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Quinta-feira, Setembro 4, 2025
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Clientes bancários angolanos acolhem positivamente a digitalização, destaca ABANC

Os clientes bancários angolanos estão a receber positivamente a digitalização e modernização das operações, na opinião do Presidente da Associação de Bancos de Angola (ABANC), Mário Nascimento.

Falando ao semanário Expansão, no contexto de o Multicaixa Express transacionar mais dinheiro do que os ATMs, o especialista frisa que isso significa que os angolanos estão a desmaterializar a utilização do dinheiro e dos cartões físicos.

Ainda assim, admite que a digitalziação da banca não passa só pela utilização do Multicaixa Express, que é um canal que privilegia muito a instantaneidade das operações. Mário Nascimento adianta que há mais a ser feito pela banca no sentido de digitalizar o sistema financeiro nacional, onde há já bancos que permitem abrir contas e fazer solicitação de crédito por via de mecanismos digitais, embora considere que é necessário trazer mais produtos e serviços para os meios digitais, até porque o futuro da banca no País depende da digitalização.

Nascimento defende que esta modernização do sistema bancário vai diminuir custos ao sector, já que os bancos num futuro mais distante vão deixar de instalar ATMs, que elevam os custos com energia e manutenção, e vão deixar de emitir cartões físicos e outros produtos que requeiram equipamentos físicos.

MAIS: ABANC vai apostar na digitalização dos bancos angolanos

Já Nelson Prata, Presidente da Associação Angolana de Defesa do Consumidor de Serviços e Produtos Bancários (ACONSEBANC), considera que ainda é cedo para pensar numa digitalização efectiva, mas admite que há “claramente uma mudança ou alteração no perfil dos clientes bancários e, consequentemente uma maior adesão aos canais digitais. Por outro lado, enquanto continuarmos a ter um elevado nível de informalidade na nossa economia, o dinheiro físico continuará a ditar as regras na srelações económica se comerciais“.

Para o responsável da ACONSEBANC, o maior desafio da digitalização dos produtos e serviços financeiros continuará a estar relacionado com as questões de segurança dos depósitos dos clientes.

Facilmente os clientes perderão a confiança se não se sentirem seguros. E a banca digital trás consigo muitos riscos para os utilizadores com baixo nível de instrução digital“, defende.

Consultório MenosFios: Conheça os profissionais de TI mais procurados na dark web

Uma nova investigação, levada a cabo pela equipa da Kaspersky Digital Footprint Intelligence (DFI), revela que programadores, attackers (especialistas que realizam ataques a redes, aplicações web e dispositivos móveis) e designers estão entre os profissionais de TI mais procurados por cibercriminosos na dark web.

Os especialistas analisaram 227.000 anúncios publicados em 155 fóruns na dark web entre janeiro de 2022 e junho de 2022. Segundo os dados partilhados pela empresa de cibersegurança em comunicado, 46% dos anúncios foram publicados em 2020, tendo atingido um pico de atividade em março.

Ao analisarem os anúncios publicados durante o período em análise, os peritos da Kaspersky selecionaram um conjunto, com mais de 160 propostas, que indicavam claramente o tipo de remuneração oferecida. Os salários médios variavam entre os 1.300 e 4.000 dólares mensais, com o mais alto a ser encontrado em anúncios que procuravam especialistas em engenharia reversa.

O salário mensal mais elevado que os investigadores identificaram rondava os 20.000 dólares, para uma posição de developers. Além dos salários, alguns dos anúncios contavam com indicações relativas a bónus e comissões para projetos bem-sucedidos.

Os programadores afirmam-se como os profissionais com mais procura na dark web, perfazendo 61% de todos os anúncios. Seguem-se os attackers, que correspondem a 16%, e os designers, com 10%. Do conjunto de profissões de TI mais procuradas na dark web incluem-se administradores (6%), especialistas em engenharia reversa (4%), analistas (2%) e testers (1%).

Como indica Polina Bochkareva, Security Services Analyst na Kaspersky, a “caça” por profissionais de TI “é um dos muitos tópicos que são constantemente discutidos” na dark web. “Hoje, seguir o interesse dos cibercriminosos e analisar continuamente as suas atividades é vital para as empresas que querem fazer face aos ciberataques e manter a segurança da informação no mais alto nível”, enfatiza.

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

Instagram lança novas ferramentas de texto para fotos

Os utilizadores do Instagram estão prestes a ter muito mais liberdade no tipo de fotografias que partilham, permitindo muito mais opções de personalização.

Ao carregar uma fotografia (ou várias), será possível adicionar texto e até sobrepôr outras imagens sob forma de ‘stickers’. Isto oferece a flexibilidade criativa para fazer com que o teu conteúdo se destaque e explorar um ‘storytelling’ novo e mais divertido com fotografias e carrosséis, pode ler-se no comunicado oficial do Instagram.

MAIS: Instagram resgata função nostálgica inspirada no Hi5

Serve recordar que o Instagram decidiu aumentar recentemente o número máximo de fotografias em carrosséis de 10 para 20, oferecendo assim muitas mais possibilidades aos utilizadores da rede social.

Fraude SIMBOX nas Telecomunicações, o que é?

A fraude SIMBOX é uma prática ilícita nas telecomunicações que envolve o uso de dispositivos conhecidos como SIMBOX para contornar as taxas de interconexão aplicadas pelas operadoras. Esses dispositivos permitem que múltiplos cartões SIM sejam conectados a um único sistema, redirecionando chamadas internacionais como se fossem chamadas locais.

Infelizmente, nos últimos anos, registaram-se volumes de fraude sem precedentes no sector das telecomunicações. Mas enquanto a forma mais discutida desta fraude foi o smishing – uma tentativa de phishing utilizando SMS – os operadores de redes móveis também foram duramente afectados pela fraude.

Em 2019, a Associação internacional de Controlo da Fraude nas Comunicações publicou o seu inquérito semestral sobre a perda de fraudes. Descobriu-se que o sector das telecomunicações perdeu 28,3 mil milhões de dólares devido a fraude, com 2,71 mil milhões de dólares perdidos em tipos de fraude de interconexão, o que representa quase 10% de todas as receitas perdidas devido a fraude.

O desvio de interconexão baseia-se nas chamadas internacionais. Essencialmente, uma vez que as tarifas das chamadas internacionais são mais elevadas do que as tarifas nacionais, os autores das fraudes estão a utilizar métodos ilegais para encaminhar as chamadas internacionais através do VOIP e evitar as tarifas de ligação internacionais.

Mas qual é a motivação dos burlões? Não se trata de uma operação Robin dos Bosques que está a tentar fazer com que as pessoas paguem menos pelas chamadas. Os utilizadores pagam a tarifa normal das chamadas internacionais. Quando os burlões interceptam a chamada, encaminham-na através de VOIP para fazer parecer que se trata de uma chamada local e depois embolsam a taxa que o operador de rede local deveria ter recebido.

MAIS: Detido Chinês que desviava Chamadas da UNITEL e AFRICELL

A utilização de SIMBOX é a forma mais comum de fraude de desvio de interligação. Trata-se de uma peça de hardware que tem centenas ou mesmo milhares de cartões SIM pré-pagos ligados a si, cada um deles capaz de reencaminhar uma chamada. Embora possam ganhar apenas alguns cêntimos por minuto, tudo isto se acumula quando há centenas de chamadas em curso que duram vários minutos de cada vez.

How SIM boxes work What is Sim Box Fraud

Como evitar a fraude SIMBOX?

O primeiro passo para proteger a empresa de potenciais perdas é ter um sistema de gestão de fraudes que possa detectar o reencaminhamento do tráfego através de canais cinzentos, fazer um teste de esforço da rede ou realizar uma monitorização em tempo real. Para além de fazer alterações técnicas, ter uma equipa jurídica forte que possa salvaguardar os contratos com todas as partes interessadas pode ajudar a reduzir o impacto da fraude.

A utilização dos mais recentes métodos de deteção forense através de parceiros fiáveis pode reduzir a incidência de fraudes e melhorar a eficiência da empresa. Com a ajuda da inteligência artificial (IA) e da aprendizagem automática (ML), a análise aprofundada e em tempo real pode ajudá-lo a combater as fraudes de desvio de interconexão em constante mudança, a salvaguardar os fluxos de receitas e a melhorar a experiência do cliente.

Para as organizações que se encontram no caminho da transformação digital, a agilidade é fundamental para responder a um panorama tecnológico e empresarial em rápida mutação. Agora, mais do que nunca, é crucial cumprir e exceder as expectativas organizacionais com uma mentalidade digital sólida apoiada pela inovação.

Nas telecomunicações, considera-se fraude o ”roubo” de serviços ou o uso de serviços para cometer alguma ilegalidade. As vítimas deste tipo de fraude podem ser os consumidores ou até mesmo as operadoras que fornecem os serviços de comunicação.

Afrimoney inaugura a sua primeira agência de dinheiro móvel em Angola

Não é novidade nenhuma que, em Angola, a adopção do moela electrónica ainda é lenta e a Afrimoney acredita ser importante a existência de uma agência física que desempenhe o papel crucial de fazer a ponte entre as transações tradicionais baseadas em dinheiro físico e a economia digital. Neste processo de transformação digital, a empresa percebeu que os clientes precisam de um espaço físico que ajude a trazer a confiança nos serviços digitais, para onde se possam dirigir para adesão aos serviços, esclarecimentos e assistência técnica.

A Africell Mobile Money “Afrimoney” umas das empresas autorizadas pelo Banco nacional de Angola a emitir moeda electrónica, inaugura, esta Quinta-feira, 29, em Luanda em frente ao Centro de Medicina Física e de Reabilitação, a sua primeira Agência de Serviços de Pagamento Afrimoney, para atender aos agentes e utilizadores daquela carteira digital. O ponto de acesso ira também assistir aos agentes Afrimoney na liquidação e reactivação de contas, tratamento de segundas vias, e servirá também para a manifestação de interesse de todos quanto pretendem ser agentes ou comerciantes Afrimoney.

Segundo Katia da Conceição, Diretora Geral da Afrimoney Angola, Para que o dinheiro digital seja bem-sucedido à escala, é necessário que existam elevados níveis de confiança, sensibilização e compreensão.

 

Para Gonçalo Farias, Presidente do Conselho de Administração da Afrimoney, este passo está alinhado aos esforços de formalização da economia informal, feitos pelo do Governo angolano através de iniciativas como o Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI). Salientou ainda que, “Em Angola, muitas pessoas não estão em condições de abrir uma conta bancária por falta de documentos ou acesso a agências bancárias, este tipo de serviços e agências que a Afrimoney traz fornecem um ponto de entrada crítico no sistema financeiro do país”.

Com a abertura da sua primeira Agência de Serviços de Pagamento, a Afrimoney espera construir confiança, educar utilizadores, proporcionar acessibilidade e apoiar o crescimento geral do ecossistema de dinheiro digital em Angola, servindo assim de via de trânsito entre as economias tradicional e digital.

Banco Nacional de Angola autoriza 16 empresas a emitir moeda electrónica

Recentemente o Banco Nacional de Angola (BNA) por intermédio do Instrutivo nº 07/2024 de 15 de Agosto, oficializou a abertura de contas de moeda electrónicas mesmo sem documentos, tanto os particulares como as empresas já podem abrir contas de moeda electrónica através dos 16 Prestadores de Serviços de Pagamento (PSP) autorizados pelo BNA a emitir este tipo de activos.

Essa iniciativa pretende facilitar o acesso aos serviços financeiros, especialmente para aqueles que não possuem conta bancária, além de proporcionar um melhor controlo dos fluxos financeiros numa economia em que a informalidade ronda os 80%. Em termos práticos, a moeda electrónica é um valor monetário armazenado electronicamente, que tem a mesma utilidade que outras moedas transaccionáveis, sendo movimentada por meio electrónico através de um arranjo de pagamento instantâneo, no caso de Angola o KWiK (kwanza instantâneo), muito associado à agilidade das transacções.

O KWik lançado pelo BNA é o mecanismo de pagamento que vai operacionalizar a moeda electrónica, garantindo a interoperabilidade entre os vários Prestadores de Serviço de Pagamentos, sendo parte importante da estratégia do banco central para aumentar o acesso aos serviços financeiros e formalizar, de certa forma, as transacções financeiras em Angola, já que a taxa de bancarização ainda é bastante baixa, fixada em pouco mais de 30%.

As contas electrónicas já começaram a ser abertas pelas sociedades PSP do sistema financeiro angolano, que constam na lista do banco central, nomeadamente a Africell, com o seu Afrimoney e a Unitel, com a carteira Unitel Money, e outras 14 empresas.

Estes operadores estão autorizados a emitir moeda electrónica, mediante troca de um montante em Kz equivalente, ou seja, o cliente paga um valor em Kz ao prestador onde tem a conta aberta, que é convertido automaticamente em moeda electrónica para a sua conta. Diferente das moedas digitais que são geradas por equipamentos informáticos robustos, como a Bitcoin, por exemplo.

De acordo com Eduardo Bettencourt, administrador executivo da EMIS, o crescimento bem-sucedido deste tipo de transacções requer um foco contínuo na educação digital, na segurança cibernética e na conformidade regulatória.

“É fundamental garantir que todas as partes envolvidas estejam em conformidade com os padrões de segurança para manter a confiança dos utilizadores e a integridade das transacções”, disse o especialista ao Expansão.

Segundo o Instrutivo n.º 07/24 do banco central, as contas em moedas electrónicas podem ser abertas por cidadãos maiores de 18 anos, nacionais ou estrangeiros residentes no País. Também por cidadãos menores, desde que tenham autorização dos seus responsáveis legais, mas só quando se tratar de contas para fins particulares.

Os cidadãos não residentes, com visto de estadia de curta duração válido também podem abrir contas de moeda electrónica. Já para pessoas colectivas, apenas as micro ou pequenas empresas podem abrir contas, desde que a sua utilização se destine a fins comercias.

Confira as 16 empresas autorizadas pelo BNA a emitir moeda electrónica

  • Africel, Mobile Money – Prestação de Serviços de Pagamento, S.A.
  • Any Pay, Lda.
  • Conectando, Lda.
  • FaciAngola, Lda.
  • Ginga Transfer, Lda.
  • Kwattel, S.A.
  • LinkedPay, S.A.
  • Max Pay, Lda.
  • NellPay, Lda.
  • Now Now Digital Payments Systems – Angola, Lda.
  • PagAqi (Su), Lda
  • Pay4all, S.A.
  • Real Transfer, Lda.
  • SunPay, Lda.
  • Unitel – Serviços Financeiros Móveis, (SU), S.A.
  • Victória Transfer, Lda.

Tipologia das contas sem documentos…

Segundo as instruções do BNA, as contas de moeda electrónica são definidas em 5 tipologias, em função dos documentos de identificação que o cidadão possuir..

As contas do tipo I são de inclusão financeira, já que não restringe a abertura por critério de documento de identificação. Podem ser abertas por qualquer cidadão sem requisitos de identificação, mas com restrições de operações de pagamentos e também limites de utilização. Nesta categoria de conta, o cidadão pode usar até 180 dias (seis meses) a conta.

Depois deste período a PSP deve verificar a identidade do titular da conta com base nos requisitos mínimos exigíveis. Entenda-se por requisitos mínimos exigíveis, uma declaração de testemunho assinada por pessoa idónea que confirma a identidade e a morada do proponente. Caso assim não proceda, findo o prazo, a conta fica bloqueada.

As contas do tipo II só podem ser abertas com a declaração exigida no tipo I. Já as contas do tipo III, IV e V são contas com todos os requisitos de identificação e diligência de clientes cumpridas. As contas electrónicas do tipo I, II e III estão limitadas a pessoas singulares e uso particular. As do tipo IV é para pessoas singulares, mas para fins comerciais. Enquanto a conta do tipo V estão destinadas para utilização comercial e limitada às empresas

OpenAI vai lançar IA especializada em resolver problemas de matemática

Começaram por surgir em julho alguns rumores que davam conta que a OpenAI se encontrava a trabalhar numa nova versão da sua Inteligência Artificial (IA). Conhecida como Strawberry, esta nova versão conta alegadamente com capacidades mais avançadas para matemática e raciocínio.

A informação foi avançada pelo site The Information que, todavia, não tem detalhes sobre a forma como a Strawberry será implementada. Tanto é possível que estas capacidades sejam adicionadas ao ChatGPT, como acabem por merecer uma ferramenta dedicada.

MAIS: Notou? Já pode criar imagens com a IA do ChatGPT

Também ainda não é claro quando é que a Strawberry será lançada, mas a publicação aponta essa possibilidade para o outono.

120 Crimes de burlas com cartões multicaixa registados em 2024

A Direcção Provincial de Investigação de Ilícitos Penais do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional registou, de Janeiro de 2023 a Julho deste ano, 120 crimes de clonagem e troca de cartões multicaixa.  Deste número, 16 processos foram concluídos e 104 estão em fase de instrução preparatória, com 19 suspeitos em prisão preventiva e 46 outros sob termo de identidade e residência.

Segundo o superintendente-chefe Adilsom Santos, chefe de Departamento de Investigação de Ilícitos Penais do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, a corporação recebe, em média, três queixas por semana relacionadas com a troca e clonagem de cartões multicaixa.

O oficial da Polícia Nacional explicou que os burladores costumam perfilar-se nos ATM, como se quisessem transferir ou levantar dinheiro. No momento em que entram em contacto com o ATM, colocam determinado objecto no orifício de entrada de cartões, o que causa a inoperacionalização da máquina. Quando a vítima já identificada se dirige à máquina e tenta introduzir o seu cartão, apercebe-se que não entra. É neste momento que aparece um dos suspeitos que se predispõe em ajudar.  Diante da pessoa a ser ajudada, o suspeito observa o tipo de cartão que a vítima tem em mãos e retira do bolso um cartão idêntico. Usa manobras de distração para trocar o cartão e, com o código memorizado, vai para outro multicaixa retirar o dinheiro da conta da vítima e repartem em transferências e compras. Algumas vezes, dirigem-se às bombas de combustível e, em combina com um funcionário, retiram o dinheiro.

MAIS: Cartões multicaixas angolanos vão poder pagar e levantar dinheiro no exterior

Em alguns casos, segundo Adilsom Santos, os burladores ficam muito tempo na fila do multicaixa e acabam por pancar propositadamente na vítima, que está com o seu cartão na mão. Com o cartão no chão, o suspeito apanha-o, troca-o e entrega outro à vítima. Quando este o tenta usar, nota que não dá certo. Com a vítima fora de si, aparece um outro comparsa que informa à vítima que, através do ATM, pode se fazer o bloqueio do cartão.

O responsável do DIIP-Luanda esclareceu que não existe um perfil concreto da vítima, pelo que todos os utentes de multicaixa estão sujeitos à clonagem ou troca de cartões.

Quanto aos suspeitos, disse que também não têm um perfil exacto, sendo que, para o êxito das suas acções, circulam com cartões multicaixa de vários bancos, sem qualquer utilidade, tendo recordado o caso de um jovem que foi detido em posse de mais de 100 cartões de vários bancos.

Huíla. Inclusão digital chega a alunos do I Ciclo do Ensino Secundário

Mais de 1200 alunos do I Ciclo do Ensino Secundário “Melica”, município da Matala, na Huíla, tem-se beneficiado de aulas de inclusão digital, através do projecto denominado “Profuturo”, financiado por um banco espanhol.

Segundo o que foi revelado, a iniciativa tecnológica tem ensinado as crianças de zonas rurais a manejar tablets e dispositivos móveis conectados à internet, de modo a aumentarem a sua literacia digital e sua respectiva inclusão.

Pelo que informa Hamilton Modesto, responsável do projecto, os alunos aprendem ainda a manejar os computadores e estarem em contacto com as ferramentas tecnológicas, ainda em tenra idade, de modo a facilitar a sua integração no mundo globalizado.

MAIS: BAyQI com projecto para promover a inclusão digital nos Bairros

Já para o Administrador da Matala, Manuel Quilende, reforça que o projecto merece muito mais apoio, pois traz a igualdade na formação. Para o gestor, é através de intervenções do género que as zonas rurais chegam ao nível de desenvolvimento das tecnologias de infromação e comunicação.

O projecto é suportado por um computador e 48 tablets conectados à internet da rede Wifi, num financiamento do banco espanhol, Lacacha.