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Sábado, Dezembro 20, 2025
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Verificações pagas podem estar prestes a chegar ao Instagram

O Instagram está alegadamente a considerar introduzir uma funcionalidade que permitirá aos utilizadores pagarem para terem uma conta verificada, semelhante ao que foi anunciado por Elon Musk para o Twitter.

A informação foi avançada pelo site TechCrunch a partir de informações partilhadas pelo ‘developer’ Alessandro Paluzzi, que encontrou referências no código da aplicação que apontam para um sistema de verificação paga.

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Naturalmente, o Instagram ainda não anunciou quaisquer notícias sobre o assunto, estando, no entanto certamente a considerar esta mudança.

BPC volta a ter site no ar após ataque cibernético de 2021

O Banco de Poupança e Crédito(BPC) voltou a ter um site activo quase dois anos após sofrer um ataque cibernético, onde afetou os seus servidores e a sua plataforma tecnológica.

Com a URL https://www.bpc.ao/, o mesmo ainda está em fase experimental, como pode ver-se na página inicial da plataforma, sendo que demorou todo este tempo a ser criado porque os responsáveis da instituição bancária pretendiam recuperar toda a informação que disponibilizavam no site que foi abaixo, após o ataque cibernético.

Este novo site levou o tempo que levou a ser criado, porque pretendíamos recuperar toda a informação do outro site. Mas, infelizmente, não foi possível, apesar dos nossos esforços“, revelou uma fonte anónima ao semanário Expansão.

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Segundo ainda a fonte, o novo site  ainda vai ser melhorado de forma a conformar-se com as exigências do Banco Nacional de Angola (BNA).

O site ainda é experimental. Estamos a trabalhar nele para podermos disponibilizar mais informação regulatória, produtos e outras informações, exigidas pelo BNA“, sublinhou.

De informar que a 20 de setembro de 2021 a plataforma tecnológica de suporte às atividades do BPC sofreu um ataque cibernético de origem e causas desconhecidas, onde tão logo o ataque foi detetado, o banco seguiu os protocolos de segurança previstos para proteger a integridade dos ativos financeiros dos clientes e deu início a uma rigorosa investigação sobre a ocorrência.

Alunos refazem exame após recorrerem ao ChatGPT em França

Vinte estudantes da Universidade de Estrasburgo, em França, que usaram o ‘software’ de inteligência artificial ChatGPT para realizarem um exame à distância, tiveram de repetir a prova.

Os resultados mostraram que o ChatGPT “trai” nas respostas de “20 alunos”, que tiveram de fazer uma “recuperação” in loco esta semana, anunciou o estabelecimento de ensino.

O exame original, ‘online’, era um questionário de escolha múltipla sobre a história do Japão.

Idealizado pela startup californiana OpenAI e disponibilizado ao público em novembro passado, o ChatGPT gere de forma automática textos ou linhas de código de computador em poucos segundos.

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O ‘chatbot’ suscita a preocupação da comunidade educativa, que receia que seja utilizado como instrumento de plágio por parte de estudantes durante os testes, mas também nos trabalhos de casa.

Um dos fundadores da OpenAI, o bilionário Elon Musk, escreveu no Twitter no início de janeiro: “É um novo mundo. Adeus, trabalhos de casa!”.

O ChatGPT e outros serviços de inteligência artificial estão a ser banidos de escolas e universidades de todo o mundo, como no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences-Po Paris).

Angosat-2 vai trazer benefícios na questão da Segurança Pública, reforça especialista

O Angosat-2 vai trazer benefícios que não se ficam só pelas telecomunicações e agricultura, mas com destaque para a questão da Segurança Pública, na opinião do especialista em teleocmunicações, Crisóstomo Mbundu.

