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Domingo, Setembro 14, 2025
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Elon Musk anuncia que Twitter só recomendará contas verificadas

O dono do Twitter, o empresário Elon Musk, anunciou que, a partir de 15 de abril, apenas contas verificadas na rede social, ou seja, aquelas que pagam taxa, podem ser recomendadas a outros usuários.

Musk publicou um tweet a anunciar estas novas medidas, que envolvem uma reorganização do chamado ‘Twitter Blue’, uma classificação aplicada a contas que pagam uma taxa para obter verificação e, assim, ter uma marca azul.

O empresário sul-africano afirmou que está medida é a única forma realista de enfrentar o controlo dos enxames de ‘bots’ de Inteligência Artificial que interferem na rede através de conteúdos gerados automaticamente por programas informáticos.

A medida, segundo o diretor-executivo do Twitter, implica também que apenas assinantes verificados poderão votar nos inquéritos realizadas na rede social.

Desta forma, as contas que não pagam taxas não serão incluídas no fluxo de ‘tweets’ recomendados a outros usuários da rede.

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Atualmente, os perfis do Twitter pagam cerca de sete dólares (cerca de 3559 kwanzas) por mês para obter o visto azul nas suas contas, garantindo assim que são um perfil verificado e que dá acesso a recursos adicionais na rede.

A iniciativa ocorre apenas dois dias depois de Musk ter garantido aos funcionários do Twitter, numa nota interna, que o valor da empresa caiu para 20.000 milhões de dólares, menos da metade dos 44.000 milhões de dólares que pagou pela compra, em outubro passado.

O bilionário, que desde a sua chegada ao Twitter reduziu quase um quarto do quadro de funcionários e vendeu boa parte dos móveis da sede em São Francisco, não conseguiu evitar a perda de um grande número de anunciantes, a principal fonte de receita da empresa, e o seu novo “Twitter Blue” pago também não parece ter melhorado a situação.

Compra da Activision Blizzard não prejudicará indústria, afirma regulador britânico

A entidade reguladora do Reino Unido, a Competition and Markets Authority (CMA), parece estar disposta a decidir a favor da Microsoft no que diz respeito à compra da Activision Blizzard (‘Call of Duty’, ‘World of Warcraft’, entre outros) ao considerar que a aquisição não terá um impacto significativamente negativo nas consolas rivais da Xbox.

De acordo com as avaliações preliminares da CMA, a aquisição de séries como ‘Call of Duty’ pela Microsoft “não afetará” a capacidade das consolas PlayStation competirem no mercado. Na verdade, a entidade reguladora considera que a Sony tem um catálogo suficientemente forte para resistir ao impacto desta aquisição.

O regulador nota ainda que a Microsoft poderia sofrer perdas substancias caso decidisse tornar a série ‘Call of Duty’ exclusiva da plataforma Xbox (tanto consolas como pelo serviço Xbox Game Pass), indicando que não haveria um número significativo de jogadores a trocar a PlayStation pela Xbox.

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Ainda que as dúvidas em relação ao mercado das consolas possam ter sido esclarecidas, a CMA não tem a mesma confiança em relação ao mercado de serviços de ‘cloud’, notando que a Microsoft representa 70% deste segmento. Tendo isto em conta, diz o site Engadget que o regulador considera que a compra da Activision Blizzard pela gigante tecnológica poderia prejudicar os jogadores sem dinheiro para uma consola ou PC mais caros.

Recordar que a Microsoft pretende comprar a Activision Blizzard por 68,7 mil milhões de dólares – o equivalente a 64 mil milhões de euros.

Utilizadores do Instagram reportam problemas ao utilizar o aplicativo

Os utilizadores do Instagram estão a reportar problemas com a rede social nesta manhã de quarta-feira, dia 29, denunciando dificuldades através do site DownDetector.

Como é possível ver através deste site, os utilizadores estão com dificuldades em aceder ao ‘feed’ de notícias, tanto na versão web como na app. Nota-se um ‘pico’ significativo de denúncias pouco antes das 08h00 de Luanda.

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Recordar que nem todos os utilizadores podem verificar problemas no Instagram, mas, caso utilize a rede social nesta manhã para fins pessoais ou profissionais, será melhor ficar de aviso.

2ª edição do Angola Startup Summit vai reunir mais de 100 startups nacionais

Já é conhecida as datas da 2ª edição do Angola Startup Summit, evento de empreendedorismo digital nacional e que irá acontecer nos próximos dias 27 à 29 de abril.

A informação foi revelada pelo Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas – INAPEM (entidade tutelada pelo Ministério da Economia e Planeamento), sendo que essa edição vai juntar mais de 100 startups angolanas inovadoras, e vai voltar a trazer em debate variados empreendedores para mostrarem o potencial e abordar as oportunidades tecnológicas do mercado angolano.

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Segundo ainda o INAPEM, esta edição do Angola Startup Summit irá fomentar o surgimento de novas Startups através da troca de experiência, permitir a otimização de negócios, investimentos e cooperação com instituições que intervém no ecossistema das Startups, bem como contribuir para a atrair o interesse de potenciais investidores em projetos tecnológicos.

