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Sábado, Agosto 23, 2025
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Malanje. Governo pede mais apostas na inclusão digital

A sociedade civil de Malanje deve apostar mais na construção de infraestruturas tecnológicas e na criação de políticas para a inclusão digital, na opinião do vice-governador da província para o sector Político, Económico e Social, Franco Mufinda.

Falando em alusão ao Dia Internacional das Meninas e das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), o responsável frisou a importância de incentivar a inovação, conectividade e a transformação digital em vários sectores.

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Franco Mufinda reitera que apesar dos avanços registados, em termos de representatividade feminina nas áreas das TICs, ainda existe predominância masculina, quadro a ser invertido com urgência, através da eliminação dos estereótipos e de barreiras sociais.

O vice-governador adiantou ainda que é importante as raparigas e mulheres, a nível do país, terem, desde cedo, um maior contacto com empresas do sector tecnológico, de forma a terem uma noção mais ampla sobre a influência das TICs para o fomento do empreendedorismo e empoderamento feminino.

União Europeia não descarta proibir o TikTok

Como se a ameaça de veto nos Estados Unidos não fosse suficiente, o TikTok não deve escapar a uma situação semelhante na União Europeia. Num debate recente, na véspera das eleições europeias deste ano, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, afirmou que a opção de proibir a popular aplicação de vídeos não está fora de questão.

Questionada sobre a situação que o TikTok enfrenta na América do Norte, von der Leyen disse que um cenário semelhante na Europa “não está excluído”. De acordo com o Político, von der Leyen referiu que a Comissão Europeia foi “o primeiro organismo do mundo” a proibir a utilização da rede social nos telemóveis das empresas.

Sabemos exatamente o quão perigoso é o TikTok.

Acrescentou. Os comentários de Ursula von der Leyen não indicam necessariamente que a Europa esteja já a delinear uma estratégia legal semelhante à dos Estados Unidos. No entanto, põe em evidência o cenário complexo que o TikTok poderá enfrentar no caso de a atual presidente da Comissão Europeia ser reeleita para o cargo.

Marie-Agnes Strack-Zimmermann, candidata do Partido Liberal Europeu, optou por uma posição menos implacável quando questionada. “Teremos de ver o que acontece lá“, disse quando questionada sobre o caso TikTok nos EUA e as ramificações que poderá ter em solo europeu.

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A possibilidade de um veto na União Europeia já foi discutida no passado e até forçou o lançamento de um plano de contingência. Em 2023, a rede social anunciou a construção de três centros de dados para armazenar os dados dos utilizadores europeus. Dois deles, na Irlanda, onde um já está a decorrer, e o outro na Noruega.

Esta iniciativa foi acompanhada de um investimento de 12 mil milhões de euros e da contratação de uma empresa britânica para auditar de forma independente o funcionamento da infraestrutura. Desta forma, o TikTok procurou atenuar os receios de uma eventual transferência de informação para o governo chinês. Mas isso não impediu outros confrontos com as autoridades.

Em setembro passado, a Comissão de Proteção de Dados irlandesa multou a plataforma em 345 milhões de euros. Esta multa foi aplicada por não ter protegido devidamente as informações pessoais dos seus utilizadores menores de idade. Entretanto, em fevereiro deste ano, a Comissão Europeia abriu uma investigação contra o TikTok por possíveis danos a crianças e adolescentes, bem como por outras suspeitas de violação da Lei dos Serviços Digitais (DSA).

Projeto DDM apresentado em Benguela

O projeto “DDM (Dinheiro Digital é Melhor)” chegou recentemente em Benguela, com o objetivo de aumentar a literacia financeira nas mulheres locais na província e reforçar a inclusão financeira através do acesso ao financiamento digital.

Realizado pelo Governo dos Estados Unidos, através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), e pela Africell, através do Afrimoney Angola, o DDM vai ainda apoiar a criação de um ambiente propício para aplicativos de finanças digitais, com o objetivo de impulsionar o crescimento de um ecossistema de pagamentos digitais vibrante, seguro e mais inclusivo em Angola, segundo a administradora da USAID, Samantha Power.

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Acrescentou que o projeto tem como foco não apenas melhorar e expandir o uso de aplicativos de dinheiro móvel, mas também em apoiar o objetivo do Governo de Angola de aumentar a inclusão financeira.

O DDM também se concentra em apoiar empresas angolanas para melhor utilização de pagamentos móveis e outros aplicativos de negócios móveis, para poderem gerar mais renda e criar mais empregos.

Rede Multicaixa regista aumento de usuários em 2024

rede Multicaixa teve um aumento de usuários de 44,2% em relação ao ano anterior, bem como dá conta de um total de 11,03 milhões de cartões, mais 2,9% em relação ao I trimestre de 2023.

Os dados foram divulgados pela Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), dando conta ainda que o Multicaixa Express tem ativos 811,8 mil utilizadores, 344,2 mil inativos e 55,5 mil por ativar.

