13.8 C
Angola
Terça-feira, Setembro 16, 2025
Início Site Página 311

[Moçambique] ICS desafiado a modernizar tecnologicamente rádios e TV comunitárias

A expansão das rádios comunitárias, a modernização tecnologicamente dos equipamentos das estações, a digitalização dos canais televisivos, formação do pessoal, estabelecimento de parcerias e a melhoria da gestão financeira, constam dos desafios na atuação do Instituto de Comunicação Social (ICS) nos próximos tempos.

A posição foi apresentada pela diretora-geral do ICS, Fárida Costa, no encerramento do XXVI Conselho Coordenador, que decorreu na cidade de Maputo.

O balanço dos três dias do Conselho Conservador é positivo, na medida em que os relatórios espelham os desafios e objetivos a prosseguir na sede e nas delegações provinciais”, disse.

Costa explicou que no encontro foram apontados quatro desafios importantes a serem tidos em conta pela extensa máquina do ICS.

Consta no rol de recomendações a modernização tecnológica dos equipamentos das rádios comunitárias, a digitalização das TV e a sua expansão para zonas ainda sem cobertura.

Precisamos também de aprimorar e pôr em funcionamento as plataformas digitais e colocar todos os conteúdos disponíveis para mais comunidades”, defendeu.

MAIS: Plataforma angolana reúne rádios e podcast’s da comunidade CPLP

Segundo a diretora-geral do ICS, outro desafio está ligado à formação dos colaboradores porque, na sua maioria, são jovens e precisam de conhecer perfeitamente a essência do ICS.

E como a nossa bandeira é a comunicação para o desenvolvimento das comunidades temos a responsabilidade de produzir conteúdos de qualidade”, acrescentou.

A expansão das rádios comunitárias será feita dentro de um plano estratégico que envolve, cada vez mais a imagem institucional do ICS para que as comunidades e instituições conheçam os seus serviços.

Farida Costa referiu-se ainda à necessidade de parcerias com diversas instituições para alavancar a área financeira e a produção de programas.

Outro ponto-chave é a gestão financeira rigorosa e transparente, respeitando a coisa pública”, afirmou.

Defendeu a urgência da reativação das duas rádios paralisadas, devido ao terrorismo em Cabo Delgado, logo que estiver normalizada a situação em Palma e Macomia. Alistou como constrangimento, nos centros de escuta, as barreiras linguísticas impostas pelas populações deslocadas.

No fim do evento, o ICS distinguiu a sua delegação no Niassa como a que teve melhor desempenho, seguida de Cabo Delgado e Manica.

Microsoft vai lançar nova versão do Teams

A Microsoft está a preparar o lançamento de uma nova versão do Teams, a qual providenciará uma evolução considerável no que diz respeito ao desempenho da ferramenta de colaboração.

A nova versão do Teams foi criada especialmente para os dispositivos mais modernos, com a Microsoft a procurar tornar o ‘software’ mais eficiente – não só do ponto de vista do desempenho como também do gasto de energia para a bateria dos utilizadores.

MAIS: Microsoft prevê lançar versão mais ‘inteligente’ do Word

Conta o site TechRadar que esta nova versão – conhecida como Teams 2.0 – está neste momento a ser testada entre os trabalhadores da Microsoft e tem lançamento previsto para o próximo mês de março.

Telecomunicações no Huambo vão ter valor acrescentado com inauguração de centro regional

As telecomunicações na província do Huambo vão ter um valor acrescentado com a inauguração de um centro regional, com o selo do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM).

A infraestrutura foi inaugurada pelo vice-governador para os Serviços Técnicos, Elmano Francisco e pela governadora da província, Lotti Nolika, bem como pelo Presidente do Conselho de Administração (PCA) do INACOM, Joaquim Domingos.

O Instituto Angolano das Comunicações inaugurou, nesta segunda-feira, o seu novo Centro Regional na cidade do Huambo, localizado no bairro da Calomanda“, pode ler-se na nota.