Em entrevista ao diário O País, o especialista informa que o satélite angolano vai permitir o desenvolvimento de ferramentas que aumentam e facilitam a perícia, investigação e operações policiais para o combate ao crime organizado, ajudar na gestão do tráfego rodoviário, aéreo, aquático e ainda dar suporte à fiscalização de obras públicas, sendo que no campo militar, o satélite, por conta da possibilidade de colheita de informações em tempo real, permitindo a realização de operações militar com precisão cirúrgica, dando um impacto fundamental nos esforços para a manutenção da soberania do Estado Angolano.

Crisóstomo Mbundu sublinha que o satélite representa automaticamente um “virar de página” num país que conta com mais de 100 operadores licenciados pelo Instituto Nacional das Comunicações (INACOM), onde a digitalização é feita essencialmente por dispositivos móveis, com uma taxa de penetração de internet a rondar os 36% da população, e no qual a maior franja da digitalização do país se concentra nas zonas urbanas, usando tecnologias de ponta, com destaque para o 4G e 5G.

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Destacou que apesar das tecnologias 4G e 5G, vive-se com a problemática da qualidade dos serviços, que acaba por ser sacrificada “pois o rácio entre o volume de dados local vs internacional está inclinado para o internacional, ou seja, qualquer necessidade de acesso à internet é sempre resolvida indo á Europa”, apontou.

Por fim, para o pleno proveito dos benefícios do Angosat-3, o analista frisa que é necessário que se defina um projeto de Estado que cônjuge a visão dos angolanos a longo prazo, “pois a eficiência económica tem relação e afinidade com a digitalização, se realmente queremos diversificar a economia, temos que duplicar a taxa de penetração de internet para mínimos de 50%”, reforçando a ideia de que, em geral, o satélite vai melhorar a qualidade dos serviços de conectividade com ofertas que melhor servem os interesses dos angolanos e preços do tripé internet, telefone e televisão, pois estes são fortemente impactados pelos custos do contexto.

 

[Moçambique] Estudantes, docentes e investigadores formados em TIC

Estudantes, docentes e investigadores da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) estão a ser formados em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), com vista a promover atividades de pesquisa e inovação para o desenvolvimento social e económico de Moçambique.

O reitor da UEM, Manuel Guilherme Júnior, disse que a instituição valoriza o uso das tecnologias como ferramenta que pode contribuir para elevar a qualidade de ensino e aprendizagem, investigação e gestão universitária.

As atividades extracurriculares envolvendo docentes, investigadores e estudantes, em colaboração com parceiros, podem também resultar numa adequação curricular dos cursos de base tecnológica”, referiu.

Segundo o reitor, a UEM reconhece a economia do conhecimento e sociedade das TIC, sendo por isso que tem vindo a reforçar a sua capacidade para o uso de tecnologias como ferramentas pedagógicas.

Incentivar atividades relativas à inovação e empreendedorismo envolvendo estudantes pode induzir a criatividade e resultar em startups viradas a resolver problemas da sociedade”, sublinhou.

MAIS: [Moçambique] Covid-19 adaptou os estudantes e professores às novas TIC

A formação faz parte do projeto Summer School, lançado pela UEM. O programa conta com o financiamento de cerca de 1.1 milhão de euros, dos quais 950 mil concedidos pela Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento (AICS), 129 mil co-financiados pela Politécnica de Milão e mais de 82 mil da Universidade Eduardo Mondlane.

Por sua vez, o diretor da AICS, Paolo Sertoli, referiu que o Summer School visa igualmente melhorar as capacidades tecnológicas dos estudantes para facilitar o aceso ao mercado de emprego por via da especialização.

Eles poderão também participar nos cursos de curta duração, cerca de três meses, em diversos módulos ministrados em colaboração com a Politécnica de Milão”, assegurou.

Paolo Sertoli espera que os estudantes saibam aproveitar a oportunidade que o projeto oferece, que além da formação geral e teórica que a UEM proporciona, possam melhorar, conhecer e dominar o desenvolvimento de aplicações tecnológicas com ferramentas inovadoras para elaboração, por exemplo, de trabalhos de fim de curso.

