas neste concurso, das 69 inscritas, e apresentam soluções inovadores de pagamentos nas compras e prestações de serviços com segurança e comodidade, soluções de crédito, entre outras respostas que afectam a população angolana.

De acordo com o administrador do BNA, Pedro e Silva, informou que o projecto LISPA visa apoiar softwares criativos e conceber um espaço para desenvolver o negócio. “Elegemos 10
startups que vamos monitorar em parceria com a empresa Acelera Angola e do ensino superior durante um ano, para fortalecer a actuação dos jovens empreendedores no mercado financeiro”.

Pedro e Silva lembrou que Angola conta com uma taxa de bancarização de 29 por cento e, explicou que as ideias apresentadas pelos investidores procura, através do mercado informal, trazer pessoas para o sector bancário nacional, uma acção que vai aumentar a inclusão financeira no país.

Segundo o administrador, estas soluções inovadoras vão reduzir o desemprego, através do lançamento de uma incubadora para onde os jovens com ideias empreendedoras e inovadoras vão desenvolver os seus negócios.

MultiChoice transfere Centro de Contacto Digital para Angola

A MultiChoice África vai passar a gestão do Social Hub dos mercados lusófonos da empresa para Angola partir do mês de Dezembro. A mudança foi oficializada a partir desta terça-feira.

O Social Hub é a área do negócio responsável por resolver os constrangimentos apresentados pelos clientes através das plataformas digitais como o Facebook, o Twitter, os E-mails, e, brevemente, o WhatsApp, o que até ao momento tem sido da responsabilidade de uma equipa domiciliada em Joanesburgo, na África do Sul.

De acordo com Rui Morais, responsável pela área de Experiência do Cliente da MultiChoice Angola, “esta migração, da África do Sul para Angola vai permitir apostar em talentos locais e em simultâneo atingir um patamar qualitativo elevado, já que haverá uma melhor compreensão do contexto específico dos nossos clientes”.

De acordo com a MultiChoice, a gestão do centro esta sob responsabilidade da Quality Contact Centers, uma multinacional angolana especializada em serviços de atendimento ao cliente via telefone e redes sociais, que opera no país desde 2015.

Eduardo Continentino, Director Geral da MultiChoice Angola, disse que “o mais importante é a aposta na formação técnica dos colaboradores para que eles consigam ir ao encontro das necessidades dos clientes.”

Next apresenta a Box, uma app para compra de ingressos, com sistema de pagamento integrado ao BAI

O comércio electrónico em Angola tem ganho destaque nos últimos anos. O surgimento de lojas, serviços de entrega e outros elementos associados, tem convencido os empreendedores a investir em soluções que envolvam a venda online. Apesar da evolução, as formas de pagamento têm limitado, até certo ponto, a progressão desse segmento.

Há dias uma publicidade deixou curioso quem viu: “Angola Vai Mudar“, os logótipos do BAI e da NEXT ficaram estampados na referida publicidade, dando a entender que alguma solução associada a pagamentos estava à caminho.

A especulação sobre o novo serviço começou a desaparecer quando Sérgio Maziano, CEO da Next, assumiu o palco e deu início ao evento e falou sobre as soluções que a Next oferece, focando na resolução de problemas locais, com desenvolvedores angolanos.

Fábio Correia, Director de Marketing do BAI, falou sobre a experiência do BAI com as Startups Angolanas e o motivo da aposta na Next. Em seguida, João Alexandre, CSO da Next, revelou o produto: Box, uma aplicação para compra de ingressos para eventos em Angola, com sistema de pagamento integrado ao BAI Directo.

Para explicar a vantagem desta app de compra de Ingressos, Nuno Mortágua, Director Comercial da ZAP falou sobre a integração da ZAP Cinemas com a a plataforma BOX, permitindo uma experiência completa ao usuário, desde a compra do bilhete para o cinema, escolher o lugar, comprar pipocas e bebidas, sem sair da aplicação (desde que tenha o serviço BAI Directo).

Lançamento

A aplicação está pronta e será disponibilizada em breve para dispositivos Android e iOS.

