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Domingo, Setembro 14, 2025
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Evento da Apple dedicado a developers já tem data

Apple anunciou que a edição de 2023 do seu evento dedicado a developers – o Worldwide Developers Conference (WWDC) – já tem data marcada e terá lugar entre os dias 5 e 9 de junho.

Ao contrário do que aconteceu nos anos anteriores, em 2023 haverá a oportunidade de comparecer na sede Apple Park e participar ao vivo no WWDC. No evento serão reveladas as novas versões dos sistemas operativos dos produtos da Apple, nomeadamente os próximos iOS, macOS, watchOS e tvOS.

MAIS: Apple WWDC 2021: As novidades do evento da Apple

Além destas novidades habituais, a vice-presidente de relações globais com developers da Apple, Susan Prescott, adiantou que esta será a “maior e mais entusiasmante” edição do WWDC.

Não foram adiantadas notícias sobre o que será apresentado no evento, mas, de acordo com os rumores, é altamente provável que a Apple aproveite a ocasião para revelar oficialmente o seu próximo produto – nomeadamente os primeiros óculos de realidade virtual e aumentada, os Reality Pro.

Zippyshare anunciou o fim das suas atividades

Hoje em dia existem muitas plataformas na cloud que permitem a partilha de arquivos, mas quem é do meu tempo (Oieee sou Kota), sabe perfeitamente que plataformas como o Mediafire, Zippyshare são das primeiras que nos permitiam ter acesso a vários downloads de músicas, imagens, etc.

Depois de quase 17 anos online, o veterano em hospedagem de arquivos Zippyshare será encerrado no final do mês de março de 2023. Fundado em 2006, a plataforma era conhecido pela sua abordagem gratuita, prática e sem voltas para armazenar arquivos online. Tendo mudado muito pouco ao longo dos anos, os operadores da Zippyshare garantem que a plataforma agora é um dinossauro que custa muito para ser executado num mundo onde o bloqueio de anúncios é generalizado.

O que está na causa do encerramento?

A plataforma que conta com 45 milhões de visitas por mês não rende dinheiro, contudo, a empresa afirma que a redução dos utilizadores está a acontecer constantemente. Ao que tudo indica, muitas pessoas estão a buscar por serviços de partilha mais modernos e deixando de usar a plataforma em questão.

Outro problema são os bloqueadores de anúncios, já que milhões de utilizadores acedem o Zippyshare e bloqueiam os anúncios que aparecem no site, causando uma queda na receita da plataforma. Ou seja, os custos são altos para manter um tráfego numeroso, mas eles não conseguem lucrar em cima disso.

A próxima versão do Windows poderá concentrar-se em segurança e IA

A Microsoft está trabalhar numa nova versão “moderna” do Windows com melhor segurança e atualizações mais rápidas. A iniciativa, chamada “CorePC”, permitiria que o Windows escalasse melhor para diferentes dispositivos, ao mesmo tempo, em que suportava aplicativos legados.

O CorePC visaria muitos dos mesmos objetivos do sistema operativo Windows Core descartado (incluindo o também cancelado Windows 10X ), que a Microsoft anunciou como uma modernização modular do seu sistema operativo. O CorePC usaria “separação de estado” e dividiria o Windows em várias partições, semelhante ao iOS e ao Android. Isso pode dificultar para o malware infetar o sistema enquanto torna as atualizações mais rápidas.

O CorePC permitiria que a Microsoft oferecesse várias edições do Windows para diferentes hardwares, suportando recursos e aplicativos específicos para cada um. Por exemplo, uma variante com foco educacional pode ter uma pegada leve como o ChromeOS, executando apenas o navegador Edge, aplicativos da web, Office e aplicativos Android emulados.

Por outro lado, o CorePC também pode oferecer versões completas do Windows que suportam todos os recursos e capacidades atuais da área de trabalho moderna do Windows 11. (Uma camada de compatibilidade “Neon” permitiria que o sistema operacional oferecesse suporte a aplicativos herdados do Windows.)

Angola ganha arquivo digital para a cultura e a arte

O acervo digital cultural denominado e-Zomba foi apresentado nesta semana, projeto tecnológico que vai permitir o acesso global e a divulgação do património cultural e artístico de Angola nas plataformas digitais e website.

Segundo Analtino Santos, um dos responsáveis do projeto e falando em exclusivo para a redação da MenosFios, disse que o e-Zomba “é um repositório digital onde encontraremos grande parte do acervo cultural angolano, desde músicas, artes plásticas, cinema“, isto tudo em uma “plataforma digital” e que dará reconhecimento aos artistas do passado e vai abrir um mundo de oportunidade aos novos talentos.

O e-Zomba vai consistir “em várias páginas congregadas na internet e vários hiperlinks” para que várias pessoas tenham acesso, explica Analtino, reiterando que o objetivo é fazer com que as “pessoas conhecem mais a produção cultural angolana“.

Já para o presidente do Grupo Mitrelli, Haim Taib, que também esteve presente no lançamento da plataforma, diz que o e-Zomba vai disponibilizar a riquíssima cultura angolana a nível nacional e internacional, através da digitalização e da utilização das novas tecnologias.