O projeto, com a duração de três anos, prevê em cada ano formar 50 estudantes, sendo que a primeira edição contempla três cursos, nomeadamente Desenvolvimento Web com Python e Django, Aplicações Mobile com Flutter e Data Mining.

Financiamento de capital de risco para as startups africanas cresce em 2022

O ecossistema tecnológico africano apresentou um crescimento no ano de 2022, mesmo com a crise económica global e de um abrandamento dramático no panorama do capital de risco, revelou o mais recente relatório da empresa de capital de risco Partech Partners.

Segundo o estudo feito pela instituição sediada em Paris, França,  houve um crescente acesso das startups no continente ao financiamento da dívida, o que mostra definitivamente um “sinal de maturidade das empresas africanas em fase de arranque“.

Denominado “Africa Tech Venture Capital 2022”, a investigação mostrou que o financiamento do sector africano, nas suas várias componentes cresceram 8%, para 6,5 mil milhões USD, com 764 negócios. Decompondo, o financiamento através da dívida mais do que duplicou (102%) enquanto o financiamento, via capital próprio, baixou 6%.

As startups do continente africano angariaram cerca de 1,6 mil milhões USD em 71 contratos em 2022, o que sugere que a dívida tornou-se uma fonte alternativa de capital para as tecnológicas africanas em fase de arranque, compensando a descida de financiamento (-6%), com capital próprio, para 4,9 mil milhões USD e 693 negócios.

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O Quénia foi o país com mais pedidos de dívida aprovados, com quase 40% do montante total angariado em 15 negócios, enquanto a Nigéria recebeu a maior parte do financiamento por capitais próprios, recebendo 1,2 mil milhões USD, um declínio de 36% face a 2021.

Claramente, as forças profundas que impulsionam o crescimento do ecossistema tecnológico africano prevaleceram contra os ventos contrários“, sublinha a Partech Partners, frisando que o recurso à dívida é uma tendência que deverá manter-se à “medida que o abrandamento económico torna o financiamento com capitais próprios mais caro e insustentável, a longo prazo“.

O sector tecnológico, pelo que pode ver-se no estudo, foi “um dos muito poucos, se não o único, mercado de capital de risco a gabar-se de crescimento” em 2022 e em contraciclo com o que se verificou, a nível global, em que “o financiamento de capital de risco diminuiu 35% no mesmo período“.

No entanto, olhando atentamente para os números, este mercado não foi deixado incólume, salienta o relatório.

Podemos ver que o abrandamento começou a infiltrar-se no mercado africano no I trimestre do ano, com uma queda de 14% na atividade em comparação com os últimos três meses de 2021“.

Apesar disso, as startups africanas “ainda fecharam recordes de financiamento” no I semestre do ano. No III trimestre, a “desaceleração começou realmente, com uma diminuição homóloga do número de negócios e do financiamento angariado“.

O relatório revela que foi estabelecido um novo marco com “mais de 1.000 (1.149) investidores únicos” a apostarem em África, “cimentando o crescente interesse global nas startups africanas“. Embora o futuro se mantenha desconhecido numa série de questões, nomeadamente quanto ao impacto da recessão e o impacto da desaceleração nas avaliações, o relatório aponta fatores tranquilizadores, como “uma forte reserva de talentos, um ambiente empresarial resiliente, um acesso omnipresente e a digitalização de sectores-chave“.

ChatGPT cresceu mais rápido que qualquer outro aplicativo, revela estudo

A ChatGPT atingiu em janeiro de 2023 o número de 100 milhões de utilizadores mensais ativos, um número impressionante que coloca o ritmo de crescimento acima de apps de redes sociais como o TikTok ou o Instagram. Em janeiro a ChatGPT foi visitada por 13 milhões de utilizadores únicos por dia.

A informação foi divulgada num estudo publicado pela UBS (via Reuters), que adianta ainda que, no primeiro mês que foi lançada, a ChatGPT conseguiu 57 milhões de utilizadores mensais ativos. A ChatGPT foi lançada no dia 30 de novembro de 2022.