MAIS: Inaugurado centro de fiscalização e monitorização do espectro radioelétrico no leste do país

Elmano Francisco destacou a “importância das telecomunicações, nos dias de hoje, na gestão das organizações, visto que o centro irá trazer a província do Huambo, assim como para a região centro e para o país, valor acrescentado na melhoria do nível das telecomunicações“.

“Este centro é uma peça fundamental no âmbito SIGERN, o Sistema Integrado de Gestão do Espectro Radioelétrico e da Numeração”, frisou Joaquim Domingos.

O Centro regional inclui uma sala de controle, sala do Diretor, sala de reuniões, cozinha e casa-de-banho, sendo que o INACOM já tem instalações deste tipo nas províncias de Luanda, Cabinda e Lunda Sul.

Como preparar a sua organização para o futuro do cibercrime

Para se preparar para o futuro do crime cibernético, as equipas de segurança devem permanecer vigilantes, pois a ameaça de agentes mal-intencionados continua a evoluir. As empresas e instituições devem entender o submundo do cibercrime e desenvolver estratégias para mitigar as ameaças para ficar à frente dos criminosos.

As organizações devem pesquisar incidentes de segurança anteriores e considerar o que as vítimas poderiam ter feito de diferente. Eles devem, então, pegar esse conhecimento e avaliar a sua superfície de ataque, identificar as áreas onde um agente mal-intencionado pode explorar pontos fracos ou obter acesso.

O futuro do crime cibernético é incerto, mas as organizações podem ajudar a se proteger de se tornarem a próxima vítima, e preparar-se para o pior.

Depois que uma organização identifica a sua superfície de ataque, ela deve garantir que as equipas de segurança tenham acesso à inteligência de ameaças relevante. A inteligência de ameaças ajuda as equipas a evitar agentes mal-intencionados, fornece dados atualizados sobre ameaças existentes ou emergentes.

As empresas devem educar os seus funcionários sobre as últimas tendências em crimes cibernéticos para estarem cientes dos riscos potenciais associados às suas atividades diárias online. Os programas de treinamento devem ser conduzidos regularmente e abranger golpes de phishing, ataques de malware, etapas para identificar e-mails ou sites suspeitos e práticas adequadas de tratamento de dados ao lidar com informações de clientes ou registos comerciais.

A seguir, apresentamos algumas dicas práticas para se preparar para o futuro.

1. Entenda que é possível se antecipar aos criminosos.

É possível ficar à frente dos cibercriminosos, mas requer conhecimento e esforço. Os defensores devem dificultar o sucesso dos criminosos tornar os seus ataques mais caros e menos lucrativos – e impor consequências a eles quando prevalecerem.

As organizações devem ter políticas relacionadas às melhores práticas de segurança cibernética que todos os funcionários devem seguir. Isso inclui o uso de senhas fortes e exclusivas, evitar clicar em links suspeitos ou baixar anexos desconhecidos e evitar o uso de redes Wi-Fi públicas ao realizar atividades confidenciais, como transações bancárias ou upload de documentos confidenciais.

2. Entenda como funciona o submundo do cibercrime.

O submundo do cibercrime é um cenário em constante evolução de agentes mal-intencionados que buscam explorar vulnerabilidades em redes e sistemas. É habitado por hackers, autores de malware e outros criminosos que estão constantemente a encontrar novas maneiras de acessar dados confidenciais ou interromper operações para ganho pessoal.

Compreender como funciona o submundo do cibercrime pode proteger melhor a sua organização contra possíveis ataques. Você será capaz de ver os sinais de um ataque antes que aconteça e estará mais bem preparado para lidar com as consequências.

3. Aprenda com as violações anteriores.

Quando se trata de crimes cibernéticos, não existe preparação demais. Para ajudar a proteger a sua organização de se tornar a próxima vítima, é essencial aprender com as violações anteriores.

Ao entender como os ataques anteriores foram executados, você pode entender melhor os tipos de vulnerabilidades aos quais a sua organização pode estar suscetível. Você também pode aprender sobre os diferentes tipos de malware e ferramentas de hacking que os criminosos usam.

