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Sexta-feira, Setembro 12, 2025
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Elon Musk tentou comprar laboratório de IA da Google

Após circularem rumores sobre a intenção de Elon Musk de criar o seu próprio laboratório de Inteligência Artificial (IA), continuam a chegar notícias que indicam que as ambições do empresário nesta área não são de agora e que, na verdade, já havia tentado adquirir outras empresas da área.

De acordo com o site The Wall Street Journal, Elon Musk fez uma tentativa de comprar a DeepMind antes de a Google finalizar a aquisição deste laboratório de IA em 2014. A publicação refere que Musk tentou adquirir a DeepMind algures na reta final de 2013, lançando dúvidas em relação à forma como o então CEO da Google, Larry Page, desenvolveria a tecnologia de IA.

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Alegadamente, esta proposta de Elon Musk foi feita de uma forma informal e nunca chegou ao conselho de administração da DeepMind.

Sublinhe-se que, anos mais tarde, Musk acabou por ser um dos fundadores da OpenAI e, dizem os rumores, tentou até tomar controlo da empresa responsável pelo ChatGPT antes de a abandonar em 2018.

Estudantes do ITEL criam diagnóstico inovador da malária

Um projeto tecnológico inovador vocacionado para o diagnóstico de doenças, como a malária, denominado “Sistema Detetor de Malária não Invasivo”, foi apresentado recentemente durante a exposição do Angotic 2023, o principal fórum internacional de tecnologias, comunicações e inovação.

A demonstração do mecanismo tecnológico é da responsabilidade dos estudantes do Instituto de Telecomunicações (ITEL), que utiliza uma tecnologia capaz de detetar mudanças nos glóbulos vermelhos de um paciente, permitindo fazer um rápido diagnóstico sobre o estado do mesmo. Ou seja, quando os glóbulos vermelhos são atacados pela malária, explica, a forma, a cor e a sua concentração no sangue muda. Uma vez detetada essa mudança no estado dos glóbulos, o aparelho transmite, em dois minutos, um sinal ao aplicativo agregado a si, reportando a presença de malária sem precisar tirar uma amostra de sangue.

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No entanto, no decorrer do evento, além de exposições de inovações tecnológicas, houve também conferências de imprensas, mostrando mais uma vez que a capital angolana volta, deste modo, a ser palco do maior evento internacional de tecnologias, comunicações e inovação, dois anos depois, parado, devido à pandemia da Covid-19.

O Angotic -Angola ICT Fórum é uma combinação de fórum e exposição global de tecnologia de informação e comunicação, dedicado a acelerar a transformação digital empresarial de Angola e de África, criação do mercado único digital, bem como promover o networking da comunidade tecnológica internacional.

O certame atrai anualmente especialistas em tecnologias, líderes empresariais e estudantes, facilitando a partilha de conhecimentos e a realização de negócios entre entidades públicas e privadas, além de premiação.

[Angola Startup Summit 2023] Multinacionais prometem potencializar e impulsionar as startups nacionais

Com objetivo de potenciar o crescimento, inovação tecnológica e formação das startups angolanas através de uma vasta gama de serviços, a nível nacional e internacional, várias multinacionais presentes em Angola vão disponibilizar ajuda e “know-how” para os jovens inovadores angolanos.

Essa informação foi revelada no último dia do Angola Startup Summit, onde a multinacional, Deloitte, prometeu oferecer planos de negócios às startups vencedoras (Toque, INOKU e Baika Pay), e a PwC compremeteu-se a prestar consultoria jurídica, contabilística e de gestão as startups vencedoras. A KPMG ofereceu a internacionalização dos vencedores do BCI Challenge, a quem irá levar a Lisboa para participar no Web Summit 2023.

Nesta mesma senda, foi revelado que o Governo angolano vai apoiar a presença das startups nacionais nos principais eventos internacionais de empreendedorismo digital, com destaque para o Web Summit, contribuindo não só para melhorar a imagem de Angola no mundo, mas também proporcionar mercados e reforçar a capacidade destas, na busca de novos investidores, segundo o ministro da Economia e Planeamento (MEP), Mário Caetano João.

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De informar que o Angola Startup Summit decorreu de 27 a 29 de abril, que para muitos é o maior evento de startups angolano, depois do interregno provocado pela pandemia de Covid-19.

Com a presença dos jornalistas da MenosFios no evento, a 2ª edição do Angola Startup Summit, está a decorrer sobre sob o lema “Inovação e Tecnologia como vetores de imersão das startups em Angola”, e que tem como objectivo de manter e fomentar o surgimento de novas startups, através da troca de experiências, realização de negócios, bem como cooperação com instituições universitárias, potenciais investidores, aceleradoras e incubadoras.