Frisou que sempre acreditou que as artes e a cultura são motores importantes para o crescimento económico, tal como as infraestruturas e a construção, a educação e a criação de emprego.

Vou recorrer ao poeta hebreu Shaul Tshernichovsky, que eu muito gosto, dizia que cada um de nós é moldado pela paisagem da nossa terra natal, pela cultura, história, património e pela sua representação artística. As artes, a cultura e o património são a base para construção de uma nação, e essa base um dia poderá ser reconstruída”.

Pelo que ainda foi revelado a nossa redação, o acervo cultural digital e-Zomba vem também para adaptar à tecnologia a sociedade civil angolana de hoje e expor a cultura angolana a todo o mundo, criando assim interesse pela cultura e acima de tudo tornar as culturas remotas e novas acessíveis ao público em geral.

Angola aborda plano nacional de telecomunicações em reunião da SADC

Uma comitiva angolana esteve presente recentemente num workshop sobre a análise situacional do Plano Nacional de Telecomunicações dos Estados Membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austra (SADC, sigla em inglês), e que analisou a necessidade de os serviços das TICs na região da SADC serem confiáveis e disponíveis.

Angola que foi representada pelo Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), serviu ainda para abordar a rápida implantação de serviços temporários de telecomunicações em áreas prioritárias após um desastre.

Nessa senda, várias entidades como consultores da ITU, GSMA, GSO, SABA, ETC, Huawei, SATA, apresentaram matérias relacionadas com telecomunicações de emergência.

MAIS: Angola apresenta a ONU relatório nacional sobre inovação, tecnologia e empreendedorismo

Nos últimos tempos vários países da SADC foram alvos de desastres em África, onde muitos perderam as suas vidas e milhões de pessoas foram deslocados para outras zonas de maior conforto e houve quantidade sem precedentes de danos, como perda de colheitas, destruição de propriedades e infra-estruturas essenciais. Quando ocorrem desastres, muitas vezes os sistemas locais de telecomunicações, são interrompidos e as comunicações podem estar indisponíveis durante a emergência. Isso exige uma necessidade urgente de se estabelecer links de telecomunicações eficazes para resposta e coordenação a desastres, especialmente para agências críticas de segurança pública, como bombeiros, polícia, ambulância, guarda costeira, alfândega e patrulha de fronteira, força de defesa, etc, para permitir que entre eles haja comunicação.

Então, os serviços das TICs devem ser confiáveis e disponíveis quando necessário, incluindo a rápida implantação de serviços temporários em áreas prioritárias após um desastre. As telecomunicações/TICs desempenham um papel crítico na deteção de desastres, mitigação (prevenção), preparação e resposta. As garantias de uso livre de equipamentos e serviços de telecomunicações/TIC são essenciais em caso de desastres. Por isso, a implementação do modelo NETP é necessária para a realização bem-sucedida de tais comunicações, orientaram os palestrantes durante o workshop.

Consultório MenosFios. Tens um iPhone? Eis os hábitos que não deves fazer ao utilizar o aparelho

Enquanto dispositivo eletrónico, o iPhone deve ser usado com cuidado e mantido longe de fontes de energia enquanto recarrega. Sim, os modelos mais recentes podem ser mergulhados debaixo de água sem receio, mas isso não significa que continuem a ser tão seguros enquanto carregam a bateria.

A Apple partilhou na página de apoio ao cliente uma série de avisos para os utilizadores do iPhone se manterem seguros, notando que os utilizadores devem evitar carregar o telemóvel em zonas com água ou elevados níveis de humidade – quando toma um banho, por exemplo, devido ao risco de acumulação de vapor e de criar uma reação.

MAIS: Novo iPhone terá ecrã dobrável capaz de proteger-se de quedas

Não uses o carregador em localizações molhadas, perto de um lavatório, de uma banheira ou de um chuveiro, nem ligues ou desligues o carregador com as mãos molhadas, pode ler-se no site da Apple.

A empresa também nota que os utilizadores devem evitar usar cabos não oficiais, uma vez que muitos deles podem tornar-se cada vez mais perigosos há medida que se degradam com a utilização.

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

Oficial: E3 2023 cancelada

Depois de a Microsoft, Nintendo, Ubisoft e outras empresas do sector dos videojogos comunicaram, nas últimas semanas, que não marcariam presença na E3 deste ano, a organização a confirmar o cancelamento do evento.

A IGN sublinha que, de acordo com um comunicado da Entertainment Software Association, o certame continuará a existir. No entanto, os planos que existiam para a realização da E3 2023 “não reuniram o interesse necessário para serem executados com a grandeza, a força e o impacto que a indústria merece“, pode ler-se no documento.

O evento estava planeado para os dias 13, 14, 15 e 16 de julho, em Los Angeles. Esta seria a primeira edição presencial desde 2019. Em 2022 também não se realizou.