4. Aprenda o que compreende a sua superfície de ataque.

A superfície de ataque cibernético de uma empresa é a totalidade dos seus ativos digitais e infraestrutura que podem ser atacados por um adversário e, consequentemente, expor a empresa a riscos. Geralmente falamos em termos de computadores e dispositivos em rede, mas também pode incluir ativos não conectados em rede, como sistemas de controle industrial. Reduzir a superfície de ataque de uma empresa é uma estratégia geral para reduzir o risco de segurança cibernética.

Existem duas maneiras básicas de reduzir a superfície de ataque: técnica e organizacional. As medidas técnicas podem incluir uma melhor configuração de firewall, controles de acesso com menos privilégios e lista de permissões de aplicativos. As medidas organizacionais incluem a separação de funções, para que ninguém tenha muito poder, fornecer treinamento de segurança aos funcionários e construir o seu plano de segurança com base em dados de inteligência de ameaças confiáveis ​​e precisos.

5. Considere fazer parceria com um provedor de inteligência de ameaças.

A parceria com um bom provedor de inteligência de ameaças pode ser um recurso inestimável na luta contra o cibercrime. O provedor deve equipar a sua organização com as ferramentas e tecnologias mais recentes que podem ajudar a protegê-lo de se tornar uma vítima e, principalmente, fornecer informações oportunas, acionáveis ​​e confiáveis ​​para você saber exatamente o que fazer com os dados.

O futuro da segurança cibernética é incerto, mas uma coisa é certa: as organizações precisam ser adaptáveis ​​para enfrentar os desafios que estão por vir.

Rede fixa em Angola perdeu 77 mil subscritores em cinco anos

A rede de telefonia fixa em Angola perdeu pouco mais de 54% dos subscritores nos últimos seis anos. No período de 2018 a 2022, os números mostram que a área tinha 171.858 utilizadores de telefones fixos passando para os 93.968, o que significa que 77.890 empresas e pessoas deixaram de usar os serviços anteriormente instalados, cenário que contrasta com o quadro das comunicações móveis que vão ganhando pujança ano após ano, num mercado liderado pela Unitel.

Dados do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM) apontam que a rede de telefonia fixa é liderada pelo operador TV Cabo com 45% da quota do mercado, equivalente a 42 mil subscritores. Os 55% são divididos entre a MSTelcom com 36% , pouco mais de 33 mil utilizadores, depois a estatal Angola Telecom com 17% com quase 16 mil subscrições e a Startel com 2% que representa 1.879 ligações.

TV Cabo lidera o mercado de telefonia fixa com 45% da quota do mercado. Plataformas móveis podem estar a “roubar” clientes à rede fixa.

O diretor geral da Paratus, Francisco Leite, considera que a perda de clientes da rede fixa apresenta-se como uma tendência natural, uma vez que os operadores deixaram de investir na telefonia fixa, que era o seu core business, e passaram a focar na conectividade, por exemplo.

“O aumento de plataformas de comunicação móveis e a convergência dos serviços aumenta a preponderância da mobilidade”, disse. Por sua vez, o engenheiro de Eletromecânica Kleber da Cruz considera que este quadro de menos clientes na rede fixa deve-se um pouco à falta de credibilidade nestes serviços pela instabilidade do sinal causada pelo roubo constante dos cabos de cobre, que representam 90% da infraestrutura e a sua falta de material para reposição imediata.

“A instabilidade da rede e as novas tecnologias levam os clientes à procura de alternativas mais sólidas”, referiu, ao acrescentar que a Angola Telecom, por exemplo, iniciou um processo de descontinuidade da rede fixa, principalmente em Luanda. Conforme o engenheiro, a nível das províncias, a Angola Telecom ainda tem fornecido serviços de telefonia para alguns clientes residenciais e empresariais.

[MWC 2023] Xiaomi levará robô humanoide para o evento

A Xiaomi já confirmou que lançará a linha Xiaomi 13 durante a  Mobile World Congress (MWC) 2023 que ocorrerá no fim de fevereiro e início de março, e que vai contar com cobertura exclusiva da redação da MenosFios.