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A ChatGPT é uma ferramenta de Inteligência Artificial (IA) criada pela OpenAI que consegue gerar respostas mais naturais por via de interações com humanos. Acredita-se que a ChatGPT poderá ajudar a melhorar motores de busca no futuro e também, quem sabe, substituir humanos em determinadas áreas profissionais.

iPhone de primeira geração vai ser leiloado por mais de 50 mil dólares

Um iPhone de primeira geração, novo em folha, por tirar da caixa, vai ser leiloado a partir desta quinta-feira. O leilão começa nos 50 mil dólares.

Karen Green tem, há sensivelmente 16 anos, um iPhone de primeira geração, por estrear, numa estante na sua casa, e mal imaginava a norte-americana que agora, o mesmo vai ser leiloado e o preço arrancará nos 50 mil dólares 

O telemóvel, que tem um ecrã de 3,5 polegadas, uma câmara de 2 megapixels e 8 GB de armazenamento, foi dado como presente quando Green conseguiu um novo emprego na loja PetSmart, corria o ano de 2007. A mulher já tinha, no entanto, um telemóvel novo, sendo que, mesmo que quisesse dar uso ao iPhone, o ‘smartphone’ não era compatível com a operadora de telecomunicações que utilizava na altura.

Em vez de abrir o iPhone, Green, então, envolveu-o num pijama e deixou-o, durante anos, numa prateleira.

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Até que, em outubro, Green conheceu a história de um iPhone de primeira geração de 2007, idêntico ao seu, sendo vendido por 39.339,60 dólares (cerca de 36 mil euros). A nova informação levou a tatuadora a contactar a LCG Auctions, a casa de leilões responsável por essa venda.

Recebemos chamadas de todos, mas 99% deles não têm bem a mesma coisa”, disse o fundador da LCG Auctions, Mark Montero, citado Business Insider. “Mas a Karen tinha uma peça realmente única com uma grande história. Foi chocante porque tínhamos recebido tantos insucessos”, continuou.

A LCG Auctions estimou o preço do iPhone em “50 mil dólares ou mais”. O leilão começa na quinta-feira, e termina no dia 19 de fevereiro.

[Moçambique] População de Chitetemane pede rede de telefonia fiável

A melhoria da qualidade da rede de telefonia móvel e a expansão dos cuidados sanitários fazem parte do leque de preocupações da população de Chitetemane, localidade de Mapinhane, em Vilankulo, em Moçambique.

Para o cidadão Rui Manuek Luca, à fraca qualidade da rede de telefonia móvel, a população de Chitetemane sente-se excluída no acesso aos serviços sociais básicos e limita a comunicação com familiares e amigos que residem noutros países.

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Alberto Salvador também defendeu que a rede de telefonia móvel não está em boas condições, situação que dificulta a comunicação das pessoas bem como a transação de valores monetários, com recurso a plataformas digitais.

Outra preocupação tem a ver com os atropelamentos carro-peão na Estrada Nacional Número 1 (EN1).

“Os automobilistas passam à alta velocidade, não respeitam as regras de trânsito e muito menos o movimento das pessoas”, disse.

Senador americano pede que Apple e Google retirem TikTok das suas lojas

A Google e a Apple estão a ser pressionadas para removerem a app do TikTok nos EUA, com um senador democrata a escrever uma carta dirigida às duas empresas tecnológicas.

O senador Michael Bennet, do Colorado, escreve que a vasta influência e recolha agressiva de dados colocam uma ameaça específica à segurança nacional dos EUA, notando que a empresa responsável está sujeita a obrigações impostas pelo governo chinês.

Tendo em contas estas preocupações graves e crescentes, peço que removam imediatamente o TikTok das vossas lojas de aplicações, pede Bennet à Google e à Apple na carta partilhada publicamente.

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Recordar que o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, será ouvido numa audiência na Câmara dos Representantes dos EUA no dia 23 de março, onde tentará responder às preocupações dos políticos norte-americanos.