ChatGPT volta a funcionar na Itália após ser banido pelo governo

A OpenAI anunciou que o ChatGPT está novamente disponível em Itália, isto após a ferramenta de Inteligência Artificial (IA) ter sido banida no território no final do mês de março.

O ChatGPT está novamente disponível para os nossos utilizadores em Itália, pode ler-se no comunicado oficial da OpenAI partilhado com a Associated Press“Estamos entusiasmados por recebê-los novamente e continuamos dedicados a proteger a sua privacidade”.

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Serve recordar que o ChatGPT foi banido pelos reguladores italianos após considerarem que os métodos usados pela OpenAI para treinar a IA violavam o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados em vigor na União Europeia.

Entretanto, a OpenAI tem adicionado proteções e ferramentas criadas para proteger a privacidade dos utilizadores, o que terá ajudado os reguladores italianos a reverterem a suspensão.

Pirataria em serviços de televisão por assinatura continua a crescer

Recentemente surgiu a informação de que, as TVs comunitárias piratas já abrangem 6% do sector das comunicações. A pirataria, de uma forma geral, é um fenómeno em potencial crescimento em Angola, alertam especialistas, que destacam o segmento da televisão por assinatura como preocupante. Os técnicos avançam que esse mal traz consequências desastrosas para a economia do País e recomendam o combate através de uma força multidisciplinar, que engloba vários organismos. Angola já deu os primeiros passos nesse sentido.

Segundo Manuel Purificação de Carvalho (Chefe do Departamento de Apoio ao Conselho de Administração do INACOM), as famosas “televisões comunitárias” se têm espalhado ilegalmente pelo País, sobretudo pelas periferias, o que acarreta “enormes” prejuízos para a economia angolana. Essa informação foi avançada num webinar realizado esta semana em Luanda, afirmou que o combate a esse fenómeno requer esforço conjunto.

Sem avançar números, o técnico refere que a assinatura ilegal de televisão traz “enormes” prejuízos no sector das Telecomunicações e para o País, no geral. “O Governo deixa de arrecadar um conjunto de impostos, ao mesmo tempo que gera grandes perdas em termos de emprego, por exemplo”. Realçou que o combate só se tornará eficaz se houver sinergia, tal como tem implementado, garantiu, o Instituto Nacional das Comunicações (INACOM).

Enquanto cresce em países africanos, particularmente em Angola, a pirataria de televisão por assinatura, na Europa esse tipo de pirataria é mais sofisticada com a expansão do chamado IPTV (Internet Protocol Television), transmissão de televisão via internet, quem o afirma é o responsável pela Proteção de Conteúdos do grupo português de telecomunicação NOS. Convidado a debruçar-se sobre o tema “Estratégia de Combate à Pirataria e Novas Tendências”, Pedro Bravo alerta para esse fenómeno como a nova ameaça de pirataria, mostrando dados da sua realidade.

[Angola Startup Summit 2023] Startups Baika Pay e INOKU distinguidas no evento

A startup Baika Pay, focada em soluções tecnológicas sustentáveis e inovadoras com vários serviços, foi a grande vencedora do “Governador Challenge”, criado pelo Governo da Província de Luanda, no último dia do Angola Startup Summit.

Apresentando uma solução tecnológica para a problemática do parqueamento na cidade de Luanda, a startup dona de serviços como Baika Seguros, Baika Saúde e outros levou para casa um prémio monetário de 10 milhões de kwanzas, vindo do Banco de Comércio e Indústria (BCI).

Ainda no mesmo evento, o BCI também premiou com 10 milhões de kwanzas, a startup INOKU, que apresentou a melhor solução tecnológica de agronegócio, denominada SIA (Sistema Integrado Agrário). Para além, de dar o prémio monetário, o BCI vai fazer o acompanhamento da startup até ao período de amadurecimento.

Foram também atribuídos prémios de destaque para as startups com a melhor participação nas seguintes categorias:

Desenvolvimento de soluções tecnológicas para o agronegócio – Angocultiva;

Alimentação e bebidas – Sócia;

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Comércio e distribuição – Kepya,

Comunicação, marketing e turismo – Olá Tours;

Soluções para a banca e seguros – Aki (fica tudo mais fácil);

Tecnologia de informação, comunicação e investigação científica – CEU – Cartão do Estudante Universitário;

Software de segurança electrónica – DBS Digital;

Soluções para a construção civil – Misegon;

Energia e ambiente – Nzolani Renewable; e

A melhor participação no Angola Startup Summit 2023 foi para a província da Huíla.

