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Terça-feira, Agosto 5, 2025
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Prepara-se! Microsoft vai tornar o Windows 11 mais leve

A Microsoft experimenta constantemente, alterações ao Windows 11, para o tornar ainda melhor. Estas nem sempre chegam às mãos dos utilizadores, dependendo do resultado e de como os desenvolvimentos da empresa chegam a um bom porto e ajustam-se aos utilizadores.

Na mais recente build do Windows 11, lançada no canal Canary, há uma mudança importante. A partir desta compilação, a Microsoft vai instalar as apps Mapas, Filmes e Programas de TV em PCs com o novo sistema numa nova instalação. No entanto, essas 2 apps estarão disponíveis e atualizadas através da Microsoft Store.

Para além desta mudança, a nova buils tem mais algumas alterações de peso. Durante a configuração da instalação inicial (OOBE), quando o Windows 11 precisar se ligar a uma rede, existe a opção de instalar drivers WiFi usando o novo botão “Instalar Drivers”. Esta mudança nota-se ao instalar o ISO da nova Build 25977.

MAIS: A Microsoft pretende lançar até ao final do ano mais uma atualização para o Windows 11

Além disso, e no File Explorer, existe uma mudança simples e que será útil. Agora pode visualizar e editar metadados de arquivos PNG. Pode também definir uma classificação com estrelas em Propriedades, bem como editar a descrição ou adicionar palavras-chave.

Por fim, e numa zona em constante mudança, a Microsoft redesenhou a página de configurações para Otimização de Entrega em Configurações > Windows Update > Opções avançadas > Otimização de Entrega para corresponder aos princípios de design do Windows 11.

Com todas estas mudanças, fica claro que a Microsoft quer melhorar o Windows 11 em várias áreas. Em particular no caso das apps, temos a certeza de que a gigante do software quer eliminar o supérfluo e que apenas ocupa espaço em disco. Se quiserem testar esta build, devem ter atenção que pode trazer problemas e instabilidade.

“Sandbox Regulatória”. Fintechs terminam com êxito o programa

As cinco startups fintechs selecionadas para fazerem parte da 1ª edição da plataforma “Sandbox Regulatória”, projeto que vai permitir que as startups da área de tecnologia financeira (fintech) e instituições do sector financeiro testarem os seus produtos, serviços e modelos de negócios, terminaram com êxito os testes submetidos.

Com duração de seis meses, os testes que as fintechs estiveram submetidas foram voltadas para serviços de pagamentos digitais e financiamento de projetos, revelou a diretora do Departamento de Sistemas de Pagamentos do Banco Nacional de Angola (BNA), Cristina Caniço.

A responsável salientou que os acordos vão potencializar o modelo de negócio, estimular a inovação e a diversidade, bem como desenvolver e aprimorar a regulamentação e os processos de supervisão do BNA no sector.

Os testes ocorrem num regime controlado denominado sandbox regulatório, onde as empresas podem experimentar produtos, serviços ou modelos de negócios sem sujeição à totalidade das normas regulatórias.

Por sua vez, o director do Departamento de Política Regulatória e Normas da Comissão de Mercado de Capitais (CMC), Herlander Diogo, anunciou que vai apoiar a iniciativa, por constarem projetos ligados ao financiamento colaborativo (de um coletivo de investidores em prol de uma iniciativa).

A CMC vai apoiar e acompanhar o desenvolvimento desses projetos para juntos identificarmos as eventuais falhas, no sentido de termos empresas capazes de atingir os objetivos dos financiadores”, afirmou Herlander Diogo.

MAIS: BNA vai avaliar riscos da segurança cibernética com a Sandbox Regulatória

Eis as startups que participaram nos testes:

APP PAY: O propósito do gateway de pagamentos desenvolvida pela Appy Pay é de facilitar os comerciantes no processo de adesão e utilização dos métodos de pagamentos disponíveis em Angola, como o caso do Gateway de Pagamentos Online (“GPO”), Pagamentos por Referência, Pagamentos via Subsistema de Débito Direto (“SDD”).