Agora a chinesa também revelou que levará o seu robô humanoide CyberOne ao evento. O anúncio foi feito por meio de uma publicação no Twitter oficial da empresa.

O CyberOne foi anunciado pela Xiaomi em agosto de 2022 como um concorrente para os robôs da Tesla. O modelo da chinesa tem 1,77m de altura e pesa cerca de 52 kg. Dentre as atividades, o CyberOne consegue carregar até 1,5 kg em cada mão, além de realizar atividades avançadas como responder perguntas e até tocar bateria.

Vale dizer que o CyberOne ainda não pode ser comprado, mas a Xiaomi deve aproveitar o evento para mostrar novas capacidades do robô humanoide, pois a sua última aparição foi em dezembro do ano passado num vídeo no YouTube. Dessa forma, esta seria uma bela oportunidade para conhecê-lo de perto.

MAIS: MWC22: HMD Global revelou três novos modelos da linha Nokia C

Além do robô e da linha Xiaomi 13, a empresa também deve anunciar novos aparelhos da linha Redmi. Outras fabricantes como Huawei, Honor, OnePlus, realme e ZTE também estarão presentes na MWC 2023 que ocorrerá entre 27 de fevereiro e 2 de março.

De informar que a MENOSFIOS estará presente no evento, entre os mais de 80 mil visitantes esperados, para dar a conhecer aos nossos seguidores todas as novas tendências do mercado de telecomunicações nesse mapa extenso de fios, redes e dados, bem como sobre a tecnologia que está revolucionando os serviços de rede do consumidor mundial, a 5ª geração de redes móveis, também conhecida como 5G.

Conheça alguns grupos de hackers mais perigosos do mundo

 

mundo todo é alvo constante de criminosos cibernéticos. Na tentativa de desabilitar computadores, roubar dados ou usar um sistema violado para lançar golpes adicionais, os hackers estão sempre a inovar com diferentes métodos. Malwarephishingransomwareman-in-the-middle são apenas alguns tipos de ameaças oriundas de um universo obscuro e perigoso.  

Numa sociedade cada vez mais digital, as invasões tornaram-se sofisticadas e só aumentam. Além disso, visam sempre a uma pessoa, a uma organização ou a um país. O ano de 2022, por sinal, evidenciou ataques hackers a instituições e empresas de grande porte a nível mundial. Independentemente do tipo de ameaça, os prejuízos de toda a espécie podem acontecer. Dados sigilosos, da própria empresa e de terceiros, sempre ficam em jogo, sem contar os danos financeiros para recuperar o que foi perdido e, de facto, potencializar a segurança.  

A fim de se atentar ainda mais a esse universo paralelo, que tal conhecer alguns dos principais grupos de cibercriminosos dos últimos tempos?

  • The Shadow Brokers

Esse coletivo obteve os arquivos da NSA em 2013, supostamente extraídode um servidor de teste da própria Agência de Segurança Nacional norte-americana. Isso incluía informações sobre todos os tipos de explorações de espionagem. Ninguém sabe ao certo onde o Shadow Brokers se origina, mas as teorias incluem um insider no grupo de Operações de Acesso Sob Medida da NSA. 

  • Lazarus Group

O misterioso Grupo Lazarus pode estar por trás do assalto que levou USD 81 milhões do Banco Central do Bangladesh, em 2016. Não se sabe muito sobre essa organização, quem está nela ou de onde opera, mas pesquisadores do fornecedor de segurança Kaspersky a rastrearam por mais de um ano. Entre as suas ações, o grupo implanta malwares especialmente desenvolvidos para burlar a segurança e, em seguida, fazer transações. Como dito, ninguém sabe ao certo o local de operação do Lazarus, no entanto, ao estudar uma coleção de amostras de malware, o Kaspersky encontrou uma conexão estranha com um servidor de comando e controle de um endereço IP “muito raro” na Coreia do Norte. 