Em posição inversa correm os ATMs que fixaram em 50 as caixas inativas, 455,6% em relação ao mês anterior e 19,4% negativos quando comparados com o mesmo mês em 2023.

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Quanto aos TPAs (Terminais de Pagamentos Automáticos), 49.387 aparecem como inativos, 136.005 ativos de um total de 185.392 matriculados. Estes mesmos TPAs que se apresentam com um registo de 1,9 mil milhões de kwanzas em levantamentos, equivalentes a mais de dois milhões de dólares, como média mensal. Os levantamentos sem cartão ficaram nos registos com 46,3 mil milhões e 308,7 mil milhões em levantamentos com cartão, isso no que se refere às médias mensais apuradas.

Os movimentos gerais obtiveram ainda nos dados acumulados desse ano mais de 17 milhões de consultas de movimentos, 59 milhões de consulta de saldos, 66.977 foram solicitações de segunda via de talões e 644.479 consultas de IBAN.

O sistema interbancário da EMIS nos vários segmentos registou em cada mês, no conjunto, 176 milhões de operações médias.

Google remove mais de dois milhões de apps para Android em 2023

A Google anunciou que, ao longo de 2023, conseguiu impedir que 2,28 milhões de aplicações ficassem disponíveis na sua loja virtual de telemóveis, a Play Store.

A empresa refere numa publicação de blogue que as apps em questão violavam as respetivas políticas de utilização, adiantando que mais de 333 mil developers foram banidos por repetidamente realizarem atividades maliciosas na plataforma.

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A publicação serviu também para a Google anunciar alterações no seu processo de admissão de aplicações, notando que os developers têm agora de providenciar informação de identidade de forma a terem as suas contas na Play Store.

Unitel abre candidaturas para formação de estudantes na Huawei

A operadora Unitel em parceria com Huawei abriu as candidaturas para a edição 2023 do programa “Seeds for the Future”, um programa global de responsabilidade social corporativa que tem como objectivo capacitar os melhores estudantes universitários nas mais avançadas tecnologias de informação e comunicação (TIC).

O programa Seeds for the Future está desenhado para proporcionar aos estudantes universitários uma experiência de imersão cultural e de introdução ao mandarim em Pequim- China, bem como uma visita ao campus da Huawei em Shenzhen, onde os estudantes poderão experienciar o ambiente de trabalho de uma gigante na área das tecnologias de informação e comunicação.

Desde 2020, a organização decidiu reprogramar para o critério virtual, ou seja, promover uma viagem à China no formato virtual, via Skype, para 60 estudantes universitários angolanos, que este ano está prevista para data a anunciar.

Os estudantes interessados, devem apresentar candidatura até ao dia 3 de maio, preenchendo o formulário e enviar para o email [email protected], acompanhado de:

  • Bilhete de Identidade, Curriculum Vitae, Declaração de Notas e Carta de Apresentação;
  • Um vídeo pessoal de 2 minutos de apresentação (em inglês) sobre o interesse nas TICs, na China e a experiência que pretende adquirir com o evento;
  • Uma apresentação em Power Point, que espelhe o conhecimento básico das TICs (em inglês)

Podes consultar mais informação sobre o programa, incluindo o formulário de candidatura, clicando em aqui.

ByteDance prefere sair dos EUA a vender TikTok

O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou na semana passada a lei que obriga a ByteDance a vender o TikTok no espaço de nove meses e, caso falhe em fazê-lo, verá a Apple e a Google removerem a app das respetivas lojas virtuais.

No entanto, de acordo com o que a Reuters apurou, a ByteDance não só não tem qualquer plano para vender o TikTok, como também prefere encerrar a rede social nos EUA caso seja obrigada a fazê-lo.

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Sublinhar que o algoritmo do TikTok – que decide quais os vídeos que devem ser exibidos aos utilizadores – é considerado de importância nuclear para a ByteDance, motivo pelo qual uma venda da plataforma não é considerada pela empresa chinesa.

GGPEN esclarece ciência por trás dos satélites no Centro de Ciência de Luanda

Com o objetivo de dotar os estudantes angolanos com conhecimentos sobre sistema solar, rotação dos corpos, tipos de satélites, decorreu recentemente uma palestra sobre “Ciência por trás dos satélites” no Centro de Ciência de Luanda, feita pelos Embaixadores para a Educação Espacial.

Com duração de duas horas, a palestra teve como objetivos despertar o interesse na área de ciências espaciais, mostrar a importância e aplicação dos satélites, bem como a relação das ciências de base com os satélites artificiais.

Contou com a participação de mais de cem pessoas, que aprenderam sobre sistema solar, rotação dos corpos, tipos de satélites, Lei da Gravitação Universal, assim como puderam visitar as exposições do CCL sobre o Sistema Solar e Planetário.

Aproveitamos o momento para falarmos sobre as soluções que o GGPEN têm desenvolvido de impacto direto na sociedade, bem como se falou também dos satélites para fins académicos, como Cansats”, disseram as embaixadoras Bruna e Menankwanzambi, acrescentando que a atividade gerou grande interesse entre os participantes e coordenação do Centro.