CSA: É uma plataforma de equity crowdfunding, que permite que pequenas e médias empresas tenham acesso a financiamento, através de uma plataforma que intermédia a venda de participações destas empresas a um elevado número de investidores.

DIN DIN: É um aplicativo que permite aos seus clientes receberem os trocos que muitas vezes não é possível em formato físico de forma digital por intermédio do aplicativo onde o número de conta será o contacto telefónico de cada indivíduo. Precisa esclarecimento adicional sobre o core business.

FINANCIO: É uma plataforma crowdfunding com um processo de criação de campanha e financiamento simples e claro, construído de raiz que traz para financiadores a oportunidade de encontrar uma variedade de projetos a serem financiados, da mesma forma proporcionar aos criadores de Projetos um lugar para exporem os seus projetos e serem encontrados por possíveis investidores.

LOMBONGO: É uma plataforma móvel de pagamentos e transferência internacionais.

Braúlio Bernardo, representante do projeto Financio, apresentou a proposta da empresa como uma plataforma projetada para unir pessoas que pretendem apoiar determinadas causas sociais que necessitam de financiamento, tendo abrangência nacional, para que todos tenham as mesmas oportunidades.

O ambiente de teste “sandbox” vem com o selo do Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos de Angola (LISPA), e prevê salvaguardar os interesses dos consumidores, segurança, bem como a integridade do sistema financeiro angolano, bem como facilitar as startups angolanas, em termos de orientação regulatória para se adaptarem a sua atuação à legislação em vigor.

ONU defende acesso dos países em desenvolvimento à IA

A Inteligência Artificial pode ajudar países em desenvolvimento e o acesso deve ser facilitado, defendeu o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, numa cimeira sobre a IA perto de Londres.

Segundo o responsável, a IA tem potencial para ajudar os países em desenvolvimento cujas economias foram afetadas pela pandemia da covid-19 e que resultaram numa acumulação de dívidas.

Pode ajudar os governos a elaborar orçamentos, ajudar as empresas a expandir-se e ajudar os cientistas do clima a prever secas e tempestades. Pode ajudar as pessoas comuns a aceder a cuidados de saúde e educação vitais. Pode ser um enorme acelerador e facilitador dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável“, sugeriu.

Porém, para isso, Guterres argumentou que todos os países e comunidades devem ter acesso à IA e às infraestruturas digitais e de dados necessários.

Atualmente, as tecnologias de IA estão limitadas a alguns países e empresas. Por isso, precisamos de um esforço sistemático para mudar essa situação“, vincou.

MAIS: Uma em cada três pessoas diz que Inteligência Artificial lhe tirará o emprego

Em causa está o exacerbar das desigualdades entre países ricos e pobres.

Isto não é um risco, é uma realidade. Um relatório recente concluiu que nenhum país africano está entre os 50 melhores em termos de preparação para a IA, 21 dos 25 países com a pontuação mais baixa eram africanos“, sustentou.

O secretário-geral da ONU falava no segundo e último dia da Cimeira Internacional sobre Segurança da Inteligência Artificial, organizada pelo Governo britânico em Bletchley Park, a norte de Londres.

No discurso, Guterres falou no ritmo acelerado de desenvolvimento da IA, que exige uma governação urgente coordenada a nível internacional para reduzir os riscos e consequências negativas.

Nesse sentido, destacou o papel do órgão consultivo multissetorial de alto nível sobre IA lançado na semana passada, que deverá apresentar recomendações até ao final do ano.

Estas recomendações serão integradas no Pacto Digital Global a propor para adoção pelos Chefes de Estado na Cimeira do Futuro, em setembro de 2024.

“Precisamos de uma estratégia unida, sustentada e global, baseada no multilateralismo e na participação de todas as partes interessadas. As Nações Unidas estão prontas a desempenhar o seu papel”, concluiu.

UAN e Huawei Angola vão assinar memorando de entendimento para formação tecnológica

A Universidade Agostinho Neto e a Huawei Angola vão assinar um memorando de entendimento, que proporcionará uma plataforma de estágios e formação a jovens das Tecnologias de Informação e Comunicação do futuro em Angola.