China sanciona redes sociais por difusão de “informação prejudicial”

As autoridades chinesas sancionaram diversas redes sociais do país por divulgação de “informação prejudicial” e incumprimento das “obrigações de gerir a informação publicada pelos utilizadores”, adiantou hoje a agência para a Administração do Ciberespaço da China.

Em causa estão conteúdos relacionados com “pornografia, jogos de azar, superstições e prostituição”, tendo as sanções sido aplicadas no primeiro trimestre de 2023 às redes sociais Weibo (o equivalente chinês do Twitter, que está bloqueado na China) e Douban, e ao motor de busca Baidu.

Os responsáveis por estas plataformas “foram intimados a apresentar os problemas existentes às autoridades do ciberespaço e a corrigi-los”, explicou a administração num comunicado citado pela EFE.

A instituição informou ainda que, durante os primeiros três meses do ano, as autoridades ordenaram o encerramento de 55 aplicações e a cessação de atividade de 4.208 ‘sites’ “ilegais”.

Em março, a agência anunciou que, durante 2023, iria lançar uma série de campanhas especiais para “limpar” a Internet e “retificar” problemas como a manipulação de informação através de contas falsas e ataques contra empresas privadas.

A China é o país com mais utilizadores de Internet no mundo (mais de mil milhões) e um dos que exerce maior controlo sobre os conteúdos ‘online’, visível através do bloqueio de algumas das maiores plataformas ‘online’ do mundo, como Google, Facebook, Twitter e YouTube.

O lado oculto das aplicações móveis

A maioria das aplicações que tem instaladas no smartphone usam rastreadores – pequenos pedaços de software que recolhem, várias vezes ao dia, dados como a localização, o endereço de e-mail, nome próprio e até informações técnicas do dispositivo como o nível da bateria. São dezenas as empresas com acesso ao seu telemóvel e das quais provavelmente nunca ouviram falar.

Os rastreadores (trackers no original em inglês) são pequenos pedaços de software (o nome técnico é kits de desenvolvimento de software, SDK na sigla em inglês) que fazem parte das aplicações móveis e que recolhem informações do smartphone do utilizador.

Há diferentes tipologias de rastreadores: uns técnicos, mais ligados à analítica e análise de desempenho das aplicações, para perceber quantos utilizadores estão online ou como e quando a app deixa de funcionar; outros mais ligados à perfilagem, nos quais os dados são recolhidos para direcionamento de anúncios online; e outros mais de experiência e interfaces de utilizador (UX e UI), que analisam o comportamento da pessoa numa app para ajudar a otimizar o uso da aplicação ou criar novas funcionalidades.

Os números são expressivos. Os utilizadores de smartphones Android têm, em média, 35 aplicações instaladas nos seus dispositivos, segundo dados da empresa DuckDuckGo. E isto significa entre mil a duas mil tentativas de rastreamento, por dia, por mais de 70 empresas, de acordo com a mesma tecnológica.

Este é o lado oculto do seu smartphone – um que está em constante funcionamento, mas do qual os utilizadores não têm grande conhecimento. E quanto mais aplicações tiver, mais caótico é o cenário.

Isto significa que quando instala uma aplicação no smartphone, não está a dar acesso ao seu dispositivo apenas a uma empresa – nessa aplicação existem, muito provavelmente, um ou mais rastreadores de dados, de várias outras empresas das quais nunca ouviu falar, ainda que esta informação não seja transmitida da forma mais clara e transparente aos utilizadores. Motivo que levou inclusive a Apple a lançar, em 2021, um sistema de bloqueio para rastreadores de publicidade.

Que informações são recolhidas?

Tão surpreendente como o número de rastreadores que existem nas aplicações instaladas no smartphone poderá ser a quantidade e variedade de dados às quais tentam aceder. Alguns rastreadores pedem o acesso a mais de 30 informações distintas.

Há pedidos de acesso a dados pessoais como: nome próprio do utilizador, endereço de e-mail e género –, outros de dados técnicos do smartphone – como o modelo do telemóvel, resolução do ecrã e versão do sistema operativo e também de informações de geolocalização como coordenadas GPS, código postal e cidade no qual está o utilizador. Há inclusive aplicações que pedem para saber dados do processador (CPU) do telemóvel, o nível de volume do smartphone ou a própria quantidade de bateria disponível.

Mas há uma categoria de dados que muitas aplicações pedem e que têm um maior impacto ao nível de privacidade – os chamadores identificadores únicos. Estes são os códigos (chamam-se IDFA nos dispositivos iOS e ID de publicidade nos dispositivos Android) que identificam o utilizador aos olhos das empresas que desenvolvem as aplicações ou os rastreadores. Havendo o acesso a estes identificadores, pode ser construído um perfil de dados, atividades e utilizações de cada pessoa.