Ainda sobre o 2ª edição do Angola Startup Summit, a ideia é reunir a juventude criadora de projetos digitais, onde por isso pretende-se colocar estes jovens com muitas boas ideias, para serem ouvidas pelos investidores e ter-se maior noção sobre o que estão a se fazer, e deste modo mobilizar-se os bancos para “comprar” as ideias, fazê-las crescer e torná-las mais sustentáveis para participarem do processo de fomento da produção nacional mais ativamente.

Guiné-Bissau vai receber internet via cabo submarino

A Guiné-Bissau inaugurou hoje uma central a partir da qual o país passará a receber internet fornecida por cabo submarino do consórcio ACE. Este cabo submarino parte da França e atravessa todo o continente africano, levando internet de banda larga, a partir de fibra óptica, a vários países de África.

Esta infraestrutura foi inaugurada no dia 28/03/2023 pelo vice-primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Soares Sambu, que considera que muito brevemente o país terá internet através de banda larga. As autoridades de Bissau acreditam que com a nova infraestrutura “muito brevemente” a Guiné-Bissau terá internet de banda larga.

De acordo com o vice-primeiro-ministro guineense, para que o cabo submarino, do qual o país receberá internet de banda larga, possa entrar em funcionamento falta construir o chamado ‘backbone’ ou espinha dorsal, que é uma rede intermédia de transmissão de dados de telecomunicações. Com essa rede construída, Soares Sambu acredita que a Guiné-Bissau inaugura “um verdadeiro processo de transformação com base nas telecomunicações”. Já o ministro dos Transportes e Comunicações guineense, Aristides Ocante da Silva, disse que esta é uma das infraestruturas “mais avançadas” na Guiné-Bissau.

A amarração ao cabo submarino internacional acontece a partir da localidade de Suru, no nordeste da Guiné-Bissau, e vai dar à estação de energia elétrica de Antula, nos subúrbios de Bissau, numa distância de 30 quilómetros, onde se liga à rede já existente no país. Este projeto de amarração da Guiné-Bissau ao cabo submarino internacional da ACE foi financiado pelo Banco Mundial em 30 milhões de euros.

Um terço das empresas angolanas sofreu ciberataques em 2022

Um terço das organizações angolanas que participaram no primeiro estudo realizado pela KPMG sobre cibersegurança, declarou ter sido alvo de um ciberataque nos últimos 12 meses, revelou a empresa de consultoria.

Os setores financeiros, de energia e recursos naturais, de indústria e as tecnologias de informação e comunicação (TIC) são os mais afetados pelas ameaças cibernéticas, e uma das principais consequências foi o comprometimento do e-mail empresarial, segundo a primeira edição do ‘Africa Cyber Security Outlook‘.

O estudo abrangeu interlocutores de vários setores de atividade, considerando tanto grandes (44%) como pequenas e médias empresas (56%) e revela que, perante as ameaças, as organizações estão a dar cada vez mais importância à aplicação de medidas de proteção.

Cerca de 75% dos inquiridos indicou que tem estratégias de cibersegurança regularmente atualizadas, ou adaptadas às ameaças identificadas, sendo esta a postura correta, como referiu Carlos Borges, responsável da KPMG Angola.

A proatividade na identificação de ameaças e de mecanismos de defesa é fundamental“, referiu Carlos Borges, sublinhando que “a proliferação de serviços digitais, veio ampliar a superfície de ataques cibernéticos e aumentar a urgência de adoção de medidas de proteção” e que é “fundamental que as empresas integrem, por exemplo, o risco cibernético nas suas estratégias de negócio“.

MAIS: Ataques informáticos fazem pressão a várias empresas angolanas

Neste capítulo surge um desafio, já que “cerca de duas em cada três empresas sentem dificuldades no recrutamento e retenção de profissionais qualificados em matéria de cibersegurança“, segundo o estudo.

Apesar deste desafio, as empresas reconhecem a importância desta temática, com 55% dos inquiridos a afirmar que as suas organizações planeiam recrutar em breve, para a área de cibersegurança.

Além disso, têm investido na estratégia de cibersegurança, o que, de acordo com este estudo, poderá significar uma redução de 50% da probabilidade de virem a ser vítimas de um incidente de cibersegurança de grandes proporções.

[Moçambique] Cóbué continua com défice de telefonia móvel e celular

O Posto administrativo de Cóbué, distrito do Lago, continua com défice de vários serviços sociais básicos com destaque para telefonia móvel celular, situação que, segundo a população local, está a ensombrar o desenvolvimento da região.

O sentimento foi expresso à governadora da província, Judite Massengele, à margem da visita de trabalho que efetuou recentemente aquela região banhada pelo Lago Niassa para se inteirar dos esforços que estão a ser feitos pelo sector da saúde para mitigar o surto de cólera.

MAIS: Moçambique. Vandalizadas antenas de telefonia móvel

Os residentes de Cóbué indicaram, na ocasião, que a deficiência de alguns serviços sociais básicos estará a retrair novos investimentos, sobretudo privados, em vários domínios e, consequentemente, a dificultar o processo de desenvolvimento local.