A informação foi revelada numa visita dos estudantes do Instituto Confúcio da Universidade Agostinho Neto (UAN) ao Parque Tecnológico da Huawei Angola, em Talatona, para uma visita de estudo, no âmbito da parceria entre a gigante chinesa de tecnologia e as instituições de ensino angolanas.

Pelo que foi revelado, na respetiva visita serviu para os estudantes aprenderem mais sobre o sector das Tecnologias de Informação e Comunicação, onde puderam visitaram o Centro de Inovação, o Salão de Transparência Online de Cibersegurança.

MAIS: Governo realça desenvolvimento tecnológico promovido pela Huawei

Erguido numa área de 32 mil metros quadrados, a infraestrutura comporta três centros, sendo o primeiro destinado à formação para talentos e engenheiros angolanos.

O segundo está vocacionado à inovação (para as novas tecnologias), enquanto o terceiro para experiências tecnológicas avançadas.

Numa primeira fase, o parque tecnológico vai assegurar a formação de mais 1.500 talentos e engenheiros e, posteriormente, deverá assegurar a formação online, podendo abranger um número ilimitado de beneficiários.

O parque tecnológico possui também um Centro de Dados e Soluções de Telefonia 3G, 4G e 5G e para painéis solares destinados a residências e empresas.

Fundador da plataforma cripto FTX considerado culpado

Sam Bankman-Fried, fundador da plataforma cripto FTX, foi declarado culpado no julgamento que apreciou as acusações de fraude e lavagem de dinheiro que pendiam sobre o empreendedor de 31 anos.

A pena a que será sujeito ainda não é conhecida, mas o cúmulo dos crimes pelos quais foi condenado perfazem um total de 110 anos de prisão. Cinco acusações preveem penas máximas de 20 anos e outras duas de cinco anos. Não é provável que a decisão final da justiça chegue a este número, mas espera-se uma pena pesada.

Bankman-Fried e a sua defesa continuam a dizer que este é inocente e só teve conhecimento do buraco financeiro em que a empresa se encontrava poucas semanas antes de ser revelado. Cometeu erros, mas não agiu de má-fé, alegou a defesa e o próprio durante o julgamento, mas os jurados que apreciaram o caso não valorizaram os argumentos. Ainda não se sabe se o empresário pretende recorrer, mas o advogado disse, após ser conhecida a decisão, que o seu cliente continuará a tentar fazer valer a versão que tem defendido.

Na barra do tribunal, em Nova Iorque, o empreendedor teve a depor contra si a ex-namorada e outros dois executivos da FTX, que aproveitaram os acordos propostos pela procuradoria para reduzirem as suas próprias penas e acusações.

MAIS: FTX falida consegue 500 milhões para reembolsar clientes

Bankman-Fried foi detido no ano passado na sequência da bancarrota da FTX, sendo precipitada pela exposição pública dos números confusos da empresa, que estava em vias de ser vendida a concorrente Binance. A plataforma chegou a ser a maior Exchange cripto e o seu CEO a grande referência do sector.

“SAM BANKMAN-FRIED PERPETROU UMA DAS MAIORES FRAUDES FINANCEIRAS DA HISTÓRIA AMERICANA – UM ESQUEMA MULTIMILIONÁRIO PENSADO PARA TRANSFORMÁ-LO NO REI DA CRIPTOGRAFIA”, SUBLINHOU O ADVOGADO QUE REPRESENTOU O ESTADO NO PROCESSO, DAMIAN WILLIAMS.

Na mesma comunicação, divulgada após ter sido conhecida a decisão do júri, sublinhou que “este caso sempre foi sobre mentir, enganar e roubar, e não temos paciência para isso”.