Como limitar os rastreadores

Ao contrário do iOS, o sistema operativo Android não tem, de base, um sistema que permita bloquear os rastreadores das aplicações. Está a ser testado, com o nome Privacy Sandbox Android, mas ainda está em fase ‘beta’ e apenas limitado ao sistema operativo Android 13.

Mas se tem um dispositivo Android, para saber que aplicações usam rastreadores, quantos e quais, recomendamos a instalação da aplicação DuckDuckGo. Este navegador de internet (browser) tem uma funcionalidade chamada App Tracking. Quando ativada, permite não só bloquear os rastreadores, como saber quais são e as tipologias de dados às quais acedem.

O DuckDuckGo usa uma rede privada virtual (VPN) no próprio smartphone para intercetar o tráfego das aplicações instaladas e bloqueia os pedidos de informação que são feitos por domínios identificados como rastreadores de terceiros (third party trackers), isto é, domínios detidos por empresas diferentes daquelas que são as donas da aplicação em causa. Para ativar, basta abrir o browser e Abrir Menu > Definições > Proteção contra o rastreamento por aplicações e ativar a funcionalidade.

A Apple lançou, em 2021, uma funcionalidade para os sistemas operativos iOS e iPadOS chamada App Tracking Transparency (ATT na sigla em inglês, rastreamento transparente de aplicações, em tradução livre). Este sistema obriga a que o utilizador tenha de conceder uma autorização específica para que uma aplicação possa fazer a monitorização noutra aplicação (p. ex., Facebook aceder aos dados do Google Maps).

Uma decisão da Apple que provocou um pequeno terramoto no mundo da publicidade digital (com menos dados, existe menor capacidade de personalizar a publicidade). Importante este mecanismo da Apple só impede o acesso ao IDFA, o identificador de publicidade dos iPhone e iPad. Para activar, aceda a Definições > Privacidade e segurança > Seguimento. Toque para desativar ou ativar a permissão de seguimento no sistema operativo, ou escolha a opção para aplicações específicas. Após ativado, sempre que uma app quiser fazer a monitorização de dados noutra app, surgirá uma notificação no ecrã. Basta depois carregar em “Pedir à aplicação para não seguir”.

Facebook perdeu 3,6 mil milhões com o metaverso no início de 2023

A empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, a Meta, continua decidida em apostar no metaverso e nem a perspetiva de continuar a perder milhares de milhões de euros parece demover o fundador e CEO Mark Zuckerberg.

Zuckerberg revelou durante a mais recente apresentação dos resultados financeiros da Meta que, nos primeiros três meses de 2023, a empresa gastou 4 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) em projetos relacionados com o metaverso. Mais ainda, o líder da Meta voltou a garantir que o futuro da tecnológica passará por esta tecnologia.

MAIS: Meta já lançou assinaturas pagas para o Facebook e o Instagram

“Foi criada uma narrativa de que estamos a afastar-nos da nossa visão do metaverso. Queria dizer desde já que isso não corresponde à realidade. Estamos concentrados tanto na Inteligência Artificial quanto no metaverso há vários anos e continuaremos a estar focados nas duas áreas”, afirmou Zuckerberg de acordo com o Business Insider.

Huíla acolhe primeira miniedição do Startup Challenge

A província da Huíla foi escolhida para receber a primeira miniedição do Startup Challenge, evento tecnológico que vem para fazer uma maior aposta nos jovens angolanos pela ousadia, inovação, dedicação e tecnologia que apresentaram e que poderão servir para solucionar os vários desafios que o país enfrenta.

A informação foi revelada pelo Ministro da Economia e do Planeamento, Mário Caetano João, durante a cerimónia de encerramento da 2º edição do Angola Startup Summit 2023, realizada de 27 a 29, em Luanda.

Decidimos criar um minievento que vai culminar com a terceira edição do Startup Summit”, disse o Ministro.

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Em declarações aos jornalistas, no final da gala de premiação das melhores startups, Mário Caetano João, sem avançar data para a realização do evento, disse que a província da Huíla foi selecionada devido o empenho demonstrado pelos jovens durante a 2º Edicção do Angola Startup  Summit 2023.

De acordo com Caetano João, desafios como aceleração do serviço de restauração, solução para a questão do estacionamento, em Luanda e projetos ligados ao Agronegócio são provas de competência e merecimento de um acompanhamento de instituições financeiras para o amadurecimento dos negócios dos jovens participantes.

O ministro recordou que a primeira edição contou com a participação de 30 Starups, sendo a segunda com 160 e para a terceira edição se espera a participação de 500.