Apesar do cancelamento, não se espera um verão pobre em novidades relacionadas com videojogos. É sabido que a Ubisoft está a organizar um evento em nome próprio que deverá acontecer no mês de julho. Nintendo e PlayStation têm por hábito organizar os seus próprios eventos em junho.

Mesmo ausente do evento presencial, a Microsoft planeava fazer parte de uma série de apresentações digitais. O cancelamento obrigará a empresa a apresentar as suas novidades num outro contexto, pelo que podemos esperar novidades da marca nesse sentido.

De pé continua o Summer Game Fest, da autoria do jornalista Geoff Keighley. O evento está marcado para o dia 8 de junho.

Apenas 2% das startups em Angola receberam financiamento por Venture Capital

Apenas 2% das startups em Angola receberam financiamento por Venture Capital, revelou o Estudo sobre o Ecossistema de Empreendedorismo e Startups de Angola (ESA) 2022.

Cerca de 33% das startups consideram o financiamento público ao fundo perdido e Business Angels (Investidor Anjo) como a medida mais adequada para o nível de maturidade atual.

Do total, 66% das startups angolana considera que existe um ambiente adequado para a colaboração com grandes empresas, com destaque para bancos, seguradoras e empresas de telecomunicações.

Nos últimos tempos, o surgimento das startups em Angola evolui desde 2018, sendo que 2020 foi o ano com maior registo, onde cerca de 30% startups fundadas com destaque para as fintech e e-commerce. Um número que registou decréscimo de 7% em 2021 e 3% em 2022.

No que respeita a facturação, o número foi bastante significativo em 2022 com o volume de negócio estimado em 100 milhões de kwanzas, em detrimento dos 10 milhões registados em 2021.

A investigação revelou ainda que mais de 70% das startups já participaram num Programa de Aceleração ou de Incubação, instituições relevantes para o apoio efetivo para novas PMEs e em crescimento.

MAIS: Governo vai apresentar várias ações de financiamentos para as startups angolanas

Os atores dizem que existe um espaço de colaboração no mercado entre as startups e instituições de crédito, mas consideram importante a intervenção do Governo para o fomento do ecossistema. Apontam a existência de poucos programas e falta de regulamentos suficientes para apoiar às startups.

Para João Nkosi, Presidente do Conselho da Administração do Instituto Nacional de Apoio as Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), Angola precisa acompanhar o dinamismo de outros países, criando sinergias com outras instituições governamentais e financeiras para, por um lado, conformar uma lei que acautela e regulariza o mercado, por outro, tirar maior partido possível dos sectores inovadores ao nível de pequenos negócios.

Segundo José Bucassa, esta iniciativa resulta de uma análise e avaliação do ecossistema angolano a nível da SADC e da CPLP, uma série de pesquisas a nível da sociedade, sobretudo a camada mais jovem com relevância aos usuários de telemóvel e internet em Angola.

José Bucassa afirma que este número saltou de 14,8 milhões para 22,1 milhões no terceiro trimestre de 2022, sendo que os números em causa permitem mais pessoas acederem as ferramentas tecnológicas e enveredarem ao empreendedorismo digital.

De acordo com o ranking da Global Startup Ecosystem Report entre 2017-21, Angola obteve a quarta classificação entre os países dos PALOP e da SADC com um financiamento de 570 mil dólares em Venture Capital.

Elon Musk é agora a pessoa mais seguida do Twitter

O empresário Elon Musk, líder da Tesla, da SpaceX e também do Twitter, tornou-se a pessoa mais seguida do Twitter, ultrapassando efetivamente o número de seguidores do ex-presidente dos EUA, Barack Obama.

À data da publicação deste artigo, Elon Musk contava com 133.072,262 seguidores na sua página, enquanto Obama ficava atrás com 133.043,246 seguidores.

MAIS: Elon Musk anuncia que Twitter só recomendará contas verificadas

Serve recordar que, além de ter adquirido o Twitter no final do ano passado, há algum tempo Elon Musk também partilha grande parte das novidades das respetivas empresas através da página pessoal na rede social.

Notar também que Musk partilha publicações no Twitter muito mais frequentemente do que Obama, com o CEO do Twitter a também aproveitar para partilhar ‘memes’ e interagir mais vezes com os seguidores.

Um milhão de jovens empreendedores angolanos vão ser capacitados em Empreendedorismo Digital

Mais de um milhão de jovens empreendedores angolanos vão ser capacitados em Educação Financeira e Empreendedorismo Digital, segundo o que foi revelado pelo Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM).

Um dos objetivos principais do programa educacional é aumentar o grau de literacia financeira dos pequenos empreendedores e contribuir para a inclusão e o fomento do empreendedorismo digital.

MAIS: INAPEM e UNITEL reforçam parceria para apoiar às incubadoras nacionais

A formação será dividida em várias turmas, num compacto de três (3) módulos a serem ministrados, nomeadamente: empreendedorismo, plano de negócios e noções de Marketing Digital.

De informar ainda que esta capacitação se enquadra também na ação conjunta que tem sido articulado entre o INAPEM e a empresa FINACIO, no âmbito do projeto Fórum de Educação Financeira e Empreendedorismo Digital (FEFEDI).