SBF estava acusado de desviar milhões de dólares que pertenciam a investidores para capitalizar a Alameda Research, outra empresa que cofundou, para fazer investimentos, doações políticas ou compras de propriedades. Quando a FTX faliu, em novembro do ano passado, a Alameda tinha uma dívida acumulada à plataforma de mais de 8 mil milhões de dólares. Foram precisamente os rumores de que a empresa podia falhar os seus compromissos com a FTX um dos fatores que precipitou o colapso da plataforma, a par da fuga em massa dos investidores perante os receios de falência

A maior parte dos ativos indisponíveis à data da bancarrota da FTX acabaram, no entanto, por ser recuperados, permitindo pagar aos investidores e credores. O desfecho não livrou SBF das consequências e das acusações, agora provadas que o complexo esquema de circulação de dinheiro foi montado com consciência dos riscos e limites legais ultrapassados.

A sentença de SBF só será conhecida no dia 28 de março do próximo ano.

Gostas de desafios e queres trabalhar em projetos reais? Candidata-te ao LISPA Hack

Gostas de desafios, queres trabalhar em projetos reais, partilhar conhecimento e fazer networking?

É nessa senda que o Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos (LISPA), afeto ao Banco Nacional de Angola, lança o concurso Lispa Hack, um hackathon de 4 dias, que reúne a comunidade de tecnologia e inovação para criar soluções de inteligência artificial para problemas de diferentes setores.

Segundo o comunicado oficial, o concurso está aberto a programadores frontend ou backend, desenvolvedores em Machine Learning, Analistas ou Cientistas de Dados, Designers e Gestores de Projectos.

Os probleamas apresentados serão os seguintes: Saúde, Agricultura e Financeiro.

O evento será de 6 a 9 de Dezembro, de modo presencial e proporcionando assim uma oportunidade para colaboração direta e aprendizagem prática.

Serão formadas equipas multifacetadas no inicio do programa, onde durante os 4 dias irão colaborar para criar soluções inovadoras. Os participantes terão ainda mentorias e workshops que as ajudarão a desenvolver soluções eficazes.

Para mais informações, clica aqui.

Google prepara novidades no seu gestor de passwords

Se na maioria das vezes a Google aposta em trazer novas funcionalidades para as suas ferramentas, há ainda espaço para outras melhorias. Falamos da interface e da forma como os utilizadores podem usar estas propostas de forma ainda mais natural.

Dentro deste último campo, a Google mostra muitas alterações. Desta vez é no gestor de passwords, que podem ser acedido por qualquer um que tenha uma conta Google e onde muita informação sensível está presente para ser usada na autenticação.

A informação disponível mostra que esta parte importante do Chrome e da Google será redesenhada e terá uma arrumação de funcionalidades diferente. Existirá uma divisão dos principais recursos do gestor de passwords em três separadores localizadas numa barra de navegação inferior.

MAIS: Google passa a aceitar Passkeys no login em contas pessoais

Há também uma pequena reformulação da barra de pesquisa, que agora recebe um botão Adicionar password em vez do “+” disponível na sua forma atual. Essa mudança também parece ser consistente com as diretrizes do Material Design 3 da Google, a nova linguagem de design que está a ser aplicada em todas as apps da marca.

Não existem ainda informações sobre quando esta mudança acontecerá e a sua implementação ser feita de forma mais ampla. Espera-se que isto aconteça muito em breve, visto ser uma alteração de design para algo que a Google tem procurado implementar em todas as áreas dos seus serviços.

A mudança está a acontecer dentro da Google de forma constante e sempre para melhorar os seus serviços. Este é mais um caso em que a gigante das pesquisas vai mudar o design dos seus produtos, desta vez no que toca ao seu gestor de passwords.

Angola conquista 19 medalhas na Feira de Ideias, Inovação e Novos Produtos (iENA 2023)

A delegação angolana conquistou 19 medalhas, sendo 3 de ouro, 6 de prata e 10 de bronze na 74ª edição da Feira de Ideias, Inovação e Novos Produtos, que aconteceu na última semana, na cidade de Nuremberga, Alemanha.

Os jovens angolanos apresentaram 32 projetos e um grupo composto por 10 elementos, entre os quais inventores em representação de universidades, instituições de investigação, empresas e startups. Entre as universidades destacam-se a Agostinho Neto (UAN), Metodista de Angola (UMA) e a Mandume Ya Ndemufayo, representada pelo Instituto Politécnico de Ondjiva.