Esperança Chimbindo, por exemplo, pediu ao Governo provincial para empreender esforços para rentabilizar o serviço de telefonia móvel, por ser de carácter urgente, bem como assegurar a manutenção da embarcação baptizada com o nome “Ilala” e para a reposição do transporte fluvial entre as regiões da costa do lago Niassa.

Avaria na Angola Telecom põe os serviços do INSS indisponíveis

Uma avaria no fornecimento de comunicação da Angola Telecom foi o motivo para indisponibilidade de vários serviços do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).

Segundo o chefe dos Serviços Provinciais do INSS em Luanda, Blanche Chendovava, falando para Rádio Nacional de Angola, apelou aos contribuintes a realizarem as suas operações nas agências de atendimento presencial do Instituto, enquanto durar a situação.

O INSS avança, igualmente, que está tudo a fazer, para que, nos próximos dias, se normalize a situação.

De informar que muito recentemente o INSS abriu um concurso público para a solicitação de peças do procedimento ou aceder-se aos documentos relativos ao concurso público para aquisição de solução antivírus “Darktrace”.

Código-fonte do Twitter partilhados na Internet

Partes do código-fonte que faz a rede social Twitter funcionar foram partilhados na plataforma GitHub, sem o consentimento da empresa detida por Elon Musk.

Em resposta, o Twitter procura informações sobre os culpados, que quer ver castigados na Justiça.

Segundo a ação legal, citada pelo The New York Times (NYT), os ‘pedaços’ de código foram publicados por um utilizador sob o pseudónimo ‘FreeSpeechEnthusiast’ (‘Entusiasta da liberdade de expressão’, em inglês).

Na passada sexta-feira, a GitHub retirou as publicações, a pedido do Twitter.

O código-fonte é o conjunto de linhas de código informático das plataformas digitais que contém instruções para o funcionamento dos sistemas.

MAIS: Twitter elimina autenticação de dois fatores por SMS: saiba como pode manter a sua conta

Segundo o NYT, a rede social pediu à Justiça norte-americana que ordene ao GitHub que apresente “todas as informações de identificação” associadas ao utilizador ‘FreeSpeechEnthusiast’, bem como a todos os utilizadores que transferiram os conteúdos relativos ao código-fonte do Twitter.

Internamente, suspeita-se que a partilha possa ter sido feita por um ex-trabalhador da empresa.

O ‘leak’ aconteceu numa altura turbulenta para a empresa, que o próprio Elon Musk, dono também da Tesla e da SpaceX, admitiu estar a valer metade do valor pelo qual a comprou.

Acesso à internet dificulta MultiChoice aumentar leque de serviços em Angola

O fraco acesso à internet por parte dos angolanos, é um dos principais motivos que a MultiChoice Angola, por via da DSTV, possa aumentar a sua carteira de serviços, com destaque para o fornecimento aos clientes do serviço de internet, a par do serviço de televisão por satélite.

Essa informação foi revelada pelo CEO da empresa no país, Glauco Ferreira, em entrevista ao NOVO JORNAL, reiterando que “a maneira como chegamos ao consumidor vária da realidade do mercado“, onde isso quer dizer que “existem várias maneiras de se chegar ao consumidor, existe o sistema DTH, sendo via satélite, existe também o sistema DTT, sendo o digital terrestre e ainda existe o streaming, através de internet“.

Em Angola, operamos via satélite e já agora conseguimos através do serviço streaming, para os clientes com conta satélite. Da nossa parte, fornecemos o serviço de internet nos países quando a penetração de internet é grande o suficiente“, informou.

Em suma, o CEO frisa que neste momento, não é um negócio rentável distribuir os serviços da empresa fora da via satélite, levando em conta a “penetração para se ter televisão via internet“, embora que o mercado de “fibra vem crescendo cá no país“.

MAIS: Tupuca entre as startups africanas selecionadas para o MultiChoice Africa Accelerator

O CEO informou ainda que Angola faz parte do Top 5 dos 50 países onde a MultiChoice tem tido maior rendimento nos negócios, destacando que a empresa é pioneira no país na distribuição de TV por assinatura, onde trouxeram tudo que é de inovação e continua a trazer.

Hoje, temos o nosso serviço de streaming através do qual se pode assistir a todos os canais por meio do telemóvel. Então, penso que a combinação de enriquecer vidas faz parte do nosso objetivo como empresa e trazer o que há de melhor no entretenimento internacional e local, o que é um sucesso para os nossos cleintes em Angola“, disse o CEO da MultiChoice Angola.

Fora isso, Glauco Ferreira reitera que o “investimento no conteúdo local é a prioridade estratégica da MultiChoice Angola, porque ajudamos a produzir estórias de Angola e feitas por angolanos, por via do canal “Kwenda Magic”, que criamos há dois anos.

Para isso, investimos em três produtoras nacionais de ficção que quiseram contar histórias com narrativas singulares, típicas da cultura africana, mais concretamente angolanos, como são, por exemplo, os casos das novelas “Mahinga” e “Rio”, que são um sucesso“, finalizou.