  • Equation Group

O Equation Group refere-se à sombria Unidade de Operações de Acesso Sob Medida da NSA. O grupo ficou famoso por ser associado ao Stuxnet, um ataque altamente sofisticado (especialmente, no ano de 2010) que destruiu com sucesso as centrífugas nucleares do Irão, embora haja suspeitas de que a unidade tenha informado o ataque em vez de tê-lo perpetrado. Segundo a empresa Kaspersky, o grupo é “único em quase todos os aspetos das suas atividades”.

Usam ferramentas que são extremamente complicadas e caras para desenvolver bem como extraem dados e ocultam o trabalho de maneira “excecionalmente profissional”. O grupo mantém uma grande infraestruturas de comando e controle, localizada em mais de 100 servidores e 300 domínios, incluindo hosts em países como EUA, Reino Unido, Panamá, Costa Rica, Colômbia, Alemanha e Holanda. 

  • Carbanak/Fin7

O grupo chamado Carbanak era procurado por agências de polícia internacional há pelo menos cinco anos, devido ao roubo de USD mil milhões e a uma série de crimes cibernéticos e redes de caixas eletrotónicos hackeadas. Carbanak (também apelidado de Fin7) enviou campanhas de phishing altamente direcionadas, em outras palavras, spear phishing, para enganar funcionários de bancos a fazer o download de malware

Desde o final de 2013, a gangue usou um tipo de malware próprio, Anunak e Carbanak, e depois uma versão modificada do software de testes de segurança chamado Cobalt Strike. O fornecedor de segurança americano FireEye observou que o grupo apontou a sua campanha de phishing à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA. 

É importante se informar sobre cibersegurança e investir em agilidade e proteção sempre – independentemente do porte e do segmento da empresa. Estar um passo à frente nessa questão pode evitar que invasores se aproveitem de brechas para propagar arquivos maliciosos e causar danos muitas vezes irreparáveis.

[Moçambique] INTIC quer maior controlo de crimes cibernéticos

O Instituto Nacional de Tecnologias de Informação (INTIC) de Moçambique defende um maior controlo de crimes cibernéticos através da adoção de um quadro regulador sobre a matéria, uma ferramenta essencial para mitigar o tráfico de pessoas.

O Presidente do Conselho de Administração (PCA) do INTIC, Lourino Chemane, disse que a aprovação de um instrumento que regule a matéria vai permitir maior controlo e melhorar a segurança cibernética em Moçambique.

Recentemente, o INTIC recorreu a dados estatísticos de entidades internacionais como as Nações Unidas (ONU), União Europeia (UE), entre outras, porque no país ainda existe um mecanismo de análise de dados sobre o tráfico de pessoas. Atualmente o INTIC está elaborar uma proposta sobre o sistema de certificação digital que será submetida ao Conselho de Ministros, cujo objetivo é a sua entrada em vigor até 2023.

De acordo com Chemane, o instrumento irá permitir a introdução de assinaturas eletrónicas, um mecanismo que vai elevar a autenticidade da informação e a mitigação de crimes cibernéticos.

Estamos na fase de implementação e acreditamos que ainda nos próximos tempos iremos introduzir a matéria que vai permitir aos dirigentes, cidadãos, funcionários de Estado e outros assinar documentos com confiança e segurança”, disse Chemane, em Maputo, durante o lançamento da semana das celebrações do Dia Mundial da Luta Contra o Tráfico de Pessoas.

MAIS: Moçambique. Investigação Criminal chamada a combater crimes cibernéticos

Segundo a fonte, os dados divulgados pela UE e ONU, em 2021, revelam um aumento significativo de casos relacionados com o tráfico de pessoas com base no uso de tecnologias de informação e comunicação.

Estão na lista destes crimes a exploração sexual, trabalho forçado, adoção ilegal, aliciamento, intimidação, entre outros.

O dirigente citou um relatório da Polícia Internacional (INTERPOL) de 2021 que destaca os tipos de crimes praticados em Moçambique e a sua distribuição.