Pelo que foi revelado ao Jornal de Angola, os projetos foram inscritos nas categorias universidade, empresa e de responsabilidade social.

MAIS: Projetos tecnológicos do ambiente e à área social marcam Angola na iENA 2023

Com os troféus conquistados este ano, o país chega à marca das 120 medalhas, sendo 27 de ouro, 39 de prata e 54 de bronze. Na edição passada, em 2022, o país conquistou 14 medalhas, sendo 3 de ouro, 2 de prata e 9 de bronze, atingindo as 101 medalhas.

Os projetos apresentam-se como soluções para minimizar problemas sociais do país e garantir um ambiente mais saudável e com pouca poluição.

O foco da IENA é, de uma forma geral, nas áreas da Indústria da Construção, Engenharia, Medicina, Cosméticos, Proteção do Meio Ambiente, Tecnologias de Informação e Comunicação, Eletrónica, Computação, Química, Publicidade, Designer, Agricultura, Desportos, tempos livres, e hobbies.

Entre os 18 países participantes, apenas Angola e a Argélia representaram o continente africano, após desistência dos Camarões e Egipto, na montra de invenções e criadores, que contou com as participações de expositores de países como Alemanha, China, Taiwan, Irão, Grécia, Iraque, Coreia do Sul, Líbano, Vietname e Croácia.

Debian: o líder das distribuições Linux

Em agosto de 1993, a distribuição foi idealizada por Ian Murdock, um programador visionário. O nome Debian foi criado a partir dos nomes de Ian e a sua namorada, Debra. A visão de Murdock era desenvolver uma distribuição de software livre gerida pela comunidade, com base nos princípios de liberdade e colaboração.

Em 1996, o Debian 1.1 Buzz, a sua primeira versão estável, foi lançado, inaugurando uma jornada impressionante que continua até os dias atuais. A versão mais recente, Debian 12 Bookworm, foi lançada em junho de 2023. Muitos consideram esta versão a melhor de todas, devido à introdução de suporte a firmware proprietário durante o processo de instalação, algo que outras distribuições, como o Ubuntu ou o Linux Mint, já fazem há bastante tempo. No entanto, essa mudança de 180 graus não compromete em nada a filosofia do Debian.

Uma das características mais marcantes do Debian é a sua adesão inabalável aos princípios fundamentais delineados na Declaração de Princípios do Projeto Debian. Essa filosofia inclui compromissos com o software livre, a manutenção de uma distribuição completamente sem fins comerciais e a disponibilidade universal para qualquer pessoa que queira usá-la, modificá-la e distribuí-la. Não é por acaso que já se passaram trinta anos de desenvolvimento contínuo. Esses princípios orientam o curso do projeto ao longo dos anos e solidificado a sua reputação como uma distribuição confiável.

A estabilidade do Debian é lendária na comunidade Linux. Isso é resultado de um processo de testes rigorosos que envolvem três ramos principais: ‘Unstable’ (instável), ‘Testing’ (testes) e ‘Stable’ (estável). Os pacotes de software passam por um período extenso no ramo instável antes de serem considerados estáveis o suficiente para serem promovidos ao ramo de testes. Este processo minucioso ajuda a eliminar muitos erros e problemas, antes de os sistemas operativos chegarem às mãos dos utilizadores finais.

Uma das maiores vantagens do Debian é a sua ampla gama de compatibilidade com arquiteturas, o que significa que pode ser instalado numa variedade de dispositivos e hardware. Além disso, o repositório de pacotes do Debian é vasto, contendo milhares de aplicações e bibliotecas prontas para uso. Isto permite que os utilizadores personalizem o seu sistema, segundo as suas necessidades, tornando-o uma escolha versátil, tanto para ambientes desktops, como para servidores.