Tivemos a chance de testar por alguns minutos e, sem dúvidas, que para quem tiver o serviço BAI Directo, terá uma experiência simplificada na hora de comprar ingressos.

No entanto, quem esteve no lançamento, decerto que se questionou: o sistema integrado de pagamento ficará apenas por esta aplicação ou a Next tem outras ideias?

A Next anunciou logo no início do evento, que aquele era o primeiro de muitos eventos e mais novidades aguardam os utilizadores angolanos nos próximos meses.

APF 2019 : Uma década de crescimento da Internet em Angola

Equipa de Voluntários

No dia 29 de Novembro de 2019, aconteceu o primeiro Fórum de interconexão para troca de tráfego de Internet (APF 2019), que decorreu no Hotel Palmeiras em Luanda. O referido forum contou com a participação de vários especialistas angolanos e estrangeiros do sector.

Durante o forum, o especialista angolano Darwin Costa apresentou o Panorama da Internet em Angola, onde garantiu que em Angola estão registados 56 Número de Sistema Autónomo (ASN), onde apenas onze deles contam com Interconexão para troca de tráfego.

Quantos  data centers estão registados em Angola?

Segundos dados fornecidos durante a sua apresentação, o especialista garantiu que actualmente só existem três data centers registados em Angola, dentre as o Angonap da Angola Cables, o data center da ITA e o da Multipla.

Uso do IPv6 em Angola

A mudança para o IPv6 pode significar mais segurança para a Internet, pois o padrão conta com um protocolo criptografado, que pode identificar todo o caminho percorrido por cada IP. Para os usuários finais, essa mudança nem deve ser percebida. “Isso vai acontecer de forma invisível.

Redes de entrega de conteúdo hospedadas fisicamente em Angola

Ao finalizar a apresentação, foi garantido que, grandes empresas criadores de conteúdos como a Google, Facebook, Azion e a Netflix já tem os seus conteúdos hospedados fisicamente em território angolano.

 

Angola não fará parte do Campeonato Mundial de Programação

Recentemente Angola apurou-se pela primeira vez para o Campeonato Africano de Programação, as três equipas angolanas apuradas para o campeonato Africano e Árabe Universitário de Programação ficaram em 83º lugar, ao resolverem apenas dois dos 12 exercícios recomendados, e ficam de fora do Mundial da Rússia 2020, mas receberam o prémio campeões do “West de África“.

De acordo como o director do Concurso Angolano Universitário de Programação (AoCPC), Valeriano Marcolino, Angola fez-se representar pelas equipas “The Winners” do ISUTIC, o “Isptec”  e a “Taskforce”, igualmente do ISUTIC. Na competição são apresentados 12 problemas para as equipa, todos em inglês, numa plataforma com tempo cronometrado. São problemas Matemáticos resolvidos com quatro (4) linguagens de programação, nomeadamente C, C++, Java e Python.

As equipas angolanas venceram o regional em Setembro, o que lhes habilitou ao concurso “Africa and Arab Collegiate Programming Championship (ACPC)”, realizado este fim-de-semana no Egipto, entre mais de 100 Universidades de África, os apurados vão, em Junho de 2020, ao Mundial da Rússia. Angola participa nas competições regionais há quatro anos, desde 2016, e só agora conseguiu qualificação para o concurso africano, criado em 1979.

Inscrições abertas para mini curso de construção de pequenos satélites (CANSAT)

Para os interessados em ter uma experiência prática com projectos espaciais, o Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN) do Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação (MTTI) vai realizar um mini curso de Cansat (pequenos satélites), durante a FITITEL 2019 – Feira Tecnológica do ITEL, que decorre de 04 a 06 de Dezembro, nas instalações do Instituto de Telecnologia, em Luanda.

O Cansat é uma representação de um satélite real, em miniatura, com pouca massa, aproximadamente 300g. O desafio para os estudantes é encaixar todos os principais subsistemas encontrados em um satélite, como alimentação, carga útil, computador de bordo e comunicação, num volume de uma lata de refrigerante.