De acordo com a fonte, cerca de 10 milhões de crimes cibernéticos foram registados no país, alguns relacionados com o tráfico de pessoas.

Para eliminar este mal, o INTIC recomenda investimento numa resposta abrangente, aceleração da integração global entre governos, estabelecimentos e uso correto de dados para aprimorar os esforços nacionais e promover adoção de um modelo global para combater esses crimes.

São vítimas do tráfico mulheres, crianças, jovens e emigrantes usados na exploração sexual, prática de serviços ou trabalhos forçados, ou mesmo para extração de órgão humanos e mendicidade.

Telegram reage e nega as acusações de falta de segurança do WhatsApp e do seu CEO

A guerra entre o WhatsApp e o Telegram escalou nos últimos dias com acusações graves. O CEO do serviço da Meta apontou o dedo à proposta de Pavel Durov e acusou-a de espiar para a Rússia.

As publicações de Will Cathcart, o CEO do WhatsApp, surgiram esta semana no Twitter e têm por base um artigo da revista Wired. São várias as acusações de que é simples à Rússia e a outros países acederem às mensagens, colocando também em causa a segurança das conversas.

A resposta do Telegram não demorou a surgir, numa publicação realizada no telegraph. Em 9 pontos apresentados em detalhe, todas as acusações e provas, tanto da Wired como do CEO do WhatsApp, são decompostas e explicadas.

O Telegram revela que o artigo da Wired inclui alguns erros graves como resultado de ignorar comentários do Telegram e de especialistas entrevistados. Por exemplo, as alegações de que o poderia ter fornecido dados às autoridades da Rússia são baseadas em ignorar deliberadamente as evidências de que o telefone da ativista russa – e não a sua atividade no Telegram – foi acedido.

MAIS: Telegram Premium. Conheça as novidades da versão paga do aplicativo

Além disso, mais dois erros estão aparentemente presentes no artigo. A alegação de que alguém poderia identificar com precisão a localização de um utilizador através da API do Telegram está incorreta. Isso nunca foi possível, como afirma o responsável do WhatsApp.

A alegação de que a criptografia do Telegram não foi auditada também é falsa. Qualquer um pode verificar independentemente a integridade e a implementação da criptografia do serviço usando o código-fonte aberto, protocolo de criptografia aberto e compilações reproduzíveis. Isso foi até já realizado, sendo dado como exemplo a Universidade de Udine, em Itália.

Este parece ser um processo que ainda não estará terminado e mais informações vão surgir no futuro imediato. O Telegram vai atualizar a sua publicação e decompor mais algumas das provas apresentadas e que o WhatsApp aproveitou para apontar o dedo à sua concorrente direta.

Aplicativo nigeriano cria aplicação bancária virtual para crianças

A Nigeria Sproutly é uma aplicação bancária virtual para crianças com menos de 17 anos de idade, que fornece produtos de poupança digital e um cartão de débito com controlo parental incorporado.

Fundado em julho de 2021 por Pierre Nwoke, Maxwell Agu e Príncipe Akachi, a Sproutly fornece às crianças uma conta poupança baseada em aplicações para lhes permitir poupar, gerir e gastar o sue dinheiro, ao mesmo tempo que possibilita aos pais controlar os fluxos de saída e estabelecer objetivos através de uma aplicação dos progenitores.

Estes também podem solicitar empréstimos para servir as necessidades imediatas das crianças através da funcionalidade de Sproutly Overdraft, com a Sproutly a oferecer também um serviço de cobrança de propinas chamado Bursary.

MAIS: Marketplace Gomed lança serviço para fornecer medicamentos seguros na Nigéria

A Sproutly foi construída para tentar resolver todas estas questões, concentrando-se inicialmente em alguns desafios centrais, mas a startup tem planos para expandir o âmbito da sua oferta.

Já tem mais de sete mil crianças e três mil pais na sua lista de espera. Ativa inicialmente na Nigéria, a Sproutly quer expandir-se para o Gana e o Quénia nos próximos tempos.