Esta variedade de pacotes desenvolvidos para o Debian garante uma maior taxa de sucesso, não só no processo de instalação, como na continuidade de utilização a longo prazo, muito devido à sua comunidade apaixonada e dedicada. Programadores, criadores de pacotes e voluntários trabalham incansavelmente para manter e melhorar a distribuição. A comunidade Debian é conhecida pela sua transparência, tomada de decisão democrática e discussões técnicas profundas. Isto resulta num ambiente saudável e colaborativo que promove a excelência e a confiança.

Uma contribuição notável do Debian para o mundo Linux é a sua significativa influência no desenvolvimento de outras distribuições. Muitas das mais populares, como Ubuntu, Linux Mint e até mesmo Raspberry Pi OS, têm as suas raízes no Debian. Diante de uma miríade de opções de distribuições, o Debian (o Pai de todas as distros), destaca-se como uma escolha excecional para quem procura confiança, estabilidade e personalização. Se é um utilizador curioso, entusiasta do software livre, programador ou administrador de sistemas, e se já está habituado a usar Ubuntu ou Linux Mint, experimentar o Debian, especialmente esta ultima versão, é um no-brainer.

Ao longo de três décadas, o Debian consolidou a sua posição como uma das distribuições Linux mais confiáveis e estáveis. A sua história, filosofia e processo de desenvolvimento meticuloso falam por si. Explorar a versão mais recente para desktop é uma experiência que vale a pena; sinceramente, foi a melhor experiência que já tive com o Debian, com o Wayland ativado por padrão. O Debian não é apenas um sistema operacional; ele é o pioneiro de uma linhagem diversificada de distribuições Linux que enriquecem o ecossistema tecnológico global.

WhatsApp: qual é a diferença entre canal, comunidade e grupo?

O WhatsApp, um aplicativo amplamente utilizado disponível para telemóveis Android e iPhone (iOS), recentemente adicionou duas novas funcionalidades: canais e comunidades. Essas novas opções são relativamente semelhantes aos grupos que já eram uma característica clássica do aplicativo.

No entanto, devido às suas semelhanças, os usuários podem ficar confusos quanto às diferenças entre elas. É importante destacar que cada uma dessas ferramentas tem as suas próprias particularidades e pode ser explorada em situações distintas. Neste guia, vamos esclarecer todas as suas dúvidas em relação às funcionalidades de canais, comunidades e grupos no WhatsApp.

Grupo do WhatsApp:

  • Um grupo do WhatsApp é uma conversa em grupo que permite que até 1.024 membros participem.
  • Os membros de um grupo podem partilhar mensagens de texto, imagens, vídeos, documentos e áudios uns com os outros.
  • Os grupos são ótimos para comunicação entre amigos, familiares ou colegas de trabalho, bem como para discussões em grupo sobre tópicos específicos.
  • Os administradores podem gerenciar as configurações do grupo, adicionar ou remover membros e definir regras.

Canal do WhatsApp:

  • Um canal do WhatsApp é uma funcionalidade que permite que um único administrador envie mensagens para muitos assinantes.
  • Os canais são mais usados para distribuir informações de forma unidirecional, como notícias, atualizações, boletins informativos, etc.
  • Os canais podem ter um número ilimitado de assinantes, mas apenas um administrador (ou equipa) pode enviar mensagens para o canal.
  • Os assinantes não podem interagir entre si no canal.

Comunidade do WhatsApp:

  • A “Comunidade” no WhatsApp é um termo que pode ser usado de forma mais genérica e não se refere a uma funcionalidade específica. No entanto, a ideia de uma “comunidade” pode abranger grupos e canais, depende do contexto.
  • Uma comunidade pode ser um grupo de pessoas com interesses semelhantes, um conjunto de assinantes de um canal ou até mesmo uma combinação de ambos.
  • O objetivo de uma comunidade no WhatsApp é geralmente reunir pessoas para partilhar informações, ideias e interesses em comum.

Em resumo, a principal diferença entre esses termos está em como são usados e na sua funcionalidade. Os grupos são bidirecionais, permitem que todos os membros interajam entre si, os canais são unidirecionais, permitem que apenas o administrador envie mensagens para os assinantes, e a “comunidade” é um termo mais amplo que pode abranger ambos, dependendo do contexto e do propósito da interação.