Solicitaram que realizássemos mais atividade, em parceria com o CCL. Pediram ainda que apresentássemos o Cansat também para crianças”, referiram.

Africell chega a mais 5 províncias do país

Os serviços da Africell vão chegar nos próximos tempos a mais 5 províncias de Angola, nomeadamente Huambo, Cabinda, Zaire, Malanje e Cunene numa altura em que já conta com mais de sete milhões de clientes em apenas um ano de operações.

Pelo que a redação da MenosFios apurou, a morosidade no processo de expansão da rede da Africell em todo o país não é devido a um problema financeiro, mas sim estruturais, bem como outras questões.

Temos que fazer obras em todas as províncias, temos que importar material, instalar, otimizar, licenciar e testar. Todo este trabalho leva tempo e a demora não tem a ver com a questão financeira“, disse Gonçalo Farias, administrador para estratégia da Africell.

Falando no V Fórum de Transformação Digital do Jornal Expansão, o gestor frisou também que as dificuldades se batem com a capacidade de assegurar que os fabricantes forneçam os equipamentos necessários no decurso das datas estipuladas, reiterando que existe uma grande procura de equipamentos de telecomunicações em todo o mundo.

Quanto a pressão feita pela comunicação social e pelos clientes sobre a Africell não ter cobertura nacional, Gonçalo Farias deixou como exemplo o caso da Unitel, que demorou três anos para se alargar para lá das fronteiras de Luanda e seis anos para atingir a cobertura nacional, ressaltando que a Africell opera há menos de um ano.

Cisco lança centro tecnológica em cibersegurança no Quénia

A Cisco, uma empresa multinacional de tecnologia, inaugurou na semana passada um novo Centro de Experiência Tecnológica em Cibersegurança na Universidade de Nairobi, no Quénia.

O novo centro de experiências foi inaugurado em colaboração com a Autoridade para as Tecnologias da Informação e da Comunicação (ICTA) e a Universidade de Nairobi.

Localizado na Universidade de Nairobi, o centro tem como objetivo apoiar as iniciativas de ciberdefesa do Quénia através de programas de competências e formação através da Cisco Networking Academy.

A iniciativa faz parte do programa Country Digital Acceleration (CDA) da Cisco no Quénia, que procura impulsionar a empregabilidade e permitir a economia digital.

A Cisco afirma que o centro também servirá como um espaço para os clientes e parceiros aprofundarem os seus conhecimentos sobre cibersegurança e aprenderem mais sobre as suas soluções, tirando partido dos avanços da inteligência artificial (IA) e da realidade virtual.

Durante o lançamento, Francine Katsoudas, vice-presidente executiva e diretora de pessoas, políticas e objetivos da Cisco, referiu que, com a IA a aumentar o ritmo de mudança no trabalho e na vida, é necessário garantir que as comunidades estão ligadas e têm as competências necessárias para participar e responder a ameaças.

“Esta parceria entre a CDA e a Cisco Networking Academy permite-nos equipar mais pessoas com as competências necessárias para o futuro e reforçar as defesas cibernéticas do país. Estamos ansiosos por trabalhar com o Ministério da Informação, Comunicações e Economia Digital e com a ICTA no avanço dos objetivos que definiram no plano de desenvolvimento do Quénia”, afirmou Katsoudas.

A Autoridade das Comunicações do Quénia documentou um aumento sem precedentes de ataques cibernéticos em 2023. Ao mesmo tempo, países de todo o mundo, incluindo o Quénia, enfrentam um grande défice de competências.

De acordo com o último Cisco Cyber Security Readiness Index, 86% das organizações a nível mundial são afetadas por uma escassez de talentos em matéria de cibersegurança.

Stanley Kamanguya, Diretor Executivo da ICTA, salientou que a colaboração era oportuna, acrescentando que a escalada das ciberameaças exige investimentos significativos para criar resiliência e reforçar as defesas.

Ele comentou: “Temos orgulho em colaborar com líderes tecnológicos como a Cisco para apoiar os nossos esforços na construção de uma economia digital segura. Com a ajuda do recém-inaugurado Centro de Experiência Tecnológica em Cibersegurança, podemos apoiar melhor as organizações na formação de pessoas e na segurança de ativos e infraestruturas digitais.”

Além disso, o secretário principal do departamento estatal para as TICs e a economia digital, o engenheiro John Tanui, anunciou que o governo está a criar uma agência que irá lidar especificamente com a cibersegurança, pelo que o Centro da Cisco será de grande ajuda neste esforço.

“A proteção dos cidadãos contra o cibercrime exige colaboração. A Cisco e a ICTA convidam o governo, as instituições de ensino, as organizações do sector privado e as entidades empenhadas na infraestrutura de cibersegurança e na transformação digital do Quénia a participarem nesta iniciativa histórica”, afirmou Shain Rahim, responsável nacional da Cisco no Quénia.

“Acreditamos que podemos fazer uma diferença importante e tangível na indústria e ajudar a acelerar a transformação digital do país.”