Durante o mini curso, os participantes poderão vivenciar muitos aspectos de uma missão espacial real, tais como, definição dos objectivos da missão, projectar o CanSat, integrar os componentes, programar o computador de bordo, testar e analisar os dados de telemetria.

Para participar é necessário estar entre os 30 primeiros inscritos e estar ligado às áreas das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Caso queira fazer a inscrição, clique aqui.

Ministro do interior quer usar tecnologia para combater a criminalidade

O Ministro do Interior, Eugénio César Laborinho, em companhia  de uma Delegação do seu mais  altos dirigentes  deslocou-se à China, em missão oficial de Serviço, para avaliar a evolução dos sistemas que  a empresa CEIEC, está   desenvolver   para a implementação do Centro Integrado de Segurança Pública

Durante o seu  trabalho, a Delegação angolana visitou a sede da CEIEC,  que foi recebida pelo Presidente do Conselho de Administração da referida empresa. Foram discutidos aspectos relacionados com a inauguração da primeira fase do CISP.   A China National Electronics Import e Export Coporation (CEIEC) desenvolve uma parceria estratégica com o Ministério do Interior que, entre outras, se consubstancia na criação, construção, implementação e soluções tecnológicas que complementarão o Sistema Integrado de Segurança Pública.

Segundo Eugénio Laborinho, o CISP é uma estrutura que irá auxiliar os órgãos de defesa e segurança pública na manutenção da ordem e tranquilidade públicas.

A sua construção, na primeira instância, irá abranger as províncias de Luanda, Benguela, Huambo e Huíla até chegar  `às demais províncias do país.

Para a mais alta entidade do MININT, por orientação do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, a inauguração da primeira fase do CISP já está prevista para o o corrente mês.

Eugénio Laborinho adiantou igualmente que  o centro de Segurança Pública será regulado por uma lei específica, isto é, a lei sobre o Sistema de Vídeo e Vigilância, aprovada  pela Assembleia Nacional, faltando, somente, a sua entrada em vigor. De realçar que o CISP visa ampliar a capacidade de intervenção, acção, respostas e de esclarecimentos das acções de natureza criminal.

O Ministério do Interior tem  algumas dificuldades, no que diz respeito a prevenção e combate ao crime devemos imediatamente mudar esse quadro, bem como gostaríamos que a CEIEC pudesse deixar a sua marca em Angola, no domínio da segurança pública, frisou o Ministro do Interior.

Tecnologia e Inteligência Artificial em destaque na Cimeira dos Jovens Líderes Africanos

A Cimeira dos Jovens Líderes Africanos 2019 aconteceu em Accra de 22 a 23 de Novembro no Centro de conferências internacional de Accra, organizado pela Rede de Jovens Líderes e Políticos. Com objectivo de reunir o maior número de jovens líderes e empreendedores de África, com participação de convidados como governantes e líderes de associações.

A cimeira teve como ideia principal reunir delegados de varias nações Africanas (no total 15 países) e juntos discutir os principais problemas do continente. Os delegados foram alocados aleatoriamente em grupos de acordo com os temas abaixo descriminados para juntos fazerem brainstorming das questões e encontrarem soluções:

  • Grupo 1 – Política e Governança;

  • Grupo 2 – Tecnologia e inteligência artificial;

  • Grupo 3 – Agricultura ;

  • Grupo 4 – Direitos humanos ;

  • Grupo 5 – Alterações Climáticas;

  • Grupo 6 – Desporto e arte criativa ;

  • Grupo 7 – Igualdade de género;

  • Grupo 8 – Informação e comunicação.

Todas as soluções encontradas durante os trabalhos de cada grupo serão encaminhadas até a União África pela Rede de Jovens Líderes e Políticos. A melhor apresentação eleita com maior condição, propostas de melhorias foi a do Grupo 2, que teve 10 membros do Ghana, 1 do Zimbabwe, 1 da Nigéria, 1 Tanzânia, 1 Camarões, 1 da Guiné e 1 de Angola que esteve representado pelo jovem Arcanjo Wacunzo,  que foi o líder e fez a apresentação do grupo